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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Santo do dia - 16 de setembro

São Cipriano

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.

Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.

Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.

Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”



São Cornélio

Cornélio nasceu em Roma. Foi eleito para o pontificado, depois de um período vago na cátedra de São Pedro, devido à violenta perseguição imposta pelo imperador Décio. O papa Cornélio foi eleito quase por unanimidade, menos por Novaciano, que esperava ser o sucessor, martirizado por aquele cruel tirano. Assim, Novaciano consagrou-se bispo e proclamou-se papa, isto é, antipapa. Nessa condição, criou-se o primeiro cisma da Igreja.

A Igreja debatia, internamente, para tentar uma solução definitiva quanto à conduta a ser adotada em relação a um dos seus maiores problemas da época, referente aos "lapsos", nome dado aos sacerdotes e fiéis que renegavam a fé e separavam-se da Igreja durante as perseguições que se impunham aos cristãos.

Segundo os partidários de Novaciano, Cornélio teria adotado um discurso e uma postura muito indulgente, boa e compreensiva para com os desertores da fé católica. Atitudes que lhe valeram grandes atribulações e incompreensões. Mas a toda essa oposição contou sempre com o apoio incondicional e fiel do bispo Cipriano de Cartago, Argélia, norte da África.

Entretanto o imperador Décio morreu em combate, sendo sucedido por Galo, que voltou com as perseguições. Assim, o papa Cornélio acabou preso e exilado para um lugar que hoje se chama Cività-Vecchia, em Roma.

No exílio, o papa Cornélio passou os últimos dias da sua vida. Onde encontrava um pouco de alegria era nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé, muito preocupado em mandar-lhe algumas palavras de consolo.

Morreu em junho de 253, sendo sentenciado ao martírio por ordem daquele imperador, por não aceitar prestar culto aos deuses pagãos. Foi sepultado no Cemitério de São Calixto. A festa litúrgica do santo papa Cornélio foi colocada, no calendário da Igreja, no dia 16 de setembro, junto com a de são Cipriano, que depois também foi martirizado pela fé em Cristo. 


Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Oração e Terço a Nossa Senhora das Dores





Rezemos o Terço de Nossa Senhora das Dores.
 

SINAL DA CRUZ

Na cruz do Santo Terço reza-se à

Jesus Crucificado:

Eis-nos aos Vossos pés, oh! dulcíssimo Jesus Crucificado, para Vos apresentar as Dores daquela que, com tanto amor, Vos acompanhou no caminho doloroso do Calvário. Fazei, oh! bom Jesus, que nós saibamos aproveitar a lição que essas dores nos dão, para que realizando a Vossa Santíssima Vontade na Terra, possamos um dia no Céu Vos louvar por toda a eternidade. Amém.

Nas bolas grandes se contemplam as Dores de Maria e logo após reza-se Pai-Nosso e nas bolas pequenas reza-se as 7 Ave-Maria.

Primeira Dor: "Quando recebo, por meio de Jesus Crucificado, um filho sob meus cuidados, e ele não me recebe..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...


Segunda Dor: "Quando preencho a vida deste filho com sinais para ser notada e invocada como protetora e ele não me vê..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Terceira Dor: "Quando, apesar disso, derramo algumas graças sobre este filho e ele considera que as recebeu por merecimento e esforço próprio..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Quarta Dor: "Quando me vejo com grandes bênçãos e graças para doar a este filho mas não posso dá-las porque um coração orgulhoso está distante do amor e da misericórdia de Deus..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Quinta Dor: "Quando este filho começa a ser dominado por Satanás e nenhum de meus outros filhos, principalmente os meus sacerdotes, se interessam em interceder por ele..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...


Sexta Dor: "Quando Satanás dominou totalmente a vida de meu filho e nenhum de meus outros filhos reza por ele..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...

Sétima Dor: "Quando meu filho perde a vida e deixa de ser meu filho..."

Vede, oh! Jesus, que são as dores d'Aquela que mais Vos amou na Terra e que mais Vos ama no Céu.

Pai-Nosso, sete Ave-Marias, Glória ...
Oração Final:
Virgem Santíssima e Mãe das Dores, nós vos pedimos que junteis os vossos rogos aos nossos, a fim de que Jesus, o vosso divino Filho, a quem nos dirigimos, pelos méritos das vossas dores de Mãe, ouça as nossas preces e nos conceda, com as graças que desejamos, a salvação eterna.

Oh! Virgem dolorosa, que as vossas dores derrubem o império infernal.



Nossa Senhora das Dores - 15 de setembro

Nossa Senhora das Dores

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
 
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.


A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

domingo, 14 de setembro de 2014

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Exaltação da Santa Cruz



Evangelho segundo S. João 3,13-17.
»Ele.
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem.
Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto,
a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por
  Ele»


Comentário do dia: Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa 
Poema «Signum Crucis», 16/11/1937

«Para que o mundo seja salvo por Ele»

[…] Tendo-Se feito homem por amor aos homens,

Ofereceu a plenitude da sua vida humana

às almas que escolheu.

Ele, que formou cada coração humano,

Quer um dia manifestar

O sentido secreto do ser de cada um

Por um novo nome que só aquele que o recebe compreende (Ap 2,17).

Uniu-Se a cada um dos eleitos

De maneira misteriosa e única.

Tirando-a da plenitude da sua vida humana,

Ofereceu-nos

A Cruz.


O que é a cruz?

O sinal do máximo opróbrio.

Aquele que entra em contacto com ela

é rejeitado de entre homens.

Aqueles que um dia O aclamaram

Afastam-se dele com terror e já não O conhecem.

Foi abandonado sem defesa aos seus inimigos.

Na terra nada mais Lhe resta

Além do sofrimento, dos tormentos e da morte.


O que é a cruz ?

O sinal que indica o céu.

Muito acima da poeira e das brumas desta Terra,

Ela eleva-se ao alto, até à luz pura.

Abandona portanto o que os homens podem possuir,

Abre as mãos, cinge-te contra a cruz:

Ela levar-te-á, então,

Até à luz eterna.


Ergue os olhos para a cruz:

Ela estende as suas traves

Qual homem que abre os braços

Para acolher o mundo inteiro.

Vinde todos, vós que tomais sobre vós o meu jugo (Mt 11,28)

E vós também, que apenas podeis gritar com Ele na cruz.

Ela é a imagem do Deus que, crucificado, se torna lívido.

Ela eleva-se da terra até ao céu,

Como Aquele que subiu ao céu

E queria para aí levar-nos a todos juntamente consigo.


Abraça simplesmente a cruz, e possui-Lo-ás,

Ele, o Caminho, a Verdade, a Vida (Jo 14,6).

Se carregares a tua cruz, será ela a carregar-te,

Nela terás a beatitude.
 


Exaltação da Santa Cruz

Exaltação da Santa Cruz, fonte de santidade e símbolo da vitória de Jesus 

 Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”.

“Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!