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Mostrando postagens com marcador crucificação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

5 de fevereiro - Santo do dia


Santa Águeda

Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.

Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse 'não'. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações!

Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.

Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu.

Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demostraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.

Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.

Santa Águeda, rogai por nós

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Santa Faustina - Vida de Santidade e Amor a Deus

Helena Kowalska, Santa Faustina, uma vida de Santidade e Amor a Deus

Helena Kowalska nasceu em 25 de Agosto de 1905 em Glogowice, na Polônia. Sua família era pobre, mas profundamente religiosa. Helena era dotada de grande inteligência, memória privilegiada e muito estudiosa. Mas, só pôde frequentar a escola durante três anos, pois necessitava ajudar a família. Foi preparada para receber a primeira comunhão com 9 anos de idade. Orama muito e recebia a Eucaristía todas as semanas na missa dominical.

Aos 15 anos parte para a cidade vizinha em busca de trabalho para ajudar a familia. Fica um ano e regressa com o propósito firme de dizer à sua mãe que deseja abraçar a vida religiosa. Sua mãe se opõe dizendo não possuir dinheiro para o dote exigido. A amargura invade seu coração. Aos 18 anos tenta novamente convencer os pais, mas em vão. parte, então, para a cidade industrial de Lódz, em busca de trabalho. Lá cumpre seus deveres de cristã levando uma vida comum de vaidades como suas companheiras, porém não encontrado satisfação em nada, mas sempre recebendo o chamado interior do Senhor.

Sofria muito com isso, como relata em seus escritos: Numa ocasião eu estava com minhas irmãs num baile. Quando todos se divertiam, minha alma sentia tormentos interiores. No momento que comecei a dançar, de repente vislumbrei Jesus ao meu lado, Jesus sofredor, despido de suas vestes, todo coberto de chagas, que me disse estas palavras: "Até quando te suportarei e até quando su me enganarás?"

Tentando disfarçar o ocorrido, deixei dissimuladamente minhas irmãs e companheiras e fui à Catedral de São Estanislau Kostka. Deixei-me cair diante do Santíssimo Sacramento e pedi ao Senhor que me desse a conhecer o que devia fazer.

Então ouvi estas palavras:"Vai imediatamente à Varsóvia e lá entrarás no convento. Imediatamente contei as minhas irmãs que deveria partir para Varsóvia, fis minha mala e disse a elas que se despedissem por mim de meus pais. Desci do trem sem saber a quem me dirigir e disse à Nossa Senhora: "Maria, dirigi-me, guia-me". Imediatamente ouvi em minha alma que saísse da cidade e fosse a certa aldeia, onde poderia passar a noite em segurança. Foi o que fiz. No dia seguinte bem cedo, vim à cidade e e entrei na primeira igreja que encontrei e comecei a rezar.

As missas se sucediam e em uma delas ouvi estas palavras: "Vai falar com esse padre e ele te dirá o que deves fazer em seguida" Fui à sacristia e contei o ocorrido e pedi conselho para saber qual convento ingressar. Por enquanto, disse o padre: vou enviar-te a uma senhora piedosa com a qual ficarás até ingressar no convento, a qual me recebeu muito bem. Depois de muito procurar e ser recusada, bati à porta do convento onde a madre superiora me recebeu e depois de uma breve conversação, disse-me que eu falasse com o Senhor da casa e perguntasse se ele me aceitaria.

Fui até a capela e perguntei a Jesus: Senhor, Vós me aceitais? e logo ouvi esta voz: Eu te aceito, tu estás em meu Coração. Voltei e madre me aguardava. Então perguntou se o Senhor me aceitava. Respondi que sim ela me disse: Se o Senhor aceita, então eu também aceito. Citado convento pertencia à Congregação da Mãe de Deus da Divina Misericórdia. Mas Helena não poude entrar imediatamente, pois não tinha o dote. Teve que trabalhar durante um ano e juntar o dinheiro. Em 1º de Agosto de 1925, Helena atravessou , cheia de alegria, o umbral do convento. Após três semanas, Helena já não se achava tão contente, pois percebeu que havia pouco tempo para as orações.

Começou a achar que devia ingressar em uma congregação mais religiosa. Nos dias que se seguiram, este pensamento a atormentava e estava decidida a falar com a madre superiora, mas não conseguia. Certa noite entrou para a sua cela e as luzes estavam apagadas. Deitou-se no chão e rezou muito. Depois de um momento, sua cela clareou-se e viu o rosto de Nosso Senhor, muito triste.. Chagas vivas em toda a face e grandes lágrimas caiam na colcha da cama. Então perguntou a Jesus: Jesus, quem vos infligiu tanta dor? e Jesus respondeu:"Tu me infligirás tamanha dor se saíres desta ordem! Chamei-te para cá e não a outro lugar e preparei muitas graças para ti."

Helena disse ter pedido perdão a Ele e mudado a sua decisão. No dia seguinte confessou-se e passei a sentiu-se feliz e satisfeita. Depois de dois anos, em 30 de Abril de 1928, Ir. Maria Faustina faz os votos temporários. Ë enviada para Varsóvia e trabalha na cozinha das irmãs e das alunas. no ano de 1931 é enviada ao convento da cidade de Plock e permanece até 1932. Em 1933 regressa à casa de Cracóvia e em 1º de maio faz a profissão perpétua. Poucos dias depois Ir. Faustina é enviada à cidade de Vilna e lá permanece três anos.

Esse período é bastante importante em sua vida espiritual que encontra seu mentor espiritual o padre Miguel Sopocko, confessor do convento, que ajuda -a no desenvolvimento do culto da "Divina Misericórdia", juntamente com a superiora do convento. O artista - pintor Edmundo Kazimierowski - pinta a imagem "Jesus, eu confio em vós", de acordo com as indicações de Ir. Faustina. Em 11 de maio de 1936 ela regressa à Cracóvia. Sua saúde já enfraquecida desde 1932, decai até o ponto de não mais poder executar as tarefas. A superiora a envia a uma casa de saúde perto de Cracóvia. Seu comportamento durante a doença é um hino permanente à Divina Misericórdia, bem como um exemplo de paciência diante da dor, de humildade de completa entrega à vontade divina. Em 05 de Outubro de 1938, Ir. Faustina abandona esta terra, com a vista cravada no crucifixo, tranqüila, sem queixas.

”A HUMANIDADE NÃO ENCONTRARÁ A PAZ ENQUANTO NÃO SE VOLTAR, COM CONFIANÇA, PARA A MINHA MISERICÓRDIA” (Diário, 300)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-feira Santa

SEXTA-FEIRA SANTA

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João comtemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.

São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto.

A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.

Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria comtempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um últmo, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

A Celebração

Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testeunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.

Após é dado inicio a Celebração da Palavra

Na sequência ocorre a Adoração da Cruz

Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:

"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz

Segue A comunhão

Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo.

Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".