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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

17 de setembro - Santo do dia

São Roberto Belarmino

Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. Tiveram doze filhos, dos quais seis abraçaram a vida religiosa, tal foi a influência do ambiente cristão que proporcionaram a eles com os seus exemplos.

O menino Roberto nasceu franzino e doente. Talvez por ter tido tantos problemas de saúde nos primeiros anos de existência, dedicou atenção especial aos doentes durante toda a vida.

Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira eclesiástica vertiginosa. Em 1563, foi nomeado professor do Colégio de Florença e, um ano depois, passou a lecionar retórica no Piemonte. Em 1566, foi para o Colégio de Pádua, onde também estudou teologia e, em 1567, mudou para a escola de Louvain, sendo, então, já muito conhecido em todo o país como excelente pregador.

Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As controvérsias cristãs sobre a fé", um tratado sobre todas as heresias.

Mais tarde, em 1592, Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano, que contava com duzentos e dois professores e dois mil estudantes, entre os quais duzentos jesuítas. Lá, realizou um trabalho de tamanha importância que, algum tempo depois, foi nomeado para o cargo de superior provincial napolitano, função em que ficou apenas por dois anos, pois o papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período, produziu outra obra famosa: "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de cinqüenta idiomas.

Com a morte do papa Clemente VIII, o seu sucessor, papa Leão XI, governou a Igreja apenas por vinte e sete dias, vindo a falecer também. Foi assim que o nome de Roberto Belarmino recebeu muitos votos nos dois conclaves para a eleição do novo sumo pontífice. Mas, no segundo, surgiu o novo papa, Paulo V, que imediatamente o chamou para trabalharem juntos no Vaticano. Esse trabalho ocupou Belarmino durante os vinte e dois anos seguintes.

Morreu aos setenta e nove anos de idade, em 17 de setembro de 1621, apresentando graves problemas físicos e de surdez, conseqüência dos males que o acompanharam por toda a vida. Com fama de santidade ainda em vida, suas virtudes foram reconhecidas pela Igreja, sendo depois beatificado, em 1923. A canonização de são Roberto Belarmino foi proclamada em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica foi incluída no calendário da Igreja na data de sua morte, a ser celebrada em todo o mundo cristão.

São Roberto Belarmino, rogai por nós

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

16 de setembro - Santo do dia

Santos Cornélio e Cipriano

Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.

São Cornélio

Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.

Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto.


São Cipriano

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.

Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.

Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.

Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: "Graças a Deus!"
Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Carta ao Povo Católico do Brasil

“Só o amor de Jesus podia fazer-me afrontar estas dificuldades e as que vieram depois...”
Santa Teresinha, História de uma Alma


A 33 dias do pleito de 2010, eleições estas cruciais para a vida da Igreja Católica Apostólica Romana, no Brasil, vamos percebendo a hora grave, gravíssima, em que estamos, em que “triunfa soberba a improbidade, insolente a ciência, licencioso o descaramento”1.

Neste momento, poucas e corajosas vozes se levantam contra o mal que se avizinha (dos que estão contra Cristo, porque não estão com Cristo” – Lc 11,23), mal este que vai se agigantando, agindo de forma cada vez mais intensa contra a sacralidade da vida humana, a dignidade da pessoa, a família e, principalmente, os mais caros valores da civilização cristã em nosso País. “Chora e se desfaz a terra... contaminada pelos seus habitantes, porque esses transgrediram as leis, mudaram o direito e romperam a aliança eterna” (Is 24, 5).

“Os erros da Rússia se espalharão pelo mundo...”

Os poderosos do mundo avançam na implantação de uma nova ordem mundial explicitamente anti-cristã; daí inclusive o projeto internacional de refazer as religiões e o próprio cristianismo, desfigurando-o, destituindo-o de sua identidade, esvaziando-o de seu conteúdo e força doutrinal, num movimento de ateísmo militante e agressivo, como nunca visto antes, em tão grande proporção. Como propôs Hobbes, querem substituir Deus por Leviatã.

O jurássico modelo político anarco-comunista, de premissas marxistas e do feminismo radical, após fracassar de modo retumbante na Rússia e no Leste-europeu, vem sendo trazido, desde os anos 90, para a América Latina, onde grupos organizados, com táticas gramscianas, esperam agora finalmente conseguir tomar o Brasil, stalinizando-o, no afã de impor a ditadura do proletariado, e um controle social desmedido e tecnologicamente sofisticado, para conter e buscar minar ainda mais a fé cristã no solo brasileiro.

Devemos então, muito mais agora, defender o Brasil com vigor patriótico, com a energia e a coragem para o bem, como pede o nosso hino nacional: “Verás que o filho teu não foge à luta!”. É preciso o bom combate por um Brasil em defesa da vida, para que esta grande nação, nascida da Santa Cruz, alcance seu destino promissor.

Mais uma vez ressoa forte a voz de Nossa Senhora de Fátima: “Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja”.

O projeto de sovietização do estado brasileiro está contido no Plano Nacional de Direitos Humanos (Decreto Federal 7037/09)2, a exemplo do que fez Hitler, no Mein Kampf, quando disse tudo o que desejava fazer, e depois de eleito, passou a executar tudo o que pretendia, para o horror de todos. Assim os socialistas e anarco-comunistas, com a conivência de grandes financistas e muitos dos que querem tirar proveito no desarranjo atual das coisas, vão querer impor o PNDH3, esperando encontrar um Congresso Nacional tíbio, vulnerável e subserviente.

O estado brasileiro foi assaltado pela pior espécie de homem-massa, que nivelou tudo por baixo, numa exaltação da degradação moral, em vários aspectos, ferindo as instituições, a começar pela primeira e principal de todas elas, que é a família, num ataque sem precedentes na história, minando as forças que dão vigor às instituições que já não encontram o suporte necessário para que cumpram seu papel social, em especial a missão de formar pessoas e edificar valores.

Com muita tristeza, vejo o povo brasileiro acuado, sem saber ao que se ater, sem entender o que está acontecendo, não aceitando, em seu íntimo, a configuração desta nova realidade, de uma “cultura da morte” que vai se impondo, artificialmente, arquitetada e financiada por poderosos centros privados internacionais, de pérfidos interesses.

De que lado estamos?

Depois de alguns anos, militando como leigo católico na minha Diocese de Taubaté3, animando a Comissão Diocesana em Defesa da Vida, conseguimos, em ação conjunta com vários grupos do País, evitar a aprovação da legalização do aborto no Brasil4, bem como viabilizar iniciativas que visam proteger a família, especialmente no campo legislativo5.

Não tem sido um trabalho fácil, pois que a correnteza contra o bem e a beleza do matrimônio e da família tem sido muito forte, movida por um pragmatismo altamente desumano; porém, sem titubear no sentido da missão evangelizadora, com a consciência de remar contra esta corrente, vamos conseguindo, pela graça de Deus, agregar forças e unir pessoas que realmente têm amor ao Evangelho da Vida e unidos a Cristo (porque é Ele quem atrai), para fazer frente a esta “conjura contra a vida”, e nos posicionarmos firmemente, lembrando a importante pergunta do papa João Paulo II em seu livro "Memória e Identidade": “Afinal, de que lado estamos?” Hoje, em meio a este contexto em que somos chamados a fazer a escolha dos próximos governantes do nosso País, precisamos – enquanto cristãos e cidadãos retomarmos esta séria indagação: “De que lado estamos?”, e recordarmos ainda o imperativo do Deuteronômio: “Escolhe, pois, a Vida!”

“Escolhe, portanto, a vida, para que você e seus descendentes possam viver!” (Dt 30, 19-20).

A hora exige de nós, cristãos e cidadãos, o discernimento. As nossas decisões têm conseqüências. Não podemos nos omitir nem nos acovardar, ou nos acomodar no indiferentismo. Cada um de nós – todos nós – somos responsáveis pelas nossas escolhas, e começamos aqui, com as nossas decisões, o que seremos na eternidade. O seguimento a Jesus Cristo, o verdadeiro discipulado, é confirmado pela aceitação da cruz, sempre redentora. Pois segura é a vitória da vida, porque vem de Deus.

“Quem sou eu para ir até o faraó?” (Ex 3,11)

Estamos hoje com o grave risco, iminente, de sermos submetidos a uma nova forma de totalitarismo (muito mais sutil), um Leviatã implacável a comprometer a liberdade, e a escravizar cada vez mais as multidões aflitas. O povo brasileiro, seduzido pela medusa midiática, não tem consciência de tais grilhões, uma multidão manipulada, que requer o olhar compassivo de Cristo.

Nesse sentido, o lema de São Bento (ora et labora) nos impulsiona a ir para o campo de batalha, no difícil campo legislativo, para buscar afirmar a cultura da vida, em meio a tantas ameaças. Ao contrário do que se pensa, a Igreja “agora será salva, porque a cruz reaparece”6. Daí o apelo a todo cristão, católicos brasileiros, a se prepararem para os tempos difíceis, porque vão nos exigir a coerência de vida, a fidelidade ao Evangelho e, especialmente, o amor que tudo salva.

Não é hora de desânimo, nem de soçobrar no niilismo, nem de entregar os pontos. Mas hora de levantarmos enquanto povo de Deus e povo da vida, para anunciar e testemunhar, com viva alegria que só Deus é o nosso Senhor e Salvador, que Jesus Cristo é ontem, hoje e sempre, que sabemos o que defendemos e a quem defendemos. “E que pela intercessão da gloriosa bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos a eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”

Por: Hermes Rodrigues Nery - Professor, é Secretário-Geral do Movimento Nacional pela Cidadania Brasil Sem Aborto, Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Vereador (PHS), Presidente da Câmara Municipal de São Bento do Sapucaí (SP).

Papa Gregório XVI, Encíclica Mirari Vos, 5
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/03/15/a-ideologia-inumana-e-totalitaria-do-pndh3/
http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=2937
http://www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=189
http://www.reinodavirgem.com.br/fe-e-politica/stf-aborto.html
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=275361
François-René de Chateaubriand, O Gênio do Cristianismo, W. M. Jackson INC Editores, 1970, Volume 2, p. 285

DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES

AS SETE DORES DE MARIA

DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES

Meditação das Dores de Nossa Senhora.

Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.

A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.

As Promessas aos devotos de Nossa Senhora das Dores

Santa Brígida diz-nos, nas suas revelações aprovadas pela Igreja Católica, que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas principais "Sete dores" e Lágrimas, meditando sobre as mesmas.

Eis as promessas:


1ª - Porei a paz em suas famílias.
2ª - Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios.
3ª - Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei nos seus trabalhos.
4ª - Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha à vontade de meu adorável Divino Filho e à santificação de suas almas.
5ª - Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6ª - Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7ª - Obtive de Meu Filho que, os que propagarem esta devoção (às minhas Lágrimas e Dores) sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhe-ão apagados todos os seus pecados e o Meu filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.


Santo Afonso Ligório nos diz que Nosso Senhor Jesus Cristo prometeu, aos devotos de Nossa Senhora das Dores as seguintes graças:

Eis as Graças:

1ª – Que aquele devoto que invocar a divina Mãe pelos merecimentos de suas dores merecerá fazer antes de sua morte, verdadeira penitência de todos os seus pecados.

2ª - Nosso Senhor Jesus Cristo imprimirá nos seus corações a memória de Sua Paixão dando-lhes depois um competente prêmio no Céu.
3ª - Jesus Cristo guardá-los-á em todas as tribulações em que se acharem, especialmente na hora da morte.
4ª - Por fim os deixará nas mãos de sua Mãe para que deles disponha a seu agrado, e lhes obtenha todos e quaisquer favores.

O TERÇO DAS SETE DORES DA VIRGEM MARIA.

Início:

D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amém!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!

Oração Inicial:

Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos mérito de Vossas Dores e lágrimas, a graça...(pedir a graça)

1ª Dor - Profecia de Simeão

Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

2ª Dor - Fuga para o Egito

O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém

Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário

Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz

Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro

Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Terço das Sete Dores Atuais

da Virgem Maria

A Origem do Terço:

Este terço é uma revelação particular de Nossa Senhora a uma alma vítima. Foi recebido por locução interior (a pessoa agraciada somente ouve a voz de Nossa Senhora em seu íntimo, não a vê, como acontece nas Aparições. Essa milagrosa e misteriosa ação dos Céus junto aos escolhidos de hoje, é idêntica, do ponto de vista teológico, a forma que DEUS PAI se comunicava aos profetas do Antigo Testamento) durante a oração do santo Terço. Nossa Senhora fez questão de mostrar a eficácia desta oração, conforme confirma e relata a alma que recebeu o Terço das Dores Atuais:

"Pedi a Nossa Senhora que me mostrasse que esse Terço era Obra Dela, para poder dar testemunho da eficácia Dele. Rezei-o e pedi a Nossa Senhora que fizesse a pessoa para quem eu rezara o terço, e eu não sabia para quem(1), batesse na minha porta no dia seguinte, pois ai eu saberia quem fora o agraciado. Pois bem, no dia seguinte às 5 horas da manhã, batem a minha porta. Era um conhecido meu, pessoa que quero muito bem, mas que vivia alcoolizado pelas ruas. Ela bateu em minha porta pedindo ajuda, pois estava tão mal que parecia que ia morrer! Acolhi-o, já consciente de que fora para ele a Oração do Terço das Dores Atuais, pois Nossa Senhora queria atraí-lo para seu Infinito Amor! Santa Mãe de Misericórdia!

Esse amigo, com o tempo parou totalmente de beber e mais recentemente, também de fumar. Agora lúcido, vai poder ver de onde vieram essas graças e conosco agradecer a DEUS por esta Mãe tão maravilhosa!"

(1). No início da Oração do Terço da Dores Atuais, a alma agraciada e orante ofereceu a Nossa Senhora na intenção da pessoa que Nossa senhora escolhesse para receber as graças do abençoado e poderoso Terço.

"Reze e propague este Terço das Dores Atuais!"

Sinal da Cruz - Creio...

Oração a Jesus Crucificado:

Eis-nos aos Vossos pés, oh! dulcíssimo Jesus Crucificado, para Vos apresentar as Dores daquela que, com tanto amor, Vos acompanhou no caminho doloroso do Calvário. Fazei, oh! bom Jesus, que nós saibamos aproveitar a lição que essas dores nos dão, para que realizando a Vossa Santíssima Vontade na Terra, possamos um dia no Céu Vos louvar por toda a eternidade. Amém.

Primeira Dor: "Quando recebo, por meio de Jesus Crucificado, um filho sob meus cuidados, e ele não me recebe..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Segunda Dor: "Quando preencho a vida deste filho com sinais para ser notada e invocada como protetora e ele não me vê..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Terceira Dor: "Quando, apesar disso, derramo algumas graças sobre este filho e ele considera que as recebeu por merecimento e esforço próprio..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Quarta Dor: "Quando me vejo com grandes bênçãos e graças para doar a este filho mas não posso dá-las porque um coração orgulhoso está distante do amor e da misericórdia de Deus..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Quinta Dor: "Quando este filho começa a ser dominado por Satanás e nenhum de meus outros filhos, principalmente os meus sacerdotes, se interessam em interceder por ele..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Sexta Dor: "Quando Satanás dominou totalmente a vida de meu filho e nenhum de meus outros filhos reza por ele..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Sétima Dor: "Quando meu filho perde a vida e deixa de ser meu filho..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Oração Final:

Virgem Santíssima e Mãe das Dores, nós vos pedimos que junteis os vossos rogos aos nossos, a fim de que Jesus, o vosso divino Filho, a quem nos dirigimos, pelos méritos das vossas dores de Mãe, ouça as nossas preces e nos conceda, com as graças que desejamos, a salvação eterna.

Oh! Virgem dolorosa, que as vossas dores derrubem o império infernal.

Salve Rainha...


Santo do dia - 15 de setembro

Nossa Senhora das Dores

"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!"

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

14 de setembro - Santo do dia

Exaltação da Santa Cruz

Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso :

"Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos " (I Cor 1,23)

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus.

A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: "Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada".

"Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!"

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

13 de setembro - Santo do dia

São João Crisóstomo

Doutor da Igreja, Boca de Ouro, Alma de Anjo e Coração de Pai. É o santo que celebramos neste dia: São João Crisóstomo. Nascido de família distinta, em Antioquia no ano 348. Depois da morte do pai, sua jovem mãe tratou de providenciar os melhores professores deste amado menino.

João nasceu com alma monástica, tanto que, por duas vezes passou anos no silêncio do deserto; por causa da precária saúde voltou da vivência religiosa mais retirada e em Antioquia foi ordenado sacerdote. Famoso devido ao seu dom de comunicar a Palavra de Deus, Crisóstomo não demorou a abraçar a cruz do governo pastoral da diocese de Constantinopla, já que o imperador fez de tudo para isto.

Ao perceber a má formação do clero, entregue à ambição e à avareza, o santo começou a exigir vida de pobreza e simplicidade evangélica daqueles que precisavam ser exemplo para o rebanho.

Devido aos naturais atritos com o clero e fervorosas pregações contra o luxo e imoralidades da vida social, São João teve problema com a imperatriz Eudóxia, que começou o movimento causador dos seus dois exílios, sendo que no último, os sofrimentos da longa viagem e os maus tratos foram mortais! Amado pelo povo e respeitado por todos, São João Crisóstomo morreu em 407 e deixou, além do belo testemunho dos dez anos de pontificado, suas últimas palavras as quais resumiram sua vida: "Glória seja dada a Deus em tudo!".

São João Crisóstomo, rogai por nós!

domingo, 12 de setembro de 2010

Evangelho do dia

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

24º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 15,1-32.

Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores para o ouvirem. Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.» Jesus propôs-lhes, então, esta parábola: «Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.' Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.» «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perde uma, não acende a candeia, não varre a casa e não procura cuidadosamente até a encontrar? E, ao encontrá-la, convoca as amigas e vizinhas e diz: 'Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida.' Digo-vos: Assim há alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte.» Disse ainda: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde.' E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra longínqua e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada. Depois de gastar tudo, houve grande fome nesse país e ele começou a passar privações. Então, foi colocar-se ao serviço de um dos habitantes daquela terra, o qual o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. E, caindo em si, disse: 'Quantos jornaleiros de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e vou dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros.' E, levantando-se, foi ter com o pai. Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos. O filho disse-lhe: 'Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho.' Mas o pai disse aos seus servos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha; dai-lhe um anel para o dedo e sandálias para os pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o; vamos fazer um banquete e alegrar-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado.' E a festa principiou. Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se de casa ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. Disse-lhe ele: 'O teu irmão voltou e o teu pai matou o vitelo gordo, porque chegou são e salvo.' Encolerizado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, suplicava-lhe que entrasse. Respondendo ao pai, disse-lhe: 'Há já tantos anos que te sirvo sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos; e agora, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo.' O pai respondeu-lhe: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.'»

Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Pedro Crisólogo (c. 406-450), Bispo de Ravena e Doutor da Igreja

«Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha»


O filho regressa a casa do pai e exclama : «Pai, pequei contra o céu e contra ti, já não mereço ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus assalariados.» [...] Mas o pai acorreu, e acorreu de longe. «Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós» (Rom 5, 8). O Pai acorreu [...] na pessoa do Filho, quando por Ele desceu do céu à terra. «O Pai que me enviou está Comigo», diz Ele no evangelho (Jo 16, 32). E lançou-se-lhe ao pescoço: lançou-Se a nós quando, por Cristo, toda a Sua divindade desceu do céu e Se instalou na nossa carne. E cobriu-o de beijos. Quando? Quando «se encontraram a compaixão e a verdade, se abraçaram a justiça e a paz» (Sl 84, 11).

Mandou trazer-lhe a melhor túnica, a túnica que Adão tinha perdido, a glória eterna da imortalidade. Pôs-lhe um anel no dedo: o anel da honra, o título de liberdade, o especial penhor do espírito, o sinal da fé, a caução das núpcias celestes. Ouve o que diz o apóstolo Paulo: «Desposei-vos com um único esposo, como virgem pura oferecida a Cristo» (2Cor 11, 2). E calçou-lhe umas sandálias: para termos os pés calçados quando anunciamos a boa nova do evangelho, a fim de que sejam «os pés daqueles que anunciam a boa nova da paz» (Is 52, 7; Rom 10, 15).

Por ele mandou matar o vitelo gordo. [...] O vitelo foi morto por ordem do pai porque Cristo, o Filho de Deus, não podia ser morto contra a vontade do Pai. Ouve novamente o apóstolo Paulo: «Ele não poupou o Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós» (Rom 8, 32).