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domingo, 19 de setembro de 2021

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

 

25º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Mc 9, 30-37)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos,

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.

32Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?”

34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.

35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”

36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.

 — Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

«O Filho do Homem vai ser entregue (...). Morto, porém, três dias depois ressuscitará»

Hoje, o Evangelho conta-nos que Jesus caminhava com os seus discípulos, evitando povoados, por uma grande planície. Para se conhecerem, não há nada melhor que caminhar e viajar em companhia. Surge então com facilidade a confidência. E a confidência é confiança. E a confiança é comunicar amor. O amor deslumbra e impressiona ao descobrirmos o mistério que se alberga no mais íntimo do coração humano. Com emoção, o Maestro fala aos seus discípulos do mistério que rói o seu interior. Umas vezes é ilusão, outras, ao pensá-lo, sente medo; a maioria das vezes sabe que não o entenderão. Mas eles são seus amigos, deve comunicar-lhes tudo o que recebeu do Pai e até agora assim o vem fazendo. Não o entendem, mas estão em sintonia com a emoção com que lhes fala, que é estima, prova de que eles contam com Ele, mesmo que seja pouca coisa, para conseguir que os seus projetos tenham êxito. Será entregue, o matarão, mas ressuscitará ao terceiro dia (cf. Mc 9,31).

Morte e ressurreição. Para uns serão conceitos enigmáticos; para outros axiomas inaceitáveis. Ele veio revela-lo, a gritar que chegou a sorte gozosa para o gênero humano, apesar que para que assim seja terá Ele, o amigo, o irmão mais velho, o Filho do Pai, que passar por cruéis sofrimentos. Mas, oh triste paradoxo!: enquanto vive essa tragédia interior, eles discutem sobre quem subirá mais alto no pódio dos campeões, quando chegue o final da corrida para o seu Reino. Agimos nós de maneira diferente? Quem está livre de ambição que atire a primeira pedra.

Jesus proclama novos valores. O importante não é triunfar, mas sim servir; assim o demonstrará no dia culminante do seu quefazer evangelizador, lavando-lhes os pés. A grandeza não está na erudição do sábio mas sim na ingenuidade da criança. «Ainda que soubesses de memória toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem caridade e sem graça de Deus?» (Tomás de Kempis). Saudando o sábio satisfazemos a nossa vaidade, abraçando o menino abraçamos a Deus e dele nos contagiamos e nos divinizamos.

 Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz (El Montanyà, Barcelona, Espanha)


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

14 de dezembro - Santo do dia

Santo Esperidião

Esperidião nasceu taumaturgo,em 270, na cidade de Trimitous, em Chipre, Grécia. De família humilde, não teve possibilidade de estudar. Casou-se e, para sustentar a família, se tornou um pastor de cabras. Teve uma filha chamada Irene, que se consagrou a Deus. Com a morte de sua esposa, decidiu seguir a vida religiosa e dedicar-se somente a Cristo.

Estudou primeiro na escola catequista da Alexandria, mas preferiu seguir a vida monástica na comunidade religiosa de santo Antônio, abade, também no Egito. Mais tarde, a Igreja o chamou para exercer o ministério episcopal, sendo consagrado bispo da sua cidade natal. Nessa função ele conservou a mesma austeridade da vida monástica, demonstrando, sempre, que essa era a de sua preferência.

Esperidião era um taumaturgo, fora agraciado com o dom da cura e da profecia. Era venerado pelos habitantes, que o consideravam, em vida, um santo. Durante as perseguições aos cristãos, foi capturado e confessou sua fé em Cristo para o próprio imperador Galileu Maximiliano. Por isso sofreu terríveis torturas, que o deixaram sem o olho esquerdo e sem o movimento da perna esquerda, pois lhe cortaram os nervos do joelho. Dessa maneira, foi enviado aos trabalhos forçados nas minas.

Quando as perseguições terminaram e a paz foi concedida à Igreja, Esperidião retornou para sua diocese. Participou do Concílio de Nicéia, no qual debateu as verdades da doutrina cristã com um ilustre filósofo pagão que a insultava, o qual, além de convencido, foi convertido à fé. Também esteve no Concílio de Sardenha, em 347, como um dos zelosos defensores do futuro santo Atanásio, bispo de Alexandria, que no final do evento conseguiu sua reabilitação junto à Igreja.

Todas essas atuações foram relatadas pelo próprio Atanásio, que foi de Esperidião um bom amigo, conforme indicam as cinco cartas de agradecimentos que escreveu a Jerônimo. Esse, agora santo e doutor da Igreja, dedicou a Esperidião um capítulo do seu livro "Homens ilustres".

Esperidião morreu alguns anos após 347, numa data incerta, em sua diocese de Trimitous, na ilha de Chipre. Se já era venerado por sua santidade em vida, a partir de então sua fama propagou-se entre os fiéis, e o tempo só a fez aumentar. No século XV, quando os árabes muçulmanos invadiram e tomaram conta de Chipre, a população abriu sua sepultura para esconder as suas relíquias. Na ocasião, o local foi impregnado por um suave cheiro de basílico, sinal evidente de sua santidade.

Hoje, suas relíquias mortais estão guardadas na igreja de Santo Esperidião, na ilha grega de Cofú. O local se tornou um santuário que recebe peregrinos e devotos do Oriente e do Ocidente. Seu culto foi confirmado pela Igreja, que indicou o dia 14 de dezembro para a festa litúrgica em lembrança à memória de santo Esperidião, bispo de Trimitous. Mas anualmente ele é homenageado com quatro procissões, em sinal de gratidão por suas intercessões na salvação da cidade e dos habitantes em várias situações de calamidades.


Santo Esperidião, rogai por nós! 


São João da Cruz


Seu nome de batismo era Juan de Yepes. Nasceu em Fontivaros, na província de Ávila, Espanha, em 1542, talvez em 24 de junho. Ainda na infância, ficou órfão de pai, Gonzalo de Yepes, descendente de uma família rica e tradicional de Toledo. Mas, devido ao casamento, foi deserdado da herança. A jovem, Catarina Alvarez, sua mãe, era de família humilde, considerada de classe "inferior". Assim, com a morte do marido, que a obrigou a trabalhar, mudou-se para Medina, com os filhos.

Naquela cidade, João tentou várias profissões. Foi ajudante num hospital, enquanto estudava gramática à noite num colégio jesuíta. Então, sua espiritualidade aflorou, levando-o a entrar na Ordem Carmelita, aos vinte e um anos. Foi enviado para a Universidade de Salamanca a fim de completar seus estudos de filosofia e teologia. Mesmo dedicando-se totalmente aos estudos, encontrava tempo para visitar doentes em hospitais ou em suas casas, prestando serviço como enfermeiro.

Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos, mudando o nome. Na época, pensou em procurar uma Ordem mais austera e rígida, por achar a Ordem Carmelita muito branda. Foi então que a futura santa Tereza de Ávila cruzou seu caminho. Com autorização para promover, na Espanha, a fundação de conventos reformados, ela também tinha carta branca dos superiores gerais para fazer o mesmo com conventos masculinos. Tamanho era seu entusiasmo que atraiu o sacerdote João da Cruz para esse trabalho. Ao invés de sair da Ordem, ele passou a trabalhar em sua reforma, recuperando os princípios e a disciplina.

João da Cruz encarregou-se de formar os noviços, assumindo o cargo de reitor de uma casa de formação e estudos, reformando, assim, vários conventos. Reformar uma Ordem, porém, é muito mais difícil que fundá-la, e João enfrentou dificuldades e sofrimentos incríveis, para muitos, insuportáveis. Chegou a ser preso por nove meses num convento que se opunha à reforma. Os escritos sobre sua vida dão conta de que abraçou a cruz dos sofrimentos e contrariedades com prazer, o que é só compreensível aos santos. Aliás, esse foi o aspecto da personalidade de João da Cruz que mais se evidenciou no fim de sua vida.

Conta-se que ele pedia, insistentemente, três coisas a Deus. Primeiro, dar-lhe forças para trabalhar e sofrer muito. Segundo, não deixá-lo sair desse mundo como superior de uma Ordem ou comunidade. Terceiro, e mais surpreendente, que o deixasse morrer desprezado e humilhado pelos seres humanos. Para ele, fazia parte de sua religiosidade mística enfrentar os sofrimentos da Paixão de Jesus, pois lhe proporcionava êxtases e visões. Seu misticismo era a inspiração para seus escritos, que foram muitos e o colocam ao lado de santa Tereza de Ávila, outra grande mística do seu tempo. Assim, foi atendido nos três pedidos.

Pouco antes de sua morte, João da Cruz teve graves dissabores por causa das incompreensões e calúnias. Foi exonerado de todos os cargos da comunidade, passando os últimos meses na solidão e no abandono. Faleceu após uma penosa doença, em 14 de dezembro de 1591, com apenas quarenta e nove anos de idade, no Convento de Ubeda, Espanha.

Deixou como legado sua volumosa obra escrita, de importante valor humanístico e teológico. E sua relevante e incansável participação como reformador da Ordem Carmelita Descalça. Foi canonizado em 1726 e teve sua festa marcada para o dia de sua morte. São João da Cruz foi proclamado doutor da Igreja em 1926, pelo papa Pio XI. Mais tarde, em 1952, foi declarado o padroeiro dos poetas espanhóis.

São João da Cruz, rogai por nós! 


São Nimatullah Kassab Al-Hardini 

O padre Nimatullah Kassab Al-Hardini nasceu em 1808, na aldeia de Hardin, situada nas montanhas ao norte do Líbano, no oeste da Ásia. Foi o quarto filho da família Kassab, que era composta de cinco meninos e duas meninas, sendo batizado com o nome de José. A família, cristã maronita fervorosa, deu sólida educação intelectual, religiosa e moral aos filhos, por isso todos seguiram a vida de religioso, exceto o primogênito e a caçula.

Durante a infância, freqüentou os mosteiros e os ermos do seu povoado. Terminados os estudos, foi viver com o avô, também padre maronita, cujo exemplo solidificou sua vocação para o sacerdócio. Na Igreja Maronita, como em todas as igrejas orientais, se conserva a tradição de os homens casados poderem tornar-se padres e continuar a ter vida conjugal, desde que seja garantido o ministério paroquial; mas uma vez diácono ou padre, não pode mais casar-se. José participava das atividades litúrgicas no mosteiro com os monges e, na paróquia, com o avô e os fiéis.

Aos vinte anos, em 1828, ingressou na Ordem Libanesa Maronita. Tomando o nome de "irmão Nimatullah", que significa "graça de Deus", fez os dois anos do noviciado do Mosteiro de Santo Antônio de Qozhaya, entregando-se com fervor à oração comunitária, ao trabalho manual e às visitas ao Cristo eucarístico.

Em 1830, recebeu o hábito monacal e fez a profissão solene dos votos, consagrando-se, totalmente, a Deus. Na ocasião, foi enviado para o Mosteiro de São Cipriano e Santa Justina para estudar filosofia e teologia, onde também trabalhava na lavoura e como encadernador de manuscritos e livros. Por causa do rigoroso estilo de vida monástica que ele impunha a si mesmo, acabou doente e teve de mudar para uma tarefa mais leve: foi trabalhar na alfaiataria.

Terminando seus estudos eclesiásticos, com grande sucesso, em 1835, foi ordenado sacerdote e nomeado diretor dos estudantes e professor, cargo que ocupou até morrer. Disciplinado, não tinha tempo ocioso; dividia seu dia entre a oração e o trabalho intelectual, manual ou religioso. Ciente da dura realidade que as famílias libanesas viviam, fundou uma escola para educar e dar formação religiosa gratuita os jovens.

Viveu duas guerras civis, uma em 1840 e a outra em 1845, durante as quais mosteiros e igrejas foram saqueados e incendiados e numerosos cristãos maronitas morreram. Era severo consigo mesmo, mas misericordioso e indulgente para com os irmãos.

A partir de 1845, reconhecendo o seu zelo na observância das regras monásticas, a Santa Sé o nomeou, em três ocasiões, assistente geral, o que o obrigou a residir no Mosteiro de Nossa Senhora de Tâmish, que na época era a Casa-matriz da Ordem. Mas nunca descuidou do seu trabalho de encadernador, que exercia com espírito de grande pobreza.

No inverno de 1858, pegou uma forte pneumonia, da qual não se recuperou mais. Padre Nimatullah Kassab Al-Hardini faleceu em 14 de dezembro de 1858, invocando a Virgem Maria, confiando-lhe sua alma.

Viveu como homem de oração e morreu como homem de oração. Foi enterrado no mosteiro da São Cipriano de Kfifan, e seu corpo ficou incorrupto. Beatificado pelo papa João Paulo II em 1998, sendo canonizado pelo mesmo pontífice em 2004. A sua festa ocorre no dia de sua morte.

São Nimatullah Kassab Al-Hardini, rogai por nós! 


São Venâncio Fortunato


Venâncio Honório Clemente Fortunato: um nome grande, de uma grande figura da cristandade de todos os tempos. Era italiano, nasceu numa família pagã, em Treviso, no ano 530. Estudou em Ravena, importante pólo cultural da época, onde se formou em gramática e retórica e se converteu. Porém Venâncio sofria de uma doença crônica nos olhos e estava quase cego. Devoto extremado de são Martinho de Tours, rezou muito para a cura por sua intercessão. Que ocorreu depois de tocar os olhos com o óleo da lamparina que iluminava a capela dedicada ao santo. Decidiu peregrinar, louvando o milagre que Deus lhe concedera, e agradecer pela intercessão do santo junto ao seu túmulo, na Gália, hoje França.

Dessa longa peregrinação não mais retornou. No extenso percurso, exercitou um de seus dons, o da poesia, talvez o melhor. Entre camponeses analfabetos e curiosos, através dela conquistava todos os cristãos, e convertia os pagãos. As suas palavras e versos sublimes se transformavam logo em música criando um ambiente cristão, fraterno e alegre, sendo por isso muito bem acolhido por onde passava.

Ao chegar à sepultura de são Martinho em Tours, declamou o belíssimo poema que lhe dedicara pela graça obtida. Depois, seguiu para Poitiers, onde conheceu a futura santa Rategunda, rainha da França. O encontro mudou o rumo de sua vida. Por motivos políticos, ela tivera de casar-se com o rei Clotário I, pagão, pouco letrado e dado às conquistas violentas. Mais tarde, depois de tê-lo convertido, conseguiu sua autorização para seguir a vida religiosa e fundar um convento. Muito grato e respeitoso, Clotário I fez ainda mais, doou-lhe o castelo de Poitiers, que ela transformou no Convento de Santa Cruz, do qual se tornou abadessa.

Foi o estilo de vida monástico da abadessa que fez com que o poeta Venâncio Fortunato se tornasse sacerdote. Rategunda, então, entregou a direção espiritual do convento a ele, com autorização do bispo. Assim, numa Corte composta por nobres pouco instruídos, ela tomou este brilhante poeta e literato como seu particular secretário, confessor e conselheiro espiritual.

Venâncio Fortunato atingiu, ali, o seu melhor momento literário, época de intensa inspiração e produção. Escreveu diversas biografias de santos, entre eles Martinho de Tours, Germano de Paris, Hilário de Poitiers e muitos outros. Também a sua notória obra poética se perpetuou através da inclusão no breviário da missa, sob a forma de hinos e cânticos, especialmente notados na Semana Santa.

Em 600, foi eleito e consagrado bispo de Poitiers, tornando-se uma figura muito proeminente na história da Gália. Morreu em 14 de dezembro de 607, na sua diocese. Logo passou a ser cultuado pelo povo como santo. A obra que deixou nos leva a uma piedade verdadeira e terna, como a sua, testemunho de humanidade e fé numa época primitiva de barbáries. Por isso, na Catedral de Poitiers, na França, onde suas relíquias são veneradas no dia de sua morte, foi-lhe dedicado um vitral que reflete e enaltece a sua figura de humilde peregrino, laureado poeta, músico e bispo, que foi, em vida, santificada e brilhante no seguimento de Cristo.



 São Venâncio Fortunato, rogai por nós!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Algumas diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo

Premissas Básicas – Diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo


conclusão...

TIA 2, 14-19.24-26: “De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras?
Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos”, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. Mas alguém dirá: ‘Tu tens fé, e eu tenho obras’. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Crês que há um só Deus. Fazes bem. Também os demônios crêem e tremem. Vêdes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé? Do mesmo modo Raab, a meretriz, não foi ela justificada pelas obras, por ter recebido os mensageiros e os ter feito sair por outro caminho? Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta.”.

3 - Só a Graça de Deus é suficiente para a nossa salvação? ou Graça e natureza humana?

Com relação a nossa salvação, basta-nos a graça de Deus? Ou nossa natureza humana deve
fazer a sua parte também? Para os protestantes só a graça de Deus basta, não necessitamos da natureza humana para alcançar a nossa salvação, isto é, nada precisamos fazer para alcançarmos a salvação, pois pela graça de Deus somos redimidos e salvos.
Para os católicos graça e natureza. Precisamos sim fazer a nossa parte, isto é, através da
nossa natureza humana, logicamente aliados à graça de Deus. Citam os protestantes, para demonstrar seu embasamento doutrinário, várias passagens, entre elas as seguintes:
MAT 19, 25-26: “ ‘A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: Quem poderá
então salvar-se?’ Jesus olhou para eles e disse: ‘Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível”;
JOA 15, 4-7: “Permanecei em mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por
si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanecer em mim e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo. Êle secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.”;
ROM 11, 5-7: “É o que continua a acontecer no tempo presente: subsiste um resto, segundo a
eleição da graça. E se é pela graça, já não o é pelas obras; de outra maneira, a graça cessaria de ser graça.

Consequência? – Que Israel não conseguiu o que procura. Os escolhidos, estes sim, o conseguiram. Quanto aos mais, foram obcecados,”;
TIT 2, 11: “Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os
homens.”;


I COR 15, 10: “Mas, pela graça de Deus sou o que sou, e a graça que ele me deu não tem
sido inútil. Ao contrário tenho trabalhado mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus queestá comigo.”

Porém como sempre nos lembra a Igreja:
II TIM 3, 16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender,
para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”.

Portanto vejamos outras passagens bíblicas sobre a questão da graça de Deus e da natureza
humanas:
MAT 15, 21-28: “Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia. E eis que
uma cananéia, originária daquela terra, gritava: ‘Senhor, Filho de Davi, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demônio.’ Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência; ‘Despede-a: ela nos persegue com seus gritos.’ Jesus respondeu-lhes: ‘Não fui enviado senão as ovelhas perdidas da casa de Israel.’ Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dêle, dizendo: ‘Senhor, ajuda-me!’ Jesus respondeu-lhe: Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos.’ ‘Certamente, Senhor, replicou-lhe ela, mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos...’ Disse-lhe, então, Jesus: ‘Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas’. E na mesma hora, sua filha ficou curada.”;
MAT 25, 24-28: “Veio, por fim, o que recebeu só um talento: ‘Senhor, disse-lhe, sabia que és
um homem duro, que colhes onde não semeaste, e recolhes onde não espalhaste. Por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui, toma o que te pertence.’ Respondeu-lhe seu senhor: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que colho onde não semeei e que recolho onde não espalhei. Devias, pois, levar meu dinheiro ao banco, e à minha volta, eu receberia com os juros o que é meu. Tirai-lhe êste talento e dai-o ao que tem dez.”;
MAR 14, 33: “Levou consigo a Pedro, Tiago e João; e começou a ter pavor e a angustiar-se.”;
MAR 14, 35-38: “Adiantando-se alguns passos, prostrou-se com a face por terra e orava que, se
fosse possível, passasse dele aquela hora. “Aba! Ó Pai! Suplicava ele, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres.” Em seguida foi ter com seus discípulos e achou-os dormindo. Disse a Pedro: “Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”;
JOA 11, 32-35: “Quando, porém, Maria chegou aonde Jesus estava e o viu, lançou-se aos seus
pés e disse-lhe: ‘Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido!’ Ao vê-la chorar assim, como também todos os judeus que a acompanhavam, Jesus ficou intensamente comovido em espírito. E sob o impulso de profunda emoção, perguntou: ‘Onde o puseste?’ Responderam-lhe: ‘Senhor, vinde ver.’

Jesus pôs-se a chorar.”;
MAR 15, 34: “E a hora nona Jesus bradou em alta voz: ‘Elói, Elói, lamma sabactáni?’ que quer
dizer: ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”;
SAL 21, 2: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E permaneceis longe de
minhas súplicas e de meus gemidos?”;
MAR 9, 16-18.25-29: “Ele lhes perguntou: ‘Que estais discutindo com eles?’ Respondeu um
homem dentre a multidão: ‘Mestre, eu te trouxe meu filho, que tem um espírito mudo. Este, onde quer que o apanhe, lança-o por terra, e ele espuma, range os dentes e fica endurecido. Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas não o puderam.’ Vendo Jesus que o povo afluía, intimou o espírito imundo e disselhe: ‘Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai deste menino e não tornes a entrar nele.’ E gritando e maltratando-lhe extremamente, saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitos diziam: ‘Morreu...’ Jesus, porém, tomando-o pela mão, ergueu-o, e ele levantou-se. Depois de entrar em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe em particular: ‘Por que não pudemos nós expeli-lo?’ Ele disse-lhes: ‘Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração.”;
MAR 6, 7.12-13: “Então, chamou os doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes
poder sobre os espíritos imundos. Eles partiram e pregaram a penitência. Expeliam numerosos
demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.”

RESUMINDO: Sem a graça de Deus, não conseguimos nos salvar, porém, mesmo com a graça
de Deus, é necessário que a nossa natureza humana faça a sua parte através de nosso esforço, trabalho, vontade, penitência, aprendizado, obras, leitura da palavra de Deus, orações, jejuns, etc. Ou seja, Deus nos oferece a sua graça e a salvação a todos, porém só aqueles que vivenciarem esta graça e os seus ensinamentos é que obterão a vitória, a salvação.

4 - O Sacramento da Penitência e da Reconciliação (CONFISSÃO)
Vejamos o que a Bíblia nos fala a respeito deste assunto:
1- JO 20, 19-23: “Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham
fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles.
Disse-lhes Ele: ‘A paz esteja convosco!’ Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos
alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: ‘A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou,
asssim também Eu vos envio a vós.’ Depois destas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: ‘Recebei o
Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos.’”
2- MC 16, 14-18: “Por fim apareceu aos onze, quando estavam sentados à mesa, e censuroulhes
a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem aos que o tinham visto ressuscitado. E
disse-lhes: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado, será
salvo, mas quem não crer, será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão
os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum
veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos, e eles ficarão curados.’”
3- MT 9, 1-8: Jesus tomou de novo a barca e passou o lago e veio para a sua cidade. Eis que lhe
apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico:
‘Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados.’ Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram
entre si: ‘Este homem blasfema.’ Jesus penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: ‘Por que
pensais mal em vossos corações? Que é mais fácil dizer: Teus pecados te são perdoados ou: Levanta-te e
anda? Ora, para que saibais que o filho do homem tem na terra o poder de perdoar pecados:
Levanta-te – disse Ele ao paralítico – toma a tua maca e volta para tua casa.’ Levantou-se aquele homem
e foi para sua casa. Vendo isto a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por Ter dado tal
poder aos homens.
4- JO 16, 12-13: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
Quando vier o paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por
si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.”
Importantíssimo: Ao confessarmos à Deus os nossos pecados, através de um Sacerdote,
devemos verdadeiramente nos arrepender dos pecados cometidos e lutar para não mais cometê-los. ÉDeus que nos perdoa na confissão e não o Sacerdote. Ele apenas invoca o perdão de Deus sobre nós,
como intermediário entre Jesus e os homens.
5 - Os Intercessores e a Ressurreição após a morte
Com relação a questão da vida após a morte, tanto católicos como protestantes concordam e
pregam a doutrina da Ressurreição, porém discordam com relação ao nosso destino, aonde e de que
forma ficamos, entre o momento de nossa morte e o da nossa Ressurreição dos mortos. Por este motivo
discordam também, com relação a intercessão de Maria Santíssima e dos santos, e falecidos, junto à Deus,
por nós.
Pregam os protestantes que, quando morremos, permanecemos mortos (adormecidos,
desacordados, sem sentidos) até o dia da volta de Jesus, no dia do juízo final; por isso quando os católicos
oram a Maria ou a santos, estão orando e pedindo a intercessão de mortos, que nada poderão fazer e além
do mais, acrescentam, só existe um intercessor entre os homens e Deus (Pai), é Jesus.
Já os católicos pregam que, Nossa Senhora e os santos estão junto a Deus e intercedendo por
nós, pois a morte, nada mais é que uma passagem para a outra vida, na qual nosso corpo morre e é
enterrado, mas nossa alma tem dois destinos distintos, ou o inferno (para aqueles que se
autocondenaram), ou o céu (para aqueles que se salvaram), sendo que, se tivermos qualquer pecado,
impureza, mal, teremos antes que nos purificar no purgatório, pois não poderemos entrar na herança
prometida por Deus para nós a não ser totalmente puros, pois só totalmente puros e imaculados
poderemos permanecer na presença de Deus por toda a eternidade:
TIA 1, 13: “... Deus é inacessível ao mal...”
Os protestantes citam as seguintes passagens bíblicas para demonstrar o seu entendimento:
DEU 18, 9-14: “Quando entrares na terra que Iahweh teu Deus te dará, não aprendas a imitar as
abominações daquelas nações. Que em teu meio não se encontre alguém que queime seu filho ou sua
filha, nem que faça presságio, oráculo, advinhação ou magia, ou que pratique encantamentos, que
interrogue espíritos ou advinhos, ou ainda, que evoque os mortos; pois quem pratica essas coisas é
abominável a Iahweh, e é por causa dessas abominações que Iahweh teu Deus as desalojará em teu favor.
Tu serás íntegro para com Iahweh teu Deus. Eis que as nações que vais conquistar ouvem oráculos e
advinhos, quanto a ti, isto não te é permitido por Iahweh teu Deus”;
LUC 16, 19-26: “Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e cada dia se
banqueteava com requinte. Um pobre, chamado Lázaro, jazia a sua porta, coberto de úlceras. Desejava
saciar-se do que caía da mesa do rico, mas ninguém lho dava. E até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e
foi sepultado. Na mansão dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão
e Lázaro em seu seio. Então exclamou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim e manda que Lázaro molhe a
ponta do dedo para me refrescar a língua, pois estou torturado nesta chama’. Abraão respondeu: ‘filho,
lembra-te que recebestes os teus bens durante a tua vida, e Lázaro por sua vez os males; agora, porém, ele
encontra aqui consolo e tu és atormentado. E além do mais, entre nós e vós existe um grande abismo, a
fim de que aqueles que quiserem passar daqui para junto de vós não o possam, nem tampouco
atravessem de lá até nós”
APO 20, 12-15: “Vi então os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e abriram-se
livros. Também foi aberto outro livro, o da vida. Os mortos foram então julgados conforme sua
conduta, a partir do que estava escrito nos livros. O mar devolveu os mortos que nele jaziam, a
morte e o hades entregaram os mortos que neles estavam, e cada um foi julgado conforme sua
conduta. A morte e o hades foram então lançados no lago de fogo. Esta é a Segunda morte: o lago de
fogo. E quem não se achava inscrito no livro da vida foi também lançado no lago de fogo”.I TIM 2, 1-5: “Eu recomendo, pois, antes de tudo, que se façam pedidos, orações, súplicas e
ações de graças por todos os homens, pelos reis e todos os que detêm a autoridade, a fim de que levemos
uma vida calma e serena, com toda piedade e dignidade. Eis o que é bom e aceitável diante de Deus,
Nosso Salvador, que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.
Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus”.
Vejamos agora outras passagens bíblicas para esclarecer o assunto:
MAT 22, 23-33: “Naquele dia, aproximaram-se dele alguns saduceus, que dizem não existir
ressurreição e o interrogaram: ‘Mestre, Moisés disse: se alguém morrer sem ter filhos, o seu irmão se
casará com a viúva e suscitará descendência para o seu irmão. Ora, havia entre nós sete irmãos. O
primeiro, tendo-se casado, morreu e, como não tivesse descendência, deixou a mulher para o seu irmão. O
mesmo aconteceu com o segundo, com o terceiro, até o sétimo. Por fim, depois de todos eles, morreu
também a mulher. Pois bem, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, pois que todos a tiveram?
Jesus respondeu-lhes: ‘Estais enganados, desconhecendo as Escrituras e o poder de Deus. Com efeito, na
ressurreição, nem eles se casam e nem elas se dão em casamento, mas são todos como os anjos no céu.
Quanto a ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus
de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, Ele não é Deus de mortos, mas sim de vivos.’ Ao ouvir isso as multidões
ficaram extasiadas com o seu ensinamento”.
APO 6, 9-11: “Quando abriu o quinto selo, vi sob o altar as vidas dos que tinham sido imolados
por causa da Palavra de Deus e do testemunho que dela tinham prestado. E eles clamaram em alta voz:
‘Até quando ó Senhor Santo e Verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os
habitantes da terra?’ A cada um deles foi dada, então, uma veste branca, e foi-lhes dito, também, que
repousassem por mais um pouco de tempo, até que se completasse o número dos seus companheiros e
irmãos, que iriam ser mortos como eles”.
Acrescentamos, ainda, mais duas passagens bíblicas extraídas do 2o. Livro dos Macabeus
(que em virtude das diferenças no canon da Bíblia Católica e no da Protestante) presente apenas na
Católica. Uma delas, nos comprova que aqueles que partiram estão “vivos” e estão (os santos)
intercedendo por nós, e a outra nos confirma que devemos sim orar pelos que já morreram, vejamos:
II MAC 15, 12-14: “Ora, este foi o espetáculo que lhe coube apreciar: Onias, que tinha sido
sumo-sacerdote, homem honesto e bom, modesto no trato e de caráter manso, expressando-se
convenientemente no falar, e desde a infância exercitado em todas as práticas da virtude, estava com as
mãos estendidas, intercedendo por toda a comunidade dos Judeus. Apareceu a seguir, da mesma
forma, um homem notável pelos cabelos brancos e pela dignidade, sendo maravilhosa e
majestosíssima a superioridade que lhe circundava. Tomando então a palavra, disse Onias: ‘Esse é o
amigo dos seus irmãos, aquele que muito ora pelo povo e por toda a cidade santa, Jeremias, o
Profeta de Deus’”.
II MAC 12, 43-46: “Depois, tendo organizado uma coleta individual, enviou a Jerusalém cerca
de duas mil dracmas de prata, a fim de que se oferecesse um sacrifício pelo pecado: agiu assim
absolutamente bem e nobremente, com o pensamento na ressurreição. De fato, se ele não esperasse que os
que haviam sucumbido iriam ressuscitar, seria supérfluo e tolo rezar pelos mortos. Mas, se considerava
que uma belíssima recompensa está reservada para os que adormecem na piedade, então era santo e
piedoso o seu modo de pensar. Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que
haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”.
COMENTA-SE: Em virtude deste entendimento diferente dos protestantes, os mesmos não
aceitam à Nossa Senhora e aos santos como intercessores diante de Deus, pois para eles estão todos
mortos (desacordados, apagados, distantes de Deus).
Ministério de Música Ieshua – ministerioieshua@hotmail.com 12
ESCLARECE-SE: A Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, interpretando a Palavra de
Deus, segundo a sua promessa: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a
verdade...” (JOA 16, 13), ensina que, quando morremos, passamos para a outra vida, na qual somos logo
“julgados” e vamos para o céu (aqueles totalmente santos, puros), para o purgatório ( aqueles que vão
para o céu, mas que antes precisam ser purificados de seus pecados, chamados pecados “leves”ou
“veniais”), ou para o inferno (aqueles que se condenaram a si próprios, ou seja disseram não a esse Deus
de amor) , somente em alma. Porém no dia da vinda do Senhor, o chamado dia do juízo final, seremos
reunidos em corpo e alma e, em corpo e alma, reinaremos com Cristo Jesus ou seremos lançados no
fogo da geena (aqueles que se condenaram).
Sugere-se ainda as seguintes leituras:
· JOA 20, 21-23;
· JOA 21, 24-25;
· MAR 16, 9;
· MAT 16, 1519;
· I COR 15, 35-49.
Para concluir oremos e trabalhemos pela unidade da Igreja pedida por Jesus Cristo. Só
depende de nós!
Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo!