Santa Ana e São Joaquim
Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não
tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto
e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a
chegada do messias, como previam as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para
tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos
desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade
causava sofrimento e vergonha, e é nessa situação constrangedora que
vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até
que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não
se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir
do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na
Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles
apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do
Messias.
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não
foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão
pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria
filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua
ação.
Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só
tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda
recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do
Filho de Deus.
A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias
diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no
dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a
ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os
avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.
Santa Ana e São Joaquim, rogai por nós!
Seja bem-vindo! Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões. Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
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sexta-feira, 26 de julho de 2019
Santo do dia - 26 de julho
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judia,
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Oriente,
Santa Ana,
São Joaquim,
sofrimento e vergonha
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Santo do dia - 26 de julho
Santa Ana e São Joaquim
Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha, e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.
Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.
A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.
Santa Ana e São Joaquim, rogai por nós!
Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha, e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.
Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.
A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.
Santa Ana e São Joaquim, rogai por nós!
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judia,
Ocidente,
Oriente,
Santa Ana,
São Joaquim,
sofrimento e vergonha
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Lutero, os Reformadores, e Nossa Senhora
O protestantismo atual se mostra
intolerante com a Virgem Santíssima, no entanto, Martinho Lutero,
Calvino, Zwinglio, e os reformadores do Séc. XVI tinham uma estima e
reverência profundas a Nossa Senhora, como poderemos ver abaixo. Algumas
denominações protestantes estão redescobrindo isso. Por exemplo, Madre
Basiléia Schlink, luterana, prega a recuperação da veneração à Virgem
Mãe de Deus.
Fonte: Lutero acreditava em Nossa Senhora
Lutero, em 1522, escreveu um belo comentário do Magnificat de
Nossa Senhora, onde repetidas vezes a chama de a “doce Mãe de Deus”. E
nele Lutero pede à Virgem “que ore por ele”. Entre outras coisas ele
disse da Virgem Maria: “Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as
palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por
intercessão de sua Santa Mãe! Amém. (“Comentário do Magnificat”).
Como então os protestantes, os seguidores
de Lutero, não aceitam a intercessão de Nossa Senhora? É bom recordar
também que Lutero implorou a intercessão de Santa Ana, mãe de Nossa
Senhora, quando quase foi atingido por um raio. Lutero disse ainda: “Ela [Maria]nos
ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo
verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse… Eis
um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito
alto e nobre como o da Virgem. ” (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas, SP, p. 561).
“Maria – escreve Lutero – não se orgulha
da sua dignidade nem da sua indignidade, mas unicamente da consideração
divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou
para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta
magnificência e tanta honra… Ela não exaltou nem a virgindade nem a
humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça. (…) De fato
não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus”. (idem)
Lutero mostra que Nossa Senhora não atrai
a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus: “… Maria não
quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas.
Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo
que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos,
deixando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem pp.574-575).
Madre Basiléia, é da Sociedade das Irmãs
de Darmtadt, fundada na Alemanha e presente no Brasil, luterana; no
entanto, as irmãs dessa Comunidade acrescentam no seu nome de Batismo o
de Maria, como acontece em algumas Congregações católicas. M. Basiléia
escreveu o livro “Maria – Der Weg der Mutter des Herrn”, sobre o
“Caminho de Maria”, publicado em Português, em Curitiba (1982), onde
cita algumas coisas que Lutero escreveu da Virgem Maria, que
transcrevemos da Revista Pergunte e Responderemos, n. 429, 1998 – Lutero
e Maria Santíssima, pp. 81-86).
“ Esta única palavra “mãe de Deus” contém
toda a sua honra. Ninguém pode dizer algo de maior dela ou exalta-la,
dirigindo-se à ela, mesmo que tivessem tantas línguas quantas folhas
crescem nas folhagens, quantas graminhas há na terra, quantas estrelas
brilham no céu e quantos grãozinhos de areia existem no mar. Para
entender o significado do que é ser mãe de Deus, é preciso pesar e
avaliar esta palavra no coração”. (Explicação do Magníficat)
Depois de citar essas palavras de Lutero,
M. Basiléia ainda escreve: “Ao ler essas palavras de Martinho Lutero,
que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as
festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão
longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela,
como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Quão
profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma
mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais
se lêem sentenças como esta: “Maria é digna de ser honrada e exaltada
no mais alto grau” (Art. 21,27 da Apologia de Confissão de Augsburgo).
Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina
Cristã”, é o próprio Lutero quem diz: “O Filho de Deus fez-se homem, de
modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a
nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.
Fonte: Lutero acreditava em Nossa Senhora
Maria: eterna virgem e “Mãe de Deus”
Uma dessas desarmonias era que
Lutero cria que Maria era a “Mãe de Deus.” Ele também acreditava na “virgindade
perpetua de Maria” — a crença católica de que Maria, embora casada com José,
nunca teve outros filhos e nunca teve relações sexuais com seu marido. Ele
também acreditava na doutrina católica da “IMACULADA CONCEIÇÃO,” isto é, que
Maria, quando concebeu Jesus Cristo do Espírito Santo, era a única mulher da
história humana sem nenhum pecado.
João Calvino publicou o Catecismo da Igreja de Genebra, onde se lê:
“O
Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação
milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão. Firmemente creio, segundo
as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de
Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e
íntegra.” (“Corpus Reformatorum”)
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raio,
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Virgem Maria,
Zwinglio
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Lutero, os Reformadores, e Nossa Senhora
O protestantismo atual se mostra
intolerante com a Virgem Santíssima, no entanto, Martinho Lutero,
Calvino, Zwinglio, e os reformadores do Séc. XVI tinham uma estima e
reverência profundas a Nossa Senhora, como poderemos ver abaixo. Algumas
denominações protestantes estão redescobrindo isso. Por exemplo, Madre
Basiléia Schlink, luterana, prega a recuperação da veneração à Virgem
Mãe de Deus.
Fonte: Lutero acreditava em Nossa Senhora
Lutero, em 1522, escreveu um belo comentário do Magnificat de
Nossa Senhora, onde repetidas vezes a chama de a “doce Mãe de Deus”. E
nele Lutero pede à Virgem “que ore por ele”. Entre outras coisas ele
disse da Virgem Maria: “Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as
palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por
intercessão de sua Santa Mãe! Amém. (“Comentário do Magnificat”).
Como então os protestantes, os seguidores
de Lutero, não aceitam a intercessão de Nossa Senhora? É bom recordar
também que Lutero implorou a intercessão de Santa Ana, mãe de Nossa
Senhora, quando quase foi atingido por um raio. Lutero disse ainda: “Ela [Maria]nos
ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo
verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse… Eis
um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito
alto e nobre como o da Virgem. ” (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas, SP, p. 561).
“Maria – escreve Lutero – não se orgulha
da sua dignidade nem da sua indignidade, mas unicamente da consideração
divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou
para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta
magnificência e tanta honra… Ela não exaltou nem a virgindade nem a
humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça. (…) De fato
não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus”. (idem)
Lutero mostra que Nossa Senhora não atrai
a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus: “… Maria não
quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas.
Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo
que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos,
deixando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem pp.574-575).
Madre Basiléia, é da Sociedade das Irmãs
de Darmtadt, fundada na Alemanha e presente no Brasil, luterana; no
entanto, as irmãs dessa Comunidade acrescentam no seu nome de Batismo o
de Maria, como acontece em algumas Congregações católicas. M. Basiléia
escreveu o livro “Maria – Der Weg der Mutter des Herrn”, sobre o
“Caminho de Maria”, publicado em Português, em Curitiba (1982), onde
cita algumas coisas que Lutero escreveu da Virgem Maria, que
transcrevemos da Revista Pergunte e Responderemos, n. 429, 1998 – Lutero
e Maria Santíssima, pp. 81-86).
“ Esta única palavra “mãe de Deus” contém
toda a sua honra. Ninguém pode dizer algo de maior dela ou exalta-la,
dirigindo-se à ela, mesmo que tivessem tantas línguas quantas folhas
crescem nas folhagens, quantas graminhas há na terra, quantas estrelas
brilham no céu e quantos grãozinhos de areia existem no mar. Para
entender o significado do que é ser mãe de Deus, é preciso pesar e
avaliar esta palavra no coração”. (Explicação do Magníficat)
Depois de citar essas palavras de Lutero,
M. Basiléia ainda escreve: “Ao ler essas palavras de Martinho Lutero,
que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as
festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão
longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela,
como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Quão
profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma
mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais
se lêem sentenças como esta: “Maria é digna de ser honrada e exaltada
no mais alto grau” (Art. 21,27 da Apologia de Confissão de Augsburgo).
Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina
Cristã”, é o próprio Lutero quem diz: “O Filho de Deus fez-se homem, de
modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a
nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.
Fonte: Lutero acreditava em Nossa Senhora
Maria: eterna virgem e “Mãe de Deus”
Uma dessas desarmonias era que
Lutero cria que Maria era a “Mãe de Deus.” Ele também acreditava na “virgindade
perpetua de Maria” — a crença católica de que Maria, embora casada com José,
nunca teve outros filhos e nunca teve relações sexuais com seu marido. Ele
também acreditava na doutrina católica da “IMACULADA CONCEIÇÃO,” isto é, que
Maria, quando concebeu Jesus Cristo do Espírito Santo, era a única mulher da
história humana sem nenhum pecado.
João Calvino publicou o Catecismo da Igreja de Genebra, onde se lê:
“O
Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação
milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão. Firmemente creio, segundo
as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de
Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e
íntegra.” (“Corpus Reformatorum”)
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Martinho Lutero,
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protestantismo,
raio,
Santa Ana,
Virgem Maria,
Zwinglio
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Lutero, os Reformadores, e Nossa Senhora
O protestantismo atual se mostra
intolerante com a Virgem Santíssima, no entanto, Martinho Lutero,
Calvino, Zwinglio, e os reformadores do Séc. XVI tinham uma estima e
reverência profundas a Nossa Senhora, como poderemos ver abaixo. Algumas
denominações protestantes estão redescobrindo isso. Por exemplo, Madre
Basiléia Schlink, luterana, prega a recuperação da veneração à Virgem
Mãe de Deus.
Fonte: Lutero acreditava em Nossa Senhora - http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2013/08/08/lutero-os-reformadores-e-nossa-senhora/
Lutero, em 1522, escreveu um belo comentário do Magnificat de
Nossa Senhora, onde repetidas vezes a chama de a “doce Mãe de Deus”. E
nele Lutero pede à Virgem “que ore por ele”. Entre outras coisas ele
disse da Virgem Maria: “Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as
palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por
intercessão de sua Santa Mãe! Amém. (“Comentário do Magnificat”).
Como então os protestantes, os seguidores
de Lutero, não aceitam a intercessão de Nossa Senhora? É bom recordar
também que Lutero implorou a intercessão de Santa Ana, mãe de Nossa
Senhora, quando quase foi atingido por um raio. Lutero disse ainda: “Ela [Maria]nos
ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo
verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse… Eis
um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito
alto e nobre como o da Virgem. ” (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas, SP, p. 561).
“Maria – escreve Lutero – não se orgulha
da sua dignidade nem da sua indignidade, mas unicamente da consideração
divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou
para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta
magnificência e tanta honra… Ela não exaltou nem a virgindade nem a
humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça. (…) De fato
não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus”. (idem)
Lutero mostra que Nossa Senhora não atrai
a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus: “… Maria não
quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas.
Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo
que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos,
deixando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem pp.574-575).
Madre Basiléia, é da Sociedade das Irmãs
de Darmtadt, fundada na Alemanha e presente no Brasil, luterana; no
entanto, as irmãs dessa Comunidade acrescentam no seu nome de Batismo o
de Maria, como acontece em algumas Congregações católicas. M. Basiléia
escreveu o livro “Maria – Der Weg der Mutter des Herrn”, sobre o
“Caminho de Maria”, publicado em Português, em Curitiba (1982), onde
cita algumas coisas que Lutero escreveu da Virgem Maria, que
transcrevemos da Revista Pergunte e Responderemos, n. 429, 1998 – Lutero
e Maria Santíssima, pp. 81-86).
“ Esta única palavra “mãe de Deus” contém
toda a sua honra. Ninguém pode dizer algo de maior dela ou exalta-la,
dirigindo-se à ela, mesmo que tivessem tantas línguas quantas folhas
crescem nas folhagens, quantas graminhas há na terra, quantas estrelas
brilham no céu e quantos grãozinhos de areia existem no mar. Para
entender o significado do que é ser mãe de Deus, é preciso pesar e
avaliar esta palavra no coração”. (Explicação do Magníficat)
Depois de citar essas palavras de Lutero,
M. Basiléia ainda escreve: “Ao ler essas palavras de Martinho Lutero,
que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as
festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão
longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela,
como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Quão
profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma
mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais
se lêem sentenças como esta: “Maria é digna de ser honrada e exaltada
no mais alto grau” (Art. 21,27 da Apologia de Confissão de Augsburgo).
Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina
Cristã”, é o próprio Lutero quem diz: “O Filho de Deus fez-se homem, de
modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a
nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.
Fonte: Lutero acreditava em Nossa Senhora - http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2013/08/08/lutero-os-reformadores-e-nossa-senhora/
Maria: eterna virgem e “Mãe de Deus”
Uma dessas desarmonias era que
Lutero cria que Maria era a “Mãe de Deus.” Ele também acreditava na “virgindade
perpetua de Maria” — a crença católica de que Maria, embora casada com José,
nunca teve outros filhos e nunca teve relações sexuais com seu marido. Ele
também acreditava na doutrina católica da “IMACULADA CONCEIÇÃO,” isto é, que
Maria, quando concebeu Jesus Cristo do Espírito Santo, era a única mulher da
história humana sem nenhum pecado.
João Calvino publicou o Catecismo da Igreja de Genebra, onde se lê:
“O
Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação
milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão. Firmemente creio, segundo
as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de
Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e
íntegra.” (“Corpus Reformatorum”)
Labels:
Igreja de Genebra,
João Calvino,
Magnificat,
Maria terna virgem,
Martinho Lutero,
raio,
Santa Ana,
Virgem Maria,
Zwinglio
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Santo do dia - 29 de outubro
São Narciso

Não faltam informações sobre este longevo bispo de Jerusalém: Eusébio dedica um inteiro capítulo de sua História eclesiástica aos milagres realizados pelo santo — dentre os quais o mais conhecido foi o de transformar a água em azeite para alimentar as lamparinas da igreja.
Por Eusébio ficamos sabendo que Narciso foi o 15o bispo de Jerusalém e presidiu o sínodo no qual se decidiu, entre outras resoluções, uniformizar com base na Igreja de Roma a data da celebração da Páscoa. As inovações não agradaram a todos; talvez por causa dessa sua iniciativa, alguém tenha cogitado em dele se desembaraçar, tramando para tal uma acusação infamante.
Narciso não julgou oportuno defender-se e, para não dividir a própria comunidade em inocentistas e culpabilistas, preferiu desaparecer da sociedade. Foi viver como eremita perto do deserto, até que uma das testemunhas que havia jurado em falso decidiu dizer a verdade. Mas tinham-se passado já muitos anos desde o desaparecimento de Narciso, e os cristãos de Jerusalém, considerando-o morto, elegeram um novo bispo.
Com estupor, mas também com grande alegria, viram-no reaparecer e rogaram-lhe que retomasse seu posto. Narciso aceitou, mas quis ter a seu lado um coadjutor escolhido por ele. Assim pôde confiar a cura pastoral ao amigo Alexandre, então bispo na Capadócia, que ficou junto dele nos seus últimos dez anos de vida.
Por meio de uma carta do bispo Alexandre aos fiéis de Antínoe, no Egito, ficamos sabendo da longevidade de Narciso. Nela se lê: “Saúda-vos Narciso, que antes de mim ocupou esta sede episcopal e agora está colocado na mesma categoria que eu nas orações. Ele agora completou 116 anos e vos exorta, como eu, à concórdia”.
Assim como a Igreja grega comemora são Narciso, a Igreja latina recorda neste dia santa Ana, a Jovem (†820), cuja história ofereceu o mote para contos fantasiosos.
Nascida de boa família de Constantinopla, foi casada contra a própria vontade. Ao ficar viúva, vestiu roupas masculinas e com o nome de Eufemiano foi acolhida entre os monges do monte Olimpo. Sua verdadeira identidade só foi descoberta depois da morte.
São Narciso, rogai por nós!

Não faltam informações sobre este longevo bispo de Jerusalém: Eusébio dedica um inteiro capítulo de sua História eclesiástica aos milagres realizados pelo santo — dentre os quais o mais conhecido foi o de transformar a água em azeite para alimentar as lamparinas da igreja.
Por Eusébio ficamos sabendo que Narciso foi o 15o bispo de Jerusalém e presidiu o sínodo no qual se decidiu, entre outras resoluções, uniformizar com base na Igreja de Roma a data da celebração da Páscoa. As inovações não agradaram a todos; talvez por causa dessa sua iniciativa, alguém tenha cogitado em dele se desembaraçar, tramando para tal uma acusação infamante.
Narciso não julgou oportuno defender-se e, para não dividir a própria comunidade em inocentistas e culpabilistas, preferiu desaparecer da sociedade. Foi viver como eremita perto do deserto, até que uma das testemunhas que havia jurado em falso decidiu dizer a verdade. Mas tinham-se passado já muitos anos desde o desaparecimento de Narciso, e os cristãos de Jerusalém, considerando-o morto, elegeram um novo bispo.
Com estupor, mas também com grande alegria, viram-no reaparecer e rogaram-lhe que retomasse seu posto. Narciso aceitou, mas quis ter a seu lado um coadjutor escolhido por ele. Assim pôde confiar a cura pastoral ao amigo Alexandre, então bispo na Capadócia, que ficou junto dele nos seus últimos dez anos de vida.
Por meio de uma carta do bispo Alexandre aos fiéis de Antínoe, no Egito, ficamos sabendo da longevidade de Narciso. Nela se lê: “Saúda-vos Narciso, que antes de mim ocupou esta sede episcopal e agora está colocado na mesma categoria que eu nas orações. Ele agora completou 116 anos e vos exorta, como eu, à concórdia”.
Assim como a Igreja grega comemora são Narciso, a Igreja latina recorda neste dia santa Ana, a Jovem (†820), cuja história ofereceu o mote para contos fantasiosos.
Nascida de boa família de Constantinopla, foi casada contra a própria vontade. Ao ficar viúva, vestiu roupas masculinas e com o nome de Eufemiano foi acolhida entre os monges do monte Olimpo. Sua verdadeira identidade só foi descoberta depois da morte.
São Narciso, rogai por nós!
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