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terça-feira, 2 de maio de 2017

Devoção a Nossa Senhora

Todas as Gerações me Proclamarão Bem-Aventurada

 A devoção a Nossa Senhora em todo o mundo é algo que ultrapassa o entendimento humano; é algo sobrenatural; não há país ou cidade onde não haja igrejas, praças, imagens, etc., a ela dedicadas. Os títulos de louvor e glória que Nossa Senhora recebe em todo o mundo são incontáveis; livros e livros já foram escritos sobre seus títulos, suas aparições, suas graças, seus milagres… Seus santuários se espalham pelo mundo todo: Lourdes, Fátima, Aparecida, Guadalupe… 

A Igreja encorajou e regulou essa devoção universal à Virgem Maria, mas jamais pode tê-la inventado ou criado. Nos momentos mais críticos da história, sobretudo quando a Igreja era mais ameaçada, os Papas orientaram os fiéis a recorrerem confiantes à proteção de Nossa Senhora e rezar o Rosário. É um sentimento universal que atravessou vinte séculos e chegou até nós mais forte do que nunca. Esse sentimento não teve uma origem humana, se assim fosse não teria tanta força e duração; foi o Espírito Santo quem difundiu nos corações dos cristãos.


"trincheira de combate", com mais outros zelosos e devotados "filhos de Maria", somos o Exército Imbatível da Rainha do Céu e da Terra, que tem a "serpente maldita" esmagada a Seus Pés.

Até mesmo os muçulmanos a respeitam e veneram como Aquela mulher que foi “a única não tocada pelo demônio”. Maomé, ao redigir o Corão, mostrou grande estima por Maria. O capítulo 19 tem por título “Maria” e faz várias belas referências a Mãe de Jesus. Ele dá testemunho da virgindade de Maria, e fala de sua vida. Na Caaba (santuário muçulmano principal em Meca) existe uma imagem colorida de Maria com o menino Jesus. É de notar ainda que Maria é mencionada trinta e quatro vezes no Corão, sendo a única mulher designada por seu nome pessoal. Os muçulmanos vão à casinha de Nossa Senhora em Èfeso, onde ela viveu com S. João, prestar-lhe homenagens. É chamada em língua turca “Meryem Ana”.

Leia também: Maria é a Mãe da Igreja
Influência da Virgem Maria na vida da Igreja
Maria, o Caminho de Jesus
Santa Maria, Mãe de Deus
A mediação de Maria

Lutero e Calvino a veneravam; e também os anglicanos. Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria Santíssima, e o cantava todos os dias. Ele se refere à “doce Mãe de Deus” e exalta a Santíssima Virgem nestes termos: “Ela nos ensina corno devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse… Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito alto e nobre corno o da Virgem”. (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas). 

 A Mãe de Jesus aparece em Lutero como o puro reflexo do olhar divino. Ela não atrai a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus.”… “Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos, deixando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem p.574-575).

Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Devoção a Nossa Senhora

Todas as Gerações me Proclamarão Bem-Aventurada

 A devoção a Nossa Senhora em todo o mundo é algo que ultrapassa o entendimento humano; é algo sobrenatural; não há país ou cidade onde não haja igrejas, praças, imagens, etc., a ela dedicadas. Os títulos de louvor e glória que Nossa Senhora recebe em todo o mundo são incontáveis; livros e livros já foram escritos sobre seus títulos, suas aparições, suas graças, seus milagres… Seus santuários se espalham pelo mundo todo: Lourdes, Fátima, Aparecida, Guadalupe… 

A Igreja encorajou e regulou essa devoção universal à Virgem Maria, mas jamais pode tê-la inventado ou criado. Nos momentos mais críticos da história, sobretudo quando a Igreja era mais ameaçada, os Papas orientaram os fiéis a recorrerem confiantes à proteção de Nossa Senhora e rezar o Rosário. É um sentimento universal que atravessou vinte séculos e chegou até nós mais forte do que nunca. Esse sentimento não teve uma origem humana, se assim fosse não teria tanta força e duração; foi o Espírito Santo quem difundiu nos corações dos cristãos.
 
Até mesmo os muçulmanos a respeitam e veneram como Aquela mulher que foi “a única não tocada pelo demônio”. Maomé, ao redigir o Corão, mostrou grande estima por Maria. O capítulo 19 tem por título “Maria” e faz várias belas referências a Mãe de Jesus. Ele dá testemunho da virgindade de Maria, e fala de sua vida. Na Caaba (santuário muçulmano principal em Meca) existe uma imagem colorida de Maria com o menino Jesus. É de notar ainda que Maria é mencionada trinta e quatro vezes no Corão, sendo a única mulher designada por seu nome pessoal. Os muçulmanos vão à casinha de Nossa Senhora em Èfeso, onde ela viveu com S. João, prestar-lhe homenagens. É chamada em língua turca “Meryem Ana”.

Leia também: Maria é a Mãe da Igreja
Influência da Virgem Maria na vida da Igreja
Maria, o Caminho de Jesus
Santa Maria, Mãe de Deus
A mediação de Maria

Lutero e Calvino a veneravam; e também os anglicanos. Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria Santíssima, e o cantava todos os dias. Ele se refere à “doce Mãe de Deus” e exalta a Santíssima Virgem nestes termos: “Ela nos ensina corno devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse… Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito alto e nobre corno o da Virgem”. (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas). 

 A Mãe de Jesus aparece em Lutero como o puro reflexo do olhar divino. Ela não atrai a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus.”… “Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos, deixando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem p.574-575).

Prof. Felipe Aquino

sábado, 8 de dezembro de 2012

Solenidade da Imaculada Conceição

No dia 8 de dezembro, a Igreja celebra a solenidade da Imaculada Conceição, professando que a Mãe de Jesus foi concebida sem o pecado original, herança com que todos nascemos. A festa é celebrada no tempo litúrgico do Advento, de preparação para o Natal. Neste tempo, é importante lembrar-se também daquela que foi escolhida por Deus para ser a mãe do Verbo Encarnado; o Filho de Deus vem até nós através de uma mulher.
CHEIA DE GRAÇA - Para ser a mãe de Cristo, Deus escolheu uma mulher santa e pura, cheia de graça. Por isso, como afirma o Concílio Vaticano II, na constituição “Lumen gentium”, Maria, “desde o primeiro instante de sua existência, é enriquecida com uma santidade surpreendente, absolutamente única.” (LG 56) É esse o mistério que celebramos no dia 8 de dezembro: para ser digna Mãe do Verbo, Deus preservou Maria do pecado original e a fez cheia de graça, a fez imaculada desde sua concepção.
REMIDA POR CRISTO - A doutrina da santidade original de Nossa Senhora se firmou inicialmente no Oriente, por volta do século VI ou VII, daí passou para o Ocidente. No século XIII, Duns Scott, teólogo franciscano de inteligência brilhante, defendia que Maria havia sido concebida sem o pecado original, afirmando que ela foi remida por Cristo como todas as pessoas humanas, mas antes de contrair o pecado original, em previsão dos méritos do Redentor que lhe são aplicados também.
DOGMA DE FÉ - Séculos mais tarde, o Papa Pio IX, com a bula “Ineffabilis Deus”, de 8 de dezembro de 1.854, proclamou o dogma da Imaculada Conceição: “Maria foi imune de toda mancha da culpa original desde o primeiro instante de sua concepção, em vista dos méritos de Cristo.” Quatro anos mais tarde, em 1.858, Nossa Senhora confirmava essa verdade. Aparecendo a Bernadete, na cidade francesa de Lurdes, apresentou-se: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
MODELO DE VIDA - A Mãe do Salvador se revela como exemplo de fé, de oração, de escuta da palavra divina, de amor-doação. Nossa devoção deve sempre lembrar a moça que soube dizer sim ao chamado para ser mãe, que se deslocou por caminhos difíceis para servir sua prima Isabel, que na festa de Caná estava servindo e preocupada com a felicidade dos noivos. Maria é a pessoa simples, pobre, que pertencia aos excluídos de sua época. É a mulher firme na condução dos passos de seu Menino, forte ao pé da cruz, exultante na ressurreição de seu Filho.
MÃE DOS CRISTÃOS - Sua existência é uma plena comunhão com o Filho, uma entrega total a Deus. Ela é a mãe imaculada dos cristãos. Como afirma o Papa João Paulo II, Maria é “a primeira e a mais completa realização das promessas divinas. Sua espiritual beleza nos convida à confiança e à esperança. A Virgem toda pura e toda santa nos anima a preparar os caminhos do Senhor e a endireitar seus caminhos.”
CAMINHO PARA BELÉM - A celebração da Imaculada dentro do Advento – tempo de preparação para o Natal de Jesus Cristo – deve nos levar até o presépio de Belém, descobrindo a humildade e a pobreza de nosso Deus e de sua mãe, comprometendo-nos com os pobres e excluídos, os que tiveram o privilégio de receber primeiro o convite para irem adorar o Menino que nasceu.

Em 1854, o Papa Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria, através da bula Ineffabilis Deus.
As raízes dessa devoção se reportam ainda aos primeiros séculos da Cristandade. Já os Padres da Igreja do Oriente, de fato, ao exaltar a Mãe de Deus, usavam expressões que a colocavam acima do pecado original.
 
No entanto, qual é exatamente o significado desse dogma e como não confundi-lo com outros títulos referentes a Maria? A seguir, confira a explicação do mariólogo padre Stefano De Fiores.
 
Padre StefanoÉ preciso evitar um equívoco: o de confundir a Imaculada Conceição, que diz respeito à pessoa de Maria, no primeiro instante de sua existência, com a virgindade de Maria, que, ao contrário, é uma decisão na sua vida, quando está consciente, portanto, quando já cumpriu um bom caminho de anos, ao menos até a sua adolescência.
E poderíamos dizer que a Imaculada Conceição é isso: não é um privilégio que distancia Maria de nós, porque, antes das diferenças, está a igualdade. A igualdade está nisso: tanto Maria quanto nós somos redimidos em Cristo. Nós somos redimidos mediante a libertação do pecado, enquanto, para Maria, trata-se de uma preservação do pecado original, isto é, Jesus foi perfeitíssimo mediador para Maria enquanto não esperou que ela caísse em pecado para depois absolvê-la, mas a sua graça redentora foi tão forte a ponto de impedir que Maria caísse no pecado.
 
Pergunta: Como compreender, portanto, neste sentido, o livre arbítrio de Maria?
Padre Stefano: Maria foi protegida pela graça de maneira toda especial, mas essa graça não tolhe a liberdade, porque Deus não pode tratar a nós – por Ele criados livres – como se não fôssemos livres! E, de fato, a Maria é pedido o consenso para a Encarnação do Filho de Deus. Ela teria podido dizer ‘não’: sustentada pela graça, pôde dar aquele sim completo, total, perfeito de disponibilidade “sem qualquer peso de pecado”, diz o Concílio Vaticano II. E, portanto, com a plenitude da sua humanidade, pôde aderir a Deus entregando toda a sua vida à Palavra de Deus, à promessa que Deus havia feito de torná-la Mãe do Filho de Deus.
 
Pergunta: De que modo ler, viver a presença desta festividade na imediata proximidade do natal?
Padre Stefano: No Advento, nós temos a preparação que vem do profeta Isaías com o seu invencível otimismo, que nos leva a trabalhar por um mundo novo, por um mundo de paz. Depois, vem João Batista, que nos faz ver que é a via da conversão que pode verdadeiramente levar-nos à salvação; enfim, eis que vem Maria como a preparação radical para a vinda do Messias. De fato, Maria ensina-nos a plena disponibilidade, portanto, Maria é a preparação mais perfeita para que possamos acolher verdadeiramente o Verbo de Deus que se fez carne. Assim, como diz Bento XVI, agora não podemos mais fazer teologia sem mariologia, porque o nosso Deus é o Deus encarnado no ventre da Virgem Maria por obra do Espírito.