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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Evangelho do Dia



EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO - Solenidade com Oitava - Missa do Dia

Evangelho segundo S. João 1,1-18. 

No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo se fez por meio d'Ele e sem Ele nada foi feito.
N'Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens.
A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam. 
Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João.
Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele.
Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem. 
Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu e os seus não O receberam.
Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade. 
João dá testemunho d'Ele, exclamando: "Era deste que eu dizia: 'O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim'".
Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça.
Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.
Comentário do dia: Venerável Pio XII (1876-1958), papa 
Encíclica «Mystici Corporis Christi » (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
E o Verbo fez-Se carne

O Filho Unigénito de Deus já antes do princípio do mundo nos abraçou no seu infinito conhecimento e eterno amor. Amor que demonstrou palpavelmente e de modo verdadeiramente assombroso assumindo a nossa natureza em unidade hipostática; donde se segue, como nota candidamente Máximo de Turim, que «em Cristo é a nossa própria carne que nos ama» (Sermão 29).

Esse amorosíssimo conhecimento que o divino Redentor de nós teve desde o primeiro instante da sua encarnação excede tudo quanto a razão humana pode alcançar; pois que, pela visão beatífica de que gozou apenas concebido no seio de sua Mãe Santíssima, Ele tem continuamente presentes todos os membros do seu corpo místico e a todos abraça com amor salvífico.

Oh admirável condescendência da divina bondade para conosco! Oh inconcebível desígnio da imensa caridade! No presépio, na cruz, na glória sempiterna do Pai, Cristo vê e abraça todos os membros da Igreja muito mais claramente, com muito maior amor, do que a mãe o filho que tem no regaço, do que cada um de nós se conhece e se ama a si mesmo. 


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