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domingo, 11 de novembro de 2018

Evangelho do Dia


Evangelho Cotidiano 


32º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo São Marcos 12,38-44.
Naquele tempo, Jesus ensinava a multidão, dizendo: «Acautelai-vos dos escribas, que gostam de exibir longas vestes, de receber cumprimentos nas praças,
de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes.
Devoram as casas das viúvas com pretexto de fazerem longas rezas. Estes receberão uma sentença mais severa». 

Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa. Muitos ricos deitavam quantias avultadas.
Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante.
Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros.
Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver». 


Comentário, Santo Anselmo (1033-1109)
monge, bispo, doutor da Igreja

Carta 112, a Hugo, o cativo


«Ofereceu tudo o que tinha»

No reino dos Céus, todos os homens em conjunto, como se fossem um só, serão um só rei com Deus, pois todos quererão uma só coisa e a sua vontade cumprir-se-á. Eis o bem que, do alto do Céu, Deus declara pôr à venda.
Se alguém perguntar por que preço, eis a resposta: aquele que oferece um reino no Céu não precisa de moeda terrena. Ninguém pode dar a Deus o que já Lhe pertence, porque tudo o que existe é d'Ele. E, no entanto, Deus não dá coisas importantes sem que o preço correspondente seja estimado: Ele não as dará a quem não as apreciar. De facto, ninguém dá coisas que lhe são queridas a quem não demonstrar ter apreço por elas. 

Assim, e porque Deus não precisa dos teus bens, não te dará coisa alguma de relevo se desdenhares amá-l'O: Ele apenas reclama amor, e sem amor nada O obrigará a dar. Por isso, ama, e receberás o reino. Ama, e possui-l'O-ás [...]. Ama a Deus mais do que a ti mesmo, e começarás a ter o que queres possuir em plenitude no Céu.




sábado, 25 de outubro de 2014

25 de outubro - Santo do dia

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão


O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.

Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil. 


Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!


São Crispim e são Crispiniano
Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.

As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam nas portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.

Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.

Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.

O Martirológio Romano registra que as relíquias dos corpos desses dois nobres romanos mártires estavam sepultadas na belíssima igreja de Soissons, construída no século VI. Depois, parte delas foi transportada para Roma, onde foram guardadas na igreja de São Lourenço da via Panisperna.

A Igreja celebra os santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses. 


São Crispim e São Crispiniano, rogai por nós!


São Gaudêncio
Gaudêncio pode bem enumerar-se entre os grandes personagens do século IV, ao lado de santo Ambrósio, são Jerônimo e santo Agostinho.

“Tu tens um talento tão vivo”, escreve-lhe Rufino de Aquiléia, “e uma tal gentileza de espírito, que é necessário colocar por escrito e publicar tudo o que dizes nas conversas normais ou na pregação na igreja”. Todavia, Gaudêncio não se considerava um escritor, tampouco teria empunhado a pena se não houvesse sido instado pelo amigo Benévolo, que — impedido por uma doença e não podendo dirigir-se à igreja para escutar suas lições sobre as Sagradas Escrituras — pediu-lhe desse uma cópia dos dez sermões. Gaudêncio o satisfez e, dado que o escrito era estritamente reservado ao amigo enfermo, aproveitou para redigir um longo prefácio. Nele discorreu sobre o providencial desígnio divino que, a partir da dor física ou moral, sabe tirar um grande bem espiritual.


Benévolo não se contentou em ler e guardar os sermões para si. Mandou tirar cópias deles, enviando-os a alguns amigos. E um dos novos destinatários dirigiu-se ao bispo para pedir alguns esclarecimentos.


Assim Gaudêncio se tornou um escritor contra sua vontade, como contra sua vontade foi eleito bispo de Bréscia e retirado de sua solidão do cenóbio de Cesaréia da Capadócia.
Ao que parece, santo Ambrósio precisou recorrer a um subterfúgio para fazê-lo aceitar suceder ao bispo Filástrio, morto em 387. Foi o próprio Ambrósio que o consagrou bispo em Bréscia e depois o levou consigo a Milão para que houvesse um ciclo de homilias em sua igreja.


Em 405, Gaudêncio foi enviado pelo papa Inocêncio I a Constantinopla, para defender a causa do patriarca João Crisóstomo, mandado ao exílio pela intrigante imperatriz Eudóxia. Mal acolhida a delegação, Gaudêncio foi direto para o cárcere. São Crisóstomo, em tal ocasião, escreveu-lhe uma bela carta de consolação. 


Gaudêncio morreu em Bréscia, em 410, data infausta para a sorte do Império Romano.


São Gaudêncio, rogai por nós!

 
 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Santo do dia - 20 de novembro

Santo Edmundo


Edmundo é um santo mais vivo na memória do povo da Inglaterra do que nos documentos históricos. Mesmo porque os registros trazem dados sobre o seu reinado e sua morte, enquanto sobre sua origem poucas são as informações. Sabemos apenas que Edmundo era cristão, filho do rei Alkmund, da Saxônia, que, posteriormente, teria sido adotado pelo rei das regiões da Inglaterra oriental, a Estanglia.

Aos quatorze anos de idade, tornou-se o último rei daquele território. Era um tempo duríssimo para toda a Inglaterra, agredida, constantemente, pelos sanguinários bárbaros dinamarqueses que invadiam a saqueavam seus vilarejos. Esses bárbaros eram comandados por três irmãos: Halfdene, Ivarr e Ubba. Em suas investidas, além de saquear os povoados, exigiam um resgate para não destruírem as vilas.

No ano de 869, os dinamarqueses irromperam uma grande invasão nos domínios do rei Edmundo. Para defender seu povo e o reino, ele reuniu seu pequeno exército e combateu os invasores, mais equipados e em maior número. Desse modo, ele acabou como prisioneiro de seus opositores.

Os dinamarqueses ofereceram ao rei Edmundo a possibilidade de manter sua vida e a coroa caso renegasse a fé e se proclamasse vassalo. O rei rejeitou a proposta por duas vezes. Dessa maneira, selou seu destino. Morreu traspassado pelas flechas dos bárbaros pagãos no dia 20 de novembro de 870. O desaparecimento do rei Edmundo levou ao fim o reino da Estanglia. Mas a Inglaterra se fortaleceu sob seu nome, e o jovem rei morto tornou-se uma bandeira.

Antes do final do século IX, as moedas cunhadas durante o seu reinado já eram chamadas "penny of Edmund". A sua veneração tornou-se o culto de maior devoção do povo inglês. Foi canonizado e proclamado padroeiro da Inglaterra, recebendo as homenagens dos devotos no dia de sua morte.

As relíquias mortais de santo Edmundo foram sepultadas em Beadoricesworth, que hoje se chama Bury St. Edmund, na região de Cambridge. Atualmente, existe uma congregação de sacerdotes ingleses chamados Padres de Santo Edmundo.

Santo Edmundo, rogai por nós!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Odetinha, Primeira Santa Carioca


Estado de conservação de restos mortais de Odetinha surpreende Igreja

 

Exumação encontrou grande quantidade de moedas jogadas em sepultura da menina desde a década de 30

Um tesouro da fé que só aumentou com o tempo. Na exumação do corpo da candidata a santa Odetinha, para o processo de beatificação, autoridades da Igreja Católica encontraram verdadeira relíquia: dezenas de moedas, jogadas por fiéis numa fresta do túmulo desde a década de 1930. Foram recuperados ainda 60% da parte óssea de Odette Vidal de Oliveira, que morreu aos 9 anos, em 1939, vítima de meningite. O estado de conservação dos restos mortais de Odetinha causou surpresa aos membros da Igreja. “Encontramos moedas de diferentes épocas, até dos dias atuais. É um gesto antigo, que demonstra a relação de veneração e santidade”, explicou o vigário episcopal Dom Roberto Lopes.

  Autoridades da Igreja dão início ao processo de beatificação de Odetinha | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
Segundo ele, que está à frente do processo de Odetinha, o próximo passo para a canonização será a elaboração de 100 perguntas que serão feitas para pessoas que conheceram a menina. O intuito é confirmar se ela tinha as chamadas 11 virtudes necessárias: fé, esperança, caridade, prudência, justiça, fortaleza, temperança, pobreza, castidade, obediência e humildade.

Na continuidade do processo, deverão ser comprovados os milagres que Odetinha teria realizado. “Pedimos ao povo carioca que se manifeste. Se houve algum pedido de milagre que foi atendido por Odetinha, que nos procurem”, pediu Dom Roberto. Uma idosa de 95 anos, que afirma ter sido babá de Odetinha, foi localizada e vai conceder informações sobre a menina. Única parente viva da criança, a viúva de um irmão adotivo também foi chamada.

Primeira Santa Carioca
Odette Vidal de Oliveira, a Odetinha, que morreu em 1939,  vítima de meningite quando tinha 9 anos, seria a primeira santa carioca, já que a menina nasceu em Madureira e foi criada em Botafogo. Cultuada por uma legião de seguidores, Odetinha é um dos túmulos mais visitados no Cemitério São João Batista, em Botafogo, só perdendo para o mausoléu de Carmem Miranda. 

 

Igreja cria museu para contar a vida de Odetinha

Menina carioca que morreu aos 9 anos pode se tornar santa

A igreja vai criar a Associação Cultural Católica Odetinha, a fim de manter acervo sobre a história de vida da primeira candidata à santa carioca, Odette Vidal de Oliveira. Além de um museu, a instituição ficará encarregada de centralizar relatos sobre possíveis milagres feitos pela menina, falecida em 1939, aos 9 anos. A sede deve ficar na Basílica da Imaculada Conceição, em Botafogo, onde a menina fez primeira comunhão e terá os restos mortais sepultados.

 

Uma das iniciativas da associação será remontar o túmulo de Odetinha para visitação no museu a ser criado. O corpo foi exumado na semana passada, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, numa cerimônia fechada e que teve a presença de representantes do Vaticano, conforme O DIA mostrou ontem.


Os restos mortais serão depositados, no domingo, num túmulo que está sendo construído na basílica. Ontem, devotos de Odetinha procuravam a igreja para fazer orações. Um dos mais emocionados era o administrador de empresas Sidney Timbó, 47. Ele pediu aos pedreiros que colocassem junto ao cimento e aos tijolos uma folha de papel com sete pedidos para Odetinha. "Acredito que minhas graças serão alcançadas. Quando vi a obra na igreja, não pensei duas vezes. Corri e fiz as anotações direcionadas para ela. Agora, os pedidos estão para sempre no túmulo de Odetinha”, contou Sidney.

Fonte: Jornal O Dia