Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador palma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador palma. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Santo do Dia - 21 de dezembro

Santa Inês


Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor de Deus que é santo

O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas conseqüências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304.

Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo". Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã.

Dotada de uma beleza incomum, recebeu inúmeros pedidos de casamento, inclusive do filho do prefeito de Roma. Aliás, essa foi a causa que desencadeou seu suplício e uma violenta perseguição contra os cristãos. A narração que nos chegou conta que o rapaz, apesar das negativas da jovem, tentava corteja-la. Seu pai indignado com as constantes recusas que deixavam seu filho inconsolável, tentou forçar que Inês aceitasse seu filho como esposo, mas tudo em vão. Numa certa tarde de tempestade, o rapaz tentou toma-la nos braços, mas foi atingido por um raio e caiu morto aos seus pés. Quando o prefeito soube, procurou Inês com humildade e lhe implorou que pedisse a seu Deus pela vida de seu filho. Ela erguendo as mãos e voltando os olhos para o céu orou para que Nosso Senhor trouxesse o rapaz de volta à vida terrena, mostrando toda Sua misericórdia. O rapaz voltou e percebendo a santidade de Inês se converteu cristão. Porém, seu pai, o prefeito, viu aquela situação como um sinal de poder dos cristãos e resolveu aplicar a perseguição, decretada por Diocleciano, de modo implacável.

Inês, segundo ele, fora denunciada e por isso teria de ser enviada para a prisão. Mesmo assim, ela nunca tentou se livrar da pena em troca do casamento que fora proposto em nome do filho do prefeito e muito menos negou sua fé em Cristo. Preferiu sofrer as terríveis humilhações de seus carrascos, que estavam decididos a fazê-la mudar de idéia através da força. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo, saindo de lá na mesma condição de castidade que chegou.

Cada vez mais a situação ficava fora do controle das autoridades romanas e o povo estava se convertendo em massa. Para aplacar os ânimos Inês foi levada ao Circo e condenada à fogueira, mas o fogo prodigiosamente se abriu e não a queimou. Assim, o prefeito decretou que fosse morta por decapitação a fio de espada, naquele exato momento. Foi dessa maneira que a jovem Inês testemunhou sua fé em Cristo.

Seu enterro foi um verdadeiro triunfo da fé; seus pais, levaram o corpo de Inês, e o enterraram num prédio que possuíam na estrada que de Roma conduz a Nomento. Nesse local, por volta do ano de 354, uma Basílica foi erguida a pedido da filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Trata-se de uma das mais antigas de Roma, na qual encontram-se suas relíquias e sepultura. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha sugere sua castidade e inocência.

Sua pureza martirizada faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas são levados para o celebrante os benzer. Depois os mesmos são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro. Posteriormente esses pálios são enviados à todos os arcebispos do mundo católico ocidental e eles os recebem em sinal da obediência que devem à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.


Santa Inês, rogai por nós!

São Pedro Canísio, primeiro jesuíta alemão

São Pedro Canísio, profundo devoto da Santíssima Virgem

São Pedro Canísio nasceu em Nimega, atual Holanda, mas então parte da Alemanha naquele tempo. Isto no ano de 1521. Canísio é a latinização de Kanijs. Seu pai foi prefeito de Nimega e encaminhou seu filho para estudar Direito.

Cursou estudos em Colônia e Lovaina para formar-se como advogado sem, no entanto, descuidar de sua espiritualidade (tendo em vista suas frequentes visitas ao Mosteiro dos Cartuxos). Descobrindo o seu chamado com o auxílio de um padre jesuíta, Pedro Canísio tornou-se o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de S. Cirilo de Alexandria, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruk e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi um dos iniciadores da imprensa católica.

Profundo devoto da Santíssima Virgem, Pedro Canísio foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até o século XIX. O denominado “Catecismo Mayor”, em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa Leão XIII chamou-lhe mesmo o “segundo Apóstolo da Alemanha, depois de S. Bonifácio”.

Faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.

São Pedro Canísio, rogai por nós!


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Santo do Dia - 11 de agosto

Santa Clara de Assis

Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.

No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.

Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.

Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".

Em 1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano. O testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova Ordem fundada por ela.

A partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela. Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu, projetado, o presépio e pôde assistir ao santo ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.

Depois da morte de são Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a cidade de Assis do ataque do exercito dos turcos muçulmanos.

No dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica, deixando, assim, as sua "irmãs clarissas" asseguradas. Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou santa Clara de Assis. 


Santa Clara de Assis, rogai por nós!


Santa Filomena

"Filomena era filha dos reis de um pequeno Estado da Grécia. Ela nasceu após seus pais converterem-se ao cristianismo, no dia 10 de janeiro. Foi uma bênção de Jesus, pois a rainha era estéril. No batismo, recebeu o nome de Filomena, que significa "filha da luz da fé". Aos doze anos, fez os votos de virgindade e tornou-se esposa de Jesus.

Tinha treze anos quando o imperador romano Diocleciano declarou guerra a seu pai. O rei decidiu viajar para Roma, com a esposa e a filha, e suplicar ao imperador pelo seu povo. O imperador encantou-se com a beleza da jovem e prometeu desistir da guerra se o rei lhe desse a linda filha em casamento. Os reis, com alegria, logo aceitaram, mas Filomena contestou, porque já tinha compromisso com Jesus, seu divino esposo. E ninguém conseguiu convencê-la do contrário. O imperador, humilhado, mandou prendê-la e torturá-la com chicotadas durante trinta e sete dias. Nossa Senhora apareceu-lhe na prisão e revelou que dentro de três dias voltaria com seu amado Filho e a levariam para o céu. O imperador, cada vez mais cego pelo ódio, mandou flechá-la, mas as flechas voltaram e mataram os arqueiros; então ele mandou jogá-la no rio Tibre com uma âncora no pescoço, mas veio um anjo e cortou a corda. Diante disso, o tirano ordenou que ela fosse decapitada. E assim sua alma voou gloriosamente para o céu, no dia 10 de agosto, numa sexta-feira, às três horas da tarde, como seu divino esposo Jesus." Esse relato está no livro "Revelações", de madre Maria Luiza de Jesus, fundadora da Ordem Religiosa das Irmãs da Imaculada e de Santa Filomena.

Entretanto o corpo de santa Filomena só foi encontrado nas escavações das catacumbas de Priscila, em Roma, no dia 25 de maio de 1802. A sepultura estava intacta, fato realmente raríssimo, e foi aberta na presença de autoridades civis, religiosos da Igreja e peritos leigos. Durante as escavações, ainda encontraram: três placas de terracota, com as seguintes inscrições: "Paz te Cum Fi Lumena", ou seja "A paz esteja contigo, Filomena". O caixão tinha os entalhes de uma palma, três flechas, uma âncora, um chicote e um lírio, indicando a forma de seu martírio e morte. Dentro dele estavam as relíquias do corpo de uma jovem e um pequeno frasco com um líquido vermelho ressequido. Os peritos verificaram que o corpo era de uma jovem com cerca de treze anos, que tinha o crânio fraturado e que teria vivido no século IV. Assim, finalmente, foram encontradas as relíquias da jovem mártir santa Filomena, que ficaram sob os cuidados da Igreja Católica.

Essas relíquias foram transferidas para a igreja de Nossa Senhora das Graças, em Nápoles, onde muitas graças e milagres foram alcançados por intercessão da santa, bem como ocorreram em muitas outras partes do mundo cristão.O seu santuário tornou-se um centro de intensa e freqüente peregrinação.

O dominicano monsenhor Mastai Ferretti, que se tornou o papa Pio IX em 1849, foi ao santuário de Santa Filomena, em Nápoles, e celebrou uma missa na igreja em agradecimento à graça e intercessão da santa, que o curou de uma doença grave. Outros pontífices declararam-se fiéis devotos de santa Filomena, entre eles o papa Leão XII, que a proclamou "a grande milagrosa do século XIX". Foi o papa Gregório XVI que a nomeou "Padroeira do Rosário Vivente" e escolheu o dia 11 de agosto para a sua festa.

Entretanto as seqüências dos estudos e descobertas posteriores mostraram que a sepultura de santa Filomena havia sido utilizada, ao longo dos séculos, para abrigar outros mártires. Diante de tal conclusão, a Igreja, durante a reforma universal dos ritos litúrgicos, em 1961, suprimiu-a do calendário. Mas os reconhecimentos oficiais dos milagres por intercessão de santa Filomena, a legião de fiéis e peregrinos, a própria devoção particular de papas e muitos santos continuam dando vida a esta celebração como marca da grande e intensa manifestação de fé que o povo tem pelo Redentor.

Santa Filomena , rogai por nós!

domingo, 11 de agosto de 2013

11 de agosto - Santo do dia

Santa Clara de Assis

Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.

No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.

Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.

Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".

Em 1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano. O testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova Ordem fundada por ela.

A partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela. Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu, projetado, o presépio e pôde assistir ao santo ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.

Depois da morte de são Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a cidade de Assis do ataque do exercito dos turcos muçulmanos.

No dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica, deixando, assim, as sua "irmãs clarissas" asseguradas. Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou santa Clara de Assis. 


Santa Clara de Assis, rogai por nós!


Santa Filomena


"Filomena era filha dos reis de um pequeno Estado da Grécia. Ela nasceu após seus pais converterem-se ao cristianismo, no dia 10 de janeiro. Foi uma bênção de Jesus, pois a rainha era estéril. No batismo, recebeu o nome de Filomena, que significa "filha da luz da fé". Aos doze anos, fez os votos de virgindade e tornou-se esposa de Jesus.

Tinha treze anos quando o imperador romano Diocleciano declarou guerra a seu pai. O rei decidiu viajar para Roma, com a esposa e a filha, e suplicar ao imperador pelo seu povo. O imperador encantou-se com a beleza da jovem e prometeu desistir da guerra se o rei lhe desse a linda filha em casamento. Os reis, com alegria, logo aceitaram, mas Filomena contestou, porque já tinha compromisso com Jesus, seu divino esposo. E ninguém conseguiu convencê-la do contrário. O imperador, humilhado, mandou prendê-la e torturá-la com chicotadas durante trinta e sete dias. Nossa Senhora apareceu-lhe na prisão e revelou que dentro de três dias voltaria com seu amado Filho e a levariam para o céu. O imperador, cada vez mais cego pelo ódio, mandou flechá-la, mas as flechas voltaram e mataram os arqueiros; então ele mandou jogá-la no rio Tibre com uma âncora no pescoço, mas veio um anjo e cortou a corda. Diante disso, o tirano ordenou que ela fosse decapitada. E assim sua alma voou gloriosamente para o céu, no dia 10 de agosto, numa sexta-feira, às três horas da tarde, como seu divino esposo Jesus." Esse relato está no livro "Revelações", de madre Maria Luiza de Jesus, fundadora da Ordem Religiosa das Irmãs da Imaculada e de Santa Filomena.

Entretanto o corpo de santa Filomena só foi encontrado nas escavações das catacumbas de Priscila, em Roma, no dia 25 de maio de 1802. A sepultura estava intacta, fato realmente raríssimo, e foi aberta na presença de autoridades civis, religiosos da Igreja e peritos leigos. Durante as escavações, ainda encontraram: três placas de terracota, com as seguintes inscrições: "Paz te Cum Fi Lumena", ou seja "A paz esteja contigo, Filomena". O caixão tinha os entalhes de uma palma, três flechas, uma âncora, um chicote e um lírio, indicando a forma de seu martírio e morte. Dentro dele estavam as relíquias do corpo de uma jovem e um pequeno frasco com um líquido vermelho ressequido. Os peritos verificaram que o corpo era de uma jovem com cerca de treze anos, que tinha o crânio fraturado e que teria vivido no século IV. Assim, finalmente, foram encontradas as relíquias da jovem mártir santa Filomena, que ficaram sob os cuidados da Igreja Católica.

Essas relíquias foram transferidas para a igreja de Nossa Senhora das Graças, em Nápoles, onde muitas graças e milagres foram alcançados por intercessão da santa, bem como ocorreram em muitas outras partes do mundo cristão.O seu santuário tornou-se um centro de intensa e freqüente peregrinação.

O dominicano monsenhor Mastai Ferretti, que se tornou o papa Pio IX em 1849, foi ao santuário de Santa Filomena, em Nápoles, e celebrou uma missa na igreja em agradecimento à graça e intercessão da santa, que o curou de uma doença grave. Outros pontífices declararam-se fiéis devotos de santa Filomena, entre eles o papa Leão XII, que a proclamou "a grande milagrosa do século XIX". Foi o papa Gregório XVI que a nomeou "Padroeira do Rosário Vivente" e escolheu o dia 11 de agosto para a sua festa.

Entretanto as seqüências dos estudos e descobertas posteriores mostraram que a sepultura de santa Filomena havia sido utilizada, ao longo dos séculos, para abrigar outros mártires. Diante de tal conclusão, a Igreja, durante a reforma universal dos ritos litúrgicos, em 1961, suprimiu-a do calendário. Mas os reconhecimentos oficiais dos milagres por intercessão de santa Filomena, a legião de fiéis e peregrinos, a própria devoção particular de papas e muitos santos continuam dando vida a esta celebração como marca da grande e intensa manifestação de fé que o povo tem pelo Redentor.

Santa Filomena, rogai por nós!