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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Santo do Dia -14 de agosto

São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade

São Maximiliano dirigiu-se ao oficial com a decisão própria de um mártir da caridade

Origens
Rajmund Kolbe nasceu em Zdunska-Wola (Lodz) no centro da Polônia em 8 de janeiro de 1894 e foi batizado no mesmo dia. A família mudou-se então para Pabianice, onde Raimundo frequentou a escola primária, sentiu um misterioso convite da Virgem Maria para amar generosamente Jesus e sentiu os primeiros sinais de uma vocação religiosa e sacerdotal. Em 1907, Raimundo foi acolhido no Seminário dos Frades Menores Conventuais de são Leopoldo. Em 4 de setembro de 1910 iniciou o noviciado com o nome de Fr.Maximiliano e em 5 de setembro de 1911 fez a profissão simples.

Ordenação e Lema de vida
Foi transferido para Roma, onde viveu de 1912 a 1919. Fez a profissão solene em 1º de novembro de 1914. Ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918. Uma sólida e segura formação espiritual abriu o espírito de frei Maximiliano a uma aguda penetração e profunda contemplação do mistério de Cristo. Estes sentimentos de fé e resoluções de zelo, que Maximiliano resume no lema: “Renovar tudo em Cristo pela Imaculada Conceição”, estão na base da instituição da “Milícia de Maria Imaculada” (MI).

Polônia e a Milícia da Imaculada
Em 1919 o Pe. Maximilian estava de volta à Polônia onde, apesar de uma grave doença que o obrigou a permanecer durante muito tempo no sanatório de Zakopane, dedicou-se com ardor ao exercício do ministério sacerdotal e à organização da MI. Em 1919, em Cracóvia, obteve o consentimento do Arcebispo para imprimir o “Relatório de Registro” da MI e pode recrutar os primeiros soldados da Imaculada Conceição. Em 1922 ele começou a publicação de “Rycerz Niepokalanej” (O Cavaleiro da Imaculada Conceição), a revista oficial da MI; enquanto em Roma o Cardeal Vigário aprova canonicamente a MI como uma “Pia União”.

Posteriormente, a MI encontrará cada vez mais adesões entre sacerdotes, religiosos e fiéis de muitas nações. Entretanto, na Polónia, Pe. Maximilian obtém a possibilidade de instalar um centro editorial autónomo no Convento de Grodno que lhe permita publicar “Il Cavaliere” com edição e difusão mais proveitosas para “trazer a Imaculada Conceição aos lares, para que as almas aproximando-se de Maria recebam a graça da conversão e da santidade”.

Expansão

Em 1927 o P. Kolbe iniciou a construção de uma cidade-convento perto de Varsóvia, a que chamou “Niepokalanów” (Cidade da Imaculada Conceição). Desde o início Niepokalanów assumiu a fisionomia de uma autêntica “fraternidade franciscana” pela importância primordial dada à oração, pelo testemunho de vida evangélica e pela vivacidade do trabalho apostólico. Os frades, formados e orientados por Pe. Maximiliano, vivem em conformidade com a Regra de São Francisco no espírito de consagração à Imaculada Conceição, e todos colaboram na atividade editorial e no uso de outros meios de comunicação social para o aumento do Reino de Cristo e a difusão da devoção à Santíssima Virgem. O Pe. Kolbe, autêntico apóstolo de Maria, gostaria de fundar outras “Cidades da Imaculada” em várias outras partes do mundo; mas em 1936 ele teve que retornar à Polônia para reassumir a liderança de Niepokalanów.

Guerra
Ele acolhe refugiados, feridos, fracos, famintos, desanimados, cristãos e judeus no convento, a quem oferece todo conforto espiritual e material. Em 19 de setembro, a polícia nazista deportou o pequeno grupo de frades de Niepokalanów para o campo de concentração de Amtitz, na Alemanha, onde Pe. Maximiliano encorajou os irmãos a transformar a prisão em uma missão de testemunho. Todos puderam regressar livres a Niepokalanów em dezembro. Em 17 de fevereiro de 1941 o P. Maximiliano foi encarcerado na prisão de Pawiak, onde sofreu as primeiras torturas pelos guardas nazistas; e em 28 de maio foi transferido para o infame campo de concentração de Oswiipcim.

A presença do padre Kolbe nos vários quarteirões do campo da morte foi a do sacerdote católico testemunha da fé, pronto a dar a vida pelos outros, a do religioso franciscano, testemunha evangélica da caridade e mensageiro da paz e do bem para os irmãos, a do cavaleiro de Maria Imaculada que confia todos os homens ao amor da Mãe divina. Envolvido nos mesmos sofrimentos infligidos a tantas vítimas inocentes, ele reza e faz rezar, suporta e perdoa, ilumina e fortalece na fé, absolve os pecadores e infunde esperança.

Martírio
A fé fê-lo com extremo entusiasmo de amor oferecer-se livremente para substituir um irmão prisioneiro condenado, juntamente com outros nove em represália injusta, a passar fome. No bunker da morte, Pe. Maximiliano fez ressoar com a oração o canto da vida redimida que não morre, o canto do amor que é a única força criadora, o canto da vitória prometida à fé em Cristo. Em 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Assunção de Maria Santíssima, faleceu com uma injeção de ácido carbônico.

A minha oração

Ao santo amigo da Cruz e de Jesus, que destes sua vida no lugar dos inocentes e a eles dedicou-se todo o tempo, pedimos a graça de crescer nas virtudes da coragem e da defesa dos mais necessitados. Que nosso Senhor nos eduque nesse mistério do martírio diário. Amém!

São Maximiliano Kolbe , rogai por nós!

 


segunda-feira, 29 de maio de 2023

29 de maio - Santo do Dia

 São Maximino


São Jerônimo coloca são Maximino entre os homens ilustres de seu tempo e o define como “um dos bispos mais corajosos”.
Conforme a lenda, durante uma viagem a Roma, Maximino teria sido atacado por um urso que devorou o jumento em cuja garupa levava as bagagens. O santo — que assistira, impávido, a essa trágica cena — em seguida teria obrigado o urso a transportar os pesados fardos. Lendas como essa lêem-se em Vida de são Maximino, escrita no século VIII por um monge anônimo do mosteiro de Tréveris, na Renânia, onde o santo deste dia foi bispo, vindo a ocupar a sede que fora de santo Agrício, seu mestre.


Nasceu em Silly, perto de Poitiers, na Aquitânia; era irmão de são Maxêncio, bispo de Poitiers.


O urso — contra o qual o santo bispo de Tréveris teve de lutar, metaforicamente falando — era Constâncio, imperador ariano de Constantinopla, que mandara ao exílio os dois grandes campeões da ortodoxia, santo Atanásio, de Alexandria, e são Paulo, de Constantinopla. Em tais circunstâncias mostrou-se corajoso, oferecendo não só hospitalidade e apoio aos dois exilados, como também se empenhou com êxito com o próprio imperador, que por fim cedeu, permitindo que os dois bispos voltassem às suas respectivas dioceses.


Maximino morreu longe da própria sede, provavelmente durante uma estada em sua terra natal. São Paulino, seu sucessor, fez trasladar seu corpo da Aquitânia para a basílica de São João, a qual mais tarde recebeu o nome de São Maximino.


São Maximino, rogai por nós!


Santa Úrsula Ledochowska

 Júlia Ledochowska pertencia a uma família especialmente abençoada. A  sua irmã mais velha, Maria Teresa, era religiosa, fundou uma congregação e foi inscrita no livro dos santos. O irmão, o padre Vladimiro foi o vigésimo sexto preposto-geral dos jesuítas . Ela nasceu em 17 de abril de 1865 e os pais eram nobres poloneses que residiam na Áustria.

Até o final da adolescência viveu nesse país, onde completou os estudos, depois voltou com a família para o solo polonês, estabelecendo-se na Croácia. Aos vinte e um anos, ingressou no Convento das Irmãs Ursulinas de Cracóvia, pronunciando os votos definitivos e tomando o nome de Úrsula em 1899.

Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria e foi, também, superiora do seu convento por quatro anos. Foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, que na época reprimia toda atividade religiosa, inclusive as de cunho assistencial, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas; nessa função teve de usar roupas civis para sua segurança. Em 1909, fundou, também, uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre, para moças doentes, seguindo o estilo inglês, ao mesmo tempo fundando, na mesma Petersburgo, uma casa das Ursulinas.

A sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa durante a Primeira Guerra Mundial, tanto que em 1914 se refugiou na Suécia, onde fundou, também ali, um pensionato e uma escola. O seu grande senso de apostolado a fez fundar para os católicos suecos o jornal "Solglimstar", editado ainda hoje sob outra direção. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando, então, regressou para o seu convento na Polônia.

Atendendo um antigo anseio interior, em 1920 separou-se da sua congregação para fundar uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e para cuidar dos pobres, velhos e crianças.

Na Polônia, devido à cor do hábito, se popularizaram como as "ursulinas cinzas" e na Itália, como as "irmãs polonesas". A ordem foi aprovada em 1930 e se desenvolveu com rapidez. Quando sua fundadora, madre Úrsula, morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês.

Madre Úrsula Ledochowska faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939, na Casa mãe da Ordem, que conserva as suas relíquias. O papa João Paulo II, em 1983, a beatificou, numa comovente cerimônia em Poznan, quando visitava a Polônia. Vinte anos depois ele mesmo a canonizou, declarando ser seu devoto. O culto em sua homenagem foi designado para o dia de sua morte. 

A minha oração

“Que a vossa coragem pastoral nos inspire a buscar os mais necessitados da graça de Deus, os mais excluídos e, com muito ardor para com eles, possamos ser mais santos e divulgadores do verdadeiro amor de Deus.

 
Santa Úrsula Ledochowska, rogai por nós!

 

terça-feira, 11 de abril de 2023

Santo do Dia - 11 de abril

 

Santo Estanislau

 Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida.

Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liège.

Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II. Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II.

O rei admirava Estanislau e, nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações.

Afinal, Boleslau também foi descrito, na história, como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria, com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e econômicas muito  favoráveis ao povo. Entretanto o rei apaixonou-se por uma bela matrona,  Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico.

Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa.

Porém os guardas, impedidos por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei de assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Imediatamente, passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo canonizado em 1253. Seu culto, até hoje, é muito difundido na Europa e na América.


Santo Estanislau, rogai por nós!

Santa Gema Galgani

 Ao nascer, em 12 de março de 1878, na pequena Camigliano, perto de Luca, na Itália, Gema recebeu esse nome, que em italiano significa jóia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi abençoado com um total de oito filhos. A família, muito rica e nobre, era também profundamente religiosa, passando os preceitos do cristianismo aos filhos desde a tenra idade.

Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção pela mãe, que  lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria, incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.
 
Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda  mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres. 


Demonstrava, sempre, vontade de tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida.

Quando rezava, Gema era constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia a visita de são Gabriel, de Nossa Senhora das Dores passionista, como ela desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.


Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.


Imediatamente, começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca", como passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo papa Pio XII, que a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica para o dia de sua morte. 

A minha oração
“Ó Senhor, quantos são os órfãos de pai e mãe! Socorrei-os, te pedimos. Tantos também não reconhecem o Pai do céu e Nossa Senhora como mãe. Iluminai-os.” /Amém


Santa Gema Galgani, rogai por nós!

 

terça-feira, 28 de março de 2023

Santo do Dia - 28 de março

São Guntrano

Guntrano teve muitos descaminhos, muitas opções erradas. Teve muitas mulheres e muitos filhos. Como todo ser humano buscou a felicidade, porém, em lugares errados.

Um homem social, político e de grande influência, mas com o coração inquieto e desejoso de algo maior. Deu toda sua herança para um sobrinho e se decidiu a viver uma radicalidade cristã, ou seja, viver o chamado à santidade. Então, Guntrano passou a ouvir a Palavra de Deus e a acolher os conselhos dos bispos. Governou na justiça, a partir dos bons conselhos recebidos.

Viveu a renúncia de si mesmo para abraçar a cruz e fazer a vontade de Deus. Faleceu com 68 anos, depois de consumir-se no amor a Deus e aos irmãos, sendo cristão na sociedade.

São Guntrano, rogai por nós!
 
 

São Sebastião Pelczar

Bispo e fundador [1842 – 1924] 

São Sebastião Pelczar, em tudo serviu a Deus, por isso, se consumiu

 Origens
José Sebastião Pelczar nasceu em 17 de janeiro de 1842, na Polônia. Cresceu e viveu a sua infância impregnado da religiosidade popular da casa dos seus pais. Desde criança já apresentava uma sabedoria diferenciada. E, ainda estudante, decidiu dedicar a vida ao serviço de Deus, e isso o conduziu até o último dia de sua vida. 

Trajetória
Ingressou no Seminário Menor e, em 1860, iniciou os estudos teológicos no Seminário Maior de Przemysl, na Polônia. Em 1864, foi ordenado sacerdote. Nos inícios do seu ministério sacerdotal, estudou em Roma; e, em 1868, voltou à Polônia para lecionar no seminário de Przemysl. Em 1882 e 1883 foi reitor da Universidade de Almae Matris de Cracóvia, se destacando como professor e um homem culto. Em 1899, foi nomeado Bispo Auxiliar de Przemysl. Um ano depois, se tornou bispo titular da diocese. Morreu no dia 28 de março de 1924, deixando o exemplo de um homem que em tudo serviu a Deus, por isso, se consumiu. 

Vocação
Desde jovem apresentou o desejo de servir a Deus. E, certa vez, escreveu em seu diário: “Os ideais terrenos vão-se desvanecendo, vejo o ideal de vida no sacrifício e o ideal do sacrifício vejo-o no sacerdócio”. Com 22 anos, quando foi ordenado sacerdote, passou a dedicar a sua vida ao estudo e à caridade. Foi membro da Sociedade de São Vicente de Paulo e da Sociedade de Educação Popular. Usando da inteligência que possuía, fundou centenas de bibliotecas e organizou cursos gratuitos com a intenção de ajudar na formação religiosa e social da época. 

Fundador
Em 1894, impulsionado por Deus e pelas necessidades da sociedade do seu tempo, fundou a Congregação das Servas do Sagrado Coração de Jesus, que tem como carisma a difusão do Reino de amor do Coração de Jesus. Conduziu as Irmãs da congregação a serem sinal e instrumento de amor para as jovens, para os doentes e a todos aqueles que estivessem necessitados. 

Intelectual e caridoso
Soube com a própria vida dar exemplo de comunhão entre intelectualidade e caridade. Com os seus conhecimentos acadêmicos, ajudou a muitos padres e fiéis da sua diocese, mas também não esqueceu do seu dever moral e social, ajudando-os no cultivo da piedade popular e nas necessidades sociais que possuíam. Cuidou dos pobres, criou jardins de infância, forneceu refeições para os pobres, casas para os desabrigados, escolas para os jovens e ensino gratuito no Seminário para os rapazes pobres. Durante o seu pastoreio, a diocese de Przemysl cresceu na construção de novas igrejas e capelas, a fim de conter a piedade popular do culto ao Sacratíssimo Coração de Jesus e de Nossa Senhora, suscitado por São Sebastião Pelczar. 

Beatificação e Canonização
Foi beatificado em 2 de junho de 1991, na igreja do Sagrado Coração, em Rzeszów, por São João Paulo II, em ocasião da sua visita à Polônia. Aos 18 de maio de 2003, foi canonizado no Vaticano. 

Oração
Senhor, que chamastes São Sebastião Pelczar para ser fiel a tua voz e formar um povo para a santidade, ajuda-nos a, seguindo o seu exemplo, caminhar em direção à Tua vontade, sem nos esquecer de que somos os primeiros chamados a esta vida de santidade. Amém! 

A minha oração
“Senhor Jesus, como São Sebastião Pelczar, que eu saiba em tudo servir a Deus e por Ele me consumir. Amém.”

São Sebastião Pelczar, rogai por nós!



São Xisto III

 Xisto chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia entre pelagianos e semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra Cassiano, sendo advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro, com a ajuda de Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente aquela heresia, e que lhe escrevia regularmente.

Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus.

Ele também conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a ajuda deste patriarca.

Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.

Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto III, mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do  Galo celebrada na noite de Natal, que era realizada em Jerusalém desde  os primeiros tempos da Igreja.

Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante  basílica de São Lourenço em Lucina, na
Itália.
Morreu em 19 de agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico. 


São Xisto III, rogai por nós!


segunda-feira, 20 de março de 2023

Santo do Dia - 20 de março

 Santo Ambrósio de Sena

O santo de hoje nasceu no ano de 1220 em Sena, Itália, dentro de um contexto familiar diferente. Ao ter nascido com uma deformação física, sua família – nobre – o renegou e o entregou a uma ama de leite, que recebeu a ordem de viver com a criança afastada deles. Isso tudo foi providência na vida de Ambrósio, porque esta ama, mulher de fé, foi uma verdadeira mãe, alimentado-o e assim, foi acontecendo a recuperação do menino.

Com uma certa idade a família o acolheu. Ambrósio estava no processo de cura interior de reconciliação, mas já os havia perdoado. Aceitou, para um bem maior, os bens terrenos que ele teve como direito, usando-os para o bem dos pobres. O castelo foi se tornando aos poucos um hospital, lugar de acolhimento aos mais necessitados. Com 18 anos renunciou a tudo e foi para os Dominicanos, tornando-se um pregador cheio do Espírito Santo. Um homem do perdão e da reconciliação. Faleceu em Sena, durante uma pregação. Morreu no serviço, no ministério.


Santo Ambrósio, rogai por nós!


São José (Jozef) Bilczewski
 
José (Jozef) nasceu dia 26 de abril de 1860 em Wilamowice (Polônia). Era o primeiro dos nove filhos de Francisco e Ana Fajkisz, uma família de camponeses, onde, desde cedo, aprendeu as orações e as primeiras noções do catecismo, fazendo nascer nele a fé viva que o acompanhará durante toda a vida.

Em 1872, terminados os estudos primários, os pais mandaram José ao ginásio na cidade de Wadowice, onde, muitos anos mais tarde, estudou também João Paulo II. Ele dedicou-se com muito empenho aos estudos, obtendo ótimos resultados. Nesse período, participava diariamente das celebrações na igreja paroquial e decidiu entrar no Seminário Diocesano de Cracóvia, onde desenvolveu ainda mais o espírito de oração, aprofundando sua formação humana e espiritual.

Foi ordenado sacerdote a 6 de julho de 1884. Depois de um ano de trabalho pastoral com grande zelo e dedicação foi enviado para continuar  os estudos em Viena e, em seguida, em Roma e Paris. Trabalhou durante muito tempo como professor de Dogmática Especial na Universidade de Leópolis. Foi nomeado Arcebispo de Leópolis para o rito latino em 17 de dezembro de 1900 e recebeu a Ordenação episcopal a 20 de janeiro de 1901.

Arcebispo de Lviv dos Latinos, foi um ponto de referência para católicos, ortodoxos e judeus durante a Primeira Guerra Mundial e nos diferentes conflitos que a seguiram.
Do Coração de Jesus hauria um amor universal e dele aprendeu não só a mansidão, a humildade e a bondade, mas também a paciência nas provações que enfrentou, durante a vida.

Faleceu na sua Arquidiocese, no dia 20 de março de 1923, depois de se ter preparado santamente para a morte, que acolheu com paz e submissão como sinal da vontade de Deus. Foi proclamado santo pelo papa Bento XVI, dia 23 de outubro de 2005.


São José Bilczewski, rogai por nós!


Santa Maria Josefina do Coração de Jesus Sancho de Guerra
 

Padroeira dos doentes e dos cuidadores
 

 Maria Josefina era a primogênita de Barnabé Sancho, serralheiro, e de Petra de Guerra, doméstica. Nasceu em Vitória, Espanha, no dia 07 de setembro de 1842, tendo recebido o batismo no dia seguinte. Ficou órfã de pai muito cedo e foi sua mãe que a preparou para a Primeira Comunhão, recebida aos dez anos. Completou a sua formação e educação em Madri na casa de alguns parentes, e desde muito cedo começou a demonstrar uma grande devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, uma forte sensibilidade em relação aos pobres e aos doentes e uma inclinação para a vida interior.

Regressou a Vitória aos dezoito anos e logo manifestou à sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, pois se sentia atraída pela vida de clausura. Mais tarde, costumava dizer: "Nasci com a vocação religiosa". Foi assim que decidiu entrar no Instituto Servas de Maria, recentemente fundado em Madri por madre Soledade Torres Acosta. Com a aproximação da época de fazer sua profissão de fé, foi assaltada por graves dúvidas e incertezas sobre sua efetiva chamada para aquele Instituto. Admitiu essa disposição à vários confessores, chegando até a dizer que tinha se enganado quanto à própria vocação.

Mas, os constantes contatos com o arcebispo de Saragoça, futuro Santo,  Antônio Maria Claret e as conversas serenas com madre Soledade Torres Acosta, amadureceram nela a possibilidade de fundar uma nova família religiosa, que se dedicasse aos doentes, em casa ou nos hospitais. E foi assim que aos vinte e nove anos ela fundou o Instituto das Servas de Jesus, na cidade de Bilbao, em 1871.

Depois por quarenta e um anos, foi a superiora do Instituto. Acometida por uma longa e grave enfermidade que a mantinha ou no leito ou numa poltrona, sofreu muito antes de seu transito, sem contudo deixar sua atividade de lado. Através de uma intensa e expressa correspondência, solidificou as bases dessa nova família. No momento da sua morte, em 20 de março de 1912, havia milhares de religiosas, espalhadas por quarenta e três casas. A sua morte foi muito sentida em toda a região e o seu funeral teve uma grande manifestação de pesar. Os seus restos mortais foram trasladados para a Casa-Mãe, em Bilbao, onde ainda se encontram.

Os pontos centrais da espiritualidade de madre Maria Josefina podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz; e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de espírito contemplativo.

O seu carisma de serviço aos enfermos ficou bem claro nas palavras por ela escritas: "Desta maneira, as funções materiais do nosso Instituto, destinadas a salvaguardar a saúde corporal do nosso próximo, elevam-se a uma grande altura e fazem a nossa vida ativa mais perfeita que a contemplativa, como ensinou o Doutor angélico, São Tomás d'Aquino que falou dos trabalhos dirigidos à saúde da alma, que vêm da contemplação" (Directorio de Asistencias de la Congregación Religiosa Siervas de Jesús de la Caridad, Vitória 1930, pág. 9).

É com este espírito, que as Servas de Jesus têm vivido desde a morte de  Santa Maria Josefina. O serviço dos doentes tornou-se, assim, a oblação  generosa das suas vidas, seguindo o exemplo da sua Fundadora. Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade. Elas também estão presentes em Portugal.

A causa da canonização de madre Maria Josefina começou em 1951; foi solenemente beatificada pelo Papa João Paulo II em 1992 e depois canonizada em 01 de Outubro de 2000, pelo mesmo pontífice, em Roma. 

 Oração
Deus onipotente, que concedestes grande santidade à vossa serva santa Maria Josefa, concedei-nos a graça que humildemente vos pedimos, sobretudo a força para perseverar no amor de vosso Filho. Que vive e reina para sempre. Amém.

A minha oração
“A nossa santa rogamos a graça da saúde aos enfermos, mas também pedimos uma santa morte. Aos cuidadores que seja concedido a força e o ânimo, o amor necessário para o ofício. E a nós pedimos a saúde do corpo e da alma.” Amém


Santa Maria Josefina do Coração de Jesus, rogai por nós!


domingo, 14 de agosto de 2022

Santo do Dia - 14 de agosto

 São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade

São Maximiliano dirigiu-se ao oficial com a decisão própria de um mártir da caridade

Origens
Rajmund Kolbe nasceu em Zdunska-Wola (Lodz) no centro da Polônia em 8 de janeiro de 1894 e foi batizado no mesmo dia. A família mudou-se então para Pabianice, onde Raimundo frequentou a escola primária, sentiu um misterioso convite da Virgem Maria para amar generosamente Jesus e sentiu os primeiros sinais de uma vocação religiosa e sacerdotal. Em 1907, Raimundo foi acolhido no Seminário dos Frades Menores Conventuais de são Leopoldo. Em 4 de setembro de 1910 iniciou o noviciado com o nome de Fr.Maximiliano e em 5 de setembro de 1911 fez a profissão simples.

Ordenação e Lema de vida
Foi transferido para Roma, onde viveu de 1912 a 1919. Fez a profissão solene em 1º de novembro de 1914. Ordenado sacerdote em 28 de abril de 1918. Uma sólida e segura formação espiritual abriu o espírito de frei Maximiliano a uma aguda penetração e profunda contemplação do mistério de Cristo. Estes sentimentos de fé e resoluções de zelo, que Maximiliano resume no lema: “Renovar tudo em Cristo pela Imaculada Conceição”, estão na base da instituição da “Milícia de Maria Imaculada” (MI).

Polônia e a Milícia da Imaculada
Em 1919 o Pe. Maximilian estava de volta à Polônia onde, apesar de uma grave doença que o obrigou a permanecer durante muito tempo no sanatório de Zakopane, dedicou-se com ardor ao exercício do ministério sacerdotal e à organização da MI. Em 1919, em Cracóvia, obteve o consentimento do Arcebispo para imprimir o “Relatório de Registro” da MI e pode recrutar os primeiros soldados da Imaculada Conceição. Em 1922 ele começou a publicação de “Rycerz Niepokalanej” (O Cavaleiro da Imaculada Conceição), a revista oficial da MI; enquanto em Roma o Cardeal Vigário aprova canonicamente a MI como uma “Pia União”.

Posteriormente, a MI encontrará cada vez mais adesões entre sacerdotes, religiosos e fiéis de muitas nações. Entretanto, na Polónia, Pe. Maximilian obtém a possibilidade de instalar um centro editorial autónomo no Convento de Grodno que lhe permita publicar “Il Cavaliere” com edição e difusão mais proveitosas para “trazer a Imaculada Conceição aos lares, para que as almas aproximando-se de Maria recebam a graça da conversão e da santidade”.

Expansão

Em 1927 o P. Kolbe iniciou a construção de uma cidade-convento perto de Varsóvia, a que chamou “Niepokalanów” (Cidade da Imaculada Conceição). Desde o início Niepokalanów assumiu a fisionomia de uma autêntica “fraternidade franciscana” pela importância primordial dada à oração, pelo testemunho de vida evangélica e pela vivacidade do trabalho apostólico. Os frades, formados e orientados por Pe. Maximiliano, vivem em conformidade com a Regra de São Francisco no espírito de consagração à Imaculada Conceição, e todos colaboram na atividade editorial e no uso de outros meios de comunicação social para o aumento do Reino de Cristo e a difusão da devoção à Santíssima Virgem. O Pe. Kolbe, autêntico apóstolo de Maria, gostaria de fundar outras “Cidades da Imaculada” em várias outras partes do mundo; mas em 1936 ele teve que retornar à Polônia para reassumir a liderança de Niepokalanów.

Guerra
Ele acolhe refugiados, feridos, fracos, famintos, desanimados, cristãos e judeus no convento, a quem oferece todo conforto espiritual e material. Em 19 de setembro, a polícia nazista deportou o pequeno grupo de frades de Niepokalanów para o campo de concentração de Amtitz, na Alemanha, onde Pe. Maximiliano encorajou os irmãos a transformar a prisão em uma missão de testemunho. Todos puderam regressar livres a Niepokalanów em dezembro. Em 17 de fevereiro de 1941 o P. Maximiliano foi encarcerado na prisão de Pawiak, onde sofreu as primeiras torturas pelos guardas nazistas; e em 28 de maio foi transferido para o infame campo de concentração de Oswiipcim.

A presença do padre Kolbe nos vários quarteirões do campo da morte foi a do sacerdote católico testemunha da fé, pronto a dar a vida pelos outros, a do religioso franciscano, testemunha evangélica da caridade e mensageiro da paz e do bem para os irmãos, a do cavaleiro de Maria Imaculada que confia todos os homens ao amor da Mãe divina. Envolvido nos mesmos sofrimentos infligidos a tantas vítimas inocentes, ele reza e faz rezar, suporta e perdoa, ilumina e fortalece na fé, absolve os pecadores e infunde esperança.

Martírio
A fé fê-lo com extremo entusiasmo de amor oferecer-se livremente para substituir um irmão prisioneiro condenado, juntamente com outros nove em represália injusta, a passar fome. No bunker da morte, Pe. Maximiliano fez ressoar com a oração o canto da vida redimida que não morre, o canto do amor que é a única força criadora, o canto da vitória prometida à fé em Cristo. Em 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Assunção de Maria Santíssima, faleceu com uma injeção de ácido carbônico.

A minha oração

Ao santo amigo da Cruz e de Jesus, que destes sua vida no lugar dos inocentes e a eles dedicou-se todo o tempo, pedimos a graça de crescer nas virtudes da coragem e da defesa dos mais necessitados. Que nosso Senhor nos eduque nesse mistério do martírio diário. Amém!

São Maximiliano Kolbe , rogai por nós!

 

 

sábado, 24 de abril de 2021

HORA DA MISERICÓRDIA - Virgem Dolorosíssima

Em 2021, celebrado em 11 de abril 2021 - Domingo da Misericórdia

HORA DA MISERICÓRDIA

 

Jesus, eu confio em Vós!

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“Brasil, aqui é o Santuário da Minha Misericórdia, porque os brasileiros acreditam na Hora da Misericórdia e Me atendem com adorações nesta hora”. (Jesus / 09.05.2001 / Conf. Silvia Maria)

“A adoração é o ápice do Meu Amor. Na adoração atingis o ponto máximo da Minha Misericórdia.

Se fizerdes a Hora da Misericórdia e a adoração juntas, ultrapassais todas as barreiras do mal.

E atenderei a todos os pedidos que nesta Hora colocardes aos Meus pés”. (Jesus / 04.05.2001 / Conf. Silvia Maria)

“Na Hora da Misericórdia, às três horas da tarde, rezar 3x a seguinte oração: Os Anjos do Senhor acampam aqui neste lugar e anunciam a Vinda Gloriosa de Jesus entre nós”.  (23.04.2001)

TERÇO DA MISERICÓRDIA

- ORIGEM -

                Em 22 de fevereiro de 1931, em Cracóvia, Polônia, Nosso Senhor Jesus Cristo se manifestou em locuções e visões a uma religiosa, hoje canonizada, chamada Faustina Kowalska. Nosso Senhor ditou a ela um terço, denominado Terço da Misericórdia, que, conforme palavras do próprio Senhor, tem grande poder junto à Santíssima Trindade, principalmente quando recitado às 15h (hora da Paixão do Senhor) e junto a Jesus Eucarístico, no Sacrário.

Irmã Faustina nos conta em seu diário:

               “À noite, quando eu estava em minha cela, percebi a presença do Senhor vestido de uma túnica branca. Uma mão estava levantada a fim de abençoar, a outra pousava na altura do peito. Da abertura da túnica, no peito, saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Em silêncio, eu olhei intensamente para o Senhor, minha alma estava tomada pelo espanto, mas também por grande alegria. Depois de um tempo, Jesus me disse: "Pinta uma imagem de acordo com o que vês, com a inscrição ‘Jesus, eu confio em Vós’. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá”.

Devoção à Divina Misericórdia: Origem e Promessas – Site Católico

            Algum tempo depois, Nosso Senhor lhe explicou o significado dos dois raios em destaque na Imagem: “Os dois raios representam o Sangue e a Água. O raio pálido representa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho representa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas da Minha Misericórdia quando, na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança... Estes raios defendem as almas da ira de meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da Justiça de Deus.”

Irmã Faustina escreve em seu diário, sobre uma visão em 13 de setembro de 1935: “Eu vi um anjo, o executor da Cólera de Deus, a ponto de atingir a terra. Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição...” No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário: “Primeiro reze um PAI NOSSO, uma AVE MARIA, e o CREDO. Então, nas contas maiores diga as seguintes palavras: ‘ETERNO PAI, EU VOS OFEREÇO O CORPO E O SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE VOSSO DILETÍSSIMO FILHO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, EM EXPIAÇÃO DOS NOSSOS PECADOS E DO MUNDO INTEIRO’. Nas contas menores, diga as seguintes palavras: PELA SUA DOLOROSA PAIXÃO, TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO. Conclua dizendo estas palavras três vezes: DEUS SANTO, DEUS FORTE, DEUS IMORTAL, TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO.”

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina: “Pela recitação desse Terço agrada-Me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. 

                Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida.

             Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame"...

Outras passagens importantes contidas no diário da Apóstola da Misericórdia: “Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão”. (Diário nº 1320)

           “Lembra-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha Misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a Minha onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça”.

              Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela e adora o meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento”.  

             “São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão”. (Diário nº 737)

                “As almas que divulgam o culto da Minha Misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende o seu filhinho e, na hora da morte não serei Juiz para elas, mas sim o Salvador Misericordioso. Nessa última hora a alma nada tem para sua defesa além da Minha Misericórdia, Feliz a alma que, durante a vida, mergulhou na fonte da Misericórdia, porque não será atingida pela justiça”. (Diário nº 1075)

         “As almas se perdem, apesar da minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia(*). Se não a venerarem perecerão por toda a eternidade”. (Diário nº 965)

(*) Sobre a Festa da Misericórdia, Jesus pede: “Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha Misericórdia”. (Diário nº 699)

Vós falecestes ó Jesus, mas a fonte da vida brotou para as Almas

e abriu-se o Oceano da Misericórdia para todo mundo.

Ó Fonte da Vida, Misericórdia insondável de Deus,

abraçai todo mundo e derramai-Vos sobre nós.

 

O TERÇO DA MISERICÓRDIA

 

*No início: Pai Nosso... Ave Maria...  Creio...

 

*Nas 3 primeiras contas do Rosário:   Ó Sangue e água que brotaste do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós.

 

*Nas contas grandes:  Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e o Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro.

 

*Nas contas pequenas:  Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

 

*No final do terço: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. (3x)

Oração Final: Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável e o tesouro da Compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa Misericórdia, para que não nos desesperemos nos momentos difíceis e nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é amor e a própria Misericórdia.

 ORAÇÃO À MISERICÓRDIA DIVINA

                Ó  Deus  de  grande  Misericórdia,  Bondade  infinita,  eis  que  hoje  a  humanidade  toda  clama  do  abismo  da  sua  miséria  a  Vossa Misericórdia, a Vossa compaixão, e clama com sua potente voz de miséria. Deus Clemente, não rejeiteis a oração dos exilados desta terra. Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que com nossas próprias forças não temos condições de nos elevarmos até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com Vossa Graça e multiplicai em nós sem cessar Vossa Misericórdia, para que possamos cumprir a Vossa Santa Vontade durante toda a nossa vida e na hora da morte. Que o poder da Vossa Misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa vinda última, dia que somente a Vós é conhecido e esperamos alcançar tudo que nos foi prometido por Cristo, apesar de toda a nossa miséria, porque Cristo é a nossa confiança; pelo Seu Coração Misericordioso, como por uma porta aberta, entramos no Céu.

 ORAÇÃO À JESUS MISERICORDIOSO

                 Ó meu Jesus, que, para remir o mundo, quiseste nascer em Belém, - ser crucificado,- rejeitado pelos judeus, - atraiçoado por Judas com um ósculo, - atado com duras cordas, arrastado como inocente cordeiro para morte, - apresentado no meio dos desprezos, aos Tribunais de Anãs, Caifás, Pilatos e Heródes, - acusado por falsas testemunhas, - dilacerado pelos açoites, - coroado de espinhos, - cuspido e esbofeteado, - ferido com a cana e vendado por escárnio, - despido das vestes, - pregado no patíbulo da cruz no meio de dois malfeitores, - amargurado com o fel e vinagre, - ferido pela lança...

                Ó Jesus, Redentor meu, pelas Vossas acerbíssimas penas, que eu indigno pecador vou meditando... pela Vossa dolorosíssima Paixão, Agonia e Morte na Cruz, livrai-me das penas do inferno, e dignai-Vos conduzir-me ao Paraíso (para onde levastes o facínora crucificado convosco): Vós, que, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

LOUVORES À MISERICÓRDIA DEUS

 

O Amor de Deus é a flor – e a Misericórdia o fruto
Que a alma que desconfia leia antes louvores da Misericórdia
e torne-se confiante

Misericórdia Divina, que brota do Seio do Pai, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Mistério inefável, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte que brota do Mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nenhuma mente nem angélica nem humana pode perscrutar, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que brotou da Chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, imperscrutável na Instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, no Sacramento do Santo batismo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do inferno, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, enlevo para os Anjos, inefável para os Santos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, insondável em todos os Mistérios Divinos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que abrange todas as Obras das Suas Mãos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos Santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.

Oremos: "Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável, e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa Misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é amor e a própria Misericórdia. Amém."

 

ATO DE CONSAGRAÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA

           Ó Misericordiosíssimo Jesus, infinita é a Vossa Bondade e inesgotáveis os Tesouros da Vossa Graça. Confio inteiramente na Vossa Misericórdia, que está acima de todas as Vossas Obras. Consagro-me a viver inteiramente no Brilho Esplendoroso de Graça e Amor que brotaram do Vosso Sagrado Coração na Cruz. Desejo imitar a Vossa Misericórdia, praticando as obras de misericórdia espirituais e corporais, particularmente na conversão dos pecadores, e dando auxilio. coragem e consolação a todos os pobres, infelizes e doentes. Tende cuidado de mim, doravante. como coisa Vossa e Vossa própria Glória. Tudo receio da minha fraqueza, mas tudo espero da Vossa Misericórdia. Fazei que toda a Humanidade conheça o abismo insondável da Vossa Misericórdia e que ponha toda a sua confiança em Vós e Vos adore para sempre. Amém.

 ATO DE CONSAGRAÇÃO DO DESIGNO DO MUNDO Á DIVINA MISERICÓRDIA

 Papa João Paulo II

              Deus,  Pai  Misericordioso  que  revelaste  o  Vosso  Amor  no  Vosso  Filho  Jesus  Cristo  e o derramaste sobre nós no Espírito Santo Consolador, confiamos-Vos hoje o destino do mundo e de cada homem.

                Inclinai-Vos sobre nós pecadores, curai a nossa debilidade, vencei o mal, fazei com que todos os habitantes da terra conheçam a Vossa Misericórdia para que em Vós, Deus Uno e Trino encontrem sempre a esperança.

Pai eterno pela dolorosa Paixão e Ressurreição do teu Filho tem misericórdia de nós e do mundo inteiro. Amém!

 

“Jesus, eu confio em Vós”

“Ó Sangue e Água que brotastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós” (D. 187).

 

A IMAGEM: “JESUS, EU CONFIO EM VÓS!”

              A primeira aparição de Jesus Misericordioso a Santa Faustina foi no dia 22 de Fevereiro de 1931 em Plock (Polônia). Lemos no seu" Diário": “Quando estava na cela, já de noite, vi Jesus vestido com uma túnica branca. Tinha a Mão direta erguida para abençoar e com a outra tocava na túnica junto ao Peito. Da abertura da túnica saiam dois Raios luminosos, um Vermelho e outro Branco. Contemplava a Nosso Senhor em silêncio, a minha alma estava temente, mas também em grande alegria. Passado um instante, Jesus disse-me: "Pinta uma Imagem conforme a visão que te aparece, com a inscrição - JESUS EU CONFIO EM VÓS! É Meu desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente na vossa Capela, e depois em todo Mundo. Eu prometo que a Alma que venerar esta Imagem não se perderá. Prometo ainda mais, a vitória sobre os inimigos já aqui na Terra, e especialmente à hora da morte. Eu mesmo defenderei essa Alma como a Minha própria Glória" (Diário, I).

 

Algum tempo depois, o próprio Jesus lhe explicou o simbolismo dos Raios da Imagem:

 

               "O Raio Branco significa a Água que justifica as Almas; o Raio Vermelho significa o Sangue que é a Vida das Almas ... Estes dois Raios brotaram das entranhas da Minha Misericórdia, quando o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança na Cruz ... Feliz aquele que viver sob a sua proteção, porque a Justa Mão de Deus não o atingirá". (Diário, I).

                 Outras palavras de Jesus sobre a Imagem: "O Meu Olhar desta Imagem é como (foi) o olhar da Cruz. Dou aos Homens um Vaso, com o qual devem vir bus­car Graças à Fonte da Misericórdia. Esse Vaso é esta Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós!" ( Diário, I).

                "A grandeza dessa Imagem não está na beleza da tinta nem do pincel, mas está na Minha Graça". ( Diário, I).

                "Por essa Imagem concederei muitas Graças às Almas; ela deve lembrar as exigências da Minha Misericórdia, porque mesmo a fé mais forte nada vale sem as obras." (Diário, II)

 DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

 

Nosso Senhor deseja atrair à Sua Misericórdia a todos os Homens, sem exceção. E para isso proporciona outro meio: a instituição de uma Festa. Ele mesmo indica o dia e liga a esta Festa grandes Graças e Promessas. No "Diário" da Serva de Deus lemos: "Desejo que a Festa da Misericórdia seja um Refúgio e Abrigo para todas as Almas, especialmente para os pobres pecadores. Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Aquela Alma que for a Confissão e à Sagrada Comunhão ( neste dia) obterá a remissão da culpa e do castigo; neste dia estão abertas todas as Comportas Divinas, através das quais se derramam as Graças. Que nenhuma Alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados sejam como escarlate ... A Festa da Misericórdia brota das Minhas entranhas. Desejo que seja solenemente celebrada, no primeiro Domingo depois da Páscoa. A Humanidade não encontrará a Paz enquanto não se voltar com confiança para a Minha Misericórdia" ( Diário ,II)

NOVENA DA DIVINA MISERICÓRDIA

 

PRIMEIRO DIA: Oremos por toda a humanidade, especialmente pelos pecadores

 

            Palavras de Jesus à Santa Faustina: "Hoje Traz-Me toda a Humanidade, mas especialmente todos os pecadores, e mergulha-os no Oceano da Minha Misericórdia. Deste modo Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das Almas".

                Misericordiosíssimo Jesus, de Quem é próprio ter compaixão de nós e de nos perdoar, não olheis para os nossos pecados, mas para a confiança que temos na Vossa Bondade infinita, e recebei-nos a todos na Mansão do Vosso Compassivo Coração e nunca nos deixeis afastar d'Ele. Nós vo-Lo pedimos pela Amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

                Eterno Pai, olhai com Misericórdia para toda a Humanidade, encerrada no Coração Compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua Dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a Onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

SEGUNDO DIA: Oremos pelos Sacerdotes e Religiosos

 

            Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina:  "Hoje traz-Me as Almas dos Sacerdotes e Religiosos e mergulha-as na Minha Insondável Misericórdia. Elas deram-Me força para suportar a amarga Paixão; por elas corre, como por canais, a Minha Misericórdia para toda a Humanidade".

            Misericordiosíssimo Jesus, de Quem procede todo o Bem, aumentai em nós a graça, para que possamos praticar dignas obras de misericórdias e para que todos os que nos vêem louvem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

                Eterno  Pai,  olhai  com  a  Vossa  Misericórdia  para  a  porção  eleita  da  Vossa  Vinha,  para  as  Almas dos Sacerdotes e Religiosos. Presenteai-os com a Força da Vossa Benção e pelos sentimentos do Coração do Vosso Filho, no qual eles estão encerrados, concedei-Ihes o Poder da Vossa Luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e cantar juntamente com eles, a Glória da Vossa insondável Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 TERCEIRO DIA: Oremos pelas Almas piedosas e fiéis

                  Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje, traz-Me todas as Almas piedosas e fiéis e mergulha-as no Oceano da Minha Misericórdia; estas Almas consolaram-Me na Via-Sacra, foram uma gota de consolação no meio do mar da amargura".

                 Misericordiosíssimo  Jesus,  que  dos  Tesouros da Vossa Misericórdia derramais as Vossas Graças sobre todos com tanta abundância na Mansão do Vosso tão Compassivo Coração e não nos deixeis afastar d'Ele, por toda a Eternidade. Nós vo-Lo pedimos pelo Vosso admirável Amor ao Pai Celeste em que arde o Vosso Coração.

               Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para as Almas Fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua Dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa Bênção e rodeai-as da Vossa incessante Proteção, para que não percam o amor e o tesouro da Santa Fé, mas com toda Corte dos Anjos e dos Santos, glorifiquem a Vossa infinita Misericórdia, por toda Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

QUARTO DIA: Oremos pelos pagãos e infiéis

                  Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje, traz-Me os pagãos e os que ainda não Me conhecem. Eu pensei neles também durante a Minha Paixão. Seu zelo futuro consolou o Meu Coração. Mergulha-os no Oceano da Minha Misericórdia".

               Misericordiosíssimo Jesus, que Sois a Luz do Mundo inteiro, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Possam os Raios da Vossa Graça iluminá-Ios, para que também eles, juntamente conosco, venham a glorificar as Maravilhas da Vossa Misericórdia. Não os deixeis afastar da Mansão do Vosso Compassivo Coração.

                 Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as Almas dos pagãos e dos que ainda não Vos conhecem, mas já estão encerrados no Coração Compassivo de Jesus. Atrai-as à Luz do Evangelho. Estas Almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei que também elas glorifiquem a liberdade da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 QUINTO DIA: Oremos pelos cristãos separados da unidade da Igreja

                Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas dos cristãos separados da Igreja e mergulha-as no Oceano da Minha Misericórdia. Durante a Minha amarga Paixão elas dilaceraram o Meu Corpo e o Meu Coração, isto é, a Minha Igreja. Quando regressam à Unidade da Igreja, as Minhas Chagas curam-se e, deste modo, elas aliviarão a Minha Paixão".

             Misericordiosíssimo Jesus, que Sois a própria Bondade e não recusais a Luz àqueles que a imploram, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela Vossa Luz a União com a Igreja e não os deixeis afastar da Mansão do Vosso Compassivo Coração, mas fazei que também eles adorem a liberdade da Vossa Misericórdia.

              Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia para as Almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos Bens e abusaram das Vossas Graças persistindo obstinadamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas antes para o Amor do Vosso Filho e para Sua amarga Paixão, que Ele suportou por eles; porque também eles estão encerrados no Coração Compassivo de Jesus. Fazei que eles glorifiquem a Vossa grande Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

SEXTO DIA: Oremos pelos crianças e por todos os que se fizerem como elas

 

                 Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas mansas e humildes, assim como as Almas dos pequeninos e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas Almas são as semelhantes ao Meu Coração, elas confortaram-Me na amarga Paixão da Agonia. Eu vi-as como Anjos da Terra, que vigiarão junto dos Meus Altares e sobre elas derramo enormes torrentes de Graças. Só a Alma humilde é capaz de receber a Minha Graça; Eu favoreço as Almas Humildes com a Minha Confiança".

            Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que Sou manso e humilde de Coração", recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas mansas e humildes assim como as Almas dos pequeninos. Estas Almas põem em êxtase todo o Céu e são a especial delicia do Pai Celeste. Diante do Trono de Deus, são como um ramalhete, cujo perfume é delicioso para o mesmo Deus. Estas Almas têm a Mansão permanente no Coração Compassivo de Jesus e estão continuamente a cantar o Hino do Amor e da Misericórdia por toda a Eternidade.

                 Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para  as  Almas  mansas  e  humildes  assim  como  para  as  Almas  dos  pequeninos  que estão encerradas na Mansão Compassiva do Coração de Jesus. Essas Almas tomaram-se as mais semelhantes ao Vosso Filho; o aroma destas Almas sobe da terra até o Vosso Trono. Ó Pai de Misericórdia e de toda Bondade, eu Vos imploro, pelo Amor e pela Complacência que tendes nestas Almas, que abençoeis todo o Mundo. para que todas as Almas cantem juntamente o Louvor da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

SÉTIMO DIA: Oremos pelos Apóstolos da Misericórdia de Deus

 

             Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas que veneram e louvam a Minha Misericórdia de maneira especial e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas Almas sofreram muito, por causa da Minha Paixão e entraram mais profundamente no Meu Espirito. Elas são imagens vivas do Meu Compassivo Coração. Estas Almas brilharão com especial intensidade na Vida Futura. Nenhuma delas irá para o fogo do inferno; Eu defenderei cada uma delas de maneira particular na hora da morte".

              Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração e o próprio Amor, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração aquelas Almas que de maneira especial veneram e louvam a grandeza da Vossa Misericórdia. Estas Almas poderosas pela Força do próprio Deus, avançam por entre tribulações e adversidades, confiando na Vossa Misericórdia. Estas Almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os ombros toda a Humanidade. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

             Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para  as  Almas  que glorificam e honram o Vosso maior Atributo, isto é, a Vossa insondável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração Compassivo de Jesus. Estas Almas são o Evangelho Vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdias; o seu espírito, cheio de alegria cantam o Hino da Misericórdia ao Altíssimo. Eu Vos imploro, Ó Deus, que lhes mostreis a Vossa Misericórdia, na medida da esperança e da confiança que em Vós puseram. Que se cumpra nelas a Promessa de Jesus, que disse: "As Almas que veneram a Minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei, como a Minha própria Glória, durante a sua vida e de maneira especial, na hora da morte. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

OITAVO DIA: Oremos pelas Almas do Purgatório

 

                 Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas que se encontram na Prisão do Purgatório e mergulhe-As no Abismo da Minha Misericórdia. Que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas Almas Me são muito queridas, pagam as dívidas à Minha Justiça. Está ao teu alcance levar-lhes alívio. Tira do Tesouro da Minha Igreja todas as Indulgências e oferece-as por Elas... Oh, se soubésseis o Seus sofrimentos, continuamente oferecerias por Elas, esmolas espirituais e pagarias as Suas Dívidas à Minha Justiça".

                 Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes Vós próprio que quereis a Misericórdia. Eis que levo à Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas do Purgatório. Estas Almas são Vos muito queridas, mas têm que pagar as Dívidas a Vossa Justiça. Que as torrentes do Sangue e da Agua que brotaram do Vosso Coração extingam as Chamas do Fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificada a Onipotência da Vossa Misericórdia.

                Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as Almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração Compassivo de Jesus. Pela Dolorosa Paixão de Vosso Filho Jesus Cristo e por toda amargura que encheu a Sua Santíssima Alma, eu Vos peço que mostreis a Vossa Misericórdia às Almas que se encontram sob o Olhar da Vossa Justiça. Não olheis para elas senão através das Chagas do Vosso muito Amado Filho, porque nós acreditamos que a Vossa Bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

NONO DIA: Oremos pelos almas tíbias

 

              Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as almas tíbias e mergulhe-as no abismo da Minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. A maior repugnância que senti no Horto das Oliveiras foi por causa das almas tíbias. Elas levaram-Me a dizer: "Pai, afasta este Cálice, se for esta a Tua Vontade". Para essas almas a última Tábua de Salvação é recorrer à Minha Misericórdia".

                Ó Compassivo  Jesus, que Sois a própria Compaixão. Trago à Mansão do Vosso Compassivo Coração as almas tíbias. Que neste Fogo do Vosso puro Amor se aqueçam estas Almas geladas, que semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tal repugnância. Ó Jesus, muito Compassivo, usai da Onipotência da Vossa Misericórdia e atrai-as ao Fogo ardente do Vosso Amor e presenteia-as com o Santo Amor, porque Vós tudo podeis.

             Eterno  Pai,  Olhai  com  Misericórdia  para  as  almas  tíbias  que  estão  encerradas  no  Coração Compassivo de Jesus. Ó Pai de Misericórdia, eu Vos imploro, pela amargura da Paixão do Vosso Filho e pela Sua Agonia de Três Horas na Cruz, deixai que também elas glorifiquem o abismo da Vossa Misericórdia... Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

ORAÇÃO PEDINDO A PROTEÇÃO E A INTERCESSÃO

DA MÃE DE MISERICÓRDIA

 

                 Ó Senhora minha, Santa Maria! À Vossa Graça, à Vossa especial vigilância e Misericórdia hoje, todos os dias e na hora da minha morte recomendo o meu corpo e a minha alma. Todas as minhas esperanças e os meus consolos, todas as aflições e sofrimentos, a vida e o fim da minha vida confio a Vós, para que pelos Vossos Méritos todos os meus atos sejam praticados e guiados segundo a Vontade Vossa e de Vosso  Filho. Amém.

Oração para pedir graças pela intercessão

de SANTA FAUSTINA KOWALSKA

 

               Ó Jesus, que fizestes de Santa Faustina uma grande devota da Vossa imensurável Misericórdia, dignai-Vos, por intermédio dela, caso isso esteja de acordo com a Vossa Santíssima Vontade, conceder-me a graça (pedir a graça) que Vos peço.

               Eu,  pecador,  não  sou  digno  da  Vossa  Misericórdia,  mas  olhai  para  o  espírito  de  sacrifício  e devotamento da Irmã Faustina e recompensai a sua virtude atendendo aos pedidos que por sua intercessão com confiança Vos apresento.

Pai nosso...  Ave Maria... Glória ao Pai...

Santa Faustina, orai por nós.