EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos
XXXI Domingo Comum - Comemoração de todos os Fiéis Defuntos
Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.
Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da
terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste
aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como
ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de
aliviar-vos.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
Comentário do dia: Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Sermão 34; CCL 41, 423-426.
Sermão 34; CCL 41, 423-426.
«Eu Te bendigo, ó Pai»
Somos convidados a «cantar ao Senhor um cântico novo» (Sl 149,1). É o
homem novo que conhece este cântico novo. O cântico é alegria e, se refletirmos um pouco, trata-se de um cântico de amor: quem sabe amar a vida
nova conhece este cântico novo. Por isso, temos de saber o que é a vida nova,
para podermos entoar este cântico novo. Tudo aqui pertence ao mesmo Reino: o
homem novo, o cântico novo, a nova Aliança. O homem novo entoará um cântico
novo e pertencerá à nova Aliança. […]
Dirás: «Eu canto esse cântico.» Cantas, sim, cantas e eu ouço-te. Mas toma
cuidado para que a tua vida não contradiga a tua língua. Canta com a voz, canta
com o coração, canta com a boca, canta com a tua conduta, «canta ao Senhor um
cântico novo». Perguntas o que hás-de cantar Àquele que amas […], e que
louvores poderás cantar-Lhe? Canta «os seus louvores na assembleia dos crentes»
(Sl 149,1 Vulgar). O louvor a cantar é o próprio cantor. Queres cantar louvores a
Deus? Sê tu próprio aquilo que cantas. Tu serás o seu louvor, se viveres bem.
Dirás: «Eu canto esse cântico.» Cantas, sim, cantas e eu ouço-te. Mas toma cuidado para que a tua vida não contradiga a tua língua. Canta com a voz, canta com o coração, canta com a boca, canta com a tua conduta, «canta ao Senhor um cântico novo». Perguntas o que hás-de cantar Àquele que amas […], e que louvores poderás cantar-Lhe? Canta «os seus louvores na assembleia dos crentes» (Sl 149,1 Vulgar). O louvor a cantar é o próprio cantor. Queres cantar louvores a Deus? Sê tu próprio aquilo que cantas. Tu serás o seu louvor, se viveres bem.
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