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sexta-feira, 7 de julho de 2023

7 de julho - Santo do Dia

Santo Adriano

Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele. 

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós!


São Vilibaldo

 Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja.

Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos, e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.

Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos, em geral, eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.

Nesse mesmo ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo  quadro de monges. Vilibaldo deu, então, novo fôlego a esse celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera a salvo em Roma. Assim, este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu a relíquia do papa e com ela organizou e formou uma  nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. A essa obra dedicou outros dez anos de sua vida.

Novamente foi a Roma, para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740 Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".

O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir de então, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.

À obra dedicou-se até morrer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto espontâneo e vigoroso, muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256. 


São Vilibaldo, rogai por nós!


sábado, 25 de fevereiro de 2023

Santo do Dia - 25 de fevereiro

 Santa Valburga


Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.


Santa Valburga, rogai por nós!

Santos Luís Versiglia e Calisto Caravario, santos salesianos

Imagem dos Santos Luís Versiglia e Calisto Caravario

Bispo e Sacerdote [mártires]

Origens
Missionários na China, os santos mártires Luís Versiglia, bispo, e Calisto Caravario, presbítero da Sociedade Salesiana, sofreram o martírio por terem dado assistência cristã aos fiéis que lhes estavam confiados nos anos de 1930. 

São Luís Versiglia
São Luís Versiglia nasceu, dia 5 de junho de 1873, em Oliva Gessi, na província de Pavia, na Itália. Aos doze anos, foi recebido por Dom Bosco em Valdocco. Foi noviço modelo aos 16 anos. Emitiu os votos religiosos na Congregação Salesiana a 11 de outubro de 1889. Foi responsável pela primeira expedição salesiana à China em 1906. Em Macau, transformou um pequeno orfanato numa moderna escola profissional para órfãos. Foi sagrado Bispo em Cantão em 1921. 

São Calisto Caravario
São Calisto Caravario nasceu, dia 13 de julho de 1842, em Canavesse (Itália), em 1903. Foi chamado pelo ideal do sacerdócio, que amadureceu no ambiente salesiano de Turim. No dia 19 de setembro de 1919, pronunciou os votos religiosos na congregação de Dom Bosco. Em 1922, conheceu D. Luís Versiglia, de passagem por Turim, ao qual revelou: “Hei de segui-lo na China”. 

Amizade de Fé: Luís Versiglia e Calisto Caravario

Missão na China
Na missão na China, São Calisto Caravario, em uma recente comunidade cristã, demonstrou diversas qualidades de zelo e virtudes sacerdotais. Seis meses se passaram desde sua chegada quando soube que São Luís Versiglia viria em visita pastoral à sua comunidade. Ele imediatamente foi a Shiu-chow para acompanhá-lo até lá. Dois professores se juntaram a eles na viagem, um professor e um catequista da missão.

Resultados da Missão
Prestaram assistência incansavelmente aos cristãos e às almas a eles confiadas. Converteram multidões com grande zelo pastoral. 

Páscoa
Os santos Luís Versiglia e Calisto Caravario, os missionários salesianos, foram martirizados, no dia 25 de fevereiro de 1930, por testemunharem, com a sua vida, a fé em Cristo e na Igreja Católica.

Via de Santificação
Os dois mártires foram beatificados em 15 de maio de 1983 por João Paulo II, e canonizados por ele em 1 de outubro de 2000 junto com outros 118 mártires da China.

Minha oração
“Pelo exemplar martírio desses membros da Igreja, coragem e desapego de si, pedimos ao Senhor o amor pela evangelização das nações e dos povos. Que a Providência se encaminhe de nos levar aonde existe a necessidade do Evangelho. Amém.

Santos Luís Versiglia e Calisto Caravario, rogai por nós!

 

São Tarásio

O menino Tarásio nasceu em 730, em Constantinopla, então capital do Império Romano e era filho do prefeito dessa cidade. Cresceu recebendo educação cristã, recheada por vasta cultura literária. Ao se formar, foi nomeado chanceler pelo imperador Constantino VI.

Tarásio tinha muito prestígio na corte, tanto pelo seu saber como pelas virtudes cristãs. Apesar do luxo e da vida desregrada da nobreza, conseguia se manter ligado aos padrões cristãos de uma existência voltada para a caridade e fé. Assim, por intervenção da imperatriz Irene, que era muito devota, foi nomeado patriarca de Constantinopla. Mas, para aceitar, Tarásio impôs suas condições. Ele queria combater firmemente a heresia iconoclasta, que já motivara vários sínodos da Igreja e fora repudiada em todos. A discussão girava em torno das imagens sagradas das igrejas. Os rebeldes consideravam sua existência como idolatria e queriam seu fim nos templos. Porém, Tarásio, assim como o Papa Adriano I e todos os doutores e bispos da Igreja, defendia o culto e a veneração nas igrejas.

Para os católicos, não há adoração à estátua e sim uma reverência à memória dos santos, suas obras e sua santidade manifestadas na vida terrena, exemplo a ser seguido pelos fiéis. Por isso, não se trata de idolatria.Tarásio foi um dos que exigiu um concílio, o de Nicéia de 787, para esclarecer o impasse, de modo que as imagens pudessem permanecer. Com esse seu trabalho de conscientização, a heresia foi banida em definitivo das discussões da Igreja.

O trabalho de Tarásio não se resumiu só a esta grande obra. Fundou um mosteiro e abriu um hospital e vários abrigos para os pobres, que ele recebia à sua mesa como convidados, servindo ele próprio um por um. Fazia questão de dar exemplo e suas atitudes diárias eram todas condizentes com o que pregava, com relação à integridade da fé e a pureza dos costumes. Por exemplo, quando o imperador pretendia tornar oficial uma relação fora do casamento que tinha com uma cortesã, Tarásio se opôs firmemente, sendo ameaçado de morte por Constantino VI, que pretendia conseguir da Igreja o divórcio. Entretanto, este patriarca tinha o Papa e todos os bispos do Oriente e do Ocidente à seu lado. O imperador acabou morrendo antes de transformar a ameaça em condenação real. Assim, pôde dirigir seu rebanho em paz, por muitos anos, da forma como gostava, com mão suave, firme e segura.

Tarásio morreu aos setenta e seis anos, no ano 806 e foi sepultado no "Santuário de todos os mártires" do convento por ele fundado em Bosforo, estreito que separa a Europa da Ásia.


São Tarásio, rogai por nós! 

 

São Toríbio Romo

São Toríbio Romo rezava: "Não me deixe um único dia sem a Eucaristia"

Padre mexicano [1900 – 1928]

São Toríbio Romo González, intercessor
Popularmente é recorrido por pacientes com câncer, mulheres que querem engravidar e imigrantes.

Berço humilde
Nasceu em Santa Ana de Guadalupe (México), numa família humilde, onde se trabalhava literalmente para comprar comida. Dai a razão por seus pais se oporem quando Toríbio decidiu entrar no seminário: “perder” seus braços fortes que eram úteis à manutenção da família.

Trabalho duro e solidariedade da irmã
Aos 12 anos Toríbio entrou no Seminário Menor em San Juan de los Lagos. No entanto, no seminário também não tinha dinheiro para comprar livros. Sua sorte foi que em casa havia Maria, a irmã mais velha, que cuidava de sua vocação, trabalhando nos campos em seu lugar e reservando dinheiro para pagar seus estudos.

Ordenação e catequese infantil
Dez anos depois foi ordenado sacerdote. Dedicou-se especialmente para a catequese. Nas diversas paróquias para onde foi enviado, em primeiro lugar, ele organizava a Ação Católica, ensinava o catecismo às crianças, mas acima de tudo, ajudava os pobres e apoiava os trabalhadores. 

Perseguição anticlerical
Em setembro de 1927, o governo mexicano lhe ordenou que se limitasse à sua residência e o desautorizou a rezar o rosário em público ou celebrar a missa. Em meio a esta perseguição anticlerical, revolta que foi chamada dos “Cristeros”, foi designado a ser pároco de Tequila. Toríbio foi obrigado a tornar-se um “padre incógnito”, que batizava, pregava e celebrava clandestinamente para escapar à “caça ao padre,” que o general Calles estabelecera no México.

Homem eucarístico
Ele sempre difundia seu grande amor à Eucaristia, sua forte espiritualidade e ficava longas horas em oração. Quando não estava circulando para administrar os sacramentos, para achá-lo era só ir à igreja e encontrá-lo diante do Santíssimo. “Não me deixe um único dia sem a Eucaristia”, era a sua oração diária. 

Três irmãos por uma missão
Em dezembro de 1927, o irmão Roman também foi ordenado sacerdote. O bispo o designou como pároco assistente de Padre Toríbio. Com eles também vai morar a irmã mais velha, Maria, que continuou a cuidar dos dois, e os ajudava no ensino do catecismo. Estabeleceram seu “quartel general” em uma antiga fábrica de tequila, onde secretamente celebravam a eucaristia. Ali, durante a primeira comunhão de um grupo de crianças, Padre Toríbio encontrou forças para dizer: “Jesus, você aceitaria meu sangue pela paz no México?”.

Escritos do santo
Tem-se conhecimento de alguns de seus escritos. Um deles revela o seguinte:

Já tive, por dez vezes, que fugir, me escondendo dos perseguidores. Algumas fugas duraram quinze dias, outras oito… em algumas tive de ficar sepultado por até quatro longos dias em uma estreita e fedorenta cova; outras me fizeram passar oito dias no alto das montanhas sujeito a toda sorte de intempéries: sol, água e sereno. A tempestade que nos encharcou, teve o gosto de ver outra que veio para não nos permitir secar, e assim passamos molhados os dez dias…”

Martírio
Às cinco da manhã do sábado, 25 de fevereiro de 1928, foi despertado por um grupo armado, liderado por um fazendeiro local, que invadiu o quarto em que dormia. Apontando para Padre Toríbio disse para os outros homens: “Este é o padre”. Um soldado atirou nele e Padre Toríbio levantou-se da cama. Deu alguns passos vacilantes até que uma segunda bala o levou a cair nos braços de sua irmã, em lágrimas, que gritou em voz alta: “Coragem, Padre Toríbio… Cristo misericordioso, receba-o! Viva Cristo, o Cristo Rei!”

“Canonização popular”
Em uma maca improvisada o corpo do mártir foi levado para a praça e exposto ao escárnio e obscenidades de seus assassinos, mas os paroquianos foram capazes de recuperá-lo e dar-lhe uma digna sepultura no dia seguinte, com um funeral que mais parecia a “canonização popular” de padre Toríbio.

Sinais e milagres
Pouco tempo depois começaram a acontecer milagres no local: a ele recorriam, especialmente, pacientes com câncer, mulheres que queriam filhos e imigrantes, regulares ou clandestinos, que atravessavam as fronteiras para rezar a ele. Pessoas famosas também chegavam ao seu túmulo, levados pelo que a mídia mexicana definiu como “toribiomania”. Ninguém pôde explicar a popularidade de que gozava aquele simples jovem sacerdote e a chuva de graças especiais, com milagres, que atraíam à sua pequena aldeia natal até duzentos ônibus a cada final de semana.

Restos mortais e reconhecimento nos altares
Vinte anos depois de seu sacrifício por Cristo, os restos mortais do mártir Toríbio Romo regressaram a seu lugar de origem. Foram depositados na capela construída por ele, em Jalostotitlán. São João Paulo II o beatificou no dia 22 de novembro de 1992 e o canonizou em 21 de maio de 2000.

A minha oração
Sabe-se que São Toríbio redigiu essa oração que a fazia frequentemente. Ouse rezar como ele:
“Senhor, perdoai-me se sou atrevido, mas lhe rogo que me concedas este favor: não me deixeis nem um único dia de minha vida sem vos abraçar na Comunhão Eucarística. Dai-me muita fome de Ti, uma sede de receber-te que me atormente por todo o dia enquanto não houver bebido dessa água que brota até a vida eterna, da rocha bendita de vosso corpo ferido. Meu bom Jesus, te rogo que me concedas morrer sem Missa nem um só dia”.

 São Toríbio Romo González, rogai por nós!


quarta-feira, 7 de julho de 2021

Santo do Dia - 7 de julho

Santo Adriano

Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele. 

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós!


São Vilibaldo

 Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja.

Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos, e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.

Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos, em geral, eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.

Nesse mesmo ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo  quadro de monges. Vilibaldo deu, então, novo fôlego a esse celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera a salvo em Roma. Assim, este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu a relíquia do papa e com ela organizou e formou uma  nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. A essa obra dedicou outros dez anos de sua vida.

Novamente foi a Roma, para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740 Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".

O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir de então, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.

À obra dedicou-se até morrer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto espontâneo e vigoroso, muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256. 


São Vilibaldo, rogai por nós!

 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Santo do Dia - 25 de fevereiro

São Tarásio

O menino Tarásio nasceu em 730, em Constantinopla, então capital do Império Romano e era filho do prefeito dessa cidade. Cresceu recebendo educação cristã, recheada por vasta cultura literária. Ao se formar, foi nomeado chanceler pelo imperador Constantino VI.

Tarásio tinha muito prestígio na corte, tanto pelo seu saber como pelas virtudes cristãs. Apesar do luxo e da vida desregrada da nobreza, conseguia se manter ligado aos padrões cristãos de uma existência voltada para a caridade e fé. Assim, por intervenção da imperatriz Irene, que era muito devota, foi nomeado patriarca de Constantinopla. Mas, para aceitar, Tarásio impôs suas condições. Ele queria combater firmemente a heresia iconoclasta, que já motivara vários sínodos da Igreja e fora repudiada em todos. A discussão girava em torno das imagens sagradas das igrejas. Os rebeldes consideravam sua existência como idolatria e queriam seu fim nos templos. Porém, Tarásio, assim como o Papa Adriano I e todos os doutores e bispos da Igreja, defendia o culto e a veneração nas igrejas.

Para os católicos, não há adoração à estátua e sim uma reverência à memória dos santos, suas obras e sua santidade manifestadas na vida terrena, exemplo a ser seguido pelos fiéis. Por isso, não se trata de idolatria.Tarásio foi um dos que exigiu um concílio, o de Nicéia de 787, para esclarecer o impasse, de modo que as imagens pudessem permanecer. Com esse seu trabalho de conscientização, a heresia foi banida em definitivo das discussões da Igreja.

O trabalho de Tarásio não se resumiu só a esta grande obra. Fundou um mosteiro e abriu um hospital e vários abrigos para os pobres, que ele recebia à sua mesa como convidados, servindo ele próprio um por um. Fazia questão de dar exemplo e suas atitudes diárias eram todas condizentes com o que pregava, com relação à integridade da fé e a pureza dos costumes. Por exemplo, quando o imperador pretendia tornar oficial uma relação fora do casamento que tinha com uma cortesã, Tarásio se opôs firmemente, sendo ameaçado de morte por Constantino VI, que pretendia conseguir da Igreja o divórcio. Entretanto, este patriarca tinha o Papa e todos os bispos do Oriente e do Ocidente à seu lado. O imperador acabou morrendo antes de transformar a ameaça em condenação real. Assim, pôde dirigir seu rebanho em paz, por muitos anos, da forma como gostava, com mão suave, firme e segura.

Tarásio morreu aos setenta e seis anos, no ano 806 e foi sepultado no "Santuário de todos os mártires" do convento por ele fundado em Bosforo, estreito que separa a Europa da Ásia.


São Tarásio, rogai por nós! 


Santa Valburga


Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.


Santa Valburga, rogai por nós!


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Santo do dia - 25 de fevereiro

São Tarásio
O menino Tarásio nasceu em 730, em Constantinopla, então capital do Império Romano e era filho do prefeito dessa cidade. Cresceu recebendo educação cristã, recheada por vasta cultura literária. Ao se formar, foi nomeado chanceler pelo imperador Constantino VI.

Tarásio tinha muito prestígio na corte, tanto pelo seu saber como pelas virtudes cristãs. Apesar do luxo e da vida desregrada da nobreza, conseguia se manter ligado aos padrões cristãos de uma existência voltada para a caridade e fé. Assim, por intervenção da imperatriz Irene, que era muito devota, foi nomeado patriarca de Constantinopla. Mas, para aceitar, Tarásio impôs suas condições. Ele queria combater firmemente a heresia iconoclasta, que já motivara vários sínodos da Igreja e fora repudiada em todos. A discussão girava em torno das imagens sagradas das igrejas. Os rebeldes consideravam sua existência como idolatria e queriam seu fim nos templos. Porém, Tarásio, assim como o Papa Adriano I e todos os doutores e bispos da Igreja, defendia o culto e a veneração nas igrejas.

Para os católicos, não há adoração à estátua e sim uma reverência à memória dos santos, suas obras e sua santidade manifestadas na vida terrena, exemplo a ser seguido pelos fiéis. Por isso, não se trata de idolatria.Tarásio foi um dos que exigiu um concílio, o de Nicéia de 787, para esclarecer o impasse, de modo que as imagens pudessem permanecer. Com esse seu trabalho de conscientização, a heresia foi banida em definitivo das discussões da Igreja.

O trabalho de Tarásio não se resumiu só a esta grande obra. Fundou um mosteiro e abriu um hospital e vários abrigos para os pobres, que ele recebia à sua mesa como convidados, servindo ele próprio um por um. Fazia questão de dar exemplo e suas atitudes diárias eram todas condizentes com o que pregava, com relação à integridade da fé e a pureza dos costumes. Por exemplo, quando o imperador pretendia tornar oficial uma relação fora do casamento que tinha com uma cortesã, Tarásio se opôs firmemente, sendo ameaçado de morte por Constantino VI, que pretendia conseguir da Igreja o divórcio. Entretanto, este patriarca tinha o Papa e todos os bispos do Oriente e do Ocidente à seu lado. O imperador acabou morrendo antes de transformar a ameaça em condenação real. Assim, pôde dirigir seu rebanho em paz, por muitos anos, da forma como gostava, com mão suave, firme e segura.

Tarásio morreu aos setenta e seis anos, no ano 806 e foi sepultado no "Santuário de todos os mártires" do convento por ele fundado em Bosforo, estreito que separa a Europa da Ásia.


São Tarásio, rogai por nós! 


Santa Valburga

Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.



Santa Valburga, rogai por nós!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Santo do dia - 18 de dezembro

São Graciano
 Graciano foi um dos sete missionários cristãos enviados por Roma, para evangelizar na região da Gália, futura França. Conforme os registros da diocese de Tours, consta que Graciano foi o primeiro bispo dessa diocese.

Tudo começou no ano 249, quando Graciano chegou a Tours, local que o papa Fabiano, agora santo, lhe designara para exercer o cargo de bispo. A cidade não possuía igreja, os pobres eram maltratados e os enfermos, marginalizados; era dominada, completamente, pelo paganismo. Desde o início, como representante do catolicismo, passou a ser perseguido pelos infiéis, que não queriam deixar a adoração dos falsos deuses.

Em certos períodos, a perseguição era tanta e tão feroz que Graciano precisava esconder-se em lugares solitários. Lá, reunia os cristãos e os interessados em converter-se para poder celebrar os sacramentos, a missa e pregar a palavra de Cristo.

Mas o bispo perseverou e o grupo de cristãos foi crescendo. Os pobres da cidade, pela primeira vez, começaram a receber atenção e ajuda comunitária. Ele fundou, até, um hospital para os doentes abandonados, que antes não existia para eles. Esse árduo e fecundo apostolado durou cinqüenta anos.

Segundo a tradição, o próprio Jesus teria aparecido ali para avisar o bispo Graciano que a sua morte se aproximava. De fato, logo depois ele morreu, numa data imprecisa, mas no ano 301. Seu corpo foi sepultado no cemitério cristão que ele mesmo implantara nos arredores da cidade.

Mais tarde, suas relíquias foram transferidas para a antiga Catedral de Tours, que era dedicada a são Martinho e, atualmente, é dedicada a são Graciano. Por isso ela é chamada, pela população francesa, de "La Gatienne". A festa do primeiro bispo de Tours foi fixada pela Igreja no dia 18 de dezembro. 


São Graciano, rogai por nós!

São Vunibaldo

Vunibaldo dedicou sua vida à oração contemplativa e ao apostolado. Preferia ficar retirado na solidão, mas colocava-se sempre disponível para difundir o Evangelho. Era um príncipe da realeza dos Kents, nascido em 701. Antes dessa importância e riqueza material, porém, teve o privilégio de descender de uma família de santos, pois era filho de são Ricardo, rei da Inglaterra meridional, irmão de são Vilibaldo e de santa Valburga.

Em 720, partiu com o pai e o irmão em peregrinação para a Terra Santa, passando, antes, por Roma. Mas seu pai adoeceu durante a viagem e morreu na cidade italiana de Luca. Os dois irmãos ficaram juntos em Roma, por dois anos. Depois se separaram, Vilibaldo partiu para a Palestina e ele ficou ali, estudando, por mais dezesseis anos.

Seu tio Bonifácio era, então, o bispo da Alemanha, e estava empenhado na evangelização da região, para o que solicitou sua ajuda. Em 738, Vunibaldo foi ordenado sacerdote e foi auxiliar a missão do tio no interior das terras germânicas. Cinco anos depois, foi chamado para a Corte, por solicitação do duque Odilon.

Por mais algum tempo, ficou acompanhando o tio na sua obra apostólica. Porém, cada vez mais, ansiava pela vida monástica e pela contemplação na solidão. Resolveu construir um mosteiro. Comprou o terreno em Heidenheim, para onde se retirou com alguns companheiros, para cultivarem, enquanto também construíam o mosteiro. Na época, seu irmão e futuro santo, Vilibaldo, era bispo de Eichestat, e o ajudou a estabelecer-se.

Contudo o tempo para os estudos e a contemplação foi curto, porque logo foi nomeado abade. Nesse cargo, dedicava-se ao apostolado para reforçar a fé da população, que recaía, sempre, no paganismo. Os habitantes eram supersticiosos, e viviam nos prazeres mundanos. Vunibaldo combateu com muita firmeza tais vícios, comprometendo a integridade física dos monges e do próprio mosteiro, pois sofriam constantes ameaças de morte e de incêndio.

Sonhando, ainda, com a paz do retiro, decidiu acabar os seus dias no Mosteiro de Monte Cassino. Escreveu ao abade e aos monges de lá pedindo para ser acolhido pela comunidade. A resposta veio através de um caloroso convite. Mas Vunibaldo estava muito doente e teve de desistir do projeto. Quando já não conseguia mais caminhar até a igreja, pediu para colocarem um pequeno altar em sua cela, ficando, na quietude da oração, a contemplar o Santíssimo Sacramento. Pouco tempo depois morreu, em 18 de dezembro de 761.

A sua veneração só fez aumentar, pois já tinha fama de santidade em vida. Seu culto difundiu-se, principalmente, entre os povos germânicos, que o festejam neste dia. A biografia de são Vunibaldo foi escrita por sua irmã, santa Valburga, que relatou com detalhes os prodígios que aconteciam com sua simples presença, prodígios também confirmados por outros registros, e pela tradição oral, divulgada entre os cristãos através dos tempos.


São Vunibaldo, rogai por nós!