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sábado, 21 de janeiro de 2023

Santo do Dia - 21 de janeiro

Santa Inês


Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor de Deus que é santo

O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas consequências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304.

Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo". Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã.

Dotada de uma beleza incomum, recebeu inúmeros pedidos de casamento, inclusive do filho do prefeito de Roma. Aliás, essa foi a causa que desencadeou seu suplício e uma violenta perseguição contra os cristãos. A narração que nos chegou conta que o rapaz, apesar das negativas da jovem, tentava corteja-la. Seu pai indignado com as constantes recusas que deixavam seu filho inconsolável, tentou forçar que Inês aceitasse seu filho como esposo, mas tudo em vão. Numa certa tarde de tempestade, o rapaz tentou toma-la nos braços, mas foi atingido por um raio e caiu morto aos seus pés. Quando o prefeito soube, procurou Inês com humildade e lhe implorou que pedisse a seu Deus pela vida de seu filho. Ela erguendo as mãos e voltando os olhos para o céu orou para que Nosso Senhor trouxesse o rapaz de volta à vida terrena, mostrando toda Sua misericórdia. O rapaz voltou e percebendo a santidade de Inês se converteu cristão. Porém, seu pai, o prefeito, viu aquela situação como um sinal de poder dos cristãos e resolveu aplicar a perseguição, decretada por Diocleciano, de modo implacável.

Inês, segundo ele, fora denunciada e por isso teria de ser enviada para a prisão. Mesmo assim, ela nunca tentou se livrar da pena em troca do casamento que fora proposto em nome do filho do prefeito e muito menos negou sua fé em Cristo. Preferiu sofrer as terríveis humilhações de seus carrascos, que estavam decididos a fazê-la mudar de idéia através da força. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo, saindo de lá na mesma condição de castidade que chegou.

Cada vez mais a situação ficava fora do controle das autoridades romanas e o povo estava se convertendo em massa. Para aplacar os ânimos Inês foi levada ao Circo e condenada à fogueira, mas o fogo prodigiosamente se abriu e não a queimou. Assim, o prefeito decretou que fosse morta por decapitação a fio de espada, naquele exato momento. Foi dessa maneira que a jovem Inês testemunhou sua fé em Cristo.

Seu enterro foi um verdadeiro triunfo da fé; seus pais, levaram o corpo de Inês, e o enterraram num prédio que possuíam na estrada que de Roma conduz a Nomento. Nesse local, por volta do ano de 354, uma Basílica foi erguida a pedido da filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Trata-se de uma das mais antigas de Roma, na qual encontram-se suas relíquias e sepultura. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha sugere sua castidade e inocência.

Sua pureza martirizada faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas são levados para o celebrante os benzer. Depois os mesmos são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro. Posteriormente esses pálios são enviados à todos os arcebispos do mundo católico ocidental e eles os recebem em sinal da obediência que devem à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.


Santa Inês, rogai por nós!


quarta-feira, 13 de março de 2013

Roupa do Papa - curiosidades

Tudo que a roupa do papa sempre te disse e você nunca percebeu

O Papa é a figura mais representativa da Igreja Católica. Por isso, suas roupas são cuidadosamente confeccionadas. Cada peça é muito mais que uma simples vestimenta. Elas transmitem boa parte da história da Igreja, da hierarquia dentro da instituição, das crenças e da fé dos praticantes do catolicismo. Alguns itens causam polêmicas por ser adornados com ouro, mas todas as peças que compõem o traje do papa têm um significado espiritual ou histórico, que muitas vezes passam despercebidos pela maioria. Os sapatos vermelhos, o anel de ouro, os chapéus, a roupa e até a cor do tecido, tudo tem um significado simbólico. Para cada período do ano e para cada situação, o Papa tem um traje específico para usar. É assim, há anos e anos. Veja a seguir, quais são os trajes do Papa e o que cada um deles representam: 

Traje Comum
Para que serve? O Traje Comum do Papa é a roupa que ele usa para as atividades rotineiras. É usado quando o Papa não está realizando celebrações. 

No que consiste o traje? Consiste em uma batina branca, aliás, a cor branca é considerada a cor oficial do Papa. Também faz parte do traje uma faixa branca e um cordão amarrados na cintura. O Traje Comum ainda é composto pelo amito, que cobre os ombros e o pescoço e simboliza disciplina, e o tradicional sapato vermelho, que representa o sangue de todos que morreram por Cristo. 

Traje Ordinário
Para que serve?
O Papa também é um chefe de Estado e em seus encontros políticos, ele usa o Traje Ordinário, que também é usado em cerimônias oficiais e em outras atividades ordinárias. No que consiste o traje? Esse traje também possui uma batina branca, com 33 botões, que representa a idade de Cristo. A roupa ordinária é composta ainda, por uma estola cor de vinho, que representa o poder supremo do Papa e a sua sujeição a Deus. Também faz parte do traje a mozeta, uma espécie de manto vermelho, colocado sobre o ombro do pontífice. 

Traje Solene
Para que serve?
Esse traje só é usado em ocasiões muito especiais, como missas solenes e beatificações. No que consiste o traje? No Traje Solene, a tradicional batina branca fica por baixo da casula, que geralmente cobre boa parte da vestimenta do Papa. Também compõe o traje a estola, que é uma faixa de cerca de 2 metros, com símbolos litúrgicos. O Traje Solene também é composto pelo báculo, que é uma espécie de cajado, e a mitra, que é aquele chapéu comprido, com bordados dourados. A mitra é o maior símbolo do poder do Papa. 

Casula
Para que serve?
A casula simboliza a sujeição do Papa a Deus como um fado que não é pesado. Ela tem uma cor apropriada para cada ocasião. No que consiste o traje? A casula possui duas variações, uma na forma de um manto longo, casula gótica, ou parecida com um colete, casula romana. Essa peça é sempre bem ornada, geralmente em dourado. A casula sempre possui uma cruz nas costas e há uma cor específica para cada período do ano e para cada ocasião. A casula vermelha, por exemplo, é usada no Domingo de Ramos, no Domingo de Pentecostes, na Sexta-Feira Santa e em datas excepcionais. Já a casula roxa é usada antes do Natal e na Quaresma. E a casula verde é a mais usada durante o ano, ela é utilizada no chamado Tempo Comum, que ao todo, possui entre 33 e 34 semanas. 

Solidéu
Para que serve?
No início, o Solidéu era usado como proteção contra o frio, mas a peça acabou se tornando um símbolo de hierarquia. No que consiste o acessório? O Solidéu é uma espécie de chapéu, muito parecido com aquele usado pelos judeus. O Solidéu não é usado somente pelo Papa. Cardeais, Bispos e Abades também o usam, mas só o Papa pode usá-lo na cor branca. Os Bispos e Abades utilizam os de cor roxa, já os Cardeais usam os de cor vermelha. O Solidéu é um dos itens mais usados pelo Papa, mas no momento das orações mais solenes, ele deve ser retirado. 

Pálio
Para que serve?
O Pálio, também conhecido como Pálio de Arcebispo, simboliza a união entre os arcebispos e o Papa. No que consiste o acessório? O Pálio tem despertado a curiosidade de alguns brasileiros, por possuir seis cruzes muito semelhantes às cruzes de malta (aquelas, tão ligadas ao Vasco da Gama). Essa peça é uma espécie de colarinho, é feita de lã de ovelha e possui cerca de 5 cm de largura. Inicialmente, era usado somente pelo Papa, mas o seu uso foi estendido aos arcebispos como símbolo de jurisdição delegada a eles pelo Papa. 

Anel de São Pedro
Para que serve?
O Anel de São Pedro, também chamado de Anel do Pescador, representa a fidelidade do Papa à Igreja Católica. No que consiste o acessório? O Anel de São Pedro é feito de ouro, é único e exclusivo, cada papa possui o seu. Assim que o papa morre ou renuncia, o anel é destruído, para então ser fundido e com o mesmo material ser feito o anel do novo papa. O acessório possui uma imagem, em baixo-relevo, de São Pedro, e o nome do atual papa, em latim. 

Traje do ex-Papa
Para que serve?
Não é comum um papa renunciar, mas já que aconteceu, o agora Papa Emérito Bento XVI, não poderá mais usar os trajes oficias de um papa, ele vestirá um traje especial para ex-papas. No que consiste o traje? A roupa utilizada por Bento XVI a partir de agora será uma batina branca, mas os sapatos não serão mais os vermelhos, e sim sapatos marrons. O solidéu não será mais o branco e sim o roxo, o mesmo que os bispos usam. O Papa Emérito também não poderá mais usar o Anel de São Pedro. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

12 de novembro - Santo do dia

São Josafa Kuncewicz

 
Tudo na vida de João Kuncewics aconteceu cedo e rápido. Nascido de família cristã ortodoxa da Ucrânia, em 1580, estudou filosofia e teologia. Aos vinte anos, tornou-se monge na Ordem de São Basílio, recebendo o nome de Josafá. Em pouco tempo, era nomeado superior do convento e, logo depois, arquimandrita de Polotsk. Com apenas trinta e sete anos, assumiu, embora a contragosto, o arcebispado de Polotsk.

Dizem os escritos antigos que a brilhante carreira era plenamente justificada pelos seus dotes intelectuais e, principalmente, pelo exemplo de suas virtudes, obediência total à disciplina monástica e à prática da caridade.

Exemplo disso foi quando, certa vez, sem ter como ajudar uma viúva que passava necessidades, penhorou o pálio de bispo para conseguir dinheiro e socorrê-la.

Vivia-se a época do cisma provocado pelas igrejas do Oriente e Josafá foi um dos grandes batalhadores pela união delas com Roma, tendo obtido vitória em muitas das frentes de batalha.

Josafá defendia com coragem a autoridade do papa e o fim do cisma, com a conseqüente união das igrejas. Pregava e fazia questão de seguir os ensinamentos de Jesus numa só Igreja, sob a autoridade de um único pastor. Sua luta incansável reconquistou muitos hereges e ele é considerado o responsável pelo retorno dos rutenos ao seio da Igreja. Embora outras igrejas do Oriente não o tenham seguido, foi uma vitória histórica e muito importante.

Atuando dessa forma e tendo as origens que tinha, é evidente que sofreria represálias. Foi vítima de calúnias, difamação, acusações absurdas e uma oposição ameaçadora por parte dos que apoiavam o cisma. Em uma pregação, chegou a prever que seu fim estava próximo e seria na mão dos inimigos. Até mesmo avisou "as ovelhas do seu rebanho", como dizia, de que isso aconteceria. Mas não temia por sua vida e jamais deixou de lutar.

Em uma das visitas às paróquias sob sua administração, sua moradia foi cercada e atacada. Muitas pessoas da comitiva foram massacradas. O arcebispo Josafá, então, apresentou-se aos inimigos perguntando porque matavam seus familiares se o alvo era ele próprio. Impiedosamente, a multidão maltratou-o, torturou-o, matou-o e jogou seu corpo em um rio.

Tudo ocorreu no dia 12 de novembro de 1623, na cidade de Vitebsk, na Bielorússia. Seu corpo, depois, foi recuperado e venerado pelos fiéis. Mais tarde, os próprios responsáveis pelo assassinato do arcebispo foram presos, julgados, condenados e acabaram convertendo-se, escapando da pena de morte.

O papa Pio IX canonizou-o em 1876. São Josafá Kuncewics, considerado pelos estudiosos atuais da Igreja o precursor do ecumenismo que vivemos em nossos dias.

São Josafa Kuncewicz, rogai por nós!