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sábado, 17 de maio de 2014

Companheiras de padres questionam celibato - a Igreja Católica Apostólica Romana não tem obrigação de se adaptar a conceitos modernos, já que seus valores são perenes

Companheiras de padres enviam carta ao papa pedindo mudanças no celibato  
As mulheres, que deixaram o número de telefone no final da carta, querem, 'com humildade, levar aos seus pés nosso sofrimento até que alguma coisa mude, não apenas por nós, mas também pelo bem de toda a Igreja'
Vinte e seis companheiras de padres pediram ao papa Francisco para repensar sobre o celibato dos homens da Igreja, numa carta aberta publicada neste sábado (17/5) pelo site Vatican Insider. "Nós amamos estes homens e eles nos amam", escrevem as mulheres que assinam com seus nomes e a inicial de seus sobrenomes a carta, à qual o site de informações religiosas teve acesso.

"Caro papa Francisco, nós somos um grupo de mulheres de todas as regiões da Itália (e não somente) que escrevemos para romper a parede de silêncio e de indiferença que nos cerca todos os dias. Cada uma de nós vive, viveu ou gostaria de viver uma relação de amor com um membro do corpo eclesiástico, por quem somos apaixonadas", afirmam as signatárias.

As mulheres, que deixaram o número de telefone no final da carta, querem, "com humildade, levar aos seus pés nosso sofrimento até que alguma coisa mude, não apenas por nós, mas também pelo bem de toda a Igreja". No último mês de março, Francisco defendeu fervorosamente o celibato dos padres ao falar para bispos africanos.

Para Jorge Mario Bergoglio, os futuros padres devem ser bem formados desde o seminário "para viver de verdade as exigências do celibato eclesiástico, assim como ter uma relação justa com os bens materiais". Em setembro de 2013, o número 2 do Vaticano, Monsenhor Pietro Parolin, afirmou que o celibato "não é um dogma e é possível discutí-lo já que é uma tradição da Igreja", provocando um grande debate no mundo católico.

À época, a afirmação de Parolin causou uma entusiasmada onda de debates na mídia, mas especialistas logo alertaram que não havia nada de novo em seu discurso. "Com certeza não é um dogma", disse um certo cardeal Joseph Ratzinger, então chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, num livro de entrevistas publicado em 1997, "O Sal da Terra". A escassez de padres é um tema que vem sendo discutido no Vaticano, mas Francisco não fez nenhuma alusão a mudanças nesta matéria desde que assumiu como Papa, em março de 2013.

 

segunda-feira, 18 de março de 2013

Dilma recua e depois de dizer não, desembarca em Roma dando conselhos ao papa Francisco



Marketing eleitoral levou Dilma ao papa

Depois de dizer não, presidente viu que perderia ótima chance de aparecer bem na mídia
No sábado (16. mar.2013), a presidente Dilma Rousseff trocou 3 ministros para assegurar uma aliança sólida na sua campanha pela reeleição em 2014. Nesta semana, a petista foi a Roma para ver o papa Francisco e também atender a uma lógica do marketing eleitoral.

Num primeiro momento, Dilma Rousseff rejeitou a ideia de viajar a Roma para cumprimentar o novo papa. Depois, mudou de ideia. Por quê? Simples. Marketing eleitoral puro. A petista mais perderia do que ganharia se ficasse no Brasil.

Eis 4 argumentos esgrimidos pelos assessores presidenciais para fazer Dilma mudar de ideia:
1) Eleitorado católico o Brasil tem a maior população católica do mundo. Católicos, são, por óbvio, também eleitores. Em 2010, na campanha eleitoral, ficou um ruído entre a petista e os eleitores religiosos. Avistar-se com o papa seria uma forma de diluir essa impressão deixada há dois anos;
2) Papa simpático apesar das suspeitas sobre sua atuação tímida ou omissa durante a ditadura na Argentina, o fato é que o cardeal Jorge Mario Bergoglio (o papa Francisco) apareceu de maneira muito positiva na mídia para o seu público, os católicos: sempre sorridente, tem uma estampa mais simpática que a do antecessor, o alemão Joseph Ratzinger (Bento 16). Como se não bastasse, atribuiu a um colega brasileiro a influência pela escolha do nome Francisco;
3) Photo-op de graça e mídia espontânea não ir a Roma e perder a chance de uma “photo-op” ao lado do papa Francisco seria um erro de marketing. Afinal, hoje (17.mar.2013) e amanhã (18.mar.2013) a presidente Dilma Rousseff vai ganhar o que se chama de “mídia espontânea positiva”, a melhor de todas –e muito desejada pelos publicitários. Mais vale aparecer compungida ao lado do papa no “Jornal Nacional”, da TV Globo, do que dezenas de comerciais sobre o fim da miséria;
4) Agenda nova depois de aderir “con gusto” à fisiologia trocando ministros no último sábado (16. mar.2013), Dilma força uma mudança de agenda na sua cobertura. Para melhorar a situação, seus principais adversários estarão no Brasil falando mal da gestão de seu governo e ela estará ao lado do papa tirando fotos. Uma vantagem comparativa que a presidente da República, muito focada em sua reeleição, não poderia jogar pela janela. 

Em resumo, o marketing ditou a agenda da presidente nessa sua ida ao Vaticano para cumprimentar o papa. Nada mais.