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domingo, 19 de setembro de 2021

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

 

25º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Mc 9, 30-37)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos,

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.

32Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?”

34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.

35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”

36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.

 — Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

«O Filho do Homem vai ser entregue (...). Morto, porém, três dias depois ressuscitará»

Hoje, o Evangelho conta-nos que Jesus caminhava com os seus discípulos, evitando povoados, por uma grande planície. Para se conhecerem, não há nada melhor que caminhar e viajar em companhia. Surge então com facilidade a confidência. E a confidência é confiança. E a confiança é comunicar amor. O amor deslumbra e impressiona ao descobrirmos o mistério que se alberga no mais íntimo do coração humano. Com emoção, o Maestro fala aos seus discípulos do mistério que rói o seu interior. Umas vezes é ilusão, outras, ao pensá-lo, sente medo; a maioria das vezes sabe que não o entenderão. Mas eles são seus amigos, deve comunicar-lhes tudo o que recebeu do Pai e até agora assim o vem fazendo. Não o entendem, mas estão em sintonia com a emoção com que lhes fala, que é estima, prova de que eles contam com Ele, mesmo que seja pouca coisa, para conseguir que os seus projetos tenham êxito. Será entregue, o matarão, mas ressuscitará ao terceiro dia (cf. Mc 9,31).

Morte e ressurreição. Para uns serão conceitos enigmáticos; para outros axiomas inaceitáveis. Ele veio revela-lo, a gritar que chegou a sorte gozosa para o gênero humano, apesar que para que assim seja terá Ele, o amigo, o irmão mais velho, o Filho do Pai, que passar por cruéis sofrimentos. Mas, oh triste paradoxo!: enquanto vive essa tragédia interior, eles discutem sobre quem subirá mais alto no pódio dos campeões, quando chegue o final da corrida para o seu Reino. Agimos nós de maneira diferente? Quem está livre de ambição que atire a primeira pedra.

Jesus proclama novos valores. O importante não é triunfar, mas sim servir; assim o demonstrará no dia culminante do seu quefazer evangelizador, lavando-lhes os pés. A grandeza não está na erudição do sábio mas sim na ingenuidade da criança. «Ainda que soubesses de memória toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem caridade e sem graça de Deus?» (Tomás de Kempis). Saudando o sábio satisfazemos a nossa vaidade, abraçando o menino abraçamos a Deus e dele nos contagiamos e nos divinizamos.

 Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz (El Montanyà, Barcelona, Espanha)


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