Santa Ângela da Cruz
Santa Ângela da Cruz superou o desprezo e fundou as
Religiosa e fundadora [1846 – 1932]
Berço
Ângela da Cruz é espanhola e de família com condição
social modesta, mas repleta de virtudes cristãs. Ela cresceu em um
ambiente muito religioso, ajudando seus pais nos trabalhos manuais,
principalmente na costura.
Modo de viver
De caráter dócil e discreta,
suscitava admiração em todos que a conheciam, e embora tivesse que
trabalhar, dava atenção para dedicar-se à oração e à mortificação.
Experiência com a Cruz
Certo dia, em uma longa prática de
oração, Ângela fez uma experiência forte com a cruz de Nosso Senhor
Jesus Cristo. Isso lhe inspirou a imolar-se em união com Jesus para a
salvação das almas.
Sua vocação: sofrimento
Decidiu consagrar-se à Deus na
vida religiosa. Por falta de saúde, não foi admitida no Carmelo, mas em
1868 ingressou nas Filhas da Caridade. Dois anos depois teve que deixar a
Instituição. Viveu como “monja sem convento”, voltando ao seu
trabalho, aceitando a orientação do seu diretor espiritual. Escreveu os
seus pensamentos e desejos da alma, até descobrir a sua vocação perante:
a fundação de um Instituto inspirada em “fazer-se pobre com os pobres”.
Instalou-se com outras três mulheres, num quarto alugado, onde tinham
em destaque o Crucifixo e um quadro da Virgem das Dores. Nasciam as
Irmãs da Cruz.
Apostolado
Acolhiam meninas órfãs. Pediam
esmola com uma das mãos e distribuíam-na com a outra. Em 1879 foram
aprovadas pelo Bispo diocesano. Depressa se estenderam por toda a
Espanha, chegaram à Itália e à América. A Irmã Ângela da Cruz foi
nomeada Superiora-Geral, reeleita por quatro vezes, destacando-se pelas
suas virtudes de naturalidade e simplicidade.
Cruz e citação bíblica
Sobre a mística da cruz ela deixa
seu legado baseado nas sagradas escrituras: “Quanto a mim, que Deus me
livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”
baseando-se em Gálatas 6,14.
Frases da Santa
“Quem quiser conservar a graça, não deve afastar os olhos da alma da Cruz, tanto na alegria como na tristeza”.
“O amor verdadeiro e puro, que vem de Deus, está na alma e faz com que
ela reconheça os próprios defeitos e a bondade divina. Tal amor leva a
alma a Cristo e ela compreende com segurança que não se pode verificar
nem haver qualquer engano. A tal amor não se pode misturar algo deste
mundo”.
Morte e canonização
Sofreu com trombose cerebral o
que a levou à morte depois de nove meses. Apesar de paralisada, mais
procurava agradar do que incomodar. Faleceu em 2 de março de 1932 e
Sevilha passou durante três dias diante do seu cadáver.
O Santo Padre Papa João Paulo II a beatificou no dia 05 de novembro de 1982 e a canonizou no dia 4 de maio de 2003.
A minha oração
“Senhor Nosso Deus, Santa
Ângela da Cruz viveu a humilhação do desprezo por ter sua saúde
fragilizada. Ela ressignificou sua decisão por seguir a Cristo e
avançou. Dai-nos essa graça diante do que vivemos hoje. Assim cremos,
amém.”
Santa Ângela da Cruz, rogai por nós!
São Simplício
São Simplício, cheio do Espírito Santo se tornou cada vez mais canal da luz, que é Cristo
Simplício
nasceu na cidade italiana de Tivoli e seu pai se chamava Castino.
Depois disso, os dados que temos dele se referem ao período que exerceu a
direção da Igreja, aliás uma fase muito difícil da História da
Humanidade: a queda do Império Romano. Ao contrário do que se podia
esperar, teve um dos pontificados mais longos do seu tempo, quinze anos,
de 468 a 483.
Nessa época, Roma , depois de resistir às invasões
de godos, visigodos, hunos, vândalos e outros povos bárbaros, acabou
sucumbindo aos hérulos, chefiados pelo rei Odoacro, que era adepto do
arianismo e depôs o imperador Rômulo Augusto. A partir daí,
conquistadores de todos os tipos se instalaram, depredaram, destruíram e
repartiram aquele Império, tido como o centro do mundo. Roma, que era
sua capital, sobreviveu. Nesse melancólico final, a única autoridade
moral restante, a que ficou do lado do povo e acolheu, socorreu,
escondeu e ajudou a enfrentar o terror, foi a do Papa Simplício.
Ele
fazia parte do clero romano e foi eleito para suceder o Papa Hilário.
Tinha larga experiência no serviço pastoral e social da Igreja e uma
vantagem: ter convivido com o Papa Leão Magno, depois proclamado santo e
doutor da Igreja, que deteve a invasão de Átila, o rei dos bárbaros
hunos. Ao Papa Simplício, nunca faltou coragem, fé e energia, virtudes
fundamentais para o exercício da função. Ele soube manter vivamente
ativas as grandes basílicas de São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e
São Lourenço, que a partir do seu pontificado passaram a acolher os
católicos em peregrinação aos túmulos dos Santos Apóstolos. Depois
construiu e fundou muitas igrejas novas, sendo as mais famosas aquelas
dedicadas a São Estevão Rotondo e a Santa Bibiana. Trabalhou para a
expansão das dioceses e reafirmou o respeito à genuína fé em Cristo e à
Igreja de Roma.
Os escritos antigos registram suas várias cartas à
bispos, orientando sobre a forma de enfrentar o nestorianismo e o
monofisitismo, duas heresias orientais que na época ameaçavam a
integridade da doutrina católica e vinham se espalhando por todo o mundo
cristão. Mas o Papa Simplício se manteve ativo ao lado do povo,
ensinando, pregando, dando exemplo de evangelizador, apesar dessas e
outras dificuldades. Além disso mostrou respeito a todo tipo de
expressão da arte; foi ele que ordenou para serem colocados à salvo da
destruição dos bárbaros os mosaicos considerados pagãos, da igreja de
Santo André. Morreu, amado pelo povo e respeitado até pelos reis
hereges, no dia 10 de março de 483. Suas relíquias são veneradas na sua
cidade natal, Tivoli, Itália.
Foi assim que Roma, graças à
atuação do Papa Simplício, apesar de assolada por hereges de todas as
crenças e origens, deixou de ser a Roma dos Césares passando a ser a
Roma dos Papas e da Santa Sé. A sua comemoração litúrgica ocorre no dia
02 de março.
São Simplício, rogai por nós!
Pesquisa sobre Santa Ângela da Cruz: Nathália Cassiano – Comunidade Canção Nova
Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova
Nenhum comentário:
Postar um comentário