Italianos querem manter crucifixos nas salas de aula
Oitenta e quatro por cento dos italianos se opõem a uma normativa da Corte Europeia de Direitos Humanos que ordena que os crucifixos sejam retirados das salas de aula na Itália, mostrou uma pesquisa neste domingo. A pesquisa do jornal Corriere della Sera indicou que 84 por cento dos italianos querem que os crucifixos sejam mantidos, aproximados 14 por cento disseram que deveriam ser retirados e dois por cento não opinaram.
Aqueles a favor incluem muitos que não são católicos praticantes. Cerca de 68 por cento dos que disseram nunca ter assistido a uma missa afirmaram que também desejam que os crucifixos permaneçam nas escolas.
A Itália disse que apelaria da normativa, adotada na terça-feira em Estrasburgo, e líderes do governo, encabeçados pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, disseram que os crucifixos serão mantidos por fazerem parte da cultura cristã do país.
A normativa -que apontou que os crucifixos poderiam perturbar os alunos que não são cristãos- despertou repulsa no Vaticano e protestos irritados na Itália.
O caso foi apresentado por uma italiana, Soile Lautsi, que se queixou de que seus filhos tiveram que frequentar uma escola pública no norte da Itália na qual havia crucifixos em todas as salas.
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