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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Súplica ao Santo Padre

Santíssimo Padre,
É com grande preocupação que constatamos ao nosso redor a degradação gradual do matrimônio e da família, origem e fundamento de toda a sociedade humana. Esta dissolução está se acelerando com força, sobretudo através da promoção legal dos comportamentos mais imorais e mais depravados. A lei de Deus, mesmo simplesmente natural, é hoje pisoteada publicamente, os pecados mais graves se multiplicam de modo dramático e clamam vingança ao Céu.

Santíssimo Padre,
Não podemos negar que a primeira parte do Sínodo dedicado aos “desafios pastorais da família no contexto da evangelização” nos deixou profundamente alarmados. Temos ouvido e lido, de grandes autoridades eclesiásticas – que se atribuem vosso respaldo, sem serem desmentidas – afirmações tão contrárias à verdade, tão opostas à doutrina clara e constante da Igreja sobre a santidade do matrimônio, que nossa alma tem ficado profundamente perturbada. Todavia, o que mais nos preocupa são algumas das suas palavras que dão a entender que poderia haver uma evolução da doutrina para responder às novas necessidades do povo cristão. Nossa preocupação brota da condenação que São Pio X fez, na encíclica Pascendi, do alinhamento do dogma a supostas exigências contemporâneas. Pio X e vós, Santo Padre, receberam a plenitude do poder de ensinar, santificar e governar em obediência a Cristo, que é a cabeça e pastor do rebanho em todo tempo e em qualquer lugar, e de quem o Papa deve ser o verdadeiro Vigário na terra. O objeto de uma condenação dogmática não pode se converter, com o tempo, em uma prática pastoral autorizada.

Deus, autor da natureza, estabeleceu a união estável entre homem e mulher com vistas a perpetuar a espécie humana. A Revelação do Antigo Testamento nos ensina de modo claríssimo que o matrimônio, único e indissolúvel, entre um homem e uma mulher, foi estabelecido por Deus, e que suas características essenciais foram subtraídas à livre escolha dos homens para permanecer sob a proteção divina particular: “Não cobiçarás a mulher do teu próximo” (Ex 20, 17).

O evangelho nos ensina que o próprio Jesus, em virtude de sua autoridade suprema, restaurou definitivamente o casamento, alterado pela corrupção dos homens, em sua pureza primitiva: “O que Deus uniu, o homem não separa”(Mt 19, 6).

É glória da Igreja Católica ao longo dos séculos ter defendido contra “ventos e marés”, apesar das solicitações, ameaças e tentações, a realidade humana e divina do matrimônio. Ela sempre carregou bem alta – ainda que homens corruptos a abandonavam apenas por este motivo – a bandeira da fidelidade, da pureza e da fecundidade que caracterizam o verdadeiro amor conjugal e familiar.

Agora que se aproxima a segunda parte deste Sínodo dedicado à família, acreditamos, em consciência, que é nosso dever expressar à Santa Sé apostólica a mais profunda angústia que toma conta de nós ao pensar nas “conclusões” que poderão ser propostas nesta ocasião, se por grande infortúnio elas forem um novo ataque contra a santidade do matrimônio e da família, um novo enfraquecimento da sociedade conjugal e dos lares. Esperamos de todo coração, no entanto, que o Sínodo fará obra de misericórdia recordando, para o bem das almas, a doutrina salvífica integral referente ao matrimônio.
Temos plena consciência, no atual contexto, que as pessoas que se encontram em situações matrimoniais irregulares devem ser acolhidas pastoralmente, com compaixão, a fim de lhes mostrar o rosto misericordioso do Deus de amor que a Igreja dá a conhecer.
Entretanto, a lei de Deus, expressão do Seu amor eterno para com os homens, constitui em si mesma a suprema misericórdia para todos os tempos, todas as pessoas e todas as situações. Rezamos, pois, para que a verdade evangélica do matrimônio, que deveria proclamar o Sínodo, não seja contornada mediante múltiplas “exceções pastorais” que distorcem seu verdadeiro sentido, ou por uma legislação que aboliria quase infalivelmente seu real alcance. Quanto a isto, não podemos esconder que as recentes disposições canônicas do Motu proprio Mitis Iudex Dominus Iesus, que permitem declarações de nulidade aceleradas, abrirão, de fato, as portas a um processo de “divórcio católico” sem levar o nome de tal, apesar das referências à indissolubilidade do matrimônio que o acompanham. Estas disposições vão na direção da evolução dos costumes contemporâneos, sem tratar de retificá-las de acordo com a lei divina; como, então, não ficar abalada com o destino dos filhos nascidos desses casamentos anulados de modo expresso, que serão as tristes vítimas da “cultura do descarte”?
No século XVI, o Papa Clemente VII recusou a Henrique VIII o divórcio solicitado por ele. Diante da ameaça do cisma anglicano, o papa manteve, contra todas as pressões, o ensinamento inalterável de Cristo e de sua Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio. Veremos agora esta decisão desaprovada por um “arrependimento canônico”?
Nestes últimos tempos, em todo o mundo, numerosas famílias se mobilizaram corajosamente contra as leis civis que minam a família natural e cristã e incentivam publicamente os comportamentos infames, contrários à moralidade mais elementar. A Igreja pode abandonar aqueles que, por vezes em detrimento próprio e sempre sob zombaria e ataques, conduziram este combate necessário, porém difícil? Isto constituiria um contra-testemunho desastroso e seria para essas pessoas uma fonte de desgosto e desalento. Os homens da Igreja, pelo contrário, por sua própria missão, devem oferecer-lhes um apoio firme e motivado.
Santo Padre,
Pela honra de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela consolação da Igreja e de todos os fiéis católicos, pelo bem da sociedade e de toda a humanidade, neste momento crucial, nós vos suplicamos, pois, que façais ressoar no mundo uma palavra da verdade, de clareza e de firmeza, em defesa do matrimônio cristão e até mesmo simplesmente humano, em apoio ao seu fundamento, ou seja, a diferença e a complementaridade dos sexos, em apoio à sua unicidade e à sua indissolubilidade.
Confiamos esta humilde súplica ao patrocínio de São João Batista, que conheceu o martírio por ter defendido publicamente, contra uma autoridade civil comprometida com um “recasamento” escandaloso, a santidade e a unicidade do matrimônio; suplicando ao Precursor para conceder a Vossa Santidade a coragem de recordar ao mundo inteiro a verdadeira doutrina sobre o matrimônio natural e cristão.
Na festa de Nossa Senhora das Dores, 15 de setembro de 2015
+ Bernard Fellay, Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X

Santo do dia - 13 de outubro

São Daniel e companheiros


Missionários franciscanos mártires (+1227)

Os esclarecimentos que se tem sobre o ocorrido com estes missionários franciscanos são baseados em duas cartas encontradas nas suas residências. Os estudiosos consideraram também autêntica a carta de um certo Mariano de Gênova, que escrevera ao irmão Elias de Cortona, comunicando o destino glorioso dos missionários. Esse documento teria sido escrito poucos dias após os acontecimentos, e faz parte dos arquivos da Igreja.

O irmão Elias de Cortona era o superior da Ordem, em 1227, quando os sete franciscanos viajaram da Itália para a Espanha, desejosos de transferirem-se para o Marrocos, na África, onde pretendiam converter os muçulmanos. Era um período de grande entusiasmo missionário nas jovens ordens franciscanas, fortalecidas pela memória de são Francisco, que morrera no ano anterior.

O chefe do grupo era Daniel, nascido em Belvedere, na Calábria, que também ocupava o cargo de ministro provincial da Ordem naquela região; os outros se chamavam Samuel, Ângelo, Donulo, Leão, Nicolas e Hugolino. Após uma breve permanência na Espanha, transferiram-se para a cidade de Ceuta, no Marrocos.

Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã. No início, e por pouco tempo, trabalharam nos inúmeros mercados de Pisa, Gênova e Marsiglia, enquanto residiam em Ceuta. Depois, nos primeiros dias de outubro de 1227, decidiram iniciar as pregações entre os infiéis.

Nas estradas de Ceuta, falando em latim e em italiano, pois não conheciam o idioma local, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.

Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do sultão, que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então, condenou à morte os sete franciscanos, que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos, destroçados.

Todavia, os comerciantes cristãos ocidentais recuperaram os pobres restos, que sepultaram nos cemitérios dos subúrbios de Ceuta. Em seguida, os ossos foram transferidos para a Espanha. Hoje, as relíquias são conservadas em diversas igrejas de várias cidades da Espanha, de Portugal e da Itália.

O papa Leão X, em 1516, canonizou como santos Daniel e cada um dos seis companheiros, autorizando o culto para o dia 13 de outubro.


São Daniel e companheiros, rogai por nós! 


Santo Eduardo, o Confessor

Rei da Inglaterra (1003-1066)

O “bom rei Eduardo”, como o chamavam seus súditos, deixou uma bela recordação de si, tanto por haver abolido algumas leis injustas, quanto por seu temperamento suave e generoso. Instaurou um período de paz e prosperidade na Inglaterra, depois de longas contendas entre o partido normando e o anglo-saxão.

Por amor à paz, desposou a culta Edite Golwin, filha de seu mais irredutível adversário, o astuto barão Golwin. Este ficou convencido de haver realizado seu sonho de governar o país: receberia carta branca do piedoso monarca, que deixaria em suas mãos a administração de todo o Estado, a fim de cultivar sem preocupação seu hobby, a caça, e dedicar-se à oração e à ascese cristã.

O jovem rei desfrutava a fama de santidade e era já chamado de “confessor” — talvez para distingui-lo do avô, "Eduardo, o mártir", assassinado por ordem de sua madrasta.

Mas o barão havia feito um cálculo errado, pois o jovem rei Eduardo, ao perceber as intenções do sogro, exilou-o do reino e encerrou Edite em um convento. Mas por pouco tempo: apaixonado pela mulher, chamou-a para junto de si. Segundo os biógrafos do santo, ambos fizeram voto de virgindade de comum acordo. Não faltavam ilustres exemplos também na história das casas reinantes da Europa.

Filho do rei Etelredo II, o Irresoluto, Eduardo tinha vivido no exílio junto com os parentes maternos, de 1014 a 1041, na Normandia. Então fez voto de realizar uma peregrinação a Roma se obtivesse a graça de poder voltar à pátria. Quando, por fim, pôs os pés na Inglaterra e tomou posse do trono, quis cumprir seu voto, mas foi dispensado pelo papa.

Em troca, depois de haver socorrido os mais pobres do reino com o dinheiro da viagem, restaurou a abadia de Westminster, na qual foi depois sepultado.

Morreu em 5 de janeiro, e seu corpo, encontrado ainda intacto depois de 50 anos, foi trasladado solenemente para a igreja abacial em 13 de outubro de 1162, ano seguinte ao de sua canonização.




Santo Eduardo, o Confessor, rogai por nós!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida - 12 de outubro

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil


Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Oração:
Ó Senhora da Conceição Aparecida, que fizestes tantos milagres que comprovam Vossa poderosa intercessão junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, obtende para nossas famílias as graças de que tanto necessitam. Defendei-nos da violência, das doenças, do desemprego, e sobretudo do pecado, que nos afasta de Vós. Protegei nossos filhos de tantos fatores de deformação da juventude. E concedei a todos os membros de nossas famílias a graça de poderem trilhar o caminho de perfeição e de paz ensinado por Vosso Divino Filho, que afirmou: "Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas tende confiança, Eu venci o mundo!" Amém.

 No longínquo ano de 1717 uma pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição foi encontrada no Rio Paraíba. Primeiro apareceu o
corpo e em seguida a  cabeça da imagem...


A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto(MG).

Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Em 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte anos depois, em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada “Rainha do Brasil” e sua padroeira oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo, e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Tornou-se necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.

Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II, recebendo o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, o "maior Santuário Mariano do mundo".

O padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos.

Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca que, receosos de naufragarem pelos muitos peixes que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram às suas casas, admirados com o que ocorrera.”

Entretanto, o mais simbólico e rico de significado, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem. Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

Uma rosa de ouro para a Virgem
Em 1967, ano da comemoração do jubileu dos 250 anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o papa Paulo VI ofertou ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil uma Rosa de Ouro. A entrega desta importante honraria aconteceu na manhã do dia 15 de agosto daquele mesmo ano, com a presença de diversas autoridades civis e religiosas, entre elas, o presidente Artur da Costa e Silva. Atualmente, a Rosa de Ouro encontra-se na exposição “Rainha do Céu, Mãe dos Homens: Aparecida do Brasil”, no Museu Nossa Senhora Aparecida, no primeiro andar da Torre Brasília.

O que é uma Rosa de Ouro?
Os sumos pontífices costumavam oferecer como presente uma Rosa de Ouro, em sinal de particular estima e para distinguir eminentes personalidades que prestavam relevantes serviços à Igreja, ou para honrar cidades, ou ainda para realçar Santuários insignes, como centro de grande devoção. Essa Rosa era artisticamente elaborada segundo o estilo da época.

Romeiros de Nossa Senhora Aparecida
Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz.
Eles chegam de ônibus, de carro, de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram Papas, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.

Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez e ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.

Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelhos que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado. O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.


Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!


12 de outubro - Santo do dia

São Serafim de Montegranaro


Irmão leigo capuchinho (1540-1604)

Nascido em Montegranaro di Ascoli Piceno em 1540, no seio de uma família humilde, não pôde frequentar a escola porque devia ganhar o pão cuidando de um rebanho que não era seu. Morto o pai, trabalhou como servente de pedreiro às ordens de um certo Manucci, cuja filha, para civilizá-lo um pouco, lia-lhe algum bom livro; depois ela o encaminhou ao convento dos capuchinhos, onde foi acolhido com uma certa dificuldade.

Na profissão religiosa, mudou o nome de Félix para o de Serafim e fez seu o lema de frei Egídio: “O caminho para subir ao céu é rebaixar-se aqui na terra”. Exerceu os trabalhos mais humildes no convento de Ascoli Piceno, mas, dotado do dom da sabedoria infusa, tornou-se conselheiro e diretor espiritual de cada vez mais numerosos discípulos. Falecido no ano de 1604, está sepultado na igreja dos capuchinhos de Santa Maria, em Solestà di Ascoli.


São Serafim de Montegranaro, rogai por nós!



  

domingo, 11 de outubro de 2015

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

28º Domingo do Tempo Comum


Evangelho segundo S. Marcos 10,17-30.
Naquele tempo, ia Jesus pôr-Se a caminho, quando um homem se aproximou correndo, ajoelhou diante d’Ele e perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?». 
 
Jesus respondeu: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus.
Tu sabes os mandamentos: ‘Não mates; não cometas adultério; não roubes; não levantes falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe’».
O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude
». 

Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me». 
 
Ouvindo estas palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, porque era muito rico.
Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!». 
 
Os discípulos ficaram admirados com estas palavras. Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!

É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus».
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar-se?». 
 
Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível». 
 
Pedro começou a dizer-Lhe: «Vê como nós deixámos tudo para Te seguir».
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, por minha causa e por causa do Evangelho,
receberá cem vezes mais, já neste mundo, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, juntamente com perseguições, e, no mundo futuro, a vida eterna».



Comentário do dia:   São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Homilia «Os ricos não poderão salvar-se»
«Falta-te uma coisa.»

Há uma riqueza que semeia a morte por onde domina: libertai-vos dela e sereis salvos. Purificai a vossa alma, tornai-a pobre para poder escutar o apelo do Salvador que vos repete: «Vem e segue-Me!» Ele é o caminho por onde segue quem tem o coração puro: a graça de Deus não penetra numa alma cheia de empecilhos e atormentada por uma multidão de posses.

O que olha a fortuna, o ouro e a prata ou as casas, como dons de Deus, esse testemunha a Deus o seu reconhecimento, indo em auxílio dos pobres com os seus bens, pois sabe que os possui mais para os seus irmãos do que para si mesmo; deste modo, torna-se senhor das suas riquezas, em vez de seu escravo: não as guarda em sua alma, nem encerra nelas a sua vida, mas prossegue sem se cansar uma obra tão divina. E, se algum dia a sua fortuna vier a desaparecer, aceita essa ruína com um coração livre. A esse homem, Deus declara-o bem-aventurado, «pobre em espírito», herdeiro do Reino dos Céus (Mt 5,3).

Em contrapartida, há quem, em vez de ter o Espírito Santo em seu coração, tenha as riquezas. Esse guarda para si as terras; acumula fortunas sem fim e não se preocupa senão com ajuntar sempre mais; nunca levanta os olhos para o céu, enredando-se nas coisas temporais, porque não é senão pó e em pó se há-de tornar (Gn 3,19). Como poderá experimentar o desejo do Reino aquele que, no lugar do coração, tem um campo ou uma mina, e a quem a morte há-de surpreender no meio das suas paixões? «Pois, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração» (Mt 6,21).

 

 

Santo do dia - 11 de outubro

Santo Alexandre Sauli

Bispo (1534-1593)

Para dar prova da própria vocação religiosa, aos 17 anos, Alexandre, nascido em Milão, de nobre família genovesa, improvisou-se em pregador, subindo a um palanque de caixas de hortaliças na praça pública do mercado milanês. E, diante de um público atônito e curioso, falou de Deus e da fugacidade existente neste mundo.

Mal deixara para trás uma brilhante carreira no séquito do imperador Carlos V, juntou-se aos clérigos regulares de São Paulo, conhecidos com o nome de barnabitas.

Entre outros dotes, possuía uma memória formidável. Memorizava tratados inteiros da Suma Teológica de são Tomás e as obras dos padres da Igreja. Tinha sobretudo uma grande devoção à Virgem, à qual se havia consagrado ainda jovem com um voto particular de castidade.

Ordenado sacerdote em 1556, durante a celebração da missa foi assistido por um confrade que tinha o encargo de recordar-lhe em que ponto estava da celebração da Eucaristia — não porque tivesse facilidade de se distrair, mas, sim, para trazê-lo de volta à terra, depois de frequentes arroubos e êxtases. Com apenas 33 anos foi eleito superior geral da ordem. Depois, o papa são Pio V o nomeou bispo e foi consagrado por um outro santo, são Carlos Borromeu, bispo de Milão, seu discípulo e amigo, e destinado à diocese de Aleria, na Córsega.

A pobreza do lugar e a total desorganização da igreja local não o espantaram. “Aqui, ao menos Deus não nos faltará”, foi seu comentário. Por 20 anos, trabalhou sem poupar esforços, reformando, corrigindo, socorrendo. Muitas vezes se interpôs como pacificador nas frequentes vinganças entre famílias e entre regiões. Foi um pai solícito pelo bem material e espiritual e autêntico mestre da vida cristã.

Por sua heroica dedicação, mereceu o título de “anjo tutelar, pai dos pobres, apóstolo da Córsega”. Depois, foi destinado à sede de Pávia pelo papa Gregório XIV. Morreu pouco depois em Caloso d’Asti. Foi canonizado em 1904.


Santo Alexandre Sauli 
 

sábado, 10 de outubro de 2015

10 de outubro - Santo do dia

São Daniel Comboni

Fundou os Padres Missionários Combonianos e as Irmãs Missionárias Combonianas (1831-1881)

Daniel Comboni era italiano de Limone sul Garda, na Brescia, tendo nascido, em 15 de março de 1831, numa família cristã, unida, humilde e pobre de camponeses. Os pais, Luis e Domenica, dedicavam-lhe um amor incontido, pois era o único sobrevivente de oito filhos.

Por causa da condição econômica, enviaram Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos em Verona, quando, então, despertou sua vocação para o sacerdócio, especialmente para a missão da África Central, onde os mazzianos atuam. Em 1854, já formado em Filosofia e Teologia, Daniel é ordenado sacerdote. Três anos depois, recebe as bênçãos dos pais e parte para a África, junto com mais cinco missionários.

Após quatro meses de viagem, padre Comboni chega a Cartum, capital do Sudão. A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Porém, tudo serve de estímulo para seguir adiante, sem abandonar a missão e o entusiasmo.

Pela África e seu povo, padre Comboni regressa à Itália, numa tentativa de conseguir uma nova tática para evangelizar naquele continente. Em 1864, rezando junto ao túmulo de são Pedro, em Roma, surge a luz. Elabora seu plano para a regeneração da África, resumido apenas num tema: "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado para a época.

Padre Comboni passa, imediatamente, à ação, pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade europeia, vai aos reis, bispos, ricos senhores e recorre também ao povo pobre e simples. A missão da África Central precisa de todos engajados no mesmo objetivo cristão e humanitário. Dedica-se com tanto empenho e ânimo, que consegue fundar uma revista de incentivo missionário, a primeira na Itália.

Além disso, fundou, em 1867, o Instituto dos Missionários, depois chamados de Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Missionárias, mais tarde conhecidas como Irmãs Missionárias Combonianas.

No Concílio Vaticano I, ele participa como teólogo do bispo de Verona, conseguindo que outros 70 bispos assinem uma petição em favor da evangelização da África Central. Em 1877, Comboni é nomeado vigário apostólico da África Central e, em seguida, é também consagrado o primeiro bispo católico da África Central, confirmação de que suas ideias, antes contestadas, são as mais eficientes para anunciar a Palavra de Cristo aos africanos.

Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o bispo Comboni morre, em Cartum, em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.

Chamado de "Pai dos Negros" pelo papa João Paulo II, ao beatificá-lo em 1996, o mesmo pontífice declarou santo Daniel Comboni em 2003. A sua comemoração litúrgica ocorre no aniversário de sua morte.


São Daniel Comboni, rogai por nós! 


São Francisco Borja (ou Bórgia)

Sacerdote (1510-1572)

Típico exemplo da nobreza espanhola, gentil e refinado, generoso e empreendedor, Francisco de Borja, bisneto do papa Alexandre VI e de Fernando II de Aragão, resume em seus 62 anos de vida o contraditório mundo quinhentista — luzes e sombras de onde emergem figuras de grandes santos, numa época de violentas contestações também no campo religioso.

Primogênito de João de Borja, duque de Gandia (Valência), Francisco formou-se na corte de Carlos V, que o adornou com o título de 'marquês' aos 20 anos. No ano anterior havia se casado: um casamento feliz, alegrado por oito filhos em dez anos.

Da prematura morte da mulher e imperatriz, Francisco deduziu o sentido da caducidade de tudo e decidiu dedicar-se ao serviço de um Senhor “que nunca pudesse morrer”. Exerceu por quatro anos o cargo de governador da Catalunha, embora secretamente votado à vida religiosa. A alta posição que ocupava permitiu-lhe, nesse tempo, estabelecer os filhos.

O encontro com o jesuíta Pedro Fabro foi determinante. Em 1546, fechou definitivamente a porta às honras mundanas e, demitindo-se dos altos cargos, depois de haver feito os exercícios espirituais, emitiu voto de castidade, empenhando-se com outro voto a ingressar na Companhia de Jesus. E o fez, de modo efetivo, em 1548 e, oficialmente, dois anos depois.

Nesse meio-tempo renunciara ao ducado de Gandia. Em Roma, foi acolhido pelo próprio santo Inácio de Loyola, e a 26 de maio de 1551, celebrou a primeira missa.

As honrarias — que o haviam perseguido desde a juventude na corte da Espanha — continuaram a persegui-lo também na vida religiosa, a tal ponto que Francisco se apressou em emitir todos os votos da Companhia de Jesus, dos quais um veta a aceitação de dignidades eclesiásticas.

Apenas soube que o imperador Carlos V propusera seu nome ao papa para a púrpura cardinalícia. Mas não pôde subtrair-se, em 1555, à eleição ao mais alto cargo no seio da companhia, cujo capítulo o elegeu geral. Francisco exerceu esse cargo até a morte, que o colheu em Ferrara. Foi canonizado em 1671.


São Francisco Borja, rogai por nós!


 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Santo do dia - 9 de outubro

São Dionísio, ou Dênis

Bispo e mártir (século III)

O santo Dionísio, popularmente conhecido como o são Dênis de Paris, que é comemorado neste dia, foi, durante muito tempo, venerado como único padroeiro de França, até surgir santa Joana d'Arc para dividir com ele a grande devoção cristã do povo daquele país.

De origem italiana, ele era um jovem missionário enviado pelo papa Fabiano para evangelizar a antiga Gália do norte no ano 250, portanto no século III. Formou, então, a primeira comunidade católica em Lutécia, atual Paris, sendo eleito o seu primeiro bispo. Alguns anos depois, teria sofrido o martírio, sendo decapitado no local hoje conhecido como Montmartre, isto é, "Colina do Mártir". Ao lado do bispo Dênis, o sacerdote Rústico e o diácono Eleutério, seus companheiros, também testemunharam sua fé cristã.

Sobre o seu túmulo em Montmartre, mais tarde, foi edificada uma basílica, junto à qual, no ano 630, o rei Dagoberto fundou uma abadia. Até esses monges acabaram sofrendo com o efeito de uma enorme confusão que se fez entre este mártir e outros dois Dionísios: o Areopagita, discípulo de são Paulo, e o célebre escritor de Alexandria. Mas esses religiosos foram citados indevidamente.

A estranha e rebuscada confusão que se fez em torno da figura do santo bispo Dênis envolvia nitidamente essas três figuras distintas, que viveram em épocas diferentes, mas que foram unidas num único personagem, o santo celebrado hoje. Contava-se que o mártir original, ou seja, o bispo Dênis de Paris, foi enviado à Gália francesa pelo papa são Clemente I no fim do século I. Por isso ele começou a ser identificado com a figura de Dionísio Areopagita, discípulo do apóstolo Paulo, comemorado no dia 3 de outubro. Por isso, também, passou a ser confundido com um homônimo da Alexandria, autor de uma famosa coletânea de escritos místicos, que desde o século V vinha sendo erroneamente atribuída ao discípulo Areopagita.

Não bastasse toda essa confusão, são Dionísio, ou Dênis, segue sendo aclamado pela mais antiga tradição cristã francesa, que o venera como um mártir cefalóforo, ou seja, carregador de cabeça. E assim ele chegou aos nossos dias sendo o bispo mártir que havia carregado a própria cabeça decepada até o local onde deveria ser enterrado. No caso, a Abadia de Saint-Denis, em Paris, local onde, tradicionalmente, todos os reis da França foram enterrados.


São Dionísio, rogai por nós!
 


São João Leonardo
Fundador do Instituto dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus e da Congregação de Propaganda Fide (1550-1609)

O fundador do Instituto dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus e da Congregação de Propaganda Fide foi inexplicavelmente recusado pela ordem franciscana. Ou melhor, foi uma providencial recusa, pois que este luquês, filho de Tiago e Joana Lippi — aprendiz de farmácia e estudante por conta própria, refugiado em Roma durante alguns anos, depois da ordenação sacerdotal —, teve ocasião de travar amizade com dois grandes santos, Filipe Néri e José Calasanz, e de fazer-se apreciar pelo Papa, que lhe confiou delicadas missões. No desempenho destas, suas qualidades de homem prudente e caridoso eram as mais indicadas para que ele servisse de mediador e restabelecesse a disciplina em antigos conventos onde se infiltrara o espírito alegre e gozador da vida do Renascimento.

Na juventude, João Leonardo, embora longe de casa e dos olhos vigilantes dos pais, estudante de medicina em Lucca, não se perdeu atrás de alegres companhias estudantis, mas, sob a guia do frade dominicano Bernardini, recolheu em torno de si alguns companheiros. Com estes, dedicou-se ao voluntariado para a assistência aos idosos abandonados e aos peregrinos.

Ordenado sacerdote, foi-lhe confiada a igreja de São João della Magione, onde pôs em prática um de seus audaciosos projetos, instituindo uma escola para o ensino da religião — primeiro núcleo da Congregação dos Clérigos Regulares, com sede junto à igreja de Santa Maria da Rosa.

O instituto foi aprovado em 1593, embora, como ficou dito, ele tivesse sido levado a afastar-se de Lucca por causa das manifestações de incompreensão (não raras na vida dos santos).

Em Roma, impelido pelo espírito missionário, excogitou e programou, com o espanhol Vives, uma congregação de sacerdotes que desenvolvessem seu apostolado entre os infiéis. Nascia, assim, a Congregação De Propaganda Fide, de Roma, destinada a influir profundamente na história missionária da Igreja universal.

João morreu em Roma a 8 de outubro; beatificado em 1861, foi inscrito no elenco dos santos em 17 de abril de 1938.


São João Leonardo, rogai por nós!