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domingo, 21 de abril de 2013

21 de abril - Santo do dia

Santo Anselmo

Anselmo fugiu de casa para poder tornar-se um religioso. Para ele o significado do ato ia além de abandonar a proteção paterna, significava esquecer toda a fortuna e influência que sua família possuía.

Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai freqüentava as rodas da nobreza reinante. Por isso projetou para o filho uma carreira que manteria e até aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se opunha rigidamente à vontade do filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, como registram os escritos, fez a vontade do pai até os vinte anos.

Mas, dentro de si, a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Estudava com os beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um dia não agüentou mais e fugiu de casa.

Vagou pela Borgonha e pela França até chegar à Normandia, onde, então, se entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo, ordenou-se e formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma desejava, viu-se eleito abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar pelas redondezas e, como o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma grande reforma monástica.

Como seu trabalho lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na sua época, tanto espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica no Ocidente.

Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e virava o jogo a seu favor.

Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de abril de 1109, e foi declarado "doutor da Igreja" pelo papa Clemente XI em 1720. 




Santo Anselmo, rogai por nós!

sábado, 20 de abril de 2013

Santo do dia - 20 de abril

Santa Inês de Montepulciano


Inês nasceu em 28 de janeiro de 1268, na aldeia de Graciano, próxima da cidade de Montepulciano, que depois lhe serviu de sobrenome. Era filha de pais riquíssimos, da família dos Segni. Mas sua vocação deve ter se manifestado quando era ainda criança, pois mal aprendeu a falar e já ficava pelos cantos recitando orações, procurando lugares silenciosos para conversar com Deus.
Não tinha ainda seis anos quando manifestou aos pais a vontade de tornar-se religiosa e, com nove anos, já estava entregue aos cuidados das religiosas de São Domingos. Entretanto não foi só isso. Ainda não completara dezesseis anos de idade, quando suas companheiras de convento a elegeram superiora e o papa Nicolau VI referendou essa decisão incomum.

Contudo sua atuação no cristianismo fica bem demonstrada com uma vitória histórica que muito contribuiu para sua canonização. Existia em Montepulciano uma casa que várias mulheres utilizavam como prostíbulo. Inês passou a dizer às religiosas que um dia transformaria aquela casa em convento.

Partindo dela, prometer, lutar e conseguir não era surpresa alguma para ninguém. A surpresa foi ter conseguido ir além do prometido, tanto influenciou as mulheres que as pecadoras se converteram, e a casa se transformou num convento exemplar na ordem e na virtude.

Como não poderia deixar de ser, numa vida tão explosiva quanto um raio, a morte também lhe veio precocemente. Não tinha completado cinqüenta anos de idade quando uma dolorosa doença a acometeu e ela morreu rapidamente, no dia 20 de abril de 1317, assim como acontecera com as outras etapas de sua vida.

O local de sua sepultura se tornou alvo de peregrinações, com muitas graças ocorrendo por intercessão de santa Inês de Pulciano, como passou a ser chamada. Ali foram registradas curas de doentes, a conversão de grandes e famosos pecadores e outros fatos prodigiosos. Inês de Montepulciano foi canonizada pelo papa Bento XIII em 1726. 


Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!


São Teodoro

O significado de seu nome, "dom de Deus", tem tudo a ver com os talentos especiais que Teodoro demonstrou durante toda a vida. O religioso, nascido na segunda metade do século VI na Galícia, hoje França, desde pequeno demonstrou ter realmente vindo ao mundo para a edificação da Igreja, terminando seus dias como instrumento dos prodígios e graças que brotavam à sua volta.

Diz a tradição que, já aos oito anos, procurava lugares escondidos e solitários para rezar. Depois, quando adolescente, chegou a cavar uma gruta na capela de São Jorge, especialmente para ali entregar-se à oração e a contemplação.

É preciso esclarecer que, além de tudo, seus pais pediram para o filho a proteção de são Jorge desde o instante do seu nascimento, pois sua mãe teve um parto muito difícil. Teodoro foi agradecido ao santo, que tinha como padrinho, pelo resto de seus dias.

Todavia seus pais também não esperavam que ele se dedicasse tanto assim à religião e se preocupavam, pois ele era muito diferente dos outros meninos da sua idade, principalmente por ter cavado "sua" caverna na capela.

Dizem os devotos que o próprio são Jorge apareceu num sonho a sua mãe, para que ficasse tranqüila quanto ao futuro de Teodoro. Logo depois alguns prodígios e graças começaram a acontecer na gruta, pois que, em pouco tempo, todos os dias, grande parte dos moradores locais eram atraídos para lá.

Teodoro ainda não tinha idade para isso, mas o bispo da cidade vizinha de Anastasiópolis assumiu a tutela do rapaz e o ordenou sacerdote. E mal voltou para sua cidade natal, o povo o elegeu bispo. No cargo ele permaneceu por dez anos, quando abandonou tudo e voltou à sua vida solitária de penitência e oração contemplativa.

Novamente as graças passaram a fazer parte do cotidiano da gruta de Teodoro, onde grandes multidões o procuravam. Teodoro ali ficou até o dia 20 de abril de 613, quando morreu. Sua festa é muito celebrada pelos católicos do mundo todo, especialmente na França, Alemanha e entre os cristãos de língua eslava.

São Teodoro, rogai por nós!

 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Santo do dia - 19 de abril

Santa Ema da Saxônia

 

 Ema da Saxônia morreu em 19 de abril de 1040. No mosteiro de São Ludgero, na Alemanha, inexplicavelmente longe da Saxônia, conserva-se uma relíquia desta santa: uma mão prodigiosamente intacta.

Ela, de origem alemã, nasceu no berço de uma família muito religiosa e cristã. Era irmã de Meginverco, bispo da cidade de Paderborn, que também se tornou santo. Muito nova foi dada em matrimônio para Ludgero, conde da Saxônia, que a deixou viúva um ano depois do enlace. Muito devota, bonita, rica e sem filhos, não desejou se casar novamente. E se manteve constante em seu novo projeto de vida, que foi a total dedicação às obras de caridade.

"A mulher estéril", diz a Bíblia, "será mãe de muitos filhos." Assim foi com Ema. Generosa nas doações e no atendimento ao próximo, mas austera e intransigente consigo mesma, procurou a perfeição no difícil estado de viuvez, uma condição bastante incômoda para uma mulher que ficou só e muito rica.

Ela, entretanto, potenciou sua fecundidade espiritual e administrou seu patrimônio em benefício dos pobres e órfãos por meio das instituições assistenciais. Quarenta anos depois, por ocasião de sua morte, ela já não possuía mais nada neste mundo, tendo transferido, por sua caridade, seus bens ao tesouro do paraíso, onde, no dizer de Jesus, "As traças e a ferrugem não consomem, nem os ladrões roubam" (Mt 6,20).

A escolha de Ema não foi uma fuga perante as responsabilidades familiares, mas uma opção em favor de um serviço mais amplo aos necessitados, em nome de Jesus Cristo, que nos deixou o exemplo de dar sua vida pela salvação dos seres humanos. Aliás, o apóstolo Paulo louva a opção das viúvas que se dedicam unicamente ao Senhor e ao serviço comunitário da diocese, de tal modo que, nos primeiros séculos do cristianismo, existia uma espécie de associação de viúvas que trabalhavam distribuindo as esmolas dadas aos pobres pela Igreja.

Ema havia escolhido esta maneira de servir a Deus, a mais difícil e rara. Sua mão se conservou intacta, nove séculos e meio após sua morte, sem dúvida como um sinal certo da sua mais característica virtude: a generosidade.

Esta verdadeira serva de Cristo auxiliou o seu esposo celestial com a oração e a caridade, merecendo a devoção não de um marido, mas de milhões de cristãos. A Igreja a declarou santa e oficializou o seu culto público, que já era celebrado havia mais de nove séculos, no dia de sua morte. O corpo de santa Ema da Saxônia, sem aquela mão de que se falou, repousa na catedral de Bremen, Alemanha.


Santa Ema da Saxônia, rogai por nós!

 

Oração a Santo Expedito

 

Pode servir também para tríduo ou novena

Ó Deus, que intercessão de Santo Expedito nos recomende junto a Vossa Divina bondade, a fim de que, pelo seu auxílio, obtenhamos aquilo que nossos próprios méritos são impotentes para alcançarmos, Assim seja.

Nós Vós pedimos, Senhor, que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo Expedito levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.


Súplica a Santo Expedito

 

Ó Santo Expedito! Animados pelo conhecimento de que foram prontamente atendidos todos aqueles qu vos invocaram à à última hora , para negócios urgentes, nós vos suplicamos, que nos obtenha da bondade misericordiosa de Deus, por intercessão de Maria Imaculada (hoje ou no dia), a graça de (fazer o pedido) que, com toda submissão, solicitamos da bondade Divina.

Rezar Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.


Ladainha de Santo Expedito

Para quem tem urgência de algum problema. Reza-se durante 9 dias.

Senhor, tende piedade de nós,
Jesus Cristo, tende piedade de nós,
Senhor, tende piedade de nós,
Jesus Cristo, escutai-nos,
Jesus Cristo, aendei-nos,
Pai Celeste que sois Deus, tende piedade de nós,
Deus Filho, redentor do mundo, tende piedade de nós,
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós,
Santa Maria, rainha dos mártires, rogai por nós,
Santo Expedito, invencível atleta da fé, rogai por nós
Santo Expedito, fiel até a morte, rogai por nós
Santo Expedito, que tudo perdestes para ganhar Jesus Cristo, rogai por nós
Santo Expedito, que sofrestes os golpes da chibata, rogai por nós
Santo Expedito, perecestes gloriosamente pela espada, rogai por nós
Santo Expedito, que recebestes do Senhor a coroa de justiça que Ele prometeu aos que O amam, rogai por nós.
Santo Expedito, patrono da juventude, rogai por nós.
Santo Expedito, auxilio dos estudantes, rogai por nós.
Santo Expedito, modelo dos soldados, rogai por nós.
Santo Expedito, protetor dos viajantes, rogai por nós.
Santo Expedito, advogado dos pecadores, rogai por nós.
Santo Expedito, saúde dos doentes, rogai por nós.
Santo Expedito, mediador dos pleitos, rogai por nós.
Santo Expedito, nosso socorro nas questões urgentes, rogai por nós.
Santo Expedito, que nos ensinais que jamais é necessário remeter para o dia seguinte, para pedir com ardor e confiança, rogai por nós.
Santo Expedito, sustentáculo fidelíssimo dos que esperam em vós, rogai por nós.
Santo Expedito, cuja proteção à hora da morte é uma garantia salvação, rogai por nós.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nos, Senhor.
Jesus Cristo, escutai-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Santo Expedito, rogai por nós, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amem!


 

 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

18 de abril - Santo do dia

Santo Apolônio


Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.
Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.

Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muto bem formado até chegar à graça do Batismo.

Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.

Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto.

Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Santo Apolônio, rogai por nós!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

 Santo Aniceto

 Seu Papado durou 11 anos. Isso no século II.
Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão, uma supervalorização do conhecimento, onde bastava isso para a Salvação. Com isso, os méritos de Cristo, os sacramentos e a graça do Senhor ficavam de lado.

Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores e, com a graça de Deus, combateram esse racionalismo.

A fé e a razão são duas asas que nos levam para a Salvação, Jesus Cristo. Ele que é Caminho, Verdade e Vida. E a vida do santo de hoje demonstrou que aí está a fonte da felicidade.

Santo Aniceto, rogai por nós!

 

São  Roberto de Turlande

Também conhecido como Roberto Abade e  Roberto de Chaise-Dieu. Nasceu em Auvergne , França e foi um canôn na igreja de Santa Juliana em Brioude. Ele era notável pela sua capacidade de pregar e pelo seu amor aos pobres. Depois de muito trabalho ele conseguiu  fundar um hospital e um hospício para os necessitados. Após passar muitos anos em Cluny sob a orientação de Santo Odilon ele fez uma peregrinação a Roma. Após o seu retorno ele se retirou para contemplação perto de Brioude em Auvergne, mas sus  fama já havia  precedido em varias pessoas iam pedir ao seu conselho espiritual e ele  onde acabou reunindo vários seguidores. Ele ajudou um nobre penitente chamado Stephen a fundar Chaise-Dieu.  

Outras casas foram construídas  para acomodar os discípulos de São Roberto. Diz a tradição que ele curava os doentes apenas com sua benção e oração e fazia milagres sempre que os presentes não acreditavam no poder de Jesus. Mais tarde eles  ampliaram as casas a transformaram em uma grande Abadia chamada Chair-Dieu (Cadeira de Deus). A Abadia chegou a ter 300 monges sob a Regra Beneditina. Foi também a casa mãe de uma importante Congregação Negra Beneditina. Foi professor espiritual de Santo Adelemus.
São Roberto faleceu em 1087 de causas naturais . Seu túmulo logo se tornou local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão. Foi canonizado em 1095. 

São Roberto de Turlande, rogai por nós!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Santo do dia - 16 de abril

Santa Bernadete Soubirous



Bernarda, era o nome a filha de Francisco Soubirous e Luisa Casterot, nascida em 7 de janeiro de 1844, em Lourdes, uma região montanhosa da França, os famosos Pirineus. Mas era chamada pela forma carinhosa do nome no diminutivo: Bernadete. A família de camponeses era numerosa, religiosa e muito pobre. Desde a infância, a pequena tinha problemas de saúde em conseqüência da asma. Era analfabeta, mas tinha aprendido a rezar o terço, o que fazia diariamente enquanto cuidava dos afazeres da casa.

Numa tarde úmida e fria, Bernadete foi, junto com a irmãzinha e algumas companheiras, procurar gravetos. Tinham de atravessar um riacho, mas ela se atrasou porque ficou com receio de molhar os pés, quando ouviu um barulho nos arbustos, ergueu os olhos e viu uma luz, dentro da gruta natural na encosta da montanha. Olhando melhor, viu Nossa Senhora vestida de branco, faixa azul na cintura, terço entre as mãos, que a chamou para rezar. Era o dia 11 de fevereiro de 1858.

Quando chegaram em casa, a sua irmãzinha contou o ocorrido para os pais, que a proibiram de sair de casa. Bernadete chorou muito e adoeceu, então os pais deixaram que ela voltasse para lá. A aparição se repetiu, sete dias depois, quando Nossa Senhora lhe disse: "Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro". Voltou mais dezoito vezes, até 16 de julho, na gruta de Massabielle, nos montes Pirineus.

O pároco da diocese, no início, mostrou-se incrédulo quanto às aparições, por isso disse a Bernadete: "Peça a essa senhora que diga o seu nome". A resposta foi: "Eu sou a Imaculada Conceição". O que mais se admirou em Bernadete foi a sua modéstia, autenticidade e simplicidade. Compreendeu que tinha sido escolhida como instrumento para a mensagem que a Virgem queria transmitir ao mundo, que era a conversão, a necessidade de rezar o terço e o seu próprio nome: "Imaculada Conceição".

Bernadete sofreu muitas e pesadas provações para ser acreditada em suas visões, que só os numerosos milagres confirmaram como obra divina. Enquanto o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes se tornava um dos lugares mais visitados pelos peregrinos do mundo e a água da fonte era considerada milagrosa pelos devotos, Bernadete se recolhia na sombra.

Ingressou na Congregação das Irmãs de Caridade de Nevers, sendo admitida no noviciado seis anos depois por motivo de saúde. Ao tomar o hábito definitivo, recebeu o nome de Maria Bernarda. Mas nunca recebeu um privilégio das irmãs, parecia que essa frieza fazia parte de sua provação. Sempre bem-humorada, trabalhou como enfermeira no interior do convento, depois foi sacristã. Contudo sua doença se agravou e ela viveu nove anos numa cama, entre a vida e a morte.

Rezava não para livrar-se do sofrimento, mas para ter paciência e forças para tudo suportar, pois queria purificar-se para poder rever Nossa Senhora. Bernadete morreu em 16 de abril de 1879. O papa Pio XI canonizou-a em 8 de dezembro de 1933, dia da Imaculada Conceição, designando sua festa para o dia de sua morte.

Santa Bernadete Soubirous, rogai por nós!  

São Bento José Labre


"O cigano de Cristo", este também é seu apelido, que demonstra claramente o que foram os trinta e cinco anos de vida de Bento José Labre, treze deles caminhando e evangelizando pelas famosas e seculares estradas de Roma. Aliás, o antigo ditado popular que diz que "todos os caminhos levam a Roma" continua sendo assim para todos os cristãos. Entretanto, principalmente no século XVII, em qualquer um deles era possível cruzar com o peregrino Bento José e nele encontrar o caminho que levava a Deus.

Ele era francês, nasceu em Amettes, próximo a Arras, no dia 27 de março de 1748, o mais velho dos quinze filhos de um casal de agricultores pobres. Freqüentou a modesta escola local, mas aprendeu latim com um tio materno. Ainda muito jovem, quis tornar-se monge trapista, mas não conseguiu o consentimento dos pais.

Com dezoito anos, pediu ingresso no convento trapista de Santa Algegonda, mas os monges não aprovaram sua entrada. Percorreu a pé, então, centenas de quilômetros até a Normandia, debaixo de um inverno extremamente rigoroso, onde pediu admissão no Convento Cisterciense de Montagne. Também foi recusado ali, tentando, ainda, a entrada nos Cartuchos de Neuville e Sept-Fons, com o mesmo resultado. Foi então que, com vinte e dois anos, tomou a decisão mais séria da sua vida: seu mosteiro, já que não encontrava guarida em nenhum outro, seriam as estradas de Roma.

No embornal de peregrino carregava apenas o Novo Testamento e um breviário, além de um terço nas mãos. Durante a noite, dormia nas ruínas do Coliseu e, de dia, percorria as estradas peregrinando nos lugares sagrados e evangelizando sem pedir esmolas. Quando recebia a caridade alheia, mesmo sem pedir, ainda dividia o que ganhava com os pobres. Isso lhe valeu, certa vez, algumas pancadas de um certo cidadão que encarou sua atitude como um insulto. Na maior parte dos dias, comia um pedaço de pão e ervas colhidas no caminho.

Os maus tratos do cotidiano, ou seja, a maneira insatisfatória de higiene a que se submetera durante muitos anos e as penitências que se auto-impusera, acabaram por causar o seu fim. Um dia, ainda muito jovem, seu corpo foi encontrado nos fundos da casa de um amigo arquiteto, perto da igreja de Santa Maria dos Montes. Houve uma grande aglomeração de populares que admiravam e até veneravam o singelo peregrino.

Bento José acabou sendo sepultado ali mesmo, próximo daquela igreja, local que logo passou a ser procurado pelos devotos e peregrinos. Imediatamente, tornou-se palco de muitas graças e prodígios, por intercessão daquele que em vida percorreu o caminho da santidade. O papa Leão XIII canonizou são Bento José Labre em 1881, determinando sua festa para o dia 16 de abril, data de sua morte no ano 1783.


São Bento José Labre, rogai por nõs! 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

15 de abril - Santo do dia

São Crescente


Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele "apenas" expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!


domingo, 14 de abril de 2013

EVANGELHO DO DIA

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

3º Domingo da Páscoa  

Evangelho segundo S. João 21,1-19.

Naquele tempo, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo:  estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada.
Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele.  Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.»
Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» 

Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar.
Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água.  Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros.  Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão.  Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» 
 
Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.  Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor.  Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe.  Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos. 

Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta os meus cordeiros.»  Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.» Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.» 
 
E perguntou-lhe, pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?» Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» E Jesus disse-lhe: «Apascenta as minhas ovelhas.  Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.» 
 
E disse isto para indicar o género de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: «Segue-me!»


Comentário ao Evangelho do dia feito por: São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
«Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem»
Que simboliza o mar, senão o mundo atual, batido pelas ondas tumultuosas das nossas ocupações e pelos turbilhões de uma vida caduca? E o que representa a margem firme, senão a perpetuidade do descanso eterno? Portanto, os discípulos afadigam-se no lago porque ainda estão presos nas ondas da vida mortal, mas o nosso Redentor, depois da Sua ressurreição, fica na margem, uma vez que já ultrapassou a condição da fragilidade da carne. É como se Ele tivesse querido servir-Se dessas coisas para falar aos Seus discípulos do mistério da Sua ressurreição, dizendo-lhes: «Já não vos apareço no mar (Mt 14,25), porque já não estou entre vós no meio da agitação das ondas.»

Foi no mesmo sentido que, noutro lugar, disse a esses mesmos discípulos após a ressurreição: «Disse-vos essas coisas quando ainda estava convosco» (Lc 24,44). Não lhes disse isto por já não estar com eles – pois o Seu corpo estava presente e aparecia-lhes −, mas [...] porque a Sua carne imortal Se distanciava muito dos seus corpos mortais: Ele dizia que já não estava com eles e contudo estava no meio deles. Na passagem que lemos hoje, diz-lhes a mesma coisa pela localização do Seu corpo: enquanto os discípulos ainda navegam, doravante Ele está firme na margem.