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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Festa da Cátedra de São Pedro - 22 de fevereiro

 É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São

Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.

Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: “E vós, quem dizei que eu sou? São Pedro, em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus então lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus”.

Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.

Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.

De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.

Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.

Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

Minha oração
“Senhor Jesus, mais uma vez na história, existem levantes, fora e até dentro da Igreja, que ousam desrespeitar e não reconhecer o Sumo Pontífice, que se assenta na Cátedra Papal, como quem tem a autoridade sobre o povo de Deus. Senhor, tende misericórdia da humanidade e devolve a paz na Igreja de Cristo. Amém.”

 São Pedro, rogai por nós!


quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Santo do Dia - 19 de outubro

  São Paulo do Cruz



Sacerdote e fundador (1694-1775)

Não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão

Aos 19 anos, Francisco Danei, nascido em Ovada, no Piemonte, depois de escutar um sermão sobre a Paixão de Cristo, afervorado como os antigos cruzados, quis arrolar-se como voluntário no exército veneziano que se apressava para mover guerra contra os turcos a fim de libertar o Santo Sepulcro.

Bem depressa, porém, compreendeu que aquela cruzada tinha objetivos mais materiais e concretos; então escolheu a via da mortificação e das duras penitências para imitar Cristo sofredor.

Passava longas horas em oração e meditação. Depois, o bispo de Alexandria do Egito concedeu-lhe vestir o hábito de penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração encimado pela cruz e três cravos com o monograma de Cristo. Junto com o irmão, foi viver como eremita no  monte Argentário. Aos domingos, ambos desciam e se dirigiam aos lugares vizinhos para pregar sobre a Paixão de Jesus. 

Para tornar mais eficazes suas palavras, não hesitavam em flagelar-se em  público, induzindo também os corações mais endurecidos à reflexão e, com frequência, à conversão. Suas missões eram assinaladas por uma cruz de madeira erigida no lugar onde os dois irmãos tinham pregado, habitualmente em uma praça desse local.

Depois do papa Bento XIII haver ordenado sacerdotes os dois irmãos na Basílica de São Pedro, concedeu-lhes permissão para constituir sua congregação. Esta tinha um nome bastante extenso — Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo —, que foi logo simplificado pelo povo com o nome de "Passionistas", como ainda hoje são chamados. 

A rígida regra primitiva teve que ser mitigada para obter a definitiva aprovação pontifícia. O primeiro capítulo geral reuniu-se em 1747. A nova congregação teve uma rápida difusão em todas as regiões da Itália. Paulo morreu no convento romano anexo à igreja dos santos João e Paulo, sobre o monte Célio. Foi canonizado em 1867.


São Paulo da Cruz, rogai por nós!

 

 São Pedro de Alcântara

 

 

 Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens

  

“Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências” (Gal 5,24)

 

 

Aos 16 anos foi acolhido entre os franciscanos observantes. Eleito ministro (superior), empreendeu logo uma severa reforma, chamada reforma alcantarina. Diretor espiritual de Teresa de Ávila, encorajou-a e colaborou com ela na reforma carmelitana. Pelas duras penitências que se impunha, “incompreensíveis para a mente humana”, como escreve Teresa, “seu corpo parecia feito de raízes de árvore”. Canonizado em 1669.

“Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências” (Gal 5,24)

Esta Palavra do Senhor se aplica muito bem a São Pedro de Alcântara, o qual lembramos hoje, pois soube vencer o corpo do pecado através de muita oração e mortificações. Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499.


Menino simples, orante e de bom comportamento, estudou na universidade ainda novo, mas soube, igualmente, destacar-se no cultivo das virtudes cristãs, até que, obediente ao Mestre, o casto e caridoso jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o Direito. Pedro foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica e ocupante de altos cargos, o qual administrou até chegar, com vinte anos, a superior do convento e, mais tarde, eleito provincial da Ordem.

Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila; esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: “Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus”.

Considerado um dos grandes místicos espanhóis do séc. XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano, entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais do Amor (Sacramentos), que o preparou para um lindo encontro com Cristo.

Minha oração

“Ao nosso querido padroeiro, escolhido pela corte real, assim como elevado à corte celeste, sede o auxílio e proteção do povo brasileiro. Inspirai os políticos e representantes para que sigam os valores do evangelho e instalem o Reino de Cristo. Olhai para os mais excluídos dando a eles o necessário para encontrar Jesus. Amém.

São Pedro de Alcântara, rogai por nós!


terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Santo do Dia - 21 de dezembro

Santa Inês


Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor de Deus que é santo

O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas conseqüências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304.

Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo". Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã.

Dotada de uma beleza incomum, recebeu inúmeros pedidos de casamento, inclusive do filho do prefeito de Roma. Aliás, essa foi a causa que desencadeou seu suplício e uma violenta perseguição contra os cristãos. A narração que nos chegou conta que o rapaz, apesar das negativas da jovem, tentava corteja-la. Seu pai indignado com as constantes recusas que deixavam seu filho inconsolável, tentou forçar que Inês aceitasse seu filho como esposo, mas tudo em vão. Numa certa tarde de tempestade, o rapaz tentou toma-la nos braços, mas foi atingido por um raio e caiu morto aos seus pés. Quando o prefeito soube, procurou Inês com humildade e lhe implorou que pedisse a seu Deus pela vida de seu filho. Ela erguendo as mãos e voltando os olhos para o céu orou para que Nosso Senhor trouxesse o rapaz de volta à vida terrena, mostrando toda Sua misericórdia. O rapaz voltou e percebendo a santidade de Inês se converteu cristão. Porém, seu pai, o prefeito, viu aquela situação como um sinal de poder dos cristãos e resolveu aplicar a perseguição, decretada por Diocleciano, de modo implacável.

Inês, segundo ele, fora denunciada e por isso teria de ser enviada para a prisão. Mesmo assim, ela nunca tentou se livrar da pena em troca do casamento que fora proposto em nome do filho do prefeito e muito menos negou sua fé em Cristo. Preferiu sofrer as terríveis humilhações de seus carrascos, que estavam decididos a fazê-la mudar de idéia através da força. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo, saindo de lá na mesma condição de castidade que chegou.

Cada vez mais a situação ficava fora do controle das autoridades romanas e o povo estava se convertendo em massa. Para aplacar os ânimos Inês foi levada ao Circo e condenada à fogueira, mas o fogo prodigiosamente se abriu e não a queimou. Assim, o prefeito decretou que fosse morta por decapitação a fio de espada, naquele exato momento. Foi dessa maneira que a jovem Inês testemunhou sua fé em Cristo.

Seu enterro foi um verdadeiro triunfo da fé; seus pais, levaram o corpo de Inês, e o enterraram num prédio que possuíam na estrada que de Roma conduz a Nomento. Nesse local, por volta do ano de 354, uma Basílica foi erguida a pedido da filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Trata-se de uma das mais antigas de Roma, na qual encontram-se suas relíquias e sepultura. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha sugere sua castidade e inocência.

Sua pureza martirizada faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas são levados para o celebrante os benzer. Depois os mesmos são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro. Posteriormente esses pálios são enviados à todos os arcebispos do mundo católico ocidental e eles os recebem em sinal da obediência que devem à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.


Santa Inês, rogai por nós!

São Pedro Canísio, primeiro jesuíta alemão

São Pedro Canísio, profundo devoto da Santíssima Virgem

São Pedro Canísio nasceu em Nimega, atual Holanda, mas então parte da Alemanha naquele tempo. Isto no ano de 1521. Canísio é a latinização de Kanijs. Seu pai foi prefeito de Nimega e encaminhou seu filho para estudar Direito.

Cursou estudos em Colônia e Lovaina para formar-se como advogado sem, no entanto, descuidar de sua espiritualidade (tendo em vista suas frequentes visitas ao Mosteiro dos Cartuxos). Descobrindo o seu chamado com o auxílio de um padre jesuíta, Pedro Canísio tornou-se o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal três anos mais tarde. Nesse mesmo ano publicou as obras de S. Cirilo de Alexandria, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruk e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela o instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi um dos iniciadores da imprensa católica.

Profundo devoto da Santíssima Virgem, Pedro Canísio foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até o século XIX. O denominado “Catecismo Mayor”, em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa Leão XIII chamou-lhe mesmo o “segundo Apóstolo da Alemanha, depois de S. Bonifácio”.

Faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.

São Pedro Canísio, rogai por nós!


terça-feira, 19 de outubro de 2021

Santo do Dia - 19 de outubro

 São Paulo do Cruz



Sacerdote e fundador (1694-1775)

Não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão

Aos 19 anos, Francisco Danei, nascido em Ovada, no Piemonte, depois de escutar um sermão sobre a Paixão de Cristo, afervorado como os antigos cruzados, quis arrolar-se como voluntário no exército veneziano que se apressava para mover guerra contra os turcos a fim de libertar o Santo Sepulcro.

Bem depressa, porém, compreendeu que aquela cruzada tinha objetivos mais materiais e concretos; então escolheu a via da mortificação e das duras penitências para imitar Cristo sofredor.

Passava longas horas em oração e meditação. Depois, o bispo de Alexandria do Egito concedeu-lhe vestir o hábito de penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração encimado pela cruz e três cravos com o monograma de Cristo. Junto com o irmão, foi viver como eremita no  monte Argentário. Aos domingos, ambos desciam e se dirigiam aos lugares vizinhos para pregar sobre a Paixão de Jesus. 

Para tornar mais eficazes suas palavras, não hesitavam em flagelar-se em  público, induzindo também os corações mais endurecidos à reflexão e, com frequência, à conversão. Suas missões eram assinaladas por uma cruz de madeira erigida no lugar onde os dois irmãos tinham pregado, habitualmente em uma praça desse local.

Depois do papa Bento XIII haver ordenado sacerdotes os dois irmãos na Basílica de São Pedro, concedeu-lhes permissão para constituir sua congregação. Esta tinha um nome bastante extenso — Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo —, que foi logo simplificado pelo povo com o nome de "Passionistas", como ainda hoje são chamados. 

A rígida regra primitiva teve que ser mitigada para obter a definitiva aprovação pontifícia. O primeiro capítulo geral reuniu-se em 1747. A nova congregação teve uma rápida difusão em todas as regiões da Itália. Paulo morreu no convento romano anexo à igreja dos santos João e Paulo, sobre o monte Célio. Foi canonizado em 1867.


São Paulo da Cruz, rogai por nós!

 

 São Pedro de Alcântara

 

 

 Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens

  

“Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências” (Gal 5,24)

 

 

Aos 16 anos foi acolhido entre os franciscanos observantes. Eleito ministro (superior), empreendeu logo uma severa reforma, chamada reforma alcantarina. Diretor espiritual de Teresa de Ávila, encorajou-a e colaborou com ela na reforma carmelitana. Pelas duras penitências que se impunha, “incompreensíveis para a mente humana”, como escreve Teresa, “seu corpo parecia feito de raízes de árvore”. Canonizado em 1669.

“Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências” (Gal 5,24)

Esta Palavra do Senhor se aplica muito bem a São Pedro de Alcântara, o qual lembramos hoje, pois soube vencer o corpo do pecado através de muita oração e mortificações. Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499.


Menino simples, orante e de bom comportamento, estudou na universidade ainda novo, mas soube, igualmente, destacar-se no cultivo das virtudes cristãs, até que, obediente ao Mestre, o casto e caridoso jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o Direito. Pedro foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica e ocupante de altos cargos, o qual administrou até chegar, com vinte anos, a superior do convento e, mais tarde, eleito provincial da Ordem.

Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila; esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: “Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus”.

Considerado um dos grandes místicos espanhóis do séc. XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano, entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais do Amor (Sacramentos), que o preparou para um lindo encontro com Cristo.

São Pedro de Alcântara, rogai por nós!