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domingo, 20 de outubro de 2013

20 de outubro - Santo do dia

Santa Madalena de Nagasaki


Madalena, filha de nobres e fervorosos cristãos, nasceu em 1611, num povoado muito próximo da cidade de Nagasaki, no Japão. Dizem os antigos manuscritos que era uma jovem bela, graciosa e delicada. Sua família era de fervorosos cristãos e pertencia à nobreza. Ela era muito pequena quando os seus pais e irmãos foram condenados à morte pela fé em Cristo, sendo, antes, brutalmente torturados.

Cresceu educada no seguimento de Cristo, até que, em 1624, conheceu dois agostinianos recoletos, Francisco de Jesus e Vicente de Santo Antônio. Atraída pela profunda espiritualidade dos dois missionários, que se tornaram seus orientadores, Madalena acabou sendo consagrada a Deus como terciária agostiniana recoleta. Desde então, sua roupa de nobre foi substituída pelo hábito e as únicas ocupações foram a oração, a leitura da Bíblia e o apostolado.

Eram tempos muito difíceis. A perseguição enfurecida contra os cristãos crescia a cada dia em sistemática e crueldade. Os padres Francisco e Vicente também foram martirizados. Madalena, porém, não se intimidou. Continuou firme, transmitindo coragem aos cristãos, ensinando o catecismo às crianças e pedindo esmolas e donativos aos comerciantes portugueses, para os pobres e doentes.

Em 1629, procurou refúgio nas montanhas de Nagasaki, partilhando dos sofrimentos e das agonias dessa comunidade. Encorajava para que se mantivessem fortes na fé, e recolocava no caminho do Evangelho aqueles que tinham renegado Cristo sob tortura. Levava consolo para os doentes e ainda batizava as crianças.

Diante da grande renúncia da fé pelos cristãos, aterrorizados com as torturas a que eram submetidos se não a fizessem, e ansiando por unir-se para sempre a Cristo, Madalena decidiu enfrentar os perseguidores. Vestida com o hábito, em setembro de 1634 apresentou-se aos juízes. Levava consigo apenas a Bíblia, para pregar a palavra de Jesus e meditar no cárcere. Os magistrados, admirados com sua beleza e juventude e informados que ela possuía sangue nobre, fizeram-lhe promessas de vida confortável com um vantajoso casamento. Madalena não cedeu, mesmo sabendo das horríveis torturas que sofreria.

Nos primeiros dias de outubro de 1634, foi torturada. Ficou suspensa pelos pés, com a cabeça e o peito submersos em uma fossa. Cada vez que a tiravam do suplício, era solicitada a negar a fé. Em vez disso, Madalena pronunciava os nomes de Jesus e Maria e cantava hinos de glória ao Senhor.

Resistiu a tudo durante treze dias e meio, quando as águas inundaram a fossa e Madalena morreu afogada. Depois, teve o corpo queimado e as cinzas jogadas no mar, para evitar que suas relíquias fossem guardadas pelos cristãos.

Beatificada em 1981, foi canonizada pelo papa João Paulo II em 1987. A celebração de sua memória foi marcada para o dia 20 de outubro. A Ordem Dominicana venera-a no dia 19 de novembro. Em 1989, foi proclamada padroeira da Fraternidade Secular Agostiniana Recoleta.

Santa Madalena de Nagasaki, rogai por nós!


Santa Maria Bertília Boscardin

Pio XII, na solene beatificação de 8 de junho de 1952, traçava o perfil de Bertília Boscardin, religiosa entre as mestras de santa Dorotéia de Vicência, com estas palavras: “É uma humilde camponesa da nossa bendita terra da Itália. Figura puríssima de perfeição cristã, modelo de recolhimento e de oração. Seu caminho, ‘a via das carroças’, a mais comum. Nada de êxtase, nem de milagres em vida, mas união com Deus sempre mais profunda no silêncio, no trabalho, na oração, na obediência. Dessa união vinha a delicada caridade que ela revelava no trato com os enfermos, médicos, superiores, com todos”. A “via das carroças”, isto é, o trabalho nos campos da planície vêneta, que Ana Francisca (este é seu nome de batismo) percorria da primavera ao outono, porque esta era a ocupação principal das meninas do campo, antes que tantas pequenas indústrias lhe mudassem a fisionomia.

Ana Francisca, nascida em Gioia di Brendola, na província de Vicência, dirigia-se ao campo ao raiar do sol e voltava para casa só ao entardecer porque, como grande parte das meninas vênetas, durante o dia trabalhava na fiação. É compreensível que a família não tenha demonstrado entu-
siasmo com sua escolha de vida e tenha retardado seu ingresso no convento de Santa Dorotéia, aos pés do monte Berico.

De qualquer forma, ingressou ainda jovem e, mal emitira os votos temporários, depois do noviciado, foi designada para o hospital de Treviso, no qual prestou seu humilde e generoso serviço até a morte. Escolhia os horários mais desgastantes, os da noite, para aliviar o fardo das co-irmãs. Trabalhar e sofrer em silêncio — anotava em um caderninho — e deixar aos outros as satisfações. Que satisfações poderia haver nas correrias de um hospital?

Era afeiçoada a seus enfermos e sofreu, sem demonstrar aos outros, quando teve de transferir-se para Brianza, por causa do avanço das tropas austríacas durante a Primeira Guerra Mundial. Então foi designada para a lavanderia: “Estou contente”, anotou, “porque faço a vontade de Deus”.

Aos 22 anos foi-lhe extraído um tumor, mas voltou logo ao trabalho habitual. Morreu depois de uma segunda intervenção cirúrgica, com apenas 34 anos. João XXIII a incluiu no livro dos santos em 11 de maio de 1961.

Santa Maria Bertília Boscardin, rogai por nós!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

24 de julho - Santo do dia

 São Charbel


O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai. 

Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.

Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.

Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

São Charbel, rogai por nós!


Santa Cristina

A arqueologia não serve apenas para descobrir os dinossauros enterrados pelo mundo. Ela também pode confirmar a existência dos santos mártires que marcaram sua trajetória na história pela fé em Deus. Foi o que aconteceu com santa Cristina, que teve sua tradição comprovada somente no século XIX, com as descobertas científicas desses pesquisadores.

Segundo os mosaicos descobertos na igreja de Santo Apolinário, em Ravena, construída no século VI, Cristina era realmente uma das virgens cristãs mártires das antigas perseguições. E portanto, já naquele século, venerada como santa, como se pôde observar pela descoberta de sua sepultura, que também possibilitou o aparecimento de um cemitério subterrâneo, que estava oculto ao lado.

A arte também compareceu para corroborar seu testemunho através dos tempos. O martírio da jovem virgem Cristina foi representado pelas mãos de famosos pintores, como João Della Robbias, Lucas Signorelli, Paulo Veronese e Lucas Cranach, entre outros. Além dos textos escritos em latim e grego que relatam seu suplício e morte, que só discordam quanto à cidade de sua origem.

Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Esses relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império Romano, que, ao saber da conversão da filha, queria obrigá-la a renunciar ao cristianismo. Por isso decidiu trancar a filha numa torre na companhia de doze servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou, janela abaixo, as jóias que as adornavam, para que os pobres pudessem pegá-las. Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha, por isso a entregou aos juízes.

Cristina foi torturada terrivelmente e depois jogada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente, anjos intervieram: sustentaram a pedra, que ficou boiando na superfície da água, e levaram a jovem até a margem do lago.

As torturas continuaram, mesmo depois de seu pai ser castigado por Deus e morrer de forma terrível. Cristina ainda foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de, finalmente, ser morta com duas lanças transpassando seu corpo virgem. Assim o seu martírio foi divulgado pelo povo cristão desde 23 de julho de 287, data de sua morte. A festa de Santa Cristina foi confirmada e mantida pela Igreja neste dia.


Santa Cristina, rogai por nós!