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quarta-feira, 12 de abril de 2023

São Guido de Anderlecht - protetor contra as doenças do aparelho digestivo - 12 de abril

São Guido é o protetor contra as doenças do aparelho digestivo,  

sua festa é celebrada em 12 de setembro,  

mas, é sempre lembrado, comemorado,  por seus devotos no dia 12 de cada mês.  

 São Guido de Anderlecht


Nascido em Brabante, Bélgica, Guido de Anderlecht viveu entre os séculos X e XI. Desde a infância, já demonstrava seu desapego pelos bens terrenos, tanto que, na juventude, distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses, e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência.




Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado, de modo que se convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados.

Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu, durante sete anos, as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade.

Depois da longa peregrinação, que incluiu a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado. Ficou hospedado na casa de um sacerdote na cidade de Anderlecht, perto de Bruxelas, de onde herdou o sobrenome. Pouco tempo depois, morreu, com fama de santidade. Foi sepultado naquela cidade e sua tornou-se um polo de peregrinação. Assim, com o passar do tempo, foi erguida uma igreja dedicada a ele, para guardar suas relíquias.

Ao longo dos séculos, a devoção a são Guido de Anderlecht cresceu, principalmente entre os sacristãos, trabalhadores da lavoura, camponeses e cocheiros. Aliás, ele é tido como protetor das cocheiras, em especial dos cavalos. Diz a tradição que Guido não resistiu a uma infecção que lhe provocou forte desarranjo intestinal, muito comum naquela época pelos poucos recursos de saneamento e higiene das cidades. Seu nome até hoje é invocado pelos fiéis para a cura desse mal.

A sua festa litúrgica, tradicionalmente celebrada no dia 12 de setembro, traz uma carga de devoção popular muito intensa. Na cidade de Anderlecht, ela é precedida por uma procissão e finalizada com uma bênção especial, concedida aos cavalos e seus cavaleiros. 


São Guido de Anderlecht, rogai por nós!

 


Santo do Dia - 12 de abril

São José Moscati

 José Moscati era de uma família ilustre e muito rica. Seu pai, Francisco, era presidente do Tribunal de Justiça e sua mãe, Rosa de Luca, pertencia à nobreza. Ele nasceu na cidade de Benevento, Itália, no dia 25 de julho de 1880, e foi batizado em casa num dia de festa, a de santo Inácio de Loyola.

Em 1884, seu pai foi promovido e mudou-se para Nápoles com a família. Lá, o pequeno José fez seu primeiro encontro com Jesus eucarístico, aos oito anos. Naquele dia, foram lançadas as bases de sua vida eucarística, um dos segredos da sua santidade. Devoto de Maria e da Eucaristia, com apenas dezessete anos obrigou-se ao voto de castidade perpétua. Ativo participante da vida paroquial, participava da missa e comungava diariamente. Sua generosidade e caridade eram dedicadas aos pobres e doentes, especialmente aos incuráveis.

Quando seu irmão Alberto passou a sofrer de epilepsia, José passava várias horas cuidando dele. Foi então que decidiu seguir os estudos de medicina. No ambiente universitário, Moscati destacou-se pelo cuidado e  empenho e, em 1903, recebeu doutorado de medicina com uma tese brilhante. Desde então, a universidade, o hospital e a Igreja se tornaram um único campo para suas atividades. Tornou-se médico do Hospital dos Incuráveis, onde logo ganhou admiração e o prestígio no domínio científico. Mas o luto atingiu Moscati, quando, em 1904, seu irmão Alberto morreu.

A reputação de Moscati como mestre e médico era indiscutível. Por isso foi nomeado, oficialmente, médico responsável da terceira ala masculina do Hospital dos Incuráveis, justamente a ala daqueles doentes pelos quais ele se empenhava e trabalhava com afinco.

No dia 12 de abril de 1927, como de hábito, depois de ter participado da missa e recebido Cristo eucarístico, foi para o hospital. Voltou para casa à tarde e, enquanto atendia os pacientes, sentiu-se mal e pouco depois morreu serenamente. A notícia de sua morte espalhou-se imediatamente e a dor se espalhou pela cidade.

No dia 16 de novembro de 1975, o papa Paulo VI proclama José Moscati  bem-aventurado. A devoção a Moscati vai aumentando cada dia mais. As graças obtidas por sua intercessão são muitas.

De 1o. a 30 de outubro de 1987, em Roma, houve a VII Assembléia do Sínodo dos Bispos, cujo tema era: "Vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, vinte anos após o Concílio Vaticano II". José Moscati foi um leigo que cumpriu sua missão na Igreja e no mundo. No Sínodo, após longos exames, a Igreja comunicou que ele seria canonizado, como um homem de fé e caridade, que assistia e aliviava os sofrimentos dos incuráveis.

No dia 25 de outubro de 1987, na praça São Pedro, em Roma, o papa João Paulo II colocou, oficialmente, José Moscati entre os santos da Igreja.
Sua festa litúrgica foi indicada para o dia 12 de abril. Seu corpo repousa na igreja do Menino Jesus, em Nápoles, Itália. 

A minha oração
“Ó Deus que destes a São José Moscati a graça de unir a ciência, a caridade e a fé, dai-nos também o espírito de amor ao próximo, para que nos nossos trabalhos o Vosso Nome seja sempre glorificado por Nosso Senhor Jesus Cristo o Vosso Filho na unidade do Espírito Santo, Amém.”

 
São José Moscati, rogai por nós!

São Júlio I
O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade  oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral,e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos,  a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do  século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a  basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma. 


São Júlio I, rogai por nós!


São Vitor
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.

Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.

Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.

São Vitor, rogai por nós!


terça-feira, 11 de abril de 2023

Santo do Dia - 11 de abril

 

Santo Estanislau

 Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida.

Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liège.

Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II. Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II.

O rei admirava Estanislau e, nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações.

Afinal, Boleslau também foi descrito, na história, como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria, com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e econômicas muito  favoráveis ao povo. Entretanto o rei apaixonou-se por uma bela matrona,  Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico.

Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa.

Porém os guardas, impedidos por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei de assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Imediatamente, passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo canonizado em 1253. Seu culto, até hoje, é muito difundido na Europa e na América.


Santo Estanislau, rogai por nós!

Santa Gema Galgani

 Ao nascer, em 12 de março de 1878, na pequena Camigliano, perto de Luca, na Itália, Gema recebeu esse nome, que em italiano significa jóia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi abençoado com um total de oito filhos. A família, muito rica e nobre, era também profundamente religiosa, passando os preceitos do cristianismo aos filhos desde a tenra idade.

Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção pela mãe, que  lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria, incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.
 
Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda  mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres. 


Demonstrava, sempre, vontade de tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida.

Quando rezava, Gema era constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia a visita de são Gabriel, de Nossa Senhora das Dores passionista, como ela desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.


Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.


Imediatamente, começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca", como passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo papa Pio XII, que a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica para o dia de sua morte. 

A minha oração
“Ó Senhor, quantos são os órfãos de pai e mãe! Socorrei-os, te pedimos. Tantos também não reconhecem o Pai do céu e Nossa Senhora como mãe. Iluminai-os.” /Amém


Santa Gema Galgani, rogai por nós!