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domingo, 18 de dezembro de 2016

Evangelho do Dia



EVANGELHO COTIDIANO


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


4º Domingo do Advento

Evangelho segundo S. Mateus 1,18-24.
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo.
Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. 
Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo.
Ela dará à luz um Filho, e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz:
«A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus conosco’».
Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa.

Comentário do dia:  Leão XIII (1810-1903), papa
Encíclica «Quanquam pluries»
«José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa»

As razões e os motivos pelos quais S. José é especialmente patrono da Igreja e que fazem com que, em troca, a Igreja espere muito da sua proteção e do seu patrocínio, são que José foi o esposo de Maria e foi considerado o pai de Jesus Cristo. Daí a sua dignidade, o seu favor, a sua santidade, a sua glória. É certo que a dignidade da Mãe de Deus é tal, que nada pode ser criado acima dela. Todavia, como José esteve unido à bem-aventurada Virgem através do laço conjugal, não se pode duvidar de que se tenha aproximado mais do que ninguém dessa dignidade supereminente pela qual a Mãe de Deus ultrapassa em muito todas as naturezas criadas. Com efeito, o matrimônio é a relação pessoal e a união mais íntima de todas; ele pressupõe, pela sua própria natureza, uma comunidade de bens entre os cônjuges. Por isso, ao dar-lhe José como esposo, Deus deu à Virgem, não apenas um companheiro para a vida, uma testemunha da sua virgindade e um guardião da sua honra, mas também, em virtude do próprio pacto conjugal, um participante na sua dignidade sublime.

De maneira semelhante, José brilha entre todos pela sua enorme dignidade, porque foi, por vontade divina, o guardião do Filho de Deus, considerado seu pai pelos homens. Donde resultava que o Verbo de Deus estava humildemente submetido a José, lhe obedecia, e cumpria todos os deveres que as crianças devem cumprir com seus pais.

Desta dupla dignidade decorriam naturalmente os encargos que a natureza impõe aos pais de família, de tal maneira que José era o guardião, o administrador e o defensor legítimo e natural daquela família divina da qual era o chefe. [...] Ora, a divina família que José governava com autoridade de pai continha as primícias da Igreja nascente. [...] São estas as razões pelas quais o bem-aventurado Patriarca considera que lhe está particularmente confiada a multidão dos crentes que constitui a Igreja. 




domingo, 27 de novembro de 2016

Evangelho do Dia



EVANGELHO COTIDIANO


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68



1º Domingo do Advento

Evangelho segundo S. Mateus 24,37-44. 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como aconteceu nos dias de Noé, assim sucederá na vinda do Filho do homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca;
e não deram por nada, até que veio o dilúvio, que a todos levou. Assim será também na vinda do Filho do homem. 
Então, de dois que estiverem no campo, um será tomado e outro deixado;
de duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e outra deixada.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. 
Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa.
Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem."

Comentário do dia:  Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para o Advento do Senhor (PL 195, 363; PL 184, 818)
«Velai, pois, orando continuamente, [...] para aparecerdes firmes diante do Filho do Homem» (Lc 21,36)

Este tempo do Advento representa as duas vindas do Senhor; em primeiro lugar, a dulcíssima vinda do «mais belo dos filhos dos homens» (Sl 45,3), do «Desejado de todos os povos» (Ag 2,8 [Vulgata]), do Filho de Deus que manifestou visivelmente ao mundo, na carne, a sua presença há muito esperada e desejada ardentemente por todos os Patriarcas — a vinda que O trouxe a este mundo para salvar os pecadores. Mas este tempo relembra-nos também a vinda que aguardamos com uma esperança firme e da qual devemos todos os dias recordar-nos com lágrimas: aquela que terá lugar quando o próprio Senhor Se manifestar na sua glória, ou seja, no dia do Juízo, quando ele Se manifestar para julgar. A sua primeira vinda foi conhecida por muito poucos homens; na segunda, Ele manifestar-Se-á aos justos e aos pecadores, como anuncia o profeta: «E todos verão a salvação de Deus» (Is 40,5; Lc 3,6). [...]

Assim, irmãos caríssimos, sigamos o exemplo dos Patriarcas, reavivando o desejo que eles tiveram e inflamando as nossas almas com o amor e o anseio por Cristo. Bem sabeis que a celebração deste tempo foi instituída para renovar em nós este desejo que os antigos tinham pela vinda do Senhor e para que, seguindo o seu exemplo, possamos nós também suspirar pelo seu regresso. Consideremos todo o bem que o Senhor nos alcançou com a sua primeira vinda — quanto maiores bens nos alcançará Ele quando regressar! Com este pensamento, teremos ainda maior estima pela sua vinda passada e um maior desejo do seu regresso! [...]

Se queremos conhecer a paz quando Ele vier, esforcemo-nos por acolher com fé e amor a sua vinda passada, permanecendo fielmente nas obras que então nos manifestou e nos ensinou; nutramo-nos, de coração, do amor de Cristo e, por ele, do seu desejo, para que, logo que chegue o Senhor, o Desejado de todos os povos, possamos levantar os olhos para Ele com toda a confiança.