Depois de avaliar os resultados das urnas nas eleições de 3 de outubro, como já contava, juntamente com Lula e o PT, com a eleição no 1º turno, seus marqueteiros e coordenadores da campanha decidiram inciar a conquista de novos eleitores pela questão do aborto. A posição de Dilma Rousseff e do PT( Leiam o Plano Nacional de Direitos Humanos 3 ) assinado pelo presidente Lula no ano passado é clara.Mais cedo ou mais tarde o famigerado projeto será levado para votação no Congresso Nacional , propondo controle à imprensa e entre outras medidas, a despenalização do aborto.
Não se pode negar. A discriminalização do aborto é posição histórica do PT. No Congresso do PT a resolução é clara: "defesa de autodeterminação das mulheres, descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos de serviço público, evitando assim a gravidez não-desejada...." O 4º Congresso, realizado em fevereiro desse ano, já de olho nas eleições, atenua a forma de apresentação das mesmas propostas - "defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres", "direitos das mulheres de tomarem suas próprias decisões em assuntos que afetam o seu corpo e sua saúde".
Quanto a opinião pessoal de Dilma também foi reformulada faltando poucos dias para eleições. Dilma declarou-se contra o aborto e "a favor da vida", declaração por conveniência eleitoral ´pois havia se posicionado, mais de uma vez, favorável ao aborto , inclusive ao atendimento público de interrupção de gravidez indesejada.. Como essas declarações à imprensa repercutiram mal em alguns setores, Dilma sentiu necessidade de reformular sua campanha, iniciando-a por contatos com religiosos e visita, com aspecto contrito, a uma capela em Minas. Depois, certamente, os proximos contatos serão com os evangélicos .
Quanto a opinião pessoal de Dilma também foi reformulada faltando poucos dias para eleições. Dilma declarou-se contra o aborto e "a favor da vida", declaração por conveniência eleitoral ´pois havia se posicionado, mais de uma vez, favorável ao aborto , inclusive ao atendimento público de interrupção de gravidez indesejada.. Como essas declarações à imprensa repercutiram mal em alguns setores, Dilma sentiu necessidade de reformular sua campanha, iniciando-a por contatos com religiosos e visita, com aspecto contrito, a uma capela em Minas. Depois, certamente, os proximos contatos serão com os evangélicos .
Sua "mudança de opinião" quanto ao tema, do qual era uma firme defensora, precisa ser difundida com urgência . O que será dificil, pois , como já publicamos neste site, pouco antes do 1º turno, a candidata do Partido dos Trabalhadores era favorável à descriminalização do aborto. “É uma questão de saúde pública”, afirmou Rousseff à revista Marie Claire. “Existe uma quantidade enorme de mulheres no Brasil que morrem por abortar em circunstâncias precárias”. ( Abril /2009)
Em entrevista à Folha em outubro de 2007, Dilma disse: “Acho que tem de haver descriminalização do aborto. Não é uma questão de foro íntimo, não.”"eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, é um absurdo que não haja a descriminalização do aborto". “Nunca escondi que acho que a questão do tratamento das mulheres, principalmente das milhares de mulheres pobres que recorrem ao aborto, não é uma questão de polícia, é de saúde pública”.
No momento, sentindo que sua insistência nesse tema poderá prejudicar sua votação no meio daqueles que são realmente a favor da vida, cristãos ou não, declara, com a maior desfaçatez, "sua nova opinião" - Eu sou contra o aborto. Questionada se, caso eleita, poderia enviar ao Congresso uma proposta que flexibilizasse ou descriminalizasse a questão, negou. “Eu não enviarei ao Congresso Nacional nenhuma medida para alterar legislação nenhuma [sobre o aborto].”Assim como é capaz de forçar essa guinada, por causa de votos, quantas outras poderão acontecer ao longo de seu governo por questões ideológicas... Dilma não é apenas uma mulher de duas, mas de várias caras . Dilma é, na realidade uma incognita!...
Veja o vídeo; Dilma e o aborto
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