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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

5 de outubro - Santo do Dia

São Benedito, o Negro


Religioso da Irmandade de São Francisco de Assis (1526-1589)

Hoje é um dia muito especial para o povo brasileiro. Comemora-se o dia de são Benedito, um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito popular no Brasil. Cultuado inicialmente pelos escravos negros, por causa da cor de sua pele e de sua origem — era africano e negro —, passou a ser amado por toda a população como exemplo de humildade e pobreza. Esse fato também lhe valeu o apelido que tinha em vida, "o Mouro". Tal adjetivo, em italiano, é usado para todas as pessoas de pele escura, e não apenas para os procedentes do Oriente. Já entre nós, ele é chamado de são Benedito, o Negro, ou apenas "o santo Negro".

Há tanta identificação com a cristandade brasileira que até sua comemoração tem uma data só nossa. Embora em todo o mundo sua festa seja celebrada em 4 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é celebrada, desde 1983, em 5 de outubro, por uma especial deferência canônica concedida à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Benedito Manasseri nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina, na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na ilha. O seu pai, Cristóforo, herdou o nome do seu patrão, e tinha se casado com sua mãe, Diana Lancari. O casamento foi um sacramento cristão, pois eram católicos fervorosos. Considerados pela família à qual pertenciam, quando o primogênito Benedito nasceu, foram alforriados junto com a criança, que recebeu o sobrenome dos Manasseri, seus padrinhos de batismo.

Cresceu pastoreando rebanhos nas montanhas da ilha e, desde pequeno, demonstrava tanto apego a Deus e à religião que os amigos, brincando, profetizavam: "Nosso santo mouro". Aos 21 anos de idade, ingressou entre  os eremitas da Irmandade de São Francisco de Assis, fundada por Jerônimo Lanza sob a Regra franciscana, em Palermo, capital da Sicília. E  tornou-se um religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade, pela obediência e pela alegria numa vida de extrema penitência.

Na Irmandade, exercia a função de simples cozinheiro, era apenas um irmão leigo e analfabeto, mas a sabedoria e o discernimento que demonstrava fizeram com que os superiores o nomeassem mestre de noviços e, mais tarde, foi eleito o superior daquele convento. Mas quando o fundador faleceu, em 1562, o papa Paulo IV extinguiu a Irmandade, ordenando que todos os integrantes se juntassem à verdadeira Ordem de São Francisco de Assis, pois não queria os eremitas pulverizados em irmandades sob o mesmo nome.

Todos obedeceram, até Benedito, que, sem pestanejar, escolheu o Convento de Santa Maria de Jesus, também em Palermo, onde viveu o restante de sua vida. Ali exerceu, igualmente, as funções mais humildes, como faxineiro e depois cozinheiro, ganhando fama de santidade pelos milagres que se sucediam por intercessão de suas orações.

Eram muitos príncipes, nobres, sacerdotes, teólogos e leigos, enfim, ricos e pobres, todos se dirigiam a ele em busca de conselhos e de orientação espiritual segura. Também foi eleito superior e, quando seu período na direção da comunidade terminou, voltou a reassumir, com alegria, a sua simples função de cozinheiro. E foi na cozinha do convento que ele morreu, no dia 4 de abril de 1589, como um simples frade franciscano, em total desapego às coisas terrenas e à sua própria pessoa, apenas um irmão leigo gozando de grande fama de santidade, que o envolve até os nossos dias.

Foi canonizado, em 1807, pelo papa Pio VII. Seu culto se espalhou pelos quatro cantos do planeta. Em 1652, já era o santo padroeiro de Palermo, mais tarde foi aclamado santo padroeiro de toda a população afro-americana, mas especialmente dos cozinheiros e profissionais da nutrição. E mais: na igreja do Convento de Santa Maria de Jesus, na capital siciliana, venera-se uma relíquia de valor incalculável: o corpo do "santo Mouro", profetizado na infância e ainda milagrosamente intacto. Assim foi toda a vida terrena de são Benedito, repleta de virtudes e especiais dons celestiais provindos do Espírito Santo.


São Benedito, o Negro, rogai por nós!

Santa Faustina teve experiências místicas onde Jesus, foi recordando à humilde religiosa

A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.

Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: “Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?”

Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou “do Santíssimo Sacramento”, tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.

Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.

Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: “Hoje o Senhor me receberá”. E assim aconteceu.

Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a “Apóstola da Divina Misericórdia”, foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.

Santa Faustina, rogai por nós!


Santa Maria Faustina Kowalski


Religiosa (1905-1938)

Tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou “do Santíssimo Sacramento”, tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário 

Não podemos dizer que exista alguma novidade numa irmã que fale sobre a Misericórdia Divina e do nosso dever de ser misericordioso. Assim como sabemos que, sob a insígnia da Misericórdia, nasceram muitas comunidades e instituições cristãs, ao longo de todos os tempos. O diferencial de santa Faustina foi ter dado vida, sob essa insígnia, a um grande movimento espiritual, justamente quando a humanidade mais carecia de misericórdia: entre as duas guerras mundiais.

Nascida na aldeia Glogowiec, na Polônia central, no dia 25 de agosto de 1905, em uma numerosa família camponesa de sólida formação cristã, foi batizada com o nome de Helena, terceira dos dez filhos de Mariana e Estanislau Kowalski. Desde a infância, sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação. Mas, desde aquela época, só fez percorrer a via da santidade.

Aos 16 anos, deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica, na cidade de Varsóvia, da Polônia independente. Lá, maturou na oração a sua verdadeira vocação de religiosa. Assim, em 1925, ingressou na Congregação das Irmãs da Bem-Aventurada Virgem Maria da Misericórdia, adotando o nome de Maria Faustina. O carisma desse Instituto está voltado para a educação das jovens e para a assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Após concluir o noviciado e emitir os votos perpétuos, percorreu diversas casas, exercendo as mais diversas funções, como cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual muito rica de generosidade, de amor e de carismas, que escondeu na humildade do seu cotidiano.

Irmã Faustina, como era chamada, ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Virgem Maria, e amou intensamente a Igreja. Com frequência, era acometida por visões e revelações, até que seu confessor e diretor espiritual lhe sugeriu anotar tudo. Assim, em 1934 ela começou a escrever um diário, intitulado "A Divina Misericórdia em minh'alma", mais tarde traduzido e publicado em vários países.

Em seu diário, irmã Faustina escreveu que à perfeição chegamos através da união íntima da alma com Deus, e não por meio de graças, revelações ou êxtases. Ela se manteve sempre tão humilde que não acreditava, na sua própria experiência mística, haver um sinal de santidade. Expressou todo o seu amor ao Senhor por meio de uma fórmula muito simples, que fez questão de propagar entre os fiéis: "Jesus, confio em vós".

Consumida pela tuberculose, ela morreu no dia 5 de outubro de 1938, com  apenas 33 anos de idade, na cidade de Cracóvia, Polônia. Beatificada em 1993, foi proclamada santa Maria Faustina Kowalski pelo papa João Paulo  II em 2000. As suas relíquias são veneradas no Santuário da Divina Misericórdia, de Cracóvia.


Santa Maria Faustina Kowalski, rogai por nós!

terça-feira, 4 de outubro de 2022

São Francisco de Assis, fundador dos Franciscanos

São Francisco de Assis, fundador dos Franciscanos

São Francisco de Assis conm pássaros em sua volta.

Religioso

Origens 

Filho de Pedro e Dona Pica Bernardone, Francisco nasceu entre 1181 e 1182, na cidade de Assis, Itália. Seu pai era um rico e próspero comerciante. Foi batizado em Santa Maria Maior com o nome de João (Giovanni). Mas quando Pietro Bernardone voltou de uma viagem à França, mudou de ideia e resolveu trocar o nome do filho para Francisco, prestando uma homenagem àquela terra. 

Ambições

Segundo a maioria dos biógrafos de São Francisco de Assis, o caráter e as qualidades melhores lhe vieram da mãe. Como todo jovem ambicioso de sua época, Francisco desejava conquistar, além da fortuna, também a fama e o título de nobreza. Para tal, fazia-se necessário tornar-se herói em uma dessas frequentes batalhas. No ano de 1201, incentivado por seu pai, ele partiu para uma guerra que os senhores feudais haviam declarado contra a Comuna de Assis.

Entre 1202 e 1205, encontramos um Francisco inquieto. Não é apenas a consequência de uma doença longa e misteriosa. É a inquietude de quem está incerto quanto ao sentido de sua vida. Ele decide ser cavaleiro e vai em nome da honra defender a Igreja e seus interesses, convocados pelo Papa Inocêncio III. 

O Encontro e a Renúncia dos Bens

Na cidade de Espoleto, sintomas de febre fizeram com que Francisco não pudesse partir. Ali pensou ter ouvido a voz do Senhor, com quem dialogou: “Francisco, o que é mais importante, servir ao Senhor ou servir ao servo? Servir ao Senhor, é claro. Respondeu o jovem. Então, por que te alistas nas fileiras do servo? Senhor, o que quereis que eu faça? Volta a Assis e ali te será dito, diz a Voz”.

Em busca de respostas, decidiu viajar para Roma, isso no ano de 1205. Visitou a tumba do Apóstolo São Pedro e exclamou: “É uma vergonha que os homens sejam tão miseráveis com o Príncipe dos Apóstolos!” E jogou um grande punhado de moedas de ouro, contrastando com as escassas esmolas de outros fiéis menos generosos. A seguir, trocou seus ricos trajes com os de um mendigo e fez sua primeira experiência de viver na pobreza. Voltou a Assis, à casa paterna, entregando-se ainda mais à oração e ao silêncio.

O Pedido de São Damião

Em 1206, passeando a cavalo pelas campinas de Assis, viu um leproso, repugnante à vista e ao olfato, lhe causando nojo. Mas, então, movido por Deus, colocou seu dinheiro naquelas mãos sangrentas e deu-lhe um beijo. Falando depois a respeito desse momento, ele diz: “O que antes me era amargo, mudou-se então em doçura da alma e do corpo. A partir desse momento, pude afastar-me do mundo e entregar-me a Deus”. Pouco depois, entrou para rezar e meditar na pequena capela de São Damião, semidestruída pelo abandono. Estava ajoelhado em oração aos pés de um crucifixo quando uma voz, saída do crucifixo, lhe falou: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja que está em ruínas”.

Afastamento da Família e dos Amigos

Seu Pai se indignava cada vez mais e resolveu exigir que seu filho lhe devolvesse tudo quanto recebera dele, levou perante o bispo para que o julgasse. Francisco, ciente da sentença de Cristo: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais que a Mim, não é digno de Mim” (Mt 19,29), sem vacilar um momento se despojou de tudo até ficar nu, jogou os trajes e o dinheiro aos pés de seu pai, e exclamou: “Até agora chamei de pai a Pedro Bernardone. Doravante não terei outro pai, senão o Pai Celeste”. O Bispo, então, o acolheu. Daquele momento em diante, cantando “Sou o arauto do Grande Rei, Jesus Cristo”, afastou-se de sua família e de seus amigos e entregou-se ao serviço dos leprosos, e à reconstrução das Capelas da cidade.

Viver puramente o Evangelho

Quando estava quase encerrando a reconstrução da capelinha de Santa Maria dos Anjos, perguntava-se o que faria, o que Deus queria dele. Então, certo dia, Francisco escutou, durante a missa, a leitura do Evangelho: “sem túnicas, sem bastão, sem sandálias, sem provisões, sem dinheiro no bolso …” (Lc 9,3). Tais palavras encontraram eco em seu coração e foram para ele como intensa luz. E exclamou, cheio de alegria: “É isso precisamente o que eu quero! É isso que desejo de todo o coração!” E sem demora começou a viver, como o faria em toda a sua vida, a pura letra do Evangelho. Repetia sempre para si e, mais tarde, também para seus companheiros: “Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”!

Não queria seguidores, somente viver sua vida austera e evangelizar

A partir de então, Francisco saiu a pregar percorrendo as vizinhanças e levando o Evangelho. Não tinha intenção nenhuma de adquirir seguidores, somente viver sua vida austera e evangelizar. Porém, logo Bernardo de Quintaval se juntou a ele e pelo caminho juntou-se aos dois Pedro de Catânia. 

Por três vezes abriram o livro do Evangelho, e as três respostas que encontraram foram as seguintes: “Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres. Depois vem e segue-me” (Mt 19,21). “Não leveis nada pelo caminho, nem bastão, nem alforge, nem uma segunda túnica…” (Lc 9,3). “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me” (Mt 16,24). “Isto é o que devemos fazer, e é o que farão todos quantos quiserem vir conosco” – exclamou Francisco, que subitamente viu brilhar uma luz sobre o caminho que ele e seus companheiros deveriam seguir. 

Fundação da Fraternidade dos Irmãos Menores

Finalmente, encontrou o que por tanto tempo havia procurado! Isto aconteceu a 24 de fevereiro de 1208, dando início à fundação da Fraternidade dos Irmãos Menores.

Em 1209, Francisco e seus companheiros foram até o Papa Inocêncio III para pedir a aprovação de seu carisma. Ele ficou maravilhado com o propósito de vida daquele grupo e, especialmente, com a figura de São Francisco de Assis, a clareza de sua opção e a firmeza que demonstrava. Reconheceu nele o homem que há pouco vira em sonho, segurando as colunas da Igreja de Latrão, que ameaçava ruir. 

O Reconhecimento do Próprio Deus na sua Obra 

O Papa reconheceu que era o próprio Deus quem inspirava São Francisco de Assis a viver radicalmente o Evangelho, trazendo vida nova a toda a Igreja. Por isso, deu a seu modo de viver o Evangelho a aprovação oficial. Autorizou Francisco e seus seguidores a pregarem o Evangelho nas igrejas e fora delas.

Inspiração de Clara

Francisco inspirou Clara para a santidade, dela surgiu as clarissas. Tomás de Celano diz: “Então, se submeteu toda ao conselho de Francisco, tomando-o como condutor de seu caminho, depois de Deus. Por isso, sua alma ficou pendente de suas santas exortações, e a acolhia num coração caloroso tudo que ele lhe ensinava sobre o bom Jesus. Já tinha dificuldade para suportar a elegância dos enfeites mundanos, e desprezava como lixo tudo que aplaudem lá fora, para poder ganhar a Cristo”.

Páscoa

Todos os anos, de 15 de agosto a 29 de setembro, São Francisco de Assis tinha o costume de preparar-se com uma quaresma de oração e jejum para a festa de São Miguel Arcanjo. No ano de 1224, ele teve a visão do Serafim alado e recebe os estigmas. Seu estado de saúde piora muito a partir daí. Era final de agosto, em 1226, pede para ser levado à Porciúncula. No dia 3 de outubro, à tarde, São Francisco de Assis, morreu cantando “mortem suscepit”. No domingo seguinte, é sepultado na igreja de São Jorge, na cidade de Assis. 

Via de Santificação

No dia 16 de julho de 1228, São Francisco de Assis foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Tornou-se o padroeiro dos animais, pela sua admiração e relação estreita com a natureza. Também foi elevado a padroeiro principal da Itália, em 1939 por Pio XII.

Oração de São Francisco de Assis: 

“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa Paz. Onde houver Ódio, que eu leve o Amor. Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão. Onde houver Discórdia, que eu leve a União. Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé. Onde houver Erro, que eu leve a Verdade. Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança. Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria. Onde houver Trevas, que eu leve a Luz! Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe. Perdoando, que se é perdoado e é morrendo, que se vive para a vida eterna! Amém.”

Minha oração

“Ó grande reformador da Igreja, pai de uma multidão de santos e religiosos, concedei a nós imitar as suas virtudes de caridade, pobreza e castidade, assim como nos espelhar na tua espiritualidade que formou tantas almas. Que o Amor encarnado seja amado! Amém.”

São Francisco de Assis, rogai por nós! 
 

São Peregrino Laziosi - Protetor contra o mal do câncer - Orações e Ladainha

 O Dia de São Peregrino Laziosi é celebrado em 4 de maio em homenagem ao padroeiro dos doentes de câncer.

Sua festa é celebrada em 4 de maio,  mas,  é sempre lembrado por seus devotos no dia 4,  de cada mês.

São Peregrino ou São Pelegrino nasceu no ano 1260 em Forlì, uma comuna da Itália. 

Oração a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer

Glorioso Santo que, obedecendo à voz da graça, renunciastes, generosamente, às vaidades do mundo para dedicar-vos ao serviço de Deus, de Maria SS. e da salvação das almas, fazei que nós também, desprezando os falsos prazeres da terra, imitemos o vosso espírito de penitência e mortificação. São Pelegrino, afastai de nós a terrível enfermidade, preservai-nos a todos nós deste mal, com vossa valiosa proteção.

São Pelegrino, livrai-nos do câncer do corpo e ajudai-nos a vencer o pecado, que é o câncer de alma. São Pelegrino, socorrei-nos, pelos méritos de Jesus Cristo Senhor Nosso.

Amém. 

 Oração de São Peregrino diante do Crucifixo 

Diante da decisão do médico de amputar-lhe a perna para salvar-lhe a vida, Peregrino, à noite, arrasta-se até diante do Crucifixo e, prostrado, faz esta oração:

"Ó Redentor do gênero humano. para apagar os nossos pecados. quisestes submeter-vos ao suplício da cruz e à morte cruel. Quando estáveis neste mundo. vivendo no meio dos homens. curastes muitas pessoas de toda sorte de doença. Purificastes o leproso e devolvestes a vista ao cego que suplicava: 'Jesus. Filho de Davi. tem pena de mim!' Dignai-vos, pois Senhor,  meu Deus  livrar a minha perna deste mal incurável. Se não o fizerdes. será preciso amputá-la. Amém! Pai nosso, Ave Maria, Glória..."


Observação: no trecho em que São Peregrino mencionou sua perna, se aconselha mencionar o órgão atingido pelo câncer

Oração a São Peregrino


São Peregrino, humilde servidor do Senhor e de Santa Maria, vem em minha ajuda e sustentai-me em minha debilidade.A enfermidade invade meu corpo e faz a vida incerta, a tristeza enche meu coração e minha fé desfalece.
Por tuas súplicas, alcançai-me uma fé viva, e uma esperança firme, a fim de que Deus tenha compaixão de mim, me livre de todo mal, cure meu corpo e se cumpra sua vontade em mim.
Que em Sua ternura, seja eu fortalecido, nas provas e angustias que Ele me chame a viver para ser sempre testemunha de sua presença em minha vida.
Oh! São Peregrino, meu irmão na fé, sede meu protetor e rogai por mim a Deus, Nosso Senhor, o Bom Pastor, a fim de que me conduza um dia a sua morada de paz e de alegria, onde celebrarei seu amor, pelos séculos dos séculos! Amém. 

Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. 

São Peregrino, rogai por nós! 



Oração  a São Peregrino
Oh! Deus, que deste a São Peregrino um anjo como companheiro, a Mãe de Deus como sua mestra, e Jesus como médico para sua enfermidade; vos suplicamos nos concedas pelos méritos deste santo, que enquanto vivamos neste mundo amemos intensamente a nosso Anjo da Guarda, a Virgem Santíssima, e a nosso Salvador, e logo no céu vos bendigamos para sempre. 

Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Assim seja. 


Rezar um Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória e a invocação:

São Peregrino, rogai por nós! 


Oração de São Peregrino
São Peregrino, vendo que sua única salvação era Jesus Cristo, rezou a seguinte oração:
Oh! redentor do gênero humano, para apagar os nossos pecados, aceitastes ser submetido ao suplício da cruz e a uma morte atroz.
Quando estavas neste mundo, no meio dos homens, curastes muitas pessoas de toda a sorte de doenças.
Purificastes o leproso (mt. 8,2), devolveste a vista o cego que suplicava: Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim
Digna-te, pois Senhor meu Deus, livrar a minha perna deste mal incurável.
Se não o fizeres, será preciso amputá-la.

Rezar com a mesma confiança e espírito de penitência a Jesus que é o Médico dos médicos, pela intercessão de São Peregrino, um Pai-Nosso e uma Ave-maria. 

São Peregrino rogai por nós. 



Ladainha a São Peregrino  

Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, ouvi-nos!
Cristo, escutai-nos!

Deus Pai Celestial, tende piedade de nós!
Deus Filho Redentor do Mundo, tende piedade de nós!
Mãe das Dores, rogai por nós!
Saúde dos enfermos, rogai por nós!
Auxilio dos cristãos, rogai por nós! 

São Peregrino, rogai por nós!
Convertido nas orações de São Felipe, rogai por nós!
Aflito pela enfermidade do câncer, rogai por nós!
Curado pela mão desprendida de Jesus crucificado, rogai por nós!
Vós que converteste aos pecadores mais endurecidos com a oração e a ajuda, rogai por nós! 

Vós que recebestes os favores que pediste a Deus, rogai por nós!
Vós que colocaste toda tua confiança na oração, rogai por nós!
Vós que foste muito austero na penitência, rogai por nós!
Paciente nos sofrimentos, rogai por nós!
O mais humilde no sacerdócio, rogai por nós!
O mais bondoso dos aflitos, rogai por nós!
O mais devoto da Paixão de Cristo e das dores de Maria, rogai por nós!
Vítima com Jesus e Maria pela salvação das almas, rogai por nós! 

Fazedor de milagres aos enfermos, rogai por nós!
Esperança nos casos de enfermos incuráveis, rogai por nós!
Patrono universal dos enfermos de câncer e dos que padecem chagas incuráveis, rogai por nós! 

Glória da Ordem dos Servos de Maria, rogai por nós! 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós! (3 vezes) 

Rogai por nós, Oh! glorioso São Peregrino!
Para que alcancemos as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo.Amém.

Para Novena de São Peregrino e saber mais sobre a vida dele

http://www.oracoes.info/SaoPeregrino03.html


Algumas informações sobre São Peregrino

São Peregrino Laziosi Festa 04 de maio

Também conhecido como Peregrinus Latosius

Nascido em Forli, Itália em 1260, morreu em 1345 e foi canonizado em 1726.

Ele nasceu de uma família rica e era um ativista antipapal na sua juventude em Romagna.

Durante uma revolta popular ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar os ânimos. Peregrino ficou tão estupefato com a forma que São Benizzi aceitou o soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida.(alguns acham que foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi)

Ele entrou para a ordem dos Servitas em Siena, estudou, foi ordenado e depois foi para Forti, onde fundou um nova casa Servita. Ele tornou-se famoso pela sua austeridade, facilidade em pregar, santidade, humildade e tornou-se um famoso confessor, uma fama que se espalhou rapidamente, quando ele curou o seu pé de um câncer já em estado muito avançado, ocorrido numa noite na qual ele teve uma visão da Virgem.

Na arte litúrgica da Igreja, Peregrino é em geral mostrado como um penitente com as mãos postas diante de uma imagem da Virgem Maria. Ele ainda é mostrado com uma bandagem no seu pé e ainda é mostrado com São Filipe Benizzi ou ainda como um Servita segurando um crucifixo.

Ele é muito venerado em Forti e Siena e é invocado contra o câncer e problemas nos pés.

Em ação de graças por graça alcançada, livrando-me  do câncer

O Dia de São Peregrino Laziosi é celebrado em 4 de maio em homenagem ao padroeiro dos doentes de câncer

(é costume ser lembrado por seus devotos, no dia 4, de cada mês)

São Peregrino ou São Pelegrino nasceu no ano 1260 em Forlì, uma comuna da Itália. Sua família era rica e compartilhava de um sentimento anticlerical, assim como a maioria da população dessa cidade.

Filipe Benício, um representante da Igreja Católica, foi enviado até o local para pregar a religião, que estava sendo bem recebida pela população. No entanto, nessa época Peregrino fazia parte de um grupo de arruaceiros que expulsou o frade Filipe de lá e ele chegou a bater na face do religioso.

O frade perdoou o Peregrino no mesmo instante, oferecendo-lhe a outra face para bater, o que o deixou cheio de remorso e o fez ir até o frade mais tarde para desculpar-se. A partir daí Peregrino não desejou mais andar com os antigos amigos arruaceiros e seguiu a sua vida se dedicando às orações. Relatos contam que a Virgem Maria apareceu para Peregrino e falou para ele ir até a comuna de Siena, na Itália, onde ele se juntaria aos "Servos de Maria", os servitas.

Peregrino foi até lá e se penitenciou por todos os seus pecados. Uma das penitências que ele estipulou para si mesmo foi sempre permanecer de pé em todas as ocasiões em que normalmente as pessoas se sentam. Por causa disso, ele passou 30 anos de sua vida sem sentar-se o que lhe provocou varizes e, algum tempo depois, câncer em suas pernas e pés. Apareceram chagas nos pés de Peregrino que ficaram tão dolorosas que os médicos decidiram amputá-los.

No entanto, na noite anterior à cirurgia, Peregrino orou por horas aos pés do crucifixo e teve uma visão de que Jesus tocava-lhe os pés enquanto ele dormia. Na manhã seguinte, Peregrino acordou totalmente curado e é por esse motivo que ele é considerado o santo padroeiro dos enfermos com câncer.

São Peregrino Laziosi faleceu em 1 de maio de 1345, aos 85 anos de  idade. Ele foi canonizado em 27 de dezembro de 1726, pelo Papa Bento XIII.

Agradecendo graça alcançada 

 

Oração a São Francisco de Assis - Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face

São Francisco de Assis

Filho de Pedro e Dona Pica Bernardone, Francisco nasceu entre 1181 e 1182, na cidade de Assis, Itália. Seu pai era um rico e próspero comerciante. Foi batizado em Santa Maria Maior com o nome de João (Giovanni). Mas quando Pietro Bernardone voltou de uma viagem à França, mudou de ideia e resolveu trocar o nome do filho para Francisco, prestando uma homenagem àquela terra. Segundo a maioria dos biógrafos de São Francisco, o caráter e as qualidades melhores lhe vieram da mãe. Como todo jovem ambicioso de sua época, Francisco desejava conquistar, além da fortuna, também a fama e o título de nobreza. Para tal, fazia-se necessário tornar-se herói em uma dessas frequentes batalhas. No ano de 1201, incentivado por seu pai, ele partiu para uma guerra que os senhores feudais haviam declarado contra a Comuna de Assis.

Entre 1202 e 1205 encontramos um Francisco inquieto. Não é apenas a consequência de uma doença longa e misteriosa. É a inquietude de quem está incerto quanto ao sentido de sua vida. Ele decide ser cavaleiro e vai em nome da honra defender a Igreja e seus interesses, convocados pelo Papa Inocêncio III. Na cidade de Espoleto, sintomas de febre fizeram com que Francisco não pudesse partir. Ali pensou ter ouvido a voz do Senhor, com quem dialogou: “Francisco, o que é mais importante, servir ao Senhor ou servir ao servo? Servir ao Senhor, é claro. Respondeu o jovem. Então, por que te alistas nas fileiras do servo? Senhor, o que quereis que eu faça? Volta a Assis e ali te será dito, diz a Voz”.

Em busca de respostas, decidiu viajar para Roma, isso no ano de 1205. Visitou a tumba do Apóstolo São Pedro e exclamou: “É uma vergonha que os homens sejam tão miseráveis com o Príncipe dos Apóstolos!” E jogou um grande punhado de moedas de ouro, contrastando com as escassas esmolas de outros fiéis menos generosos. A seguir, trocou seus ricos trajes com os de um mendigo e fez sua primeira experiência de viver na pobreza. Voltou a Assis, à casa paterna, entregando-se ainda mais à oração e ao silêncio.

Em 1206, passeando a cavalo pelas campinas de Assis, viu um leproso, repugnante à vista e ao olfato, lhe causando nojo. Mas, então, movido por Deus, colocou seu dinheiro naquelas mãos sangrentas e deu-lhe um beijo. Falando depois a respeito desse momento, ele diz: “O que antes me era amargo, mudou-se então em doçura da alma e do corpo. A partir desse momento, pude afastar-me do mundo e entregar-me a Deus”. Pouco depois, entrou para rezar e meditar na pequena capela de São Damião, semidestruída pelo abandono. Estava ajoelhado em oração aos pés de um crucifixo quando uma voz, saída do crucifixo, lhe falou: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja que está em ruínas”.

Seu Pai se indignava cada vez mais e resolveu exigir que seu filho lhe devolvesse tudo quanto recebera dele, levou perante o bispo para que o julgasse. Francisco, ciente da sentença de Cristo: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais que a Mim, não é digno de Mim” (Mt 19,29), sem vacilar um momento se despojou de tudo até ficar nu, jogou os trajes e o dinheiro aos pés de seu pai, e exclamou: “Até agora chamei de pai a Pedro Bernardone. Doravante não terei outro pai, senão o Pai Celeste”. O Bispo, então, o acolheu. Daquele momento em diante, cantando “Sou o arauto do Grande Rei, Jesus Cristo”, afastou-se de sua família e de seus amigos e entregou-se ao serviço dos leprosos, e à reconstrução das Capelas da cidade.

Quando estava quase encerrando a reconstrução da capelinha de Santa Maria dos Anjos, perguntava-se o que faria, o que Deus quereria dele. Então, certo dia, Francisco escutou, durante a missa, a leitura do Evangelho: “sem túnicas, sem bastão, sem sandálias, sem provisões, sem dinheiro no bolso …” (Lc 9,3). Tais palavras encontraram eco em seu coração e foram para ele como intensa luz. E exclamou, cheio de alegria: “É isso precisamente o que eu quero! É isso que desejo de todo o coração!” E sem demora começou a viver, como o faria em toda a sua vida, a pura letra do Evangelho. Repetia sempre para si e, mais tarde, também para seus companheiros: “Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”!

A partir de então, Francisco saiu a pregar percorrendo as vizinhanças e levando o Evangelho. Não tinha intenção nenhuma de adquirir seguidores, somente viver sua vida austera e evangelizar. Porém, logo Bernardo de Quintaval se juntou a ele e pelo caminho juntou-se aos dois Pedro de Catânia. Por três vezes abriram o livro do Evangelho, e as três respostas que encontraram foram as seguintes: “Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres. Depois vem e segue-me” (Mt 19,21). “Não leveis nada pelo caminho, nem bastão, nem alforge, nem uma segunda túnica…” (Lc 9,3). “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e siga-me” (Mt 16,24). “Isto é o que devemos fazer, e é o que farão todos quantos quiserem vir conosco” – exclamou Francisco, que subitamente viu brilhar uma luz sobre o caminho que ele e seus companheiros deveriam seguir. Finalmente encontrou o que por tanto tempo havia procurado! Isto aconteceu a 24 de fevereiro de 1208, dando início à fundação da Fraternidade dos Irmãos Menores.

Em 1209, Francisco e seus companheiros foram até o Papa Inocêncio III para pedir a aprovação de seu carisma. Ele ficou maravilhado com o propósito de vida daquele grupo e, especialmente, com a figura de Francisco, a clareza de sua opção e a firmeza que demonstrava. Reconheceu nele o homem que há pouco vira em sonho, segurando as colunas da Igreja de Latrão, que ameaçava ruir. O Papa reconheceu que era o próprio Deus quem inspirava Francisco a viver radicalmente o Evangelho, trazendo vida nova a toda a Igreja. Por isso, deu a seu modo de viver o Evangelho a aprovação oficial. Autorizou Francisco e seus seguidores a pregarem o Evangelho nas igrejas e fora delas.

Francisco inspirou Clara para a santidade, dela surgiu as clarissas. Tomás de Celano diz: “Então, se submeteu toda ao conselho de Francisco, tomando-o como condutor de seu caminho, depois de Deus. Por isso, sua alma ficou pendente de suas santas exortações, e a acolhia num coração caloroso tudo que ele lhe ensinava sobre o bom Jesus. Já tinha dificuldade para suportar a elegância dos enfeites mundanos, e desprezava como lixo tudo que aplaudem lá fora, para poder ganhar a Cristo”.

Todos os anos, de 15 de agosto a 29 de setembro, Francisco tinha o costume de preparar-se com uma quaresma de oração e jejum para a festa de São Miguel Arcanjo. No ano de 1224, ele teve a visão do Serafim alado e recebe os estigmas. Seu estado de saúde piora muito a partir daí. Era final de agosto, em 1226, pede para ser levado à Porciúncula. No dia 3 de outubro, à tarde, Francisco, morreu cantando “mortem suscepit”. No domingo seguinte é sepultado na igreja de São Jorge, na cidade de Assis. No dia 16 de julho de 1228, Francisco foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Tornou-se o padroeiro dos animais, pela sua admiração e relação estreita com a natureza. Também foi elevado a padroeiro principal da Itália, em 1939 por Pio XII.

São Francisco de Assis, rogai por nós!  

Oração: 

Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa Paz. 

Onde houver Ódio, que eu leve o Amor. 

Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão. 

Onde houver Discórdia, que eu leve a União. 

Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé. 

Onde houver Erro, que eu leve a Verdade. 

Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança. 

Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria. 

Onde houver Trevas, que eu leve a Luz! 

Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe. Perdoando, que se é perdoado e é morrendo, que se vive para a vida eterna! Amém.

Referências:
franciscanos.org.br

Livro: Um santo para cada dia

 


Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face

Oração:

Meu Deus, ofereço-vos todas as ações que farei hoje, nas intenções e para a glória do Sagrado Coração de Jesus. Quero santificar as batidas do meu coração, meus pensamentos e obras mais simples, unindo-os aos seus méritos infinitos, e reparar minhas faltas, lançando-as na Fornalha de seu Amor Misericordioso. Oh, meu Deus! Peço-vos para mim e para aqueles que me são caros a graça de cumprir perfeitamente vossa santa vontade, de aceitar por vosso amor as alegrias e as penas desta vida passageira, para que estejamos um dia reunidos no Céu, por toda a eternidade. Assim seja.” 
 
 


4 de outubro - Santo do Dia

 São Francisco de Assis



Neste dia, fazemos memória a São Francisco de Assis, o mais santo dos italianos, que renunciou toda a riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”

Este gigante da santidade era fisicamente de modesta estatura, tinha barbicha rala e escura. E, no plano cultural, ainda mais modesto. Conhecia o provençal, ensinado pelo pai, por ter feito algumas leituras de romances de cavalaria. Era um hábil vendedor de tecidos, ao lado de um pai que lhe enchia a bolsa de moedas. Nas alegres noitadas com os amigos, Francisco não media despesas. Participou das lutas entre as cidades e conheceu a humilhação da derrota e de um ano de prisão em Perugia.

No regresso, fez-se armar cavaleiro pelo conde Gualtério e esteve a ponto de partir para a Apúlia. Mas, em Espoleto, “pareceu-lhe ver”, conta são Boaventura na célebre biografia, “um palácio magnífico e belo, e dentro dele muitíssimas armas marcadas com a cruz, e uma voz que vinha do céu: 'São tuas e dos teus cavaleiros'”. 

A interpretação do sonho veio-lhe no dia seguinte: “Francisco, quem te pode fazer mais bem, o senhor ou o servo?” Francisco compreendeu, voltou sobre seus passos, abandonou definitivamente a alegre companhia e, enquanto estava absorto em oração na igreja de São Damião, ouviu claramente o apelo: “Francisco, vai e repara a minha Igreja que, como vês, está toda em ruínas”. O jovem não fez delongas e, diante do bispo Guido — a cuja presença o pai o conduzira à força para fazê-lo desistir —, despojou-se de todas as roupas e as restituiu ao pai.

Improvisou-se em pedreiro e restaurou do melhor modo possível três igrejinhas rurais, entre as quais Santa Maria dos Anjos, dita Porciúncula. Uma frase iluminante do Evangelho indicou-lhe o caminho a seguir: “Ide e pregai... Curai os enfermos... Não leveis alforje, nem duas túnicas, nem sapatos, nem bastão”.

Na primavera de 1208, 11 jovens tinham-se unido a ele. Escreveu a primeira regra da Ordem dos Frades Menores, aprovada oralmente pelo papa Inocêncio III, depois que os 12 foram recebidos em audiência, em meio ao estupor e à indignação da cúria pontifícia diante daqueles jovens descalços e malvestidos.

Mas aquele pacífico contestador teve também a solene aprovação do sucessor, Honório III, com a bula Solet Annuere, de 29 de novembro de 1223.

Um ano depois, na solidão do monte Alverne, Francisco recebeu o selo da  Paixão de Cristo, com os estigmas impressos em seus membros. Depois, ao aproximar-se da “irmã Morte”, improvisou seu “Cântico ao irmão Sol”, como hino conclusivo da pregação de seus frades. Por fim, pediu para ser levado à sua Porciúncula e deposto sobre a terra nua, onde se extinguiu cantando o salmo "Voce mea", nas vésperas de 3 de outubro.


São Francisco de Assis, rogai por nós! 


São Petrônio

Petrônio era descendente da nobre e influente família Petrônia, de cônsules romanos, o que lhe propiciou ocupar cargos importantes na política. Alguns historiadores afirmam que era cunhado do imperador Teodósio II, apelidado de "o Moço".

Ao certo, temos que foi ordenado sacerdote pelo bispo de Milão, santo Ambrósio, no ano 421. Até então, levava uma vida fútil e mundana na Gália, atual França, quando teve uma profunda crise existencial e largou tudo para vestir o hábito.

Até por isso ele foi usado como exemplo por Euquério, bispo de Lyon. Em carta a um cunhado, o bispo diz que ele deveria agir como Petrônio, que largou a Corte para abraçar o serviço de Deus.

Mais tarde, Petrônio foi nomeado o oitavo Bispo de Bolonha. Um dos melhores, porque marcou seu mandato nos dois planos, espiritual e material. Conduziu seu rebanho nos caminhos do cristianismo, mas também trabalhou muito na reconstrução da cidade, destruída por ordem do imperador Teodósio I, o Grande. Uma antiga tradição local conta que Petrônio teria sido nomeado e consagrado pelo próprio papa Celestino I, no ano 430. O pontífice teve um sonho, no qual são Pedro o auxiliou nessa escolha.

Contudo a nomeação foi perfeita, pois Petrônio enfrentou até invasões dos povos bárbaros durante a reconstrução. E não deixou o povo esmorecer, revigorando a fé e estimulando o trabalho duro. Depois de sua morte, em 480, a população passou a venerá-lo como padroeiro de Bolonha, guardando-o com carinho e respeito no coração.

Para conservar as suas relíquias, construíram uma das mais grandiosas basílicas do cristianismo, bem no centro da cidade. Iniciada em 1390, a construção demorou muitos anos para ser concluída, embora, de geração em geração, venha sendo embelezada por pintores e escultores de grande  renome. 


São Petrônio, rogai por nós!

 

domingo, 2 de outubro de 2022

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

27º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Lc 17,5-10)

Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— A Palavra do Senhor permanece para sempre; e esta é a Palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25)

 - O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

-   PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

Glória a vós, Senhor.

 Naquele tempo, 5os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”

6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria.

7Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado?

10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.

— Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

 «Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer»

Hoje, Cristo fala-nos mais uma vez de serviço. O Evangelho insiste sempre no espírito de serviço. Para isso, ajuda-nos a contemplação do Verbo de Deus encarnado - o servo de Javé, de Isaías - que «se despojou, assumindo a forma de escravo» (Fl 2,2-7). Cristo afirma também: «Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22,27), pois «o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20,28). Em certa ocasião, o exemplo de Jesus concretizou-se realizando o trabalho dos escravos ao lavar os pés aos discípulos. Queria deixar assim bem claro, com este gesto, que os seus seguidores deviam servir, ajudar e amar-se uns aos outros, como irmãos e servidores de todos, como propõe a parábola do bom samaritano.

Devemos viver toda a vida cristã com sentido de serviço, sem pensar que estamos a fazer algo extraordinário. Toda a vida familiar, profissional e social - no mundo político, económico, etc. - deve estar impregnada desse espírito. «Para servir, servir», afirmava São Josemaria Escrivá; queria dar a entender que, para “ser útil”, é necessário viver uma vida de serviço generoso sem procurar honras, glórias humanas ou aplausos.

Os antigos afirmavam o “nolentes quaerimus” - «procuramos para os cargos de governo pessoas que não os ambicionam; aqueles que não desejam aparecer» - quando tinham de fazer nomeações hierárquicas. Esta é a disposição própria dos bons pastores, prontos a servir a Igreja como ela quer ser servida: assumir a condição de servos como Cristo. Recordemos, segundo as palavras de Santo Agostinho, como deve exercer-se qualquer função eclesial: «Non tam praeesse quam prodesse»; não com autoridade ou presidência, mas com a utilidade e o serviço.+ Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «O Senhor compara a fé perfeita a um grão de mostarda porque é humilde na aparência, mas ardente no interior» (São Beda, o Venerável)

  • «Aquele que está solidamente enraizado na fé, que tem plena confiança em Deus e vive na Igreja, é capaz de levar a força extraordinária do Evangelho» (Bento XVI)

  • «A salvação vem só de Deus. Mas porque é através da Igreja que recebemos a vida da fé, a Igreja é nossa Mãe. «Cremos que a Igreja é como que a mãe do nosso novo nascimento (...) (Fausto de Riez). E porque é nossa Mãe, é também a educadora da nossa fé» (Catecismo da Igreja Católica, nº 169)