Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus
“Apóstola dos Apóstolos”
Deve-se a Santo Tomás de Aquino este título dado a Maria Madalena, cujo nome deriva de Magdala, onde nasceu, aldeia de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades. Assim foi chamada pelo fato de ir até os apóstolos anunciar o Cristo ressuscitado, como a primeira a receber esta boa notícia.
Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade
Magdala
— aldeia situada na margem ocidental do lago de Genesaré, na Galileia —
é a terra natal de Maria, denominada propriamente de Madalena, que se
distingue totalmente da outra Maria, a de Betânia, irmã de Lázaro e
Marta.
Maria
Madalena é a fiel discípula que segue o mestre da Galileia à Judeia
junto com muitas outras mulheres, que entregavam seus haveres a Jesus e
aos apóstolos. É ainda ela quem está ao lado de Maria, a Mãe de Jesus,
junto à cruz, compartilhando as dores da crucificação e a morte do
Filho. É também quem permanece em vigília amorosa na madrugada do
primeiro dia e é a primeira a correr ao sepulcro.
Aquela
que, em seu ardente amor, foi premiada pelo Ressuscitado, que se fez
conhecer pronunciando-lhe apenas o nome, com se faz com quem é familiar:
"Maria!". É a ela que o Salvador confia o grande anúncio da
ressurreição: "Vai a meus irmãos e dize-lhes que Subo a meu Pai e vosso
Pai, meu Deus e vosso Deus".
Esta
é a Madalena que a Igreja hoje comemora, com presença obrigatória no
calendário geral. Anteriormente, a liturgia ocidental — influenciada
pelos escritos de são Gregório Magno e pela identidade de nome —
confundira numa só pessoa Maria de Betânia e Maria de Magdala. Tal
identificação fora sempre recusada pela tradição da igreja oriental e
pelos escritos dos padres gregos. Com ambos está concorde agora o novo
Calendário romano.
Constitui pura lenda a viagem e a estada de Madalena na Gália. Segundo uma antiga tradição grega, Maria Madalena teria ido viver em Éfeso junto à mãe de Jesus e ao apóstolo João.
Natural
de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus
Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é
encontrado nos quatro Evangelhos:
“Os
doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de
espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam
saído sete demônios…” (Lc 8,1-2).
Após
ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino
de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor
no amor e no serviço.
E
este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil
da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele:
“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).
Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:
“Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16).
A
partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula
fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.
Existe
também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem
Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a
falecer nesta cidade.
O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.
A minha oração
Ó Santa da ressurreição, fazei-nos crer cada vez mais no Cristo vivo e agente nesse mundo. Ensina-nos a reconhecê-Lo e amá-Lo, servi-Lo e adorá-Lo, assim como Ele merece. Amém!
Santa Maria Madalena, rogai por nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário