A devoção reparadora dos
cinco primeiros sábados do mês
Parece
difícil o rude combate pela fé?
Quantos descobrem a verdade,
recebem a graça de ver os graves erros de Vaticano II e,
depois, não têm coragem ou forças para perseverar no bom
combate. O que lhes falta? Eles estudam, passam horas na
internet em bate-papos e leituras, mas mesmo assim,
fraquejam. Falta-lhes talvez o essencial:
vida de oração e fé, no sentido de
levar sempre nossos pensamentos e nossas conclusões para as
causas sobrenaturais da Revelação e da Santa Igreja. Ora, a
Virgem Maria veio nos ensinar o caminho da última batalha
pela conquista do Céu. A devoção ao Imaculado Coração de
Maria é a Cruzada dos últimos tempos. Comecemos logo, e o
mais simples de tudo, é a prática da devoção aos 5 primeiros
sábados do mês(Nota da Permanência).
O primeiro sábado do mês
Foi
com o grande papa São Pio X que a devoção dos primeiros
sábados do mês foi aprovada e encorajada por Roma. Em 10 de
julho de 1905, ele indulgenciou pela primeira vez esta
devoção:
“Todos os fiéis que, no primeiro sábado ou primeiro domingo
de doze meses consecutivos, consagrarem algum tempo com a
oração vocal ou mental em honra da Virgem Imaculada em sua
Conceição ganham, cada um desses dias, uma indulgência
plenária. – Condições: confissão, comunhão e oração nas
intenções do soberano pontífice”.
A devoção reparadora dos primeiros sábados do mês.
Em 13
de junho de 1912, São Pio X concedia novas indulgências à
devoção dos primeiros sábados do mês, insistindo muito na
intenção reparadora com a qual esta devoção devia ser
praticada:
“A fim de promover a devoção dos fiéis para a gloriosa e
imaculada Mãe de Deus, e para favorecer o piedoso desejo de
reparação dos fiéis (et
ad fovendum pium reparationis desiderium) diante das
blasfêmias execráveis proferidas contra o seu augusto nome e
as celestes prerrogativas desta mesma bem-aventurada Virgem,
Pio X, papa pela divina Providência, dignou-se conceder uma
indulgência plenária, aplicável às almas dos defuntos, no
primeiro sábado de cada mês, por todos aqueles que, nesse
dia, se confessarem, comungarem, cumprirem exercícios
particulares de devoção em honra da bem-aventurada Virgem
Maria, em espírito de reparação como indicado acima (in
spiritu reparationis, ut supra) e rezarem nas intenções
do soberano pontífice.
2
Notemos a providencial coincidência das datas: 13 de junho
de 1912, são cinco anos, dia por dia antes da segunda
aparição de Nossa Senhora em Fátima, durante a qual os três
pastorinhos testemunharam a primeira grande manifestação do
Imaculado Coração de Maria vendo-o “cercado de espinhos
que pareciam enterrados nele”. “Compreendemos,
escreveu Lúcia sobre isto em 1941, na sua quarta Memória,
que era o Imaculado Coração de Maria ultrajado pelos
pecados da humanidade que queria reparação”.
Os
termos empregados por São Pio X anunciam quase exatamente os
termos do pedido de Nossa Senhora em Pontevedra, em 1925:
nos dois casos, é sublinhada a extrêma importância da
intenção reparadora, única capaz de afastar e apaziguar a
cólera de Deus.
Em
Fátima e em Pontevedra, Nossa Senhora não é, pois,
inovadora: ela veio dar a ratificação do Céu e um novo
impulso a um movimento de piedade mariano enraizado na mais
pura tradição católica, para encorajar a todos nós, a
participarmos dele.
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