EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
5º
Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Marcos 1,29-39.
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e
foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela.
Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos
e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e
expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque
sabiam quem Ele era.
De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí
começou a orar.
Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram».
Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram».
Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de
pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim».
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.
Comentário do dia: São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
1.º Sermão para o Advento
1.º Sermão para o Advento
«Jesus
aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a.»
Que condescendência a de Deus, que nos
procura, que dignidade a do homem, que é assim procurado! [...] «Que é o homem,
Senhor, para que Te lembres dele, o filho do homem para que dele Te recordes?»
(Job 7,17). Gostava muito de saber porque foi que Deus quis vir até nós, porque
não fomos nós a ir a Ele. Porque é o nosso interesse que está em causa. Não é
habitual os ricos irem à casa dos pobres, mesmo quando têm a intenção de lhes
fazer bem. Era a nós que convinha ir ter com Jesus. Mas um duplo obstáculo nos
impedia: os nossos olhos estavam cegos e Ele vive numa luz inacessível; nós
jazíamos paralisados nos nossos catres, incapazes de alcançar a grandeza de
Deus. Foi por isso que o nosso bom Salvador e médico das nossas almas desceu
das alturas e moderou para os nossos olhos doentes o brilho da sua glória. Ele
revestiu-Se, como que de uma lanterna, desse corpo luminoso e puro de toda a
mancha que assumiu.
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