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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Por que venero Nossa Senhora

Por que veneramos Maria?

Por que sou devoto de Nossa Senhora? Por que nós veneramos e temos este carinho pela mãe de Deus? Nossa veneração por Maria é justamente por ela ser mãe do nosso Salvador. Venerar Maria é justamente ter este carinho especial pela mãe de nosso Salvador.

E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo”. (Lucas 1, 46 a 49)

Nós veneramos Maria por que ela reconheceu a grandeza do Senhor e se fez serva, ela não quer tomar o lugar de Deus, ela apenas aponta para Jesus. Maria não quer que nós, seus filhos, olhemos para ela e vejamos só ela, mas ela quer que olhando para ela nós enxerguemos Jesus. É importante nos equilibrarmos em nossa devoção. É importante que caminhemos com Maria e saibamos olhar para Jesus.

Muitas vezes nós pedimos a Jesus uma benção especial e pedimos que Jesus visite nossas casas, cuide de nossas vidas. Também podemos ter este diálogo com Nossa Senhora. Tem gente que é sincero na oração e diz para Nossa Senhora: “Mãezinha, ajuda-me a cuidar dos meus filhos”. Isso é importante, assim nós estaremos venerando Nossa Senhora.

Maria é mãe da Igreja, mãe nossa e mãe até daqueles que não a reconhecem como mãe. Na ordem natural, nós temos nossas mães aqui na terra. E eu pergunto a você: por que será que nós amamos nossas mães? Porque somos frutos dela e do nosso pai. Nós também temos uma mãe na ordem sobrenatural que é a mãe de Jesus: Maria. Quantas vezes as pessoas vendo minha mãe, falaram “olha a mãe do padre!”, pois as pessoas admiram e se alegram muito quando vêem a minha mãe, porque sou padre. Imagine só quando nós falamos da mãe de Jesus. Ela merece um carinho especial, pois é a mãe do Nosso Senhor.

Tenho muito carinho pela minha mãe terrena e por Nossa Senhora tenho um carinho todo especial. Maria nos pega no colo. Eu tenho uma amiga que me contou um testemunho sobre uma experiência que ela teve com Maria. Essa minha amiga sentia uma dor muito forte na barriga e um dia em um grupo de oração, ela estava rezando e a dor estava muito forte. Terminado o grupo de oração, ela foi para casa e deitou em sua cama, na cabeceira da cama havia um terço e naquele momento ela começou a rezar para Nossa Senhora, pedindo que ela a ajudasse a suportar a dor.

Enquanto ela rezava viu que o terço começou a brilhar e ela foi tomada por uma dor muito forte e teve que ser levada para o hospital. Um cisto havia estourado e ela teria que fazer uma cirurgia de emergência. Colocaram ela em uma maca, a levaram para uma sala de cirurgia e deixaram ela sozinha nesta sala. De repente ela olha para a porta da sala e vê Nossa Senhora e ouviu Maria dizer a ela: “Marcela pode ficar tranqüila, eu estou com você, vai dar tudo certo”.

A enfermeira pediu que ela saísse da maca para ir para mesa de cirurgia, mas ela estava com dificuldades de ir e ficou pensando como faria sem que alguém a ajudasse. Logo depois ela sentiu que Nossa Senhora a pegou e a levou até a mesa de cirurgia. Porque conto este testemunho? Porque assim como Maria pegou o menino Jesus no colo, ela também nos pega no colo.

Deixe-se ser pego no colo por Nossa Senhora! Viva Nossa Senhora!!

Fonte: Comunidade Salva Rainha

21 de maio - Santo do dia



Santa Catarina de Gênova

Catarina tinha apenas dezesseis anos quando foi dada em casamento a Juliano, um homem de vida imoral. O casamento se realizou contra sua vontade, pois o que a menina queria era ser religiosa como sua irmã Limbânia, que era cônega lateranense.

Filha de pais nobres, Santa Catarina nasceu em Gênova no ano de 1447. Influenciada de forma negativa pelo seu promíscuo marido, Catarina passou a viver uma vida desregrada, dividida entre os pecados e o remorso.

Chegou uma determinada altura em que já estava cheia de culpas e ingratidão. Num dia, quando tudo parecia perdido, sem solução e salvação, Catarina resolveu seguir seu dom religioso e se converteu, entregando nas mãos de Deus todos seus pecados e arrependimentos, pois sabia que só por meio dEle e da fé seria libertada.

Catarina realizou o seu desejo de renovação espiritual praticando a caridade. "Não se encontra caminho mais breve, nem melhor, nem mais seguro para a nossa salvação do que esta nupcial e doce veste da caridade".

Este era seu lema, que ficou para a posteridade. Santa Catarina morreu em Gênova, cidade da Itália onde, até hoje, o povo tem muita devoção pela santa.

Santa Catarina de Gênova, rogai por nós

quarta-feira, 20 de maio de 2009

20 de maio - Santo do dia


São Bernardino de Sena

Na Itália, Bernardino nasceu na nobre família senense dos Albizzeschi, em 8 de setembro de 380, na pequena Massa Marítima, em Carrara. Ficou órfão da mãe quando tinha três anos e do pai aos sete, sendo criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas, que o levaram a descobrir a devoção a Nossa Senhora e a Jesus Cristo.

Depois de estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de forma entusiasmada e fiel. Apoiando o movimento chamado "observância", que se firmava entre os franciscanos, no rigor da prática da pobreza vivida por são Francisco de Assis, acabou sendo eleito vigário-geral de todos os conventos dos franciscanos da observância.

Aos trinta e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte. E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o Evangelho, com seus discursos sendo taquigrafados por um discípulo com um método inventado por ele. O seu legado nos chegou integralmente e seu estilo rápido, bem acessível, leve e contundente, se manteve atual até os nossos dias. Os temas freqüentes sobre a caridade, humildade, concórdia e justiça, traziam palavras duríssimas para os que "renegam a Deus por uma cabeça de alho" e pelas "feras de garras compridas que roem os ossos dos pobres".

Naquela época, a Europa vivia grandes calamidades, como a peste e as divisões das facções políticas e religiosas, que provocavam morte e destruição. Por onde passava, Bernardino restituía a paz, com sua pregação insuperável, ardente, empolgante, até mesmo usando de recursos dramáticos, como as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública. Além disso, como era grande devoto de Jesus, ele trazia as iniciais JHS - Jesus Salvador dos Homens - entalhadas num quadro de madeira, que oferecia para ser beijado pelos fiéis após discursar.

As pregações e penitências constantes, a fraca alimentação e pouco repouso enfraqueciam cada vez mais o seu físico já envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade, Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim ele parou de pregar.

Tamanha foi a impressão causada por essa vida fiel a Deus que, apenas seis anos depois, em 1450, foi canonizado. São Bernardino de Sena é o patrono dos publicitários italianos e de todo o mundo.
São Bernardino de Sena, rogai por nós

terça-feira, 19 de maio de 2009

19 de maio - Santo do dia


São Pedro Celestino

Pedro nasceu em 1215, na província de Isernia, Itália, de pais camponeses com muitos filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos de Faifoli. Assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde viveu por alguns anos.

Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas.

Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos", conseguindo, pessoalmente, a aprovação do papa Leão IX, em 1273.

Em 1292, morreu o papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.

Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.

Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o papa Pedro Celestino, já em 1313.

A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa.

São Pedro Celestino, rogai por nós

segunda-feira, 18 de maio de 2009

18 de maio - Santo do dia


São Félix de Cantalício

Félix Porro nasceu na pequena província agrícola de Cantalício, Rieti, Itália, em 1515. Filho de uma família muito modesta de camponeses, teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na adolescência, transferiu-se para Cittaducale, para trabalhar como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência constante e à caridade cristã.

Aos trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos. Os primeiros anos de vida religiosa passou entre os conventos de Monte São João, Tívoli e Palanzana de Viterbo, para depois, no final de 1547, se transferir, definitivamente, para o convento de São Boaventura, em Roma, sede principal da Ordem, onde viveu mais quarenta anos, sendo chamado de frei Félix de Cantalício.

Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía, para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos, o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade. A todos e a tudo agradecia sempre com a mesma frase: "Deo Gracias", ou seja, Graças a Deus. Mendigou antes o pão e depois, até à morte, vinho e óleo para os seus frades.

Quando já bem velhinho foi abordado por um cardeal que lhe perguntou por que não pedia aos seus superiores um merecido descanso, frei Felix foi categórico na resposta: "O soldado morre com as armas na mão e o burro com o peso do fardo. Não permita Deus que eu dê repouso ao meu corpo, que outro fim não tem senão sofrer e trabalhar".

Em vida, foram muitos os prodígios, curas e profecias atribuídos a frei Félix, testemunhados quase só pela população: os frades não julgavam oportuno difundi-los. Mas quando ele morreu, ficaram atônitos com a imensa procissão de fiéis que desejavam se despedir do amado frei, ao qual, juntamente com o papa Xisto V, proclamavam os seus milagres e a sua santidade.

Ele vivenciou o seguimento de Jesus descrito nas constituições da Ordem, na simplicidade do seu carisma, nunca servilmente. Conviveu com muitos frades e religiosos ilustres, sendo amigo pessoal de Felipe Néri, Carlo Borromeo, hoje também santos, e do papa Xisto V, ao qual predisse o seu papado.

No dia 18 de maio de 1587, aos setenta e dois anos, depois de oito anos de sofrimentos causados por uma doença nos intestinos, e tendo uma visão da Santíssima Virgem, frei Félix deu seu último suspiro e partiu para os braços do Pai Eterno. O papa Clemente XI o canonizou em 1712. O corpo de são Félix de Cantalício repousa na igreja da Imaculada Conceição, em Roma.

São Félix de Cantalício, rogai por nós

domingo, 17 de maio de 2009

17 de maio - Santo do dia


São Pascal Baylon ou São Paschoal Baylon

São Pascal Baylon

Nasceu em 24 de maio de 1540 em Torre Hermosa em Aragão. Ele foi crismado na Páscoa em honra da festa.

De acordo com os registro de sua juventude, ele foi um pastor de ovelhas como o seu pai mas tinha uma austeridade destinguida dos demais e ainda teria feito vários milagres. Ele aprendeu sozinho a ler. Recebeu um visão que disse a ele para entrar no Mosteiro Franciscano mais próximo e então ele se tornou um irmão franciscano em Alcantrine em 1564, sendo cozinheiro e porteiro e passou a sua vida em humildade e em uma rigoroso ascetismo e possuía um amor intenso a Santíssima Eucaristia.

Em uma missão a França ele defendeu a doutrina da Real Presença de Cristo na Eucaristia com pastores Calvinistas com tal veemência que foi ameaçado pelos irados Hugenotes. Apesar de sua pouca educação ele foi conselheiro de ricos e pobres. Pascal faleceu em Villareal e ele é especialmente venerado na Espanha e na Itália.

Foi beatificado em 1618 e canonizado em 1690.

Foi declarado padroeiro das Confraternidades Eucarísticas em 1897 pelo Papa Leão XIII.


São Pascoal Baylon, rogai por nós

sábado, 16 de maio de 2009

Algumas palavras sobre a EUCARISTIA

Você sabe o que é Eucaristia?
Segundo o Dicionário Aurélio a resposta é:

"Um dos sete sacramentos da Igreja Católica, no qual Jesus Cristo se acha presente sob as aparências de pão e vinho, com o seu corpo, alma e divindade"

Você acredita Nisso?

BOLSENA-ORVIETO, ITÁLIA

Em 1263, um padre alemão achava difícil acreditar que Cristo estivesse realmente presente na hóstia consagrada. Enquanto celebrava uma missa e dizia: “Este É o meu corpo..., Este É o meu sangue...”, então, sangue começou a jorrar da hóstia e a pingar sobre o altar.
O papa ouvindo a história mandou investigar imediatamente. Quando todos os fatos foram confirmados, ele fez uma grande celebração e colocou a hóstia milagrosa em exibição na Catedral de Orvieto.
Um ano após o milagre, em agosto de 1264, o papa Urbano IV instituiu a festa de Corpus Christi, celebrada até os dias de hoje em todo o mundo.

LANCIANO, ITÁLIA

Há 700 anos atrás, um outro padre também duvidava que a eucaristia pudesse ser o corpo e o sangue de Cristo.
Afinal, tudo o que ele via era um pedaço de pão e um cálice com vinho sobre o altar.
Aconteceu o mesmo que em Bolsena, enquanto eram repetidas as palavras de Jesus:
“Tomai todos e comei, este É o Meu corpo… Tomai todos e bebei, este É o Meu sangue…”
A hóstia consagrada se transformou em carne e sangue na frente de todos.

O sangue após 700 anos está coagulado, mas é fresco como novo. Isto está comprovado pela ciência.

LANCIANO, ITÁLIA
Pelos exames científicos (Fotometro Cromoscan). O perfil das frações de cerume tem comportamento normal e semelhante ao de cerume de sangue fresco.

Desde 1574, vários exames já foram realizados.
Em 1971 e em 1981, cientistas de renome internacional conduziram investigações sobre o milagre de Lanciano.
Como resultado concluíram que:
Trata-se de carne e sangue humano.
A carne é tecido muscular do coração humano do ventrículo esquerdo.
A carne é um “coração” completo em sua estrutura essencial.
A carne e o sangue são do tipo AB (o mesmo encontrado no Sudário de Turim).
O fato do sangue continuar fresco é um fenômeno extraordinário.

"Feliz aqueles que crêem sem ter visto"
(João, 20, 29)

A Eucaristia é uma dádiva de Deus, trazida até nós por Seu filho, Jesus Cristo.

A Eucaristia não é um direito.

Portanto, ninguém pode ditar quem pode e quem não pode comungar, a não ser você mesmo e a sua consciência.

Tenha fé em Deus.

Tenha fé no que Jesus nos deixou.

Tenha fé em você mesmo(a).

Tenha fé que o pior pecador pode ser merecedor da dádiva de Deus.

A Eucaristia é o alimento da alma.

Divulgue a verdade sobre a Eucaristia

Quem divulga não esta ajudando a si mesmo, mas poderá estar ajudando a alguém que realmente precisa da presença de Deus em sua vida.

"Quem é generoso progride na vida; quem ajuda será ajudado"
(Pr 11,25)

Aqueles que estão a sua volta.

Você acredita Nisso?

Será possível?

Será apenas um ritual?


16 de maio - Santo do dia

São João Nepomuceno

João nasceu em 1330, em Nepomuk, na Boêmia, atual República Checa. Apesar de os pais serem pobres e ter idade avançada, João conseguiu formar-se doutor em teologia e direito canônico na universidade de Praga, uma das mais modernas e avançadas da época, fundada pelo rei Carlos IV. Mas desde muito cedo João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio, a pregação.

Quando, finalmente, recebeu a unção sacerdotal, pôde colocar em prática o seu talento de orador sacro, e o fez de forma tão brilhante que foi convidado a ser capelão e confessor na corte, onde teve muito trabalho, pois o rei Venceslau IV era uma pessoa difícil e de mau-caráter. Mas a rainha e imperatriz Joana da Baviera era muito pia, bondosa e caridosa, e o tomou para diretor espiritual e confessor particular.

Não se sabe exatamente como foi seu martírio e como tudo ocorreu, mas o rei Venceslau, que desejava controlar a Igreja, não estava satisfeito com a possível chegada de um novo bispo, enviado por Roma a pedido da rainha.

A tradição lembra, porém, que o rei teria exigido que João violasse o segredo da confissão da rainha, coisa a que ele se negou e, por isso, foi torturado e morto. Depois, às escondidas, seu corpo foi jogado nas águas do rio Moldávia, em 16 de maio de 1383.

No dia seguinte, a população percebeu um cadáver boiando no rio, circundado por uma luz misteriosa com cinco estrelas. Ao recolhê-lo, reconheceram que se tratava do capelão João. A cidade toda, então, ficou sabendo o que acontecera com ele e reconheceu no rei Venceslau o autor daquela crueldade. Assim, em procissão, o corpo foi levado e enterrado na igreja da Santa Cruz, onde permanece até hoje.

Em 1729, ele foi canonizado. Hoje são João Nepomuceno é celebrado como o mártir da confissão e venerado por todos os habitantes da cidade de Praga.

São João Nepomuceno, rogai por nós