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sábado, 17 de junho de 2023

Santo do Dia - 17 de junho

São Ranieri de Pisa

 A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. 

 A minha oração

“São Rainério, tu que fostes um jovem inconformado com uma vida distante de Deus e que deixastes tudo por amor a Ele e aos pobres, conceda-me tal grande coração: incapaz de viver sem a presença do Senhor e consumido de zelo pelas almas. Amém!”


 São Ranieri de Pisa, rogai por nós!


quinta-feira, 17 de junho de 2021

Santo do Dia - 17 de junho

São Ranieri de Pisa

 A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. 


 São Ranieri de Pisa, rogai por nós!


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Santo do dia - 17 de junho

São Ranieri de Pisa

 A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. 


 São Ranieri de Pisa, rogai por nós!

domingo, 17 de junho de 2018

Santo do dia - 17 de junho

São Ranieri de Pisa

 A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. 


 São Ranieri de Pisa, rogai por nós!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Quaresma - Saiba quais são os tipos de jejum


sábado, 17 de junho de 2017

Santo do dia - 17 de junho

São Ranieri de Pisa

 A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. 


 São Ranieri de Pisa, rogai por nós!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Santo do dia - 17 de junho

São Ranieri de Pisa

 A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. 


 São Ranieri de Pisa, rogai por nós!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Santo do dia - 17 de junho

São Ranieri de Pisa

 A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. 


 São Ranieri de Pisa, rogai por nós!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Santo do dia - 19 de outubro

São Paulo da Cruz

Nasceu em Ovada (Itália) em 1694, de piedosos pais, que muito educaram o filho no Cristianismo. Foi o segundo de 16 filhos. Quando jovem de oração e contemplativo, fez uma aliança com colegas, a fim de meditarem a Paixão e morte de Jesus.

De início, trabalhou com o pai e não sentia o chamado ao sacerdócio, mas, ao apostolado. Aos 19 anos, ouvido uma exortação do pároco, sentiu-se profundamente comovido e resolveu entregar-se inteiramente ao serviço de Deus. Assim, partilhou com um Bispo, o impulso de propagar a devoção à Paixão e morte daquele que morreu por amor à humanidade e salvação de cada um.

Enviado pelo Bispo, tornou-se instrumento de conversão para milhares, até que o Bispo ordenou-o sacerdote e, mais tarde, o Papa deu a licença para aceitar candidatos em seu Noviciado.

Nasceu desta maneira a Congregação dos Padres Passionistas, com a finalidade de firmar nos corações dos fiéis um grande amor à Paixão e morte de Nosso Senhor, através das missões populares. Além da Congregação dos Passionistas, fundou também um instituto feminino de estrita clausura: as Irmãs Passionistas.

Profundo devoto da Sagrada Paixão, o fundador São Paulo da Cruz desde que começou o apostolado sozinho não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão. Depois de muito evangelizar (também através de seus muitos escritos) e alcançar milagres para o povo, associou-se à Cruz e à Nossa Senhora das Dores, para entrar como vitorioso no Céu em 1775, somando 81 anos de idade. O Papa Pio IX canonizou-o em 1867. O seu corpo venera-se na basílica dos santos João e Paulo.

São Paulo da Cruz, rogai por nós!