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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Santo do dia - 9 de junho

São José de Anchieta



José de Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534, na cidade de São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias, Espanha. Foi educado na ilha até os quatorze anos de idade. Depois, seus pais, descendentes de nobres, decidiram que ele continuaria sua formação na Universidade de Coimbra, em Portugal. Era um jovem inteligente, alegre, estimado e querido por todos. Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pelos escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de "canarinho".

Mas também tinha forte inclinação para a solidão. Tinha o hábito de recolher-se na sua cela ou de retirar-se para um local ermo a fim de dedicar-se à oração e à contemplação. Certa vez, isolou-se na catedral de Coimbra e, quando rezava no altar de Nossa Senhora, compreendeu a missão que o aguardava. Naquele mesmo instante, sentiu o chamado para dedicar sua vida ao serviço de Deus. Tinha dezessete anos e fez o voto de consagrar-se à Virgem Maria.

Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, seguiu para o Brasil, em 1553, como missionário. Chegou na Bahia junto com mais seis jesuítas, todos doentes, inclusive ele, que nunca mais se recuperou. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.

José de Anchieta não apenas catequizava os índios. Dava condições para que se adaptassem à chegada dos colonizadores, fortalecendo, assim, a resistência cultural. Foi o primeiro a escrever uma "gramática tupi-guarani", mas, ao mesmo tempo, ensinava aos silvícolas noções de higiene, medicina, música e literatura. Por outro lado, fazia questão de aprender com eles, desenvolvendo diversos estudos da fauna, da flora e do idioma.

Anchieta era também um poeta, além de escritor. É célebre o dia em que, estando sem papel e lápis à mão, escreveu nas areias da praia o célebre "Poema à Virgem", que decorou antes que o mar apagasse seus versos. A profundidade do seu trabalho missionário, de toda a sua vida dedicada ao bem do próximo aqui no Brasil, foi exclusivamente em favor do futuro e da sobrevivência dos índios, bem como para preservar sua influência na cultura geral de um novo povo.

Com a morte do padre Manoel da Nóbrega em 1567, o cargo de provincial do Brasil passou a ser ocupado pelo padre José de Anchieta. Neste posto mais alto da Companhia de Jesus, viajou por todo o país orientando os trabalhos missionários.

José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. E, canonizado, no dia 3 de abril de 2014. A festa litúrgica foi instituída no dia de sua morte. 


São José de Anchieta, rogai por nós!

 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Devoção ao Sagrado Coração de Jesus: como tudo começou

A história, as promessas e a poderosa consagração ao Sagrado Coração

O Coração de Jesus é o foco do amor. A devoção ao Sagrado Coração é a devoção que vem do amor como princípio, que se dirige ao amor como fim, que emprega o amor como meio. Celebrando este grande Amor de Deus por nós, somos convidados a renovar nossa devoção a Jesus, manifestado concretamente na vivência deste amor na família, na Igreja Doméstica, na partilha do pão, na alegria de celebrar em comunidade a Eucaristia, Vida de Jesus entregue por nós.

Celebrar o Coração de Jesus torna-se uma importante ocasião pastoral para que toda a comunidade cristã novamente se sensibilize para fazer deste admirável Sacrifício e Sacramento o coração da própria vida.

Origem da Devoção
A devoção ao Sagrado Coração tem sua origem na própria Sagrada Escritura. O coração é um dos modos para falar do infinito amor de Deus por você. Este amor chega a seu ponto alto com a vinda de Jesus.

A devoção ao Sagrado Coração aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho: o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). Em um temos o consolo pela dor da véspera de sua morte, e no outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade. 

Estes dois exemplos do evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus, feito em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque: "Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças…
Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares.

E prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada."
 
O papa João Paulo II sempre cultivou esta devoção, e a incentivava a todos que desejassem crescer na amizade com Jesus.

O Sagrado Coração de Jesus e Santa Maria Alacoque
O Sagrado Coração de Jesus apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque, jovem religiosa da Ordem da Visitação, para transmitir sua mensagem de misericórdia e confiança, expressa no coração humano e divino do Verbo Encarnado. O Culto ao Sagrado Coração de Jesus obteve, a partir de então, grande impulso e espalhou-se por toda a Igreja.

Santa Margarida Maria, que recebeu a missão de espalhar pelo mundo a devoção ao Sagrado Coração ofendido pela ingratidão dos homens, foi incompreendida e perseguida, até que a Providência colocou em seu caminho o jesuíta São Cláudio La Colombière, que lhe deu orientação segura e conseguiu fazer com que sua mensagem começasse a ser vista com outros olhos. Canonizada em 1920, sua festa é celebrada no dia 16 de outubro. 

Promessas do Sagrado Coração de Jesus a Santa Maria Alacoque
* Eu lhes darei todas as graças necessárias para seu estado.
* Eu darei paz às suas famílias.
* Eu as consolarei em todas as suas aflições.
* Eu lhes serei um refúgio seguro durante a vida, e sobretudo na hora da morte.
* Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas.
* Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia.
* As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
* As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição.

* Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.  



* Eu darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos. 
* As pessoas que propagarem esta devoção terão para sempre seu nome inscrito no meu coração. 
* Darei a graça da penitência final e dos últimos sacramentos, aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.



Pensamentos de Santa Margarida Maria
“Nunca desconfieis da misericórdia do Sagrado Coração, que é infinitamente maior que todas as nossas misérias”.
“O Sagrado Coração quer reinar no coração do mundo inteiro porque todos lhe foram dados por herança”.
“O maior testemunho de amor que podemos dar ao Sagrado Coração e a melhor reparação que lhe podemos oferecer é unirmo-nos a Ele, muitas vezes, pela comunhão sacramental e desejarmos ardentemente essa união pela comunhão espiritual”.
“Todos podemos ser apóstolos do Sagrado Coração, porque temos corpos capazes de sofrer e trabalhar, e corações para amar e orar”.
(*Do livro “O Coração de Jesus, segundo a doutrina de santa Margarida Maria Alacoque”)



CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS

– Eu (diga seu nome), Vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus Cristo, minha vida, minhas ações, penas e sofrimentos,para não querer mais servir-me de nenhuma parte de meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar.

– É esta a minha vontade irrevogável: ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar.

– Tomo-Vos, pois, ó Sagrado Coração, por único bem de meu amor, protetor de minha vida, segurança de minha salvação, remédio de minha fragilidade e de minha inconstância, reparador de todas as imperfeições de minha vida e meu asilo seguro na hora da morte.

– Sede, o Coração de bondade, minha justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim Sua justa cólera.

– Ó Coração de amor, deposito toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero em Vossa bondade!

– Extingui em mim tudo o que possa desagradar-Vos ou que se oponha à Vossa vontade.

– Seja o Vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-Vos nem separar-me de Vós.

– Suplico, por todas as Vossas finezas, que meu nome seja escrito em Vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como Vosso escravo. Amém. (Santa Margarida Maria)

Fonte: "Acenda a Luz", do Pe. Alberto Gamberini

Santo do dia - 8 de junho

São Medardo

Um santo, muito popular na França, nasceu na região de Saint-Quentin, de uma nobre família; o pai era de estirpe franca e a mãe, descendente dos colonizadores romanos. A vida de são Medardo, antes e depois da ordenação episcopal, é rica de saborosas anedotas que, depuradas da lenda, oferecem-nos um homem tolerante para com as fraquezas humanas, generoso no dar e arguto nas respostas. De seu desapego dos bens materiais fazem fé alguns episódios que ainda hoje se contam para suprir o vazio de notícias históricas.

Um ladrão, ao entrar em sua vinha, encheu o cesto de uvas, mas não conseguiu encontrar o caminho de saída. O santo a indicou, enchendo o cesto com outra fruta. Um ladrão mais audaz roubou-lhe um dia a vaca, mas o chocalho, apesar de envolvido em trapos, se pôs a tocar. Medardo, acorrendo, fez silenciar o toque e deixou ir embora o ladrão com o produto do roubo. As abelhas, vendo-se despojadas de seu mel, revoltaram-se e o atacaram. Medardo ordenou-lhes que voltassem quietas à colmeia.

O santo era discípulo do grande bispo Remígio, que o ordenou bispo de Vermand, nos arredores de Saint-Quentin. Quando a sede episcopal foi destruída, na passagem dos bárbaros em direção à Espanha, Medardo transferiu-se para Noyon. De seu episcopado conhecemos bem pouco, e esse pouco é extraído da vida de santa Radegunda. 

A rainha havia fugido de casa, abandonando o marido, o rei Clotário, culpado de ter assassinado o próprio irmão. A santa pediu para ser acolhida num mosteiro, para consagrar-se a Deus. Medardo deu-lhe hospitalidade e, depois de haver refletido muito sobre o difícil problema canônico, impôs-lhe o véu, conferindo-lhe a ordenação diaconal.

À morte do santo bispo, o rei Clotário, reconhecido, mandou sepultá-lo em Soissons, capital do próprio reino, num rico túmulo. Sobre este, o sucessor de Clotário, pouco depois, edificou a célebre basílica e o mosteiro que levam o nome do santo bispo.

São Medardo, rogai por nós!

terça-feira, 7 de junho de 2016

Consagração das famílias ao Sagrado Coração de Jesus

Coloque sua família no Coração Sagrado e Ardente de amor de Jesus…

Coração Sagrado de Jesus, que revelastes à bem-aventurada Margarida Maria o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós queremos hoje proclamar Vosso reinado mais absoluto sobre a nossa família. Nós queremos viver desde hoje segundo a Vossa vida, queremos fazer florescer entre nós as virtudes às quais prometestes a paz já aqui na terra; queremos banir para longe de nós o espírito do mundo que Vós reprovastes.
Vós reinareis sobre nossas inteligências pela simplicidade da fé, reinareis sobre nossos corações pelo amor sem reserva, em que estão abrasadas para Convosco e que conservaremos em nós ardente, pela recepção frequente de Vossa divina Eucaristia.

Leia também: Ao Sagrado Coração de Jesus
Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?  
Sagrado Coração de Jesus: fonte de toda consolação
Por que uma Festa ao Sagrado Coração de Jesus?
Meditando sobre o Sagrado Coração de Jesus
Coroinha ao Sagrado Coração de Jesus


Dignai-Vos divino Coração, presidir nossas reuniões, abençoar nossos empreendimentos espirituais e temporais, afastar nossos cuidados, santificar nossas alegrias, consolar nossas penas e se algum de nós tivesse a desgraça de contristar-Vos, lembrai-lhe ó Coração de Jesus, que sois bom e misericordioso para com o pecador penitente e quando soar a hora da separação, quando vier a morte lançar o luto entre nós, todos nós, os que partem e os que ficam, conformar-nos-emos com os Vossos desígnios eternos.

Consolar-nos-emos com o pensamento de que virá um dia em que toda família reunida no céu, poderá cantar para sempre vossas glórias e Vossos benefícios.
Que o Imaculado Coração de Maria, que o glorioso patriarca São José, se dignem apresentar-Vos esta consagração e no-la fazer lembrar todos os dias de nossa vida.

Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Deus!

 Retirado do livro: “Orações de todos os tempos da Igreja”. Prof. Felipe Aquino (Org.).Ed. Cléofas.

Santo do dia - 7 de junho

Santo Antônio Maria Gianelli


Entre as múltiplas atividades deste santo lígure, da província de Gênova, está uma associação de nome insólito por ter sido fundada por um pároco, a “sociedade econômica”, embora de finalidades evangélicas. Propunha-se, com efeito, a educar e assistir moralmente as jovens, confiadas aos cuidados das “damas da caridade” — um nome igualmente inusitado, mudado em 1829 para o bem conhecido “filhas de Maria”. A congregação teve um rápido desenvolvimento na América Latina, onde o padre Antônio durante suas visitas era chamado pelo povo de “o santo das irmãs”.

Pároco de Chiavari de 1826 a 1838, não se confinou aos limites de sua vasta paróquia. Um ano depois da nomeação já lançara as bases para a fundação de uma congregação masculina, posta sob o patrocínio de santo Afonso de Ligório, reunindo jovens sacerdotes para as missões populares e para o amparo de paróquias particularmente necessitadas. Os missionários “ligorianos” assumiram o nome de oblatos de santo Afonso.


Eleito bispo de Bobbio em 1837, introduziu na diocese as reformas já promovidas como pároco de Chiavari, instituindo um seminário. Neste reapresentava aos estudantes de filosofia e de teologia a negligenciada Summa de são Tomás de Aquino, em um momento singular, em razão do avanço de um positivismo ateu e de um racionalismo que se haviam infiltrado até mesmo entre os estudiosos católicos. 


Cuidou, pois, da formação do clero com mão enérgica, removendo párocos pouco zelosos e recorrendo com freqüência à colaboração de seus oblatos. Pastor vigilante, mas caritativo e compreensivo, tomista convicto, mas não fechado às novas correntes do pensamento e à renovação da filosofia escolástica, que naqueles anos fermentava em torno do grande pensador e santo sacerdote Antônio Rosmini.


D. Gianelli morreu aos 57 anos, depois de uma vida relativamente breve, mas intensa, dedicada com coração e espírito de missionário às obras benéficas no campo ­religioso e social. Foi canonizado por Pio XII, a 21 de outubro de 1951.


Santo Antônio Maria Gianelli, rogai pro nós!

São Pedro de Córdova

O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições.

Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio.

Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse. Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade.

São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!
 
 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Santo do dia - 6 de junho

São Gerardo Tintori

Até o ano do seu nascimento, 1135, os hospitais que surgiram na Europa foram fundados, a maioria, por obra de religiosos. Mas o de Monza, sua cidade natal, em 1174, quem o fez nascer foi ele, Gerardo Tintori. Ele investiu toda a fortuna que herdou do seu pai, um nobre muito rico, nos doentes abandonados. Colocou a obra sob o controle da prefeitura e dos religiosos da igreja de São João Batista, e reservou para si o trabalho mais exaustivo: carregar nas costas os doentes recolhidos nas ruas, banhá-los, alimentá-los e servi-los.

Alguns voluntários se juntaram a ele, que os organizou como um grupo de leigos, unidos, entretanto, por uma disciplina de vida celibatária. Gerardo era considerado santo ainda em vida por todos os habitantes da cidade. A tradição diz que ele conseguiu impedir uma enchente do rio Lambro, salvando o hospital da inundação; que também enchia as despensas prodigiosamente com alimentos, e a cantina com vinho.

A ele eram atribuídos outros pequenos prodígios, envoltos de delicadeza e poesia: consta que Gerardo pediu aos sacristãos da igreja que o deixassem fazer penitência rezando toda a noite dentro dela, prometendo para eles cestas de cerejas frescas e maduras. E no dia seguinte, de fato, entregou as cerejas maduras para todos. Todavia era o mês de dezembro, nevava e não era a época das cerejas maduras.

Quando ele morreu, no dia 6 de junho de 1207, começaram as peregrinações à sua sepultura, na igreja de Santo Ambrósio, mais tarde incorporada à paróquia da igreja com seu nome. Correu a voz popular contando outros milagres atribuídos à sua intercessão e seu culto propagou-se entre os fiéis.

O reconhecimento canônico de sua santidade só foi obtido por iniciativa do bispo de Milão, Carlos Borromeu, hoje santo, que encaminhou o pedido a Roma. Em 1583, foi proclamada sua canonização pelo papa Gregório XIII.
São Gerardo Tintori é um dos padroeiros da cidade de Monza, e seus compatriotas dedicaram-lhe, no século XVII, um monumento; e até hoje o chamam de "Pai da Cidade". Na igreja de São João Batista, em que ele fazia orações e penitências, pode ser visto seu retrato pintado, onde está representado vestindo roupas surradas, descalço e com uma cesta de cerejas maduras, como as que distribuiu naquela noite de inverno europeu. 


São Gerardo Tintori, rogai por nós!
 

São Marcelino Champagnat
 
Marcelino José Benedito Champagnat nasceu na aldeia de Marlhes, próxima de Lion França, no dia 20 de maio de 1789, nono filho de uma família de camponeses pobres e muito religiosos. O pai era um agricultor com instrução acima da média, atuante e respeitado na pequena comunidade. A mãe, além de ajudar o marido vendendo o que produziam, cuidava da casa e da educação dos filhos, auxiliada pela cunhada, que desistira do convento. A família era muito devota de Maria, despertando nos filhos o amor profundo à Mãe de Deus.

Na infância, logo que ingressou na escola, Marcelino sofreu um grande trauma quando o professor castigou um dos seus companheiros. Ele preferiu não freqüentar os estudos e foi trabalhar na lavoura com o pai. E assim o fez até os quatorze anos de idade, quando o pároco o alertou para sua vocação religiosa.

Apesar de sua condição econômica e o seu baixo grau de escolaridade, foi admitido no seminário de Verrièrres. Porém, a partir daí, dedicou-se aos estudos enfrentando muitas dificuldades. Aos vinte e sete anos, em 1816, recebeu o diploma e foi ordenado sacerdote no seminário de Lion.

Talvez por influência da sua dura infância, mas movido pelo Espírito Santo, acabou se dedicando aos problemas e à situação de abandono por que passavam os jovens de sua época, no campo da religião e dos estudos. Marcelino rezou e meditou em busca de uma resposta a esses problemas que antecederam e anunciavam a Revolução Francesa.

Numa visita a um rapaz doente, descobriu que este, além de analfabeto, nada sabia sobre Deus e sobre religião. Sua alma estava angustiada com tantas vidas sem sentido e sem guia vagando sem rumo. Foi então que liderou um grupo de jovens para a educação da juventude. Nascia, então, a futura Congregação dos Irmãos Maristas, também chamada de Família Marista, uma Ordem Terceira que leva o nome de Maria e sua proteção.

Sua obra tomou tanto vulto que Marcelino acabou por desligar-se de suas atividades paroquiais, para dedicar-se, completamente, a essa missão apostólica. Determinou que os membros da Congregação não deveriam ser sacerdotes, mas simples irmãos leigos, a fim de assumirem a missão de catequizar e alfabetizar as crianças, jovens e adultos, nas escolas paroquiais.

Ainda vivo, Marcelino teve a graça de ver sua Família Marista crescendo, dando frutos e sendo bem aceita em todos os países aonde chegaram. Ainda hoje, temos como referência a criteriosa e moderna educação marista presente nas melhores escolas do mundo.

Marcelino Champagnat morreu aos cinqüenta e um anos, em 6 de junho de 1840. Foi beatificado em 1955 e proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1999. Ele é considerado o "Santo da Escola" e um grande precursor dos modernos métodos pedagógicos, que excluem todo tipo de castigo no educando. 


São Marcelino Champagnat, rogai por nós!


São Norberto
 Norberto nasceu, por volta de 1080, em Xauten, na Alemanha. Filho mais novo de uma família da nobreza, podia escolher entre a carreira militar e a religiosa. Norberto escolheu a segunda, mas buscou apenas prazeres e luxos, como faziam muitos nobres da Europa. Circulava em altas rodas, vestindo riquíssimas roupas da moda, dedicando-se a caçadas e à vida da corte, até que um dia foi atingido por um raio, quando cavalgava no bosque.

Seu cavalo morreu e, quando o jovem nobre despertou do desmaio, ouviu uma voz que lhe dizia para abandonar a vida mundana e praticar a virtude para salvar sua alma. Entendeu o acontecido como um presságio para uma conversa com Deus. A partir daquele instante, abandonou a família, amigos, posses e a vida dos prazeres. Passou a percorrer, na solidão, com os pés descalços e roupa de penitente, os caminhos da Alemanha, Bélgica e França. Para aprimorar o dom da pregação, completou os estudos teológicos no mosteiro de Siegburgo e recebeu a ordenação sacerdotal.

Talvez envergonhado pelo passado, empreendeu a luta por reformas na Igreja, visando acabar com os privilégios dos nobres no interior do cristianismo. Foi muito contestado, principalmente pelo próprio clero, mas conseguiu o apoio do papa e seu trabalho prosperou. Quando as reformas estavam já implantadas e em andamento, retirou-se para a solidão e fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Premonstratenses, também conhecida como "dos Monges Brancos", uma referência ao hábito, que é dessa cor.

A principal regra da nova Ordem era fazer com que os sacerdotes vivessem sua vida apostólica com a disciplina e a dedicação dos monges, uma concepção de vida religiosa revolucionária para a época. Mas não encerrou aí seu apostolado, pois desejava continuar como pregador fora do mosteiro. Reiniciou sua obra de evangelização itinerante como um simples sacerdote mendicante.

Em 1126, foi nomeado arcebispo de Magdeburgo, lutando contra o cisma que ameaçava dividir a Igreja naquele tempo. Respeitado pelo rei Lotário III, da Alemanha, foi por ele escolhido para seu conselheiro espiritual e chanceler junto ao papa. Norberto morreu no dia 6 de junho de 1134, na sua sede episcopal, onde foi sepultado.

Ele foi canonizado, em 1582, pelo papa Gregório XIII. Devido à Reforma Protestante, suas relíquias foram trasladadas para a abadia de Strahov, na cidade de Praga, capital da República Tcheca, em 1627, onde estão guardadas até hoje.


Ao lado de são Bernardo, são Norberto é considerado um dos maiores reformadores eclesiásticos do século XII. Atualmente, existem milhares de monges da Ordem de São Norberto, em vários mosteiros encontrados em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil. 


 São Norberto, rogai por nós!

 

Consagração ao Sagrado Coração de Jesus!

 Consagração ao Sagrado Coração de Jesus!

Podemos rezá-la todos os dias deste mês!

 Me entrego e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, minha pessoa e vida, ações, dores e sofrimentos para que utilize meu corpo somente para honrar, amar e glorificar ao Sagrado Coração.


Este é meu propósito definitivo, único, ser todo d’Ele, e fazer tudo por amor a Ele, e ao mesmo tempo renunciar com todo meu coração qualquer coisa que não lhe compraz, além de tomar-te, Ó Sagrado Coração, para que sejas ele o único objeto de meu amor, o guardião de minha vida, meu seguro de salvação, o remédio para minhas fraquezas e inconstância, a solução aos erros de minha vida e meu refúgio seguro à hora da morte.


Seja, Ó Coração de Bondade, meu intercessor ante Deus Pai, e livra-me de sua sabia ira. Ó Coração de amor, ponho toda minha confiança em ti, temo minhas fraquezas e falhas, mas tenho esperança em tua Divindade e Bondade.


Tira de mim tudo o que está mal e tudo o que provoque que não faça tua santa vontade, permite a teu amor puro a que se imprima no mais profundo de meu coração, para que eu não me esqueça nem me separe de ti.


Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade. Amém


Por: Santa Margarida Maria Alacoque

domingo, 5 de junho de 2016

Ladainha do Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus - Ladainha

"No Coração de Jesus existe tudo o que precisamos: fortaleza para os fracos, coragem para os tímidos, luz e conselho para os hesitantes; e para todos: humildade, paz, caridade e alegria de viver". (Santa Paula Frassinetti)

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós. 


Deus filho, redentor do mundo, (repetir tende piedade de nós para cada linha)
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,

Coração de Jesus, filho do Pai eterno,
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria, 

Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,
Coração de Jesus, de majestade infinita,
Coração de Jesus, templo santo de Deus,
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, 


Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,
Coração de Jesus,receptáculo de justiça e de amor,
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, 

Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,
Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações,
Coração de Jesus, em que se encerram todos os tesouros da sabedoria e ciência,


Coração de Jesus, onde habita toda a plenitude da divindade,
Coração de Jesus, em que o Pai pôs toda a sua complacência,
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós recebemos,
Coração de Jesus, o desejado das colinas eternas,
Coração de Jesus, paciente e de muitas misericórdias,
Coração de Jesus, riquíssimo para todos que vos invocam,
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,
Coração de Jesus, propiciação por nossos pecados, 


Coração de Jesus, saturados de opróbrios,,
Coração de Jesus, triturado de dor por causa de nossos crimes,
Coração de Jesus, obediente até à morte,
Coração de Jesus, tranpassado pela lança,
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, 


Coração de Jesus, salvação dos que esperam em vós,
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós,
Coração de Jesus, delícia de todos os santos,


Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.


- Jesus, manso e humilde de coração.
- fazei nosso coração semelhante ao vosso.


Oremos: Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de vosso filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão em nome do vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina, um só Deus com o Espírito Santo. Amém.