EVANGELHO COTIDIANO
Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
1º Domingo do Advento
Evangelho segundo S. Marcos 13,33-37.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tomai cuidado, vigiai,
pois não sabeis quando chegará esse momento.
Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos
poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao
porteiro que vigiasse.
Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde,
se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha;
não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir.
O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»
Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse.
Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha;
não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir.
O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»
Comentário do dia: Pedro de Blois (c. 1130-1211)
As três vindas de Cristo
Há três vindas do Senhor, a primeira na carne, a segunda à alma, a
terceira pelo juízo. A primeira ocorreu a meio da noite, de acordo com as
palavras do Evangelho: «A meio da noite, ouviu-se um grito: “Aqui está o
Noivo!”» (Mt 25,6) E esta primeira vinda já aconteceu, porque Cristo foi visto
na terra e conversou com os homens (Br 3,38).
Estamos agora na segunda vinda, desde que sejamos tais, que Ele possa
vir até nós, porque Ele disse que, se O amarmos, virá a nós e fará em nós sua
morada (Jo 14,23). No entanto, esta segunda vinda é para nós uma coisa
envolvida em incerteza, porque só o Espírito de Deus conhece aqueles que
pertencem a Deus (1Cor 2,11). Aqueles em quem o desejo das coisas celestiais
transporta para fora de si mesmos sabem bem quando Ele vem; no entanto, «não
sabem de onde Ele vem, nem para onde vai» (Jo 3,8).
Quanto à terceira vinda, é certo que acontecerá, muito incerto quando
acontecerá, pois nada é mais certo do que a morte e nada mais incerto do que o
dia da morte. «Quando falarmos de paz e segurança, então a morte aparecerá de
repente, como as dores de parto à mulher grávida, e ninguém poderá escapar-lhe»
(1Tess 5,3). O primeiro advento foi portanto humilde e escondido, o segundo é
misterioso e cheio de amor, o terceiro será luminoso e terrível. Na sua
primeira vinda, Cristo foi julgado pelos homens com injustiça; na segunda,
faz-nos justiça pela sua graça; na última, vai julgar todas as coisas com
equidade – Cordeiro no primeiro advento, Leão no último, Amigo cheio de ternura
no segundo.
Comentário do dia: Pedro de Blois (c. 1130-1211)
Estamos agora na segunda vinda, desde que sejamos tais, que Ele possa vir até nós, porque Ele disse que, se O amarmos, virá a nós e fará em nós sua morada (Jo 14,23). No entanto, esta segunda vinda é para nós uma coisa envolvida em incerteza, porque só o Espírito de Deus conhece aqueles que pertencem a Deus (1Cor 2,11). Aqueles em quem o desejo das coisas celestiais transporta para fora de si mesmos sabem bem quando Ele vem; no entanto, «não sabem de onde Ele vem, nem para onde vai» (Jo 3,8).
Quanto à terceira vinda, é certo que acontecerá, muito incerto quando acontecerá, pois nada é mais certo do que a morte e nada mais incerto do que o dia da morte. «Quando falarmos de paz e segurança, então a morte aparecerá de repente, como as dores de parto à mulher grávida, e ninguém poderá escapar-lhe» (1Tess 5,3). O primeiro advento foi portanto humilde e escondido, o segundo é misterioso e cheio de amor, o terceiro será luminoso e terrível. Na sua primeira vinda, Cristo foi julgado pelos homens com injustiça; na segunda, faz-nos justiça pela sua graça; na última, vai julgar todas as coisas com equidade – Cordeiro no primeiro advento, Leão no último, Amigo cheio de ternura no segundo.
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