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terça-feira, 13 de abril de 2010

13 de abril - Santo do dia

São Martinho I

O papa Martinho I sabia que as conseqüências das atitudes que tomou contra o imperador Constante II, no século VII, não seriam nada boas. Nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir na Igreja, como se sua doutrina devesse submissão ao Estado. Martinho defendeu os dogmas cristãos, por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.

Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o papa Teodoro, em 649. Eleito para sucedê-lo, Martinho I passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. Para deixar isso bem claro ao chefe do poder secular de então, assumiu mesmo antes de ter sua eleição referendada pelo imperador.

Um ano antes, Constante II tinha publicado o documento "Tipo", que apoiava as teses hereges do cisma dos monotelistas, os quais negavam a condição humana de Cristo, o que se opõe às principais raízes do cristianismo. Para reafirmar essa posição, o papa convocou, ainda, um grande Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas, definitivamente, todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.

Ele ordenou a seu representante em Ravena, Olímpio, que prendesse o papa Marinho I. Querendo agradar ao poderoso imperador, Olímpio resolveu ir além das ordens: planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio papa daria a santa comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado. Impressionado, Olímpio aliou-se a Martinho e projetou uma luta armada contra Constantinopla. Mas o papa perdeu sua defesa militar porque Olímpio morreu em seguida, vitimado pela peste que se alastrava naquela época.

Com o caminho livre, o imperador Constante II ordenou a prisão do papa Martinho I pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo, estreito que separa a Europa da Ásia, próximo a Istambul, na Turquia. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício, que durou quinze meses e acabou com a saúde do papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade, ficou exposto, desnudo, sobre um leito no meio da rua, para ser execrado pela população. Depois, foi mantido incomunicável num fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.

Ao fim do julgamento, o papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia, e levado para lá em março de 655, em outra angustiante e sofrida viagem que durou dois meses. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois, em 16 de setembro daquele ano. Foi o último papa a ser martirizado e sua comemoração foi determinada pelo novo calendário litúrgico da Igreja para o dia 13 de abril.

São Martinho I, rogai por nós

segunda-feira, 8 de março de 2010

8 de março - Santo do dia

São João de Deus

Neste dia, lembramos a vida de João Ciudad que depois de viver longa aventura distante de Deus, aventurou-se ao Evangelho e hoje, é aclamado como São João de Deus, o patrono dos hospitais.

João nasceu em Évora, Portugal, em 1495; com oito anos fugiu de casa e foi para a Espanha, onde fez obras e vivenciou inúmeras aventuras. Começou João suas histórias, cuidando do rebanho, depois com os estudos tornou-se administrador, mas encantado pelo militarismo, tornou-se soldado e combateu na célebre batalha de Pávia, onde saiu vitorioso ao lado Carlos V.

Certa vez foi morar em Granada e lá abriu um pequeno negócio de livros, sendo que, ao mesmo tempo, passou a ouvir o grande Santo pregador João de Ávila, que no Espírito Santo suscitou a conversão radical de João. Do encontro com Cristo, começou sua maior aventura, que consistiu em construir com Cristo uma história de santidade.

Renunciou a si mesmo, assumiu a cruz e se colocou radicalmente nos caminhos de Jesus, quando no distribuir os bens aos pobres, e acabou sendo lançado num hospital de loucos por parte dos conhecidos, já que João começava a ter inúmeras atitudes voluntariamente estranhas, que visavam não o manicômio, mas a penitência pela humilhação.

Como tudo concorre para o bem dos que amam a Deus, acabou sendo providencial o tempo que João passou sofrendo naquele hospital, pois diante do tratamento desumano que davam para os pobres e doentes mentais, o Senhor suscitou no coração de João o carisma para lidar com os doentes na caridade e gratuidade.

Desta forma, São João, experimentando a vida na Providência, passou a acolher numa casa alugada, indigentes e doentes, depois se entregou ao cuidado exclusivo num hospital fundado por ele em Granada (Espanha) e assistido por um grupo de companheiros que, mais tarde, constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus, o qual entrou no céu em 1550.


São João de Deus, rogai por nós!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

5 de fevereiro - Santo do dia


Santa Águeda

Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.

Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse 'não'. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações!

Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.

Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu.

Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demostraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.

Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.

Santa Águeda, rogai por nós