24º Domingo do Tempo Comum Evangelho do Dia
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 8, 27-35
- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Eu de nada me glorio, a não ser da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto (Gl 6,14);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São
Marcos:
Naquele tempo Jesus partiu com seus discípulos para os
povoados de Cesaréia
de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: 'Quem
dizem os homens que eu sou?' Eles responderam: 'Alguns dizem que tu és João
Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas'. Então
ele perguntou: 'E vós, quem dizeis que eu sou?' Pedro respondeu: 'Tu és o
Messias'. Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.
Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer
muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei;
devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso
abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus
voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: 'Vai para
longe de mim, Satanás!' Tu não pensas como Deus, e sim como os homens'.
Então
chamou a multidão com seus discípulos e disse: 'Se alguém me quer seguir,
renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua
vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho,
vai salvá-la.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
- Glória a Vós, Senhor
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), carmelita,
mártir, Co-Padroeira da Europa
A expiação mística / O amor à cruz, 24/11/1934
A expiação mística / O amor à cruz, 24/11/1934
«Tome a sua cruz e siga-Me»
A união com Cristo é a nossa bem-aventurança e o aprofundamento dessa união com Ele traz-nos a felicidade neste mundo. Portanto, O amor à cruz não está, de forma nenhuma, em contradição com a alegria de sermos filhos de Deus. Ajudar a levar a cruz de Cristo dá uma alegria forte e pura aos que são chamados e são capazes de o fazer. Dessa forma, os verdadeiros filhos de Deus participam na edificação do seu Reino. Mas a predileção pelo caminho da cruz também não significa que nos desagrade ver ultrapassada a Sexta-feira Santa e cumprida a obra da redenção. Só os resgatados, os filhos da graça, podem verdadeiramente carregar a cruz de Cristo. Só através da união com a divina cabeça é que o sofrimento humano adquire a sua potencialidade redentora.
A união com Cristo é a nossa bem-aventurança e o aprofundamento dessa união com Ele traz-nos a felicidade neste mundo. Portanto, O amor à cruz não está, de forma nenhuma, em contradição com a alegria de sermos filhos de Deus. Ajudar a levar a cruz de Cristo dá uma alegria forte e pura aos que são chamados e são capazes de o fazer. Dessa forma, os verdadeiros filhos de Deus participam na edificação do seu Reino. Mas a predileção pelo caminho da cruz também não significa que nos desagrade ver ultrapassada a Sexta-feira Santa e cumprida a obra da redenção. Só os resgatados, os filhos da graça, podem verdadeiramente carregar a cruz de Cristo. Só através da união com a divina cabeça é que o sofrimento humano adquire a sua potencialidade redentora.
Sofrer e sentir-se bem-aventurado no sofrimento, permanecer
firme de pé, seguir pelos caminhos poeirentos e pedregosos desta Terra e estar
ao mesmo tempo sentado com Cristo à direita do Pai (cf Col 3,1), rir-se e
chorar com as crianças deste mundo sem deixar de cantar com os coros angélicos
os louvores de Deus, eis a vida do cristão, até que rompa a aurora da
eternidade.
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