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quinta-feira, 29 de junho de 2023

29 de junho - Santo do Dia

São Pedro e São Paulo Apóstolos

Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. 

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho. Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

São Pedro e São Paulo Apóstolos

Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

A minha oração

“Senhor, hoje eu quero Te pedir por toda a Santa Igreja Católica. Que pela intercessão de São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja, possamos ser sempre fiéis à fé e à doutrina que o próprio Cristo nos deixou. Amém!

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

 

quarta-feira, 29 de junho de 2022

29 de junho - Santo do Dia

São Pedro e São Paulo Apóstolos

Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. 

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho. Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

São Pedro e São Paulo Apóstolos

Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

A minha oração

“Senhor, hoje eu quero Te pedir por toda a Santa Igreja Católica. Que pela intercessão de São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja, possamos ser sempre fiéis à fé e à doutrina que o próprio Cristo nos deixou. Amém!

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

sábado, 22 de agosto de 2020

Por que Nossa Senhora é Rainha?

“É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher”. 

Santo Anselmo 

A Igreja celebra a festa de Nossa Senhora Rainha no dia 22 de agosto; isto é sete dias após o dia de sua Assunção ao céu, dia 15 de agosto, que foi colocada no domingo seguinte, depois da reforma litúrgica.

Na belíssima e tradicional Ladainha Lauretana, a Igreja saúda Maria com uma série de invocações que se cantavam no santuário de Loreto, na Itália, onde está conservada, segundo uma tradição piedosa, a casa de Nossa Senhora em Nazaré levada para lá. Essa Ladainha é como se fosse um riquíssimo colar de títulos, honras e glórias de Maria, e revela verdades profundas sobre a Mãe de Deus. Ali encontramos Maria sendo saudada como Rainha dos Anjos, dos Patriarcas, dos Profetas, dos Apóstolos, dos Mártires, dos Confessores, das Virgens, de todos os Santos Rainha concebida sem pecado original, Rainha Assunta ao céu, Rainha do sacratíssimo Rosário e Rainha da Paz.

Ela é a rainha dos Anjos, pois eles a obedecem e, como diz S. Luiz de Montfort, estão ávidos por receber dela uma ordem, a fim de poderem demonstrar seu amor. Também os demônios a obedecem e fogem de sua presença; pois com seus pés virginais ela recebeu de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás (Gn 3,15).


Ela é a Rainha dos Patriarcas: Abraão, Isaac, Jacó, David…, os pais do povo de Deus que aguardavam ansiosamente a chegada do reino celeste, o qual veio com Jesus, por Maria.

Se Jesus é o Rei, o Esperado das Nações, Maria é a Rainha que O trouxe.

Ela é a Rainha dos Profetas porque Cristo é o Profeta por excelência. Ele mesmo o disse: “Nenhum profeta é bem aceito em sua pátria” (Lc 4,24). E o povo O aclamava em Jerusalém: “Este é Jesus o profeta de Nazaré da Galileia” (Mt 21,11). Após a multiplicação dos pães o povo dizia: “Este verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo” (Jo 6,14). E todos os profetas antigos O anunciaram.

Ora, se Jesus é o grande Profeta, Sua santíssima Mãe é a Rainha de todos os demais profetas. Santo Efrém, doutor da Igreja, a chamou de “glória dos profetas”; São Jerônimo escreveu que ela foi “a profecia que os profetas profetizaram”; Santo André de Creta dizia que ela era “o resumo das divinas profecias, sobre as quais falaram todos os que receberam o dom de interpretar”, e São Boaventura a louvou como “a voz mais verdadeira das que anunciaram os oráculos de Deus” (Maria Medianeira, p. 90).

Ela é a Rainha dos Apóstolos. Cristo a deu a seus Apóstolos como Mãe aos pés da cruz, para que sob sua proteção materna eles pudessem cumprir a difícil missão de levar o Evangelho a todos. Foi sob sua guarda que a Igreja iniciou sua história missionária no dia de Pentecostes. Nos Atos dos Apóstolos.

Maria aguardava junto com os discípulos o “cumprimento da promessa do Pai” (At 1,4) de que seriam “batizados no Espírito Santo”. E Maria ali presente no Cenáculo, atraiu seu Esposo, o Espírito Santo, sobre todos eles, com suas orações.

Assim, como gerou Jesus, a Cabeçada Igreja, pela ação do Espírito Santo, ela, em Pentecostes, pela ação do mesmo Espírito começava a gerar a Igreja, o corpo Místico de seu querido Jesus.

Leia também: 22/08 – Nossa Senhora Rainha
Oração de Santo Afonso a Nossa Senhora Rainha
Nossa Senhora Rainha

Quanto não terá Maria consolado, animado e fortalecido aos Apóstolos, com sua fé, seu amor e sua presença!… É fácil de imaginar o quanto ela foi importante para eles após a Ascensão de Jesus ao céu.

Acima de tudo, Maria é a Rainha dos Apóstolos como disse o Papa Paulo VI, na encíclica “Evangeii Nuntiandi”, é “a Estrela da Evangelização”. Em nossos dias sobretudo, com suas mensagens frequentes com muitas aparições, Ela nos ensina como se deve viver o Evangelho de seu Filho.

“Ela tem um poder sobre o coração do homem que só Cristo lhe podia dar, como diz o Pe. Paschoal Rangel. Ela “fala” no mais íntimo dos cristãos, e ali, com essa Palavra interior, é mais apóstola do que o poderiam ser todos os apóstolos” (MM, p. 92).

Ela é também a Rainha dos Mártires que derramaram seu sangue para testemunhar Jesus. Ninguém sofreu tanto por Jesus quanto Maria, por isso ela é a Mártir dos Mártires. Logo na apresentação de Jesus no Templo, quarenta dias após Seu nascimento, o profeta Simeão já lhe avisa sobre o mar de dores que terá pela frente: “Uma espada transpassará tua alma” (Lc 2,35).

O padre Inácio Valle explica muito bem os mistérios ocultos nessa “espada de Simeão”: “Maria compreende a diferença essencial entre o seu oferecimento e o das outras mães, pois estas cumprem uma cerimônia: ofereciam os filhos, e em seguida os tornavam a receber, pagando o resgate no Templo de Jerusalém. Maria sabe que oferece seu Filho para a morte, que Deus o aceita e a morte será infalivelmente executada.

Pela boca do santo velho Simeão, Deus lhe manifesta que também Ela acompanhará os martírios da Vítima com sofrimentos inauditos” (Vamos Todos a Maria Medianeira, p. 51).
Falando sobre isso o Papa Leão XIII, na encíclica “Jucunda semper expectatione”, assim disse: “Quando se ofereceu a Deus como escrava para a missão de mãe, ou quando se ofereceu com seu Filho como total holocausto no Templo, desde esses fatos tornou-se co-participante da laboriosa obra de expiação do gênero humano” (VtMM, p. 51).

Assista também: Festa de Nossa Senhora Rainha

Maria sofreu como ninguém por nossa salvação. Ela participou intimamente de toda a paixão de seu Filho, a quem amava infinitamente. Ela viu e experimentou o sofrimento de Jesus, as maiores dores físicas e  morais que a um ser humano foi dado experimentar. Por isso é a Rainha dos Mártires, pois viveu o maior martírio.

Podemos dizer com os Santos que Maria sofreu uma série de martírios, mesmo sem morrer. A espada de seu martírio não foi a do carrasco, pior ainda, foi a da alma, da compaixão a Jesus. A dor da alma é pior que a do corpo.

Ensinam-nos os santos que Deus, querendo associar Maria à obra da salvação, fez dela também “a mulher das dores”, e para isto lhe deu a graça e a força sobrenatural para que não desfalecesse em tanto sofrimento.

O Papa Bonifácio IV a chamou de “a Santa dos Mártires”, em 13 de maio  de 609, quando incorporou o antigo Panteão ao cristianismo, dedicado a Maria (Temas Marianos, p. 275).
Ninguém como Maria viveu também aquilo que S. Paulo disse: “Eu que agora me alegro nos sofrimentos por vós, e completo na minha carne o que falta ao sofrimento de Cristo pelo Seu corpo, que é a Igreja” (Cl 1,24).

Diz o Pe. Faber, sacerdote espanhol, que “a Paixão foi o sacrifício de Jesus na Cruz e a compaixão foi o de Maria ao pé da cruz, sua oferenda ao Eterno Pai, oferenda de uma criatura sem pecado, consumida para expiar culpas alheias” (TM, p. 276).

O Papa Bento XV, na encíclica “Inter Sodalicia”, de 22 de março de 1918, assim se expressa: “Referem comumente os doutores da Igreja que a Santíssima Virgem, a qual como que ‘se ausentou’ durante a vida pública  de Cristo, não sem plano divino se achou presente na hora de Sua crucifixão e morte. A saber, de tal modo sofreu e “morreu” com Cristo paciente e agonizante, de tal modo abdicou do seu direito materno sobre a vida do Filho, imolando-O assim, enquanto podia, à divina justiça, que se pode dizer com razão que Ela remiu o mundo juntamente com Cristo” (VtMM, p. 59).

Por tudo isso, a Virgem Maria é Rainha,  Rainha dos Anjos, dos Patriarcas, dos Profetas, dos Apóstolos, dos Mártires, dos Confessores, das Virgens, de todos os Santos; Rainha concebida sem pecado original,  Rainha Assunta ao céu, Rainha do sacratíssimo Rosário e Rainha da Paz.

Nossa Senhora, Rainha do Universo, rogai por nós!

Fonte: Prof. Felipe Aquino

sábado, 4 de abril de 2020

Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores 


Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria, recebemos de Deus grandes graças e benefícios. É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus.

 É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: “Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor” (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 deste mês, dedicado a Nossa Senhora das Dores. Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

Foi a compaixão da Virgem Imaculada que alimentou a piedade dos fiéis. Somente no século XIV, talvez opondo-se às cinco alegrias de Nossa Senhora, foi que apareceram as cinco dores que variariam de episódios:
1. A profecia de Simeão
2. A perda de Jesus em Jerusalém
3. A prisão de Jesus
4. A paixão
5. A morte
Logo este número passou para dez, mesmo quinze, mas o número sete foi o que prevaleceu.

Assim, temos as sete horas, uma meditação das penas de Nossa Senhora, durante a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo:
Matinas – A prisão e os ultrajes
Prima – Jesus diante de Pilatos
Terça – A condenação
Sexta – A crucifixão
Nona – A morte
Vésperas – A descida da cruz
Completas – O sepultamento

As chamadas Sete Espadas desenvolvem-se por circunstâncias escolhidas dentre as da vida da Santíssima Virgem:
Primeira Espada: Outra não é que a da profecia de Simeão.
Segunda Espada: O massacre dos inocentes, a mandado de Herodes.
Terceira Espada: A perda de Jesus em Jerusalém, quando o Salvador então contava doze anos de idade, feito homem.
Quarta Espada: A prisão de Jesus e os julgamentos iníquos, pelos quais passou.
Quinta Espada: Jesus pregado na Cruz entre os dois ladrões e a morte.
Sexta Espada: A descida da Cruz.
Sétima Espada: A sepultura de Jesus

As sete tristezas de Nossa Senhora formam uma série um pouco diferente:
1. A profecia de Simeão
2. A fuga para o Egito
3. A perda de Jesus Menino, depois encontrado no Templo
4. A prisão e a condenação
5. A Crucifixão e a morte
6. A descida da Cruz
7. A tristeza de Maria, ficando na terra depois da Ascensão.
Este total de sete, que os simbolistas cristãos tanto amam, impunha uma escolha entre os episódios da vida da Santíssima Virgem, por isso que se explicam certas diferenças. A série que acabou por dominar é a seguinte:


1. A profecia de Simeão
   Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido) do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. E levando os pais, o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo:
   – Agora, Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque os meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.

   Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua Mãe:
   – Eis que este Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos. (Lc. 2, 25-35)

2. A fuga para o Egito
   Então Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse:
   – Ide e informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-mo, a fim de que também eu o vá adorar.
   Eles, tendo ouvido as palavras do rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente. Ia adiante deles, até que, chegando sobre onde estava o menino, parou. Vendo (novamente) a estrela, ficaram possuídos de grandíssima alegria. E, entrando na casa, viram o Menino com Maria, sai mãe e, prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes, ouro, incenso e mirra. E, avisados por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, e lhe disse:
   – Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E ele, levantando-se de note, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito; e lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta que disse: Do Egito chamei o meu Filho (Mt. 2. 7-15)

3. A perda de Jesus em Jerusalém
   Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias (que ela durava), quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o advertissem. Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada, e (depois) procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando, voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:
   – Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição. Ele lhes disse:
   – Para que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Eles, porém, não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)

4. O encontro de Jesus no caminho do Calvário
   Quando o iam conduzindo, agarraram um certo (homem chamado) Simão Cireneu, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam. Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse:
   – Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e (ditosos) os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então começarão (os homens) a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos (Os. 10, 8): Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco: (Lc. 23, 26-31)

5. A crucifixão
   Então, entregou-lhe para que fosse crucificado. Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.

   Muitos dos judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a Pilatos, os pontífices dos judeus:
   – Não escrevas reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos:
   – O que escrevi, escrevi.
         Os soldados, pois, depois de terem crucificado Jesus tomaram os seus vestidos (e fizeram dele quatro partes, uma para cada soldado) e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros:
   – Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará.
   
Cumpriu-se deste modo a Escritura, que diz: Repartiram os meus vestidos entre si, e lançaram sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram. Entretanto, estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. 

Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o  discípulo que ele amava, disse a sua Mãe:
   – Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo:
   – Eis aí a tua Mãe. E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa.Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse:
   – Tenho sede.
   Tinha sido ali posto um vaso cheio de vinagre. Então (os soldados), ensopando no vinagre uma esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lha à boca. Jesus tendo tomado o vinagre, disse:
   – Tudo está consumado. E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)

6. A descida da Cruz
   Então um homem chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o num lençol. (Lc 23, 50-53).

7. O sepultamento
   Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Parasceve dos Judeus, visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)

   No século XV, o século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes. E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais doloroso da vida de nossa Mãe Bendita – o momento, pungente em que, desligado da Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora. (Vida dos Santos, Padre Rohbacher)



sexta-feira, 29 de março de 2019

Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores 


Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria, recebemos de Deus grandes graças e benefícios. É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus.

 É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: “Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor” (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 deste mês, dedicado a Nossa Senhora das Dores. Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

Foi a compaixão da Virgem Imaculada que alimentou a piedade dos fiéis. Somente no século XIV, talvez opondo-se às cinco alegrias de Nossa Senhora, foi que apareceram as cinco dores que variariam de episódios:
1. A profecia de Simeão
2. A perda de Jesus em Jerusalém
3. A prisão de Jesus
4. A paixão
5. A morte
Logo este número passou para dez, mesmo quinze, mas o número sete foi o que prevaleceu.

Assim, temos as sete horas, uma meditação das penas de Nossa Senhora, durante a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo:
Matinas – A prisão e os ultrajes
Prima – Jesus diante de Pilatos
Terça – A condenação
Sexta – A crucifixão
Nona – A morte
Vésperas – A descida da cruz
Completas – O sepultamento

As chamadas Sete Espadas desenvolvem-se por circunstâncias escolhidas dentre as da vida da Santíssima Virgem:
Primeira Espada: Outra não é que a da profecia de Simeão.
Segunda Espada: O massacre dos inocentes, a mandado de Herodes.
Terceira Espada: A perda de Jesus em Jerusalém, quando o Salvador então contava doze anos de idade, feito homem.
Quarta Espada: A prisão de Jesus e os julgamentos iníquos, pelos quais passou.
Quinta Espada: Jesus pregado na Cruz entre os dois ladrões e a morte.
Sexta Espada: A descida da Cruz.
Sétima Espada: A sepultura de Jesus

As sete tristezas de Nossa Senhora formam uma série um pouco diferente:
1. A profecia de Simeão
2. A fuga para o Egito
3. A perda de Jesus Menino, depois encontrado no Templo
4. A prisão e a condenação
5. A Crucifixão e a morte
6. A descida da Cruz
7. A tristeza de Maria, ficando na terra depois da Ascensão.
Este total de sete, que os simbolistas cristãos tanto amam, impunha uma escolha entre os episódios da vida da Santíssima Virgem, por isso que se explicam certas diferenças. A série que acabou por dominar é a seguinte:

1. A profecia de Simeão
   Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido) do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. E levando os pais, o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo:
   – Agora, Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque os meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.

   Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua Mãe:
   – Eis que este Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos. (Lc. 2, 25-35)

2. A fuga para o Egito
   Então Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse:
   – Ide e informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-mo, a fim de que também eu o vá adorar.
   Eles, tendo ouvido as palavras do rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente. Ia adiante deles, até que, chegando sobre onde estava o menino, parou. Vendo (novamente) a estrela, ficaram possuídos de grandíssima alegria. E, entrando na casa, viram o Menino com Maria, sai mãe e, prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes, ouro, incenso e mirra. E, avisados por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, e lhe disse:
   – Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E ele, levantando-se de note, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito; e lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta que disse: Do Egito chamei o meu Filho (Mt. 2. 7-15)

3. A perda de Jesus em Jerusalém
   Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias (que ela durava), quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o advertissem. Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada, e (depois) procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando, voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:
   – Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição. Ele lhes disse:
   – Para que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Eles, porém, não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)

4. O encontro de Jesus no caminho do Calvário
   Quando o iam conduzindo, agarraram um certo (homem chamado) Simão Cireneu, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam. Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse:
   – Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e (ditosos) os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então começarão (os homens) a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos (Os. 10, 8): Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco: (Lc. 23, 26-31)

5. A crucifixão
   Então, entregou-lhe para que fosse crucificado. Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.

   Muitos dos judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a Pilatos, os pontífices dos judeus:
   – Não escrevas reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos:
   – O que escrevi, escrevi.
         Os soldados, pois, depois de terem crucificado Jesus tomaram os seus vestidos (e fizeram dele quatro partes, uma para cada soldado) e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros:
   – Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará.
   
Cumpriu-se deste modo a Escritura, que diz: Repartiram os meus vestidos entre si, e lançaram sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram. Entretanto, estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. 

Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o discípulo que ele amava, disse a sua Mãe:
   – Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo:
   – Eis aí a tua Mãe. E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa.Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse:
   – Tenho sede.
   Tinha sido ali posto um vaso cheio de vinagre. Então (os soldados), ensopando no vinagre uma esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lha à boca. Jesus tendo tomado o vinagre, disse:
   – Tudo está consumado. E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)

6. A descida da Cruz
   Então um homem chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o num lençol. (Lc 23, 50-53).

7. O sepultamento
   Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Parasceve dos Judeus, visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)

   No século XV, o século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes. E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais doloroso da vida de nossa Mãe Bendita – o momento, pungente em que, desligado da Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora. (Vida dos Santos, Padre Rohbacher)



segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nossa Senhora das Dores - 15 de setembro

Nossa Senhora das Dores

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”
 
Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.


A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nossa Senhora das Dores - Santo do dia - 15 de setembro

Nossa Senhora das Dores

"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!"


Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!