Companheiras de padres enviam carta ao papa pedindo mudanças no celibato
As mulheres, que deixaram o número de
telefone no final da carta, querem, 'com humildade, levar aos seus pés
nosso sofrimento até que alguma coisa mude, não apenas por nós, mas
também pelo bem de toda a Igreja'
Vinte e seis companheiras de padres pediram ao papa Francisco para
repensar sobre o celibato dos homens da Igreja, numa carta aberta
publicada neste sábado (17/5) pelo site Vatican Insider. "Nós
amamos estes homens e eles nos amam", escrevem as mulheres que assinam
com seus nomes e a inicial de seus sobrenomes a carta, à qual o site de
informações religiosas teve acesso.
"Caro papa Francisco, nós
somos um grupo de mulheres de todas as regiões da Itália (e não somente)
que escrevemos para romper a parede de silêncio e de indiferença que
nos cerca todos os dias. Cada uma de nós vive, viveu ou gostaria de
viver uma relação de amor com um membro do corpo eclesiástico, por quem
somos apaixonadas", afirmam as signatárias.
As mulheres, que
deixaram o número de telefone no final da carta, querem, "com humildade,
levar aos seus pés nosso sofrimento até que alguma coisa mude, não
apenas por nós, mas também pelo bem de toda a Igreja". No último mês de março, Francisco defendeu fervorosamente o celibato dos padres ao falar para bispos africanos.
Para
Jorge Mario Bergoglio, os futuros padres devem ser bem formados desde o
seminário "para viver de verdade as exigências do celibato
eclesiástico, assim como ter uma relação justa com os bens materiais". Em
setembro de 2013, o número 2 do Vaticano, Monsenhor Pietro Parolin,
afirmou que o celibato "não é um dogma e é possível discutí-lo já que é
uma tradição da Igreja", provocando um grande debate no mundo católico.
À
época, a afirmação de Parolin causou uma entusiasmada onda de debates
na mídia, mas especialistas logo alertaram que não havia nada de novo
em seu discurso. "Com certeza não é um dogma", disse um certo
cardeal Joseph Ratzinger, então chefe da Congregação para a Doutrina da
Fé, num livro de entrevistas publicado em 1997, "O Sal da Terra". A
escassez de padres é um tema que vem sendo discutido no Vaticano, mas
Francisco não fez nenhuma alusão a mudanças nesta matéria desde que
assumiu como Papa, em março de 2013.
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sábado, 17 de maio de 2014
Companheiras de padres questionam celibato - a Igreja Católica Apostólica Romana não tem obrigação de se adaptar a conceitos modernos, já que seus valores são perenes
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Vaticano
segunda-feira, 18 de março de 2013
Dilma recua e depois de dizer não, desembarca em Roma dando conselhos ao papa Francisco
Marketing eleitoral levou Dilma ao papa
Depois de
dizer não, presidente viu que perderia ótima chance de aparecer bem na mídia
No sábado (16. mar.2013), a presidente Dilma Rousseff trocou 3 ministros para assegurar
uma aliança sólida na sua campanha pela reeleição em 2014. Nesta semana, a
petista foi a Roma para ver o papa Francisco e também atender a uma lógica do
marketing eleitoral.
Eis 4 argumentos esgrimidos pelos assessores presidenciais para fazer Dilma mudar de ideia:
1) Eleitorado católico – o Brasil tem a maior população católica do mundo. Católicos, são, por óbvio, também eleitores. Em 2010, na campanha eleitoral, ficou um ruído entre a petista e os eleitores religiosos. Avistar-se com o papa seria uma forma de diluir essa impressão deixada há dois anos;
2) Papa simpático – apesar das suspeitas sobre sua atuação tímida ou omissa durante a ditadura na Argentina, o fato é que o cardeal Jorge Mario Bergoglio (o papa Francisco) apareceu de maneira muito positiva na mídia para o seu público, os católicos: sempre sorridente, tem uma estampa mais simpática que a do antecessor, o alemão Joseph Ratzinger (Bento 16). Como se não bastasse, atribuiu a um colega brasileiro a influência pela escolha do nome Francisco;
3) Photo-op de graça e mídia espontânea – não ir a Roma e perder a chance de uma “photo-op” ao lado do papa Francisco seria um erro de marketing. Afinal, hoje (17.mar.2013) e amanhã (18.mar.2013) a presidente Dilma Rousseff vai ganhar o que se chama de “mídia espontânea positiva”, a melhor de todas –e muito desejada pelos publicitários. Mais vale aparecer compungida ao lado do papa no “Jornal Nacional”, da TV Globo, do que dezenas de comerciais sobre o fim da miséria;
4) Agenda nova – depois de aderir “con gusto” à fisiologia trocando ministros no último sábado (16. mar.2013), Dilma força uma mudança de agenda na sua cobertura. Para melhorar a situação, seus principais adversários estarão no Brasil falando mal da gestão de seu governo e ela estará ao lado do papa tirando fotos. Uma vantagem comparativa que a presidente da República, muito focada em sua reeleição, não poderia jogar pela janela.
Em resumo, o marketing ditou a agenda da presidente nessa sua ida ao Vaticano para cumprimentar o papa. Nada mais.
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