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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Então o Papa fez o L. E agora?

 Com explicação do bispo diocesano, Portal Canção Nova.

Comunista? O Papa Francisco não é um oráculo das coisas mundanas.

De acordo com o Google Trends, os assuntos do fim de semana foram o Dia do Autismo, os jogos do Ajax e da Lazio, o pai de não-sei-quem falando sobre o bissexualismo do filho, a corrida de stock car e, last but not least, a presença de Jack Black na estreia do filme Super Mario Bros.  
Ao meu redor, porém, o assunto mais discutido foi outro: as declarações do Papa Francisco sobre Lula e Dilma.

Você já sabe, mas que fique registrado para a posteridade: antes de ser internado por problemas respiratórios, o Papa Francisco, 266º homem a assumir o Trono de São Pedro, deu uma entrevista na qual declarou que Lula foi condenado sem provas e que Dilma Rousseff tem “as mãos limpas”. Não sei a quantas anda a higiene da ex-presidente, mas sobre a primeira afirmação agradeço ao Papa pela oportunidade de poder repetir que Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. E hoje está lá, todo pimpão, presidindo o Brasil.

Diante das palavras do Sumo Pontífice para uma rede de TV argentina, a reação variou entre “o Papa é comunista” e “o Papa é muito comunista”. Sendo o comunismo incompatível com a Doutrina Católica, é um tanto quanto surpreendente que tantas pessoas, como o filho de Noé, tenham corrido para acusar a nudez do pai. Isto é, que tenham se apressado em pregar nas costas do Papa o martelo e a foice escarlates.

Outros foram além e de suas mentes soberbamente criativas pulularam teorias segundo as quais o Papa é, no mínimo, o anticristo. No máximo, um infiltrado de George Soros cuja missão é nada mais nada menos do que destruir a Igreja por dentro. A necessidade de estar vivendo um momento histórico, definidor e de consequências imponderáveis é uma constante em nosso tempo. E olha eu aqui dando uma de filho de Noé apontando a nudez do pai.

Até onde consegui entender, a revolta e a ira nada santa se originam num equívoco: a de que a opinião do Papa sobre a prisão de Lula e a honestidade de Dilma Rousseff é de ouro. É a verdade inquestionável. 
É, com efeito, um veredito maior do que o dado por Sergio Moro, TRF4 e STJ. 
É uma opinião que representa não só a absolvição dos petistas; é praticamente uma concordância com os métodos dessa política corrupta que nós, infelizmente, conhecemos bem.
 
Mas me esclarecem os mais versados nesses assuntos eclesiásticos que não é nada disso. A infalibilidade do Papa se aplica apenas a questões de fé e moral.
A INFALIBILIDADE PAPAL ocorre: "A infalibilidade se exerce quando o Romano Pontífice, em virtude da sua autoridade de supremo Pastor da Igreja, ou o Colégio Episcopal em comunhão com o Papa, sobretudo reunido num Concílio Ecumênico, proclamam com ato definitivo uma doutrina referente à fé ou à moral, e também quando o Papa e os bispos, em seu Magistério ordinário concordam em propor uma doutrina como definida. A esses ensinamentos todo fiel deve aderir com o obséquio da fé" (cf. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, nº. 185). 
Quando o Papa se manifesta de forma privada,  ele tem uma opinião pessoal - certamente foi o caso da opinião pessoal  em que criticou as punições impostas ao "ex-presidiário" e à "presidente escarrada."

 No que diz respeito a assuntos mundanos – e nada mais mundano do que a política – o Papa Francisco é um homem comum, dado a conclusões equivocadas. Só não convém presumir má-fé. É a ignorância a que todos estamos sujeitos, dependendo da nossa fonte de informação.
 
Para além da contrariedade ideológica sem maiores consequências que não o prazer de se indignar, outra preocupação que notei nos interlocutores foi o efeito das palavras do Papa Francisco sobre os fieis. Claro que aqueles que meu amigo Marcio Campos chama de “coroinhas do Lula” usarão a opinião do Papa como argumento irrefutável da inocência dele; visão que tentarão impor aos demais. 
Já os que hesitam na fé encontrarão nas palavras à toa, essas ou quaisquer outras de que discordem, uma justificativa para o afastamento.
 
Mas, como bem lembrou minha amiga Denise Dreschel, me preocupam mais aqueles que, perdidos num mundo marcado pela corrupção e violência de todos os tipos (sintomas do salve-se quem puder em que se transformaram as democracias liberais), buscam no Papa uma espécie de oráculo capaz de se imiscuir nas questões mundanas, ditando como os fieis devem se comportar em questões políticas e econômicas. 
Não por acaso, esses me parecem os mais revoltados com as palavras do Papa Francisco.

Quanto a mim, sei que alguns leitores exigirão do cronista uma conclusão acachapante, de preferência com aforismo ou trocadilho dignos da imortalidade fugaz dos memes. E o mais rápido possível! Não quero, porém, ceder à tentação de atiçar humores indignados em troca de aplausos fáceis. Me restam, portanto, o registro(✓), a observação (✓) e a impressão de que vivo num mundo perigoso e hostil, ávido por reduzir o outro (até o Papa!) à sua porção ideológica e por transformar todas as relações numa guerra na qual são permitidos apenas os papéis de aliado ou de inimigo. Medo.

 O Papa erra? Bispo explica dogma da infalibilidade papal  - Canção Nova.]


Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Igreja Universal comete mais fraudes nos EUA

Mais fraudes praticadas pela Igreja Universal, desta vez desviando dinheiro de fiéis
Logo que ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, ao lado de mais nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus, como responsável por um esquema de desvio de dinheiro de fiéis para enriquecimento pessoal e compra de empresas, o bispo Edir Macedo disse ser vítima de perseguição. Se quiser manter a mesma linha de defesa, terá de alegar agora que é vítima de um complô internacional. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou na semana passada que investigará o bispo Macedo e os nove acusados por suspeita de estelionato, desvio de recursos e lavagem de dinheiro em território americano. O motivo, segundo as denúncias, é que eles teriam usado, para lavar o dinheiro dos fiéis, pelo menos 15 contas abertas em bancos nos Estados Unidos, nas cidades de Miami, Nova York e Farmville. 

A investigação será comandada por promotores de Nova York, chefiados por Adam Kaufmann, um nome conhecido na apuração de delitos cometidos por brasileiros em território americano. Foi Kaufmann quem investigou o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) por desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro. A Justiça americana decretou a prisão de Maluf, e hoje ele é considerado fugitivo no país. No caso da Universal, o primeiro passo dos promotores será quebrar o sigilo das contas bancárias ligadas à Universal. Serão analisadas as movimentações financeiras de cinco empresas, entre elas a Rede Record de Televisão, que tem escritório também em Nova York. O bispo Macedo, que declara legalmente morar nos Estados Unidos, pode ser convocado a depor. 

A participação americana é um pedido dos promotores paulistas, com base no acordo de cooperação internacional entre os dois países. Documentos enviados aos americanos descrevem a engenharia financeira que permitia o desvio ilegal do dinheiro. Segundo a legislação, o dinheiro doado às igrejas por fiéis só pode ser usado na manutenção de suas atividades ou em obras sociais. As denúncias revelam, porém, que as doações feitas de boa-fé tiveram destino diferente. 

Os investigadores vão quebrar o sigilo das contas
de empresas e pessoas ligadas à Universal


Segundo a investigação, os bispos e os pastores arrecadavam doações, a maior parte em dinheiro vivo. Dados da Receita Federal anexados ao processo somam pelo menos R$ 1,4 bilhão por ano, doados pelos fiéis da Universal. Parte desse dinheiro era, de acordo com as denúncias, destinada a empresas de fachada ligadas à Universal no Brasil e depois enviada a duas empresas ligadas ao grupo, sediadas em paraísos fiscais: Cableinvest e Investholding. Ambas movimentaram valores em contas de bancos nos Estados Unidos. A lavagem se completava, dizem as investigações, quando as duas empresas traziam o dinheiro de volta ao Brasil na forma de empréstimos de fachada, para que integrantes da Universal comprassem bens particulares ou investissem em empresas, como redes de rádio ou TV. 

A investigação ganhou consistência com a descoberta de que uma casa de câmbio e corretora paulista, a Diskline, suspeita de participar de um esquema de remessas ilegais ao exterior, tinha entre seus clientes a Igreja Universal. A Diskline abastecia contas de brasileiros lá fora por meio de um sistema que escapava da fiscalização do Banco Central, conhecido como dólar-cabo. Os promotores paulistas e os investigadores federais analisam agora documentos relativos a essas transferências para reunir novas provas da lavagem de dinheiro pelos bispos da Universal. 

Os documentos apreendidos na Diskline, produto de investigações da PF e da CPI do Banestado, ficaram quatro anos na Assessoria de Análise e Pesquisa da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. Na sede da empresa, foi apreendida uma tabela que descreve 24 remessas feitas entre agosto de 1995 e fevereiro de 1996, no total de R$ 7,5 milhões (ou R$ 17,9 milhões, em valores atualizados). Segundo os registros, duas pessoas eram as responsáveis por levar o dinheiro da Universal para os doleiros. Elas eram identificadas pelos codinomes Ildinha/Fé e Fifo. 

De acordo com uma das testemunhas do Ministério Público ouvida por ÉPOCA, o nome verdadeiro de Ildinha é Izilda Santa Fé. Ela é mulher de um ex-pastor da Universal. Izilda, segundo a testemunha, era quem levava o dinheiro dos fiéis às empresas do grupo e aos doleiros. “Ela era pessoa de confiança da Alba”, diz a testemunha. “A Alba decidia para onde ia o dinheiro, e a Izilda carregava a mala.” Alba Maria Silva Costa está entre os dez denunciados pelo MP de São Paulo por supostos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ela estaria à frente da área financeira do grupo. 

Os investigadores procuram agora a outra encarregada de transportar o dinheiro dos fiéis, uma ex-pastora da Universal que mora no Rio de Janeiro e hoje comanda outra igreja evangélica. Segundo testemunhas, ela também era encarregada de levar o dinheiro a doleiros e empresas ligadas ao grupo. ÉPOCA procurou os advogados da Universal para ouvi-los a respeito das denúncias, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

'bispo' Macedo, chefão da Igreja Universal do Reino de Deus, investigado nos EUA por prática de vários crimes

EUA vão investigar Macedo
Os Estados Unidos  vão investigar o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e mais nove pessoas ligadas a ela, por crime de estelionato, desvio de recursos e de lavagem de dinheiro em território americano.

A investigação vai ser comandada por promotores de Nova York, com quem autoridades brasileiras fecharam um acordo de cooperação. O acordo estabelece a quebra de sigilo de contas bancárias ligadas à igreja. Em agosto do ano passado, a Justiça de São Paulo aceitou denúncia do Ministério Público contra os acusados, pelos mesmos crimes.
Segundo reportagem do Jornal Nacional, a denúncia dos promotores brasileiros coloca Macedo, fundador da Igreja Universal, como o chefe de uma quadrilha que usava empresas de fachada para desviar recursos doados por fiéis. Em vez de ser destinado a obras sociais, esse dinheiro é usado para enriquecimento pessoal, compra de empresas e uma série de fraudes.
Apenas em 2004 e 2005, as empresas Unimetro Empreendimentos e Cremo Empreendimentos teriam recebido R$ 71 milhões da Universal. O dinheiro teria sido usado em benefício da quadrilha denunciada, o que desvirtua a finalidade das doações à igreja, que tem isenção de impostos.

EUA vão investigar integrantes da Universal
O promotor de Justiça Adam Kaufmann ajuda a Justiça brasileira a investigar Macedo e 9 representantes da Igreja Universal, suspeitos de estelionato, desvio de recursos e lavagem de dinheiro nos EUA.
Os Estados Unidos decidiram abrir investigação criminal contra Edir Macedo e mais nove representantes da Igreja Universal do Reino de Deus. Eles são suspeitos de estelionato, de desvio de recursos e de lavagem de dinheiro em território americano.

A investigação vai ser comandada por promotores de Nova York, com quem autoridades brasileiras fecharam um acordo de cooperação para este caso específico. O acordo estabelece a quebra de sigilo de contas bancárias ligadas à igreja.

Os promotores americanos decidiram fazer essa investigação a pedido do Ministério Público de São Paulo, que denunciou à Justiça o fundador da Universal, Edir Macedo, e outros integrantes da igreja, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

As investigações em Nova York serão feitas pela promotoria criminal, que funciona em um prédio, em Manhattan. O chefe da Divisão de Combate a Fraudes e a Crimes Financeiros é o promotor de Justiça Adam Kaufmann. Ele colaborou outras vezes com autoridades brasileiras.


Foi o promotor Kaufmann quem pediu, e conseguiu, que a Justiça americana decretasse a prisão do ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf, por desvio de dinheiro público e lavagem. E foi por meio da equipe de Kaufmann que as contas do banqueiro Daniel Dantas acabaram sendo bloqueadas.

O promotor americano também já apurou crimes envolvendo igrejas, como contou em entrevista no mês passado, quando esteve no Brasil. "Há casos de igrejas que arrecadam doações de fiéis e depois usam esse dinheiro para financiar TVs, carros, um estilo de vida pessoal que nada tem a ver com a caridade. Esse é um tipo de fraude bem conhecida e bem documentada nos Estados Unidos", diz ele.

No caso da Igreja Universal do Reino de Deus, os americanos vão se concentrar em Edir Macedo, o fundador, e nos outros nove réus que respondem a processo no Brasil por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Os promotores vão conferir ainda as contas bancárias de cinco empresas ligadas à Universal: duas estão registradas em um prédio em São Paulo. Outra é a Rede Record de Televisão, que tem escritório também em Nova York. E as outras duas são a Investholding e a Cableinvest, elas foram abertas em paraísos fiscais, mas movimentam dinheiro nos Estados Unidos. Segundo o Ministério Público de São Paulo, elas fazem parte do esquema de desvio de doações da igreja.

A acusação sustenta que o dinheiro doado legalmente pelos fiéis da igreja é desviado para empresas brasileiras ligadas à Universal. Depois, é mandado para as contas da Investholding e da Cableinvest lá fora. Mais tarde, o dinheiro volta na forma de empréstimos para a compra de bens que nada têm a ver com a igreja e com obras sociais. De acordo com a promotoria, foi assim, escondendo a origem do dinheiro, que Edir Macedo comprou propriedades, inclusive empresas de comunicação. A conclusão é que o dinheiro da igreja serviu para enriquecimento pessoal.

O objetivo da quebra do sigilo de contas é saber exatamente de onde vêm e para onde vão os recursos que passam por bancos americanos, e juntar essas informações ao inquérito civil, ao procedimento investigatório e ao processo criminal em curso no Brasil.

A promotoria de Nova York também decidiu abrir investigação nos Estados Unidos contra Edir Macedo e outros representantes da Igreja Universal, por suspeita de estelionato, de desvio de dinheiro de entidade religiosa e de lavagem de dinheiro em território americano.

Logo no começo da apuração, 15 contas ligadas à igreja serão vasculhadas em Nova York, Miami e Jacksonville.

Na entrevista que concedeu há um mês, antes da decisão sobre essa investigação, o chefe dos promotores americanos disse que só aceita cooperar com outros países nos casos em que considera as provas consistentes. E completou
: “Quando o dinheiro se move pelo mundo, há uma grande chance de que ele passe por Nova York. Os criminosos não respeitam fronteiras e buscam todos os meios para salvar o que mandaram para fora. Mas o dinheiro deixa pistas pelo caminho, e o fundamental é seguir esses rastros”.

O advogado Arthur Lavigne, que representa Edir Macedo, o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, e a própria igreja disse que não tem conhecimento da cooperação entre autoridades brasileiras e americanas. Ele afirmou ainda que está tranquilo diante das investigações nos Estados Unidos.