“Pode haver imperfeições morais que não sejam pecados (nem sequer pecados leves)?
Estará o homem obrigado a praticar, em tudo, o que há de mais perfeito?”
Antes do mais, convém delimitar
devidamente o conceito de imperfeição moral. A seguir, determinaremos as
relações desta com o pecado. Por fim, à guisa de conclusão, serão
formuladas algumas normas de alcance prático.
1. Que é a imperfeição moral propriamente dita?
Por «imperfeição moral» em sentido
estrito entende-se o ato que, embora não viole algum preceito explícito
da lei de Deus, vem a ser contradição a um conselho dado direta ou
indiretamente pelo Senhor a fim de facilitar a união da alma com Deus;
seria a prática de um bem menor, com rejeição consciente de um bem
maior.
Em outros termos: designa-se como
imperfeição moral o ato de vontade pelo qual determinada pessoa, podendo
escolher entre dois alvitres, honestos ambos, mas de valor desigual,
opta deliberadamente pela solução que tal pessoa julga ser a menos
perfeita do ponto de vista moral. — Não vêm ao caso, portanto, as
pequenas faltas que escapam à deliberação do agente, por mais virtuoso
que seja; ficam involuntárias e subtraídas à responsabilidade do sujeito
(a menos que este deliberadamente dê ocasião remota a tais ímpetos da
natureza).
Eis alguns exemplos assaz significativos:
Um jovem estudante, sequioso do bem, mas
um tanto leviano, viu-se certa vez em situação penosa da sua vida;
resolveu então durante nove dias consecutivos assistir à S. Missa
celebrada na capela mesma de sua escola, ora antes, ora depois das
aulas. Uma vez terminados esses exercícios de piedade, verificou que não
lhe haviam prejudicado o cumprimento dos deveres de estado. Em
consequência, surgiu-lhe espontaneamente no espírito, ávido de bem, uma
perspectiva nova, que o começou a torturar: poderia continuar a
participar diariamente da Missa, à semelhança de tais e tais colegas que
o faziam sem negligenciar suas obrigações profissionais. Não indo à
Missa, dedicava os três quartos de hora respectivos a leituras
ilustrativas — leituras que ele poderia dispensar ou que, com um pouco
de generosidade, procurando distribuir melhor o tempo, poderia fazer em
outro período do dia. Em última análise, punha-se-lhe o dilema: «maior
generosidade» ou «menor generosidade» no serviço de Deus?… «Mais
perfeição» ou «menos perfeição» (sem que houvesse transgressão de algum
preceito) no exercício da vida cristã?
Caso optasse, nas circunstâncias acima,
pela não assistência à Missa fora dos dias de preceito, o jovem teria
cometido um ato dos que chamamos acima «imperfeição moral». Não está
claro que tal imperfeição seria também um pecado. Por isto interessa-nos
neste artigo indagar se haveria pecado ou não no ato de recusa do
jovem.
Outro exemplo: Ludovico costuma conceder a
si mesmo pequemos prazeres desnecessários, como o uso de fumo,
refrescos especiais, conversas demasiadamente prolongadas… Em-
determinada ocasião da vida, ele percebe que a renúncia a tais
concessões lhe daria mais liberdade e vigor espiritual para procurar a
Deus; passa então a experimentar continuamente o chamado da graça que o
convida a mudar de regime. É assim que se põe em sua alma o dilema: «bem
maior» ou «bem menor» na caminhada para Deus? Dado que não se renda ao
convite, cometerá uma «imperfeição moral». Será isso um pecado?
Assim exposto o conceito de «imperfeição moral», vejamos -como se relaciona com o pecado.
2. Imperfeição moral e pecado
O assunto tem sido ardorosamente estudado
pelos teólogos, ficando até hoje aberta a questão. Há, sim, autores que
distinguem claramente entre imperfeição moral e pecado, julgando que
aquela possa ocorrer sem culpa do sujeito respectivo. Neste caso, a
pessoa se deveria arrepender sinceramente de suas imperfeições,
repudiando-as por serem entraves à ação da graça na alma, mas não as
deveria acusar em confissão sacramental, pois, não sendo pecados, não
constituiriam matéria para absolvição. A imperfeição seria um ato
defeituoso, não, porém, pecaminoso. — O primeiro autor que haja
sustentado esta sentença parece ser o teólogo João de Lugo, professor de
Moral no Colégio Romano de 1620 a 1641 (cf. «De paenitentia», disp.
III, sect I Ti” 9s)
Outros teólogos, seguindo um ensinamento
mais tradicional, afirmam que toda imperfeição consciente e voluntária
(como acima descrevemos) vem a ser pecado (ao menos, leve).
Na verdade, por muito estranho que isto
pareça, deve-se dizer que .as duas sentenças não se excluem; antes,
completam-se mutuamente, desde que se faça o que muitas vezes se deve
fazer em tais casos: uma distinção. Distinguiremos, portanto, no nosso
problema entre o plano teórico, abstrato, e a linha prática, dos atos
concretos.
A. Em teoria…
Consideremos a imperfeição moral em si
mesma ou independentemente de quaisquer circunstâncias em que ela na
realidade concreta ocorra.
Imperfeição, dizíamos, não é violação de
um preceito do Senhor, mas apenas negligência de um conselho ou de uma
norma que visa promover maior perfeição espiritual. Ora a execução de
uma tal norma ou de um conselho ficará sempre facultativa; em si mesma
nunca poderá constituir um dever; paralelamente, portanto, a sua
violação por si só nunca equivalerá a um pecado. O conselho que
impusesse obrigação, já deixaria de ser conselho para tornar-se
preceito.
Donde se vê que, abstratamente
considerada, a imperfeição moral não pode ser tida como pecado. Por si,
ela ainda é um ato bom, ato concorde, sim, com a Lei de Deus; apenas se
lamenta que tenha por objeto um bem exíguo, em vez de um bem maior, que o
agente, se fosse mais generoso, poderia, sem dúvida, escolher. Contudo o
«bem menor» não pode ser confundido com o «mal», como o «menos branco»
não chega a ser «negro», nem o «menos quente» chega a ser «frio».
Consequentemente, dever-se-á dizer: em
teoria, ou abstratamente falando, não peca o estudante que,
voluntariamente, deixa de, assistir à S. Missa em dia de semana para se
dedicar entrementes a leituras ilustrativas ou mesmo a práticas
esportivas moralmente lícitas.
Contudo é de notar que na realidade
prática não existem atos abstratos, independentes de circunstâncias
concretas que inevitavelmente vão influir na qualificação moral da
conduta humana.
Por isto faz-se mister voltemos agora a nossa atenção para outro aspecto da questão.
B. Na prática…
Todo ato humano (consciente e deliberado)
é inspirado por determinada intenção do respectivo agente, que, assim
agindo, visa atingir tal ou tal objetivo preciso.
Ora a intenção do agente é, sempre e
necessàriamente, ou boa ou má, do ponto de vista moral; em outros
termos, a intenção do agente, em todo e qualquer caso, está
necessariamente voltada para um objetivo que, em última análise, ou é
conforme à Lei de Deus ou contradiz a esta (todo homem age sempre,
direta ou indiretamente, em vista do último Fim ou em vista de Deus,
ensina a Ética geral).
Digamos então que alguém seja colocado
diante de um conselho de perfeição espiritual… conselho que convida a
fazer uma obra de maior virtude do que as que tal pessoa costuma
praticar (tratar-se-ia, por exemplo, de renunciar ao fumo, a conversas
supérfluas, assistir à S. Missa em dia de semana…). A pessoa assim
intimada entrará em deliberação consigo mesma, a fim de proferir o seu
«sim» ou o seu «não» ao convite do momento. … Se, depois de deliberar,
ela puder sinceramente dizer: «É bom para mim não atender a tal
conselho, pois essa omissão favorecerá o desenvolvimento normal da minha
vida de amor a Deus», tal pessoa, deixando de praticar o conselho,
estará realizando um ato bom, um ato de virtude; escolhendo um bem (em
si mesmo) menor em vez do bem (em si mesmo) maior, tal pessoa não estará
cometendo pecado; nem estará praticando um ato moralmente neutro ou
indiferente, mas, sim, um ato positivamente bom, ato diretamente
encaminhado para a maior união com Deus.
A esta altura, surge espontaneamente a
questão: como justificar tão estranha sentença? Quais seriam os motivos
pelos quais uma obra (em si mesma) menos perfeita poderia ser rejeitada
em nome da própria virtude ou da maior união com Deus?
Leia também: O que é virtude?
Os moralistas costumam indicar quatro razões:
1) a obra mais perfeita entraria em
conflito com outra obra que, embora mais modesta, não poderia ser
prejudicada, por pertencer aos deveres de estado do sujeito. Em outros
termos, o conselho contrariaria a algum preceito): por exemplo, a mãe de
família que só pudesse ir à S. Missa em dia de semana, abandonando seu
filhinho gravemente doente em casa, em nome da virtude mesma deveria
desistir de praticar o conselho de perfeição;
2) a obra mais perfeita imporia ao nosso
próximo sacrifícios que a caridade exigiria lhe fossem poupados: por
exemplo, uma pessoa cega que só pudesse ir à S. Missa quando acompanhada
por outrem, deveria levar em conta a situação da acompanhante;
eventualmente, em nome da caridade mesma, teria que renunciar à S.
Missa;
3) a obra mais perfeita exigiria do
sujeito sacrifícios tais que este perderia a alegria necessária à
restauração de suas forças ou à expansão normal de sua vida psíquica. Em
outros termos: sendo ainda principiante na vida cristã, a pessoa não
aguentaria a renúncia que a obra melhor exigiria de sua parte. Tal é o
caso de quem ainda precisa de suas horas de recreio (conversas,
leituras, divertimentos lícitos…), porque o silêncio prolongado e o
isolamento seriam mais prejudiciais do que benéficos à sua saúde
mental;
Ouça também: Ensine a beleza das virtudes
4) a preocupação de seguir as obras de
conselho provocaria obsessão e perturbações nervosas que entravariam a
vida espiritual do sujeito. É o que se pode dar com pessoas tendentes
aos escrúpulos às quais indiscriminadamente se quisesse incutir a
prática do mais perfeito (facilmente perderiam o senso do equilíbrio).
Digamos, porém, que, depois de deliberar
consigo, a pessoa não possa indicar algum dos motivos acima ou, em suma,
algum motivo razoável para declinar o conselho. Ao contrário, ela vê
claramente que a obra aconselhada, embora mortifique a natureza, muito
concorreria para desenvolver a sua caridade, sem prejuízo para o
próximo, sem mesmo contraindicação alguma…
No caso, como julgaria o moralista?
Omitir a obra aconselhada equivale a uma
atitude desarrazoada (frequentemente mesmo, a uma atitude inspirada por
negligência ou preguiça); ora comportar-se voluntariamente de maneira
desarrazoada em relação a Deus é pecado…, pecado leve ou grave conforme
as consequências desse comportamento desarrazoado.
Todavia não poderia alguém dizer com
plena paz de espírito: «Omito a obra aconselhada, não porque nutra más
intenções, mas simplesmente porque não é obra absolutamente
obrigatória»? — Replicariam os moralistas que essa neutralidade seria
ilusória; na verdade serviria de cobertura «honesta» ou de pretexto para
o comodismo a covardia ou o egoísmo da pessoa. Em última analise, uma
das leis fundamentais de todo tipo de vida (por conseguinte, também da
vida cristã) é «crescer e desenvolver-se»; a vida é dinâmica, de modo
que quem consente em paralisá-la, já a está sufocando; em consequência,
quem voluntariamente rejeite o bem maior para praticar o bem menor sem
motivo justificado,… unicamente por covardia,… está derrogando às leis
de sua vida espiritual, concorrendo para atrofiá-la — o que vem a ser um
ato desarrazoado ou, mais precisamente, um mal moral, um pecado.
Assista também: É preciso cultivar uma cultura de virtudes
Quem se acostuma a sufocar a voz da
consciência todas as vezes- que esta indica uma obra melhor (não, porém,
de preceito), arrisca-se a extinguir por completo essa voz interior
assim como a ação da graça em sua alma. É de recear que o dom de Deus,
sucessivamente repelido pelo cristão comodista, já não seja concedido a
este; então as concupiscências tomam vulto, as paixões explodem com
facilidade,.levando a alma ao pecado grave.
Em resumo: de quanto acaba de ser
exposto, dever-se-á concluir que, na prática, a omissão consciente e
deliberada de atos melhores (não preceituados pelo Senhor Deus, mas
apenas aconselhados) em caso algum escapa a uma das seguintes
classificações: «ato moralmente bom», «ato moralmente mau ou
pecaminoso».
Aliás tal conclusão não constitui senão
uma faceta de um princípio estabelecido por abalizados mestres da vida
espiritual: na prática, todos os atos do justo (ou da alma em estado de
graça) que não sejam pecados veniais, são atos meritórios.
Impõem-se agora algumas normas complementares, que o título- abaixo apresentará.
3. Ulteriores observações
3.1 Na vida cotidiana pode acontecer que
não consigamos perceber com exatidão o verdadeiro motivo de nossas ações
ou omissões: prudência autêntica, construtiva, ou covardia, negligência
mórbida? E com efeito, difícil discernir onde termina a genuína
sabedoria e onde começa o descaso. Em casos de dúvida, a alma bem
intencionada optará pelo alvitre que lhe parecer mais acertado; o Senhor
Deus então levará em conta a sinceridade com que essa criatura estiver
procurando alcançar a perfeição.
3.2. Justamente a dificuldade que
experimentamos para avaliar devidamente o motivo de nossas omissões,
leva-nos a crer que cometemos imperfeições (atos pouco generosos,
covardes…) não de todo conscientes e voluntárias. Essas, na medida mesma
em que são indeliberadas, ficam aquém da moralidade, não podendo ser
classificadas nem como atos bons nem como atos pecaminosos.
De modo geral, verifica-se que todo homem
pratica muitos atos tão espontâneos que antecedem qualquer reflexão e
uso da liberdade. Por estas circunstâncias, tais atos não acarretam
sanção (recompensa ou pena) sobre si; propriamente «não contam» na vida
moral do indivíduo. Contudo — deve-se dizer — são atos que. Embora não
constituam um mal moral em si mesmos, ao menos interrompem a caminhada
para a perfeição espiritual, impedem que a vida do sujeito seja
inteiramente cheia, disseminam o vazio nas jornadas da pessoa. Faz-se
mister, portanto, combater a ocorrência de tais atos, a fim de que não
se perca alguma parcela de tempo e seja devidamente desdobrado o
potencial de perfeição latente em cada personalidade. O combate será
travado na medida em que a alma procurar mais e mais controlar suas
ações, vencendo a concupiscência desregrada assim como a rotina
espiritual. Verdade é que nem os santos conseguiram sempre evitar todos
os atos indeliberados; contudo progrediram pela senda da perfeição na
medida em que os foram debelando.
3.3. Procurando adquirir o pleno domínio
sobre si, a alma justa estará enfrentando outro obstáculo para a
perfeição: os atos tíbios ou «remissos». Estes são atos em que não está
empenhado todo o vigor religioso da pessoa; processam-se como que na
periferia da alma, deixando adormecida uma boa parte de suas energias
sobrenaturais. K o que se dá, por exemplo, com quem possui dez talentos
ou «dez graus de amor» a Deus, mas na realidade age como se tivesse
apenas cinco talentos ou «cinco graus de amor»; e assim age porque é
voluntariamente mole ou covarde… Os atos remissos ou tíbios dispõem ao
pecado grave, pois deixam inexplorado o vigor sobrenatural da alma,
acarretando-lhe uma espécie de atrofia espiritual (à semelhança do que
se dá com quem tem dois braços, mas só se serve de um, talvez por estar
engessado o outro; este outro, permanecendo inerte, tende a se atrofiar e
perder). Como se compreende, a atrofia espiritual assim induzida
permitirá o desenvolvimento de concupiscências e paixões, as quais cedo
ou tarde sobrepujarão os bons hábitos, provocando faltas graves.
Destas considerações se depreende a importância da luta contra a rotina ou contra todo modo de agir superficial e tíbio.
3.4. Após o que foi dito, vê-se que
resposta dar à questão: está o cristão obrigado, sob pecado, a praticar
sempre o que há de mais perfeito, não lhe sendo lícito optar por um ato
bom menos perfeito?
A solução se reduz aos seguintes termos: o
cristão está, sim, obrigado a seguir sempre o alvitre mais perfeito (em
caso contrário, sufocaria a sua vida espiritual). Observe-se, porém:
a) não se trata do mais perfeito
entendido de maneira absoluta, pois este não estaria talvez
proporcionado às condições individuais e às graças que Deus distribui
pessoalmente a tal sujeito. Trata-se apenas do mais perfeito
proporcional às possibilidades de cada indivíduo. Assim nem todos estão
obrigados a abraçar o celibato por amor a Cristo, embora este gênero de
vida seja em si mais perfeito do que o estado conjugal (cf. 1 Cor 7). Há
casos, sem dúvida, (e numerosos) em que o mais perfeito, para tal e tal
sujeito, consiste em, contrair matrimônio; na vida matrimonial então o
cristão deverá manter viva a consciência de que foi chamado a praticar a
perfeição ou a ser santo;
b) para que haja obrigação de seguir o
alvitre mais perfeito é necessário outrossim que a pessoa o veja como
tal, isto é, tenha certeza de que é o Espírito Santo que lhe está
indicando uma obra mais perfeita a realizar. Recusar arbitrariamente a
inspiração do Espírito Santo percebida com clareza, dizem bons autores,
não é atitude inspirada pelo amor a Deus, nem atitude que se concilie
com intenção e aspirações retas; vem a ser, antes, algo de desarrazoado
ou, no caso, um pecado.
3.5. Concluindo, dir-se-á de maneira
geral: na prática a alma deve lembrar-se de que o seu programa de vida
consiste não somente em não recair no pecado, mas em subir
constantemente para Deus… e subir em ritmo acelerado; como a pedra cai
com velocidade crescente na medida em que se aproxima da terra que a
atrai, assim as almas devem caminhar mais e mais rapidamente para Deus,
na medida em que se aproximam do Senhor e são” atraídas por Ele.
Por conseguinte, não se preocupem as
almas com demasiada casuística, indagando sutilmente quais as fronteiras
entre o lícito e o ilícito, onde cessa o bem e onde começa o pecado… A
vida constitui algo de dinâmico; a sua lei capital é positiva: «crescer e
multiplicar- se» (cf. Gên 1,28), e não meramente negativa («não se
mutilar»); quem apenas pensa em não se mutilar, sem se preocupar com o
desdobramento positivo e constante de suas energias, está na verdade,
ocasionando o depauperamento e a extinção de sua vida. A vitalidade ou
cresce ou diminui; não pode, porém, permanecer estagnada; toda
estagnação é passo para a morte. Eis o que se verifica tanto no plano da
vida física como no da vida espiritual cristã. Possam as almas
sequiosas do bem abrir o olho para estas verdades tão importantes, mas
na prática tão pouco valorizadas!
Dom Estêvão Bettencourt (OSB)
Revista Pergunte e Responderemos.Dezembro.1961.n.48
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