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domingo, 28 de março de 2021

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Jesus Cristo - Evangelho do Dia

 Evangelho Cotidiano 

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Domingo de Ramos

Anúncio do Evangelho (Mc 1,1-15,47)
 
— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a Vós, Senhor

 Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Marcos:

1Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 2E Pilatos o interrogou:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu: — “Tu o dizes”.

Narrador 1: 3E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4Pilatos o interrogou novamente:  Leitor 1: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”

Narrador 1: 5 Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 6Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 8A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 9Pilatos perguntou:  Leitor 1: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”

Narrador 2: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12Pilatos perguntou de novo: Leitor 1: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”

Narrador 2: 13Mas eles tornaram a gritar: — “Crucifica-o!

Narrador 2: 14Pilatos perguntou: Leitor 1: “Mas, que mal ele fez?”

Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força: — “Crucifica-o!”

Narrador 2: 15Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 17Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18E começaram a saudá-lo: — “Salve, rei dos judeus!”

Narrador 1: 19Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. 
 
Narrador 2: 21Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 22Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.

Narrador 1: 25Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O Rei dos Judeus”. 27Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28) 29Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: — “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”

Narrador 1: 31Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:  — “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! 32O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”

Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:

“Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”

Narrador 2: Que quer dizer: — “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2: 35Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram: — “Vejam, ele está chamando Elias!” 
 Narrador 2: 36Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo: — “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.

Narrador 1: 37Então Jesus deu um forte grito e expirou. (Todos se ajoelham um instante) 38Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse: — “Na verdade, este homem era Filho de Deus!”
 
Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


sábado, 14 de setembro de 2019

Exaltação da Santa Cruz - símbolo da vitória de Jesus - 14 de setembro

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; 

também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus



Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Exaltação da Santa Cruz - símbolo da vitória de Jesus - 14 de setembro

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus

 
Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Exaltação da Santa Cruz - símbolo da vitória de Jesus - 14 de setembro

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus

 
Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Exaltação da Santa Cruz - símbolo da vitória de Jesus - 14 de setembro

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus

 
Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Exaltação da Santa Cruz - símbolo da vitória de Jesus - 14 de setembro

Símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus
 
Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso : “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos ” (I Cor 1,23).

Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio.

Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: “Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada”. “Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”

Santa Cruz, sede a nossa salvação!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Mediação da Virgem Santíssima - Parte III

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA.

Parte III.

Quem poderá imaginar ou descrever os transportes de júbilo e alegria que dominam uma jovem mãe, junto do berço do seu primogênito?

E tal o êxtase que até parece que sua vida deixa de existir, para dar lugar ao pequenino. Com imensa ternura lhe vai segredando uma e muitas vezes: “Meu querido filhinho...”. Toda a sua existência concentra-se no zelar pelo ente adorado, conservando-lhe, com extremos de carinho, a preciosa vida, educando-o para que um dia possa ser útil à sociedade, galgando postos de destaque, vivendo feliz e honrado por todos.

Para a mãe a felicidade do filho é seu viver e o sofrimento do filho é seu penar.

Junto da gruta de Belém, na noite de Natal, a Virgem experimenta as inefáveis doçuras da Maternidade, embalando em Seus braços o próprio DEUS-Menino e chamando-O, com tanta ternura, Seu Bem Amado Filhinho. Haverá na Terra ou entre os Santos e Anjos do Céus quem possa compreender a felicidade divina da Bendita entre todas as mulheres, apertando em Seu Peito o Seu Diletíssimo JESUS?

MARIA Santíssima, porém, mesmo nas maravilhas e encantos da Maternidade, vividos em torno do INFANTE Divino, não esquece a palavra dada a DEUS, no Dia da Anunciação, de que seria a Sua escrava: escrava para ser MÃE de DEUS, escrava para zelar e conservar a Vida do MENINO, escrava para apresentá-LO ao Sacrifício e escrava para as dores do Calvário.

O Papa Pio X destaca esta santa missão da Virgem admiravelmente na Encíclica “Ad diem illum”, de 02 de fevereiro de 1904: “À Virgem Santíssima não somente coube a glória de haver ministrado a substância de Sua Carne ao Unigênito do Eterno, que devia nascer Homem, Hóstia excelentemente preparada para a salvação dos homens, mas igualmente teve a Missão de Zelar e conservar esta Hóstia e, ao tempo devido, apresenta-LA ao Sacrifício.”

DEUS LHE lembra esta Sua Missão, quando, apenas decorridas 40 dias do Nascimento do FILHO, vai ao Templo e, numa oferta total, entrega e Consagra solene e oficialmente o Seu JESUS ao Eterno PAI. São Lucas nos descreve esta oferta, no capítulo 2, versículos de 22 a 24, do seu Evangelho:

“Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex. 13,2); e para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.”

MARIA compreende a diferença essencial que existe entre o Seu oferecimento e o das outras mães. Pois estas cumpriam uma cerimônia: ofereciam os filhos e em seguida os tornavam a receber, pagando o resgate.

MARIA sabe que oferece Seu FILHO para a morte, e que DEUS O aceita, e que a morte infalivelmente será executada.

Pela boca do santo e idoso Simeão, DEUS Lhe manifesta que também ELA acompanhará os Martírios da Vítima com sofrimentos inauditos, pois. Lhe diz o santo: “E uma espada transpassará a Tua própria Alma.”

A participação que a Virgem terá nos sofrimentos do FILHO, Leão XIII a expõe na Encíclica “Jucunda semper expectatione”, de 8 de setembro de 1894:

“Quando se ofereceu a DEUS como escrava para a Missão de MÃE, ou quando se ofereceu com Seu FILHO como total holocausto, no templo, desde esses fatos, se tornou Co-participante da laboriosa Obra da expiação do gênero humano.”

Pelo que não se pode duvidar da Sua máxima participação, em Espírito, das terríveis Angústias e Sofrimentos do FILHO. Aliás, aquele Divino Sacrifício, para o qual nutria generosamente do Seu Sangue a VÍTIMA, tinha que consumar-se, na Sua presença, e à Sua vista.

A Mediação Universal exige-Lhe uma longa caminhada rumo à Cruz; uma jornada de trinta e três anos, com seus dias intermináveis de dores e com Suas noites de prolongadas vigílias.

Embora as riquezas e frutos da Redenção consolem a Virgem e a encorajem, cada vez mais, a se entregar como Escrava do SENHOR à Sua tarefa, contudo, ELA não pode e nem deve esquecer que a hóstia do Sacrifício que está preparando, é Seu próprio FILHO.

JESUS, condenado à morte, sobe o monte Calvário, carregando a Cruz às Costas. Jerusalém em peso quer assistir a Crucificação do MESSIAS.

JESUS, enfraquecido pela flagelação e coroação de espinhos, caminha, com extrema dificuldade, gotejante de Sangue.

A imensa turba de curiosos contempla esse trágico espetáculo. Todos o fitam, JESUS levanta os olhos à procura de alguém que o queira animar.

Não passara ELE a vida fazendo o bem? “Pertransiit bene faciendo”, como diz São Lucas. Onde agora se encontram os miraculados? Onde os cegos a quem abrira os olhos, com tanto carinho? Por que não são vistos, a SEU lado, os coxos, a quem outorgara a caminhar? Os surdos a quem fizera de novo ouvir? E onde, sim, estão os mortos, aqueles a quem, com Sua Força Divina chamara de volta à vida?

Que é feito daquelas cinco mil pessoas que alimentara, multiplicando os pães e peixes, e as quais; saciadas queriam, com tanto entusiasmo, proclamá-LO seu Rei e Senhor?

Ei-LO hoje, Sexta-Feira Santa, a caminho da morte, quando cinco dias atrás, os clamores do Domingo de Ramos O tinham recebido triunfalmente: “Hosana, Bendito O que vem em Nome do SENHOR! Rei de Israel! ”E agora...? Sim, O recebem, mas aos gritos de: “Crucifica-O, crucifica-O...”

Entre tantos beneficiados pelos mais estupendos Milagres, não haverá, porventura, um único sequer, que venha dizer em SUA defesa, uma única palavra que seja neste abismo de dor e desprezo em que SE encontra?

Eis que uma nobre SENHORA vem chegando e se aproxima tanto do CONDENADO, que os Olhos DELA se encontram com o Olhar de Sangue da VÍTIMA. Não trocam palavras, mas se compreendem, falam-se Dois CORAÇÕES...

É a MÃE do CONDENADO que O vem confortar e tomar parte em SEU Martírio. O Coração da MÃE das Dores fala ao FILHO das Dores:

“Meu Filho, aqui ME tens, é TUA MÃE que TE Fala. O conforto que uma MÃE pode dar ao FILHO condenado à morte, aqui o tens todo. TUA MÃE jamais te abandonará. Não importa que ME apontem como a MÃE de um CONDENADO à Cruz. Filho, estou a TEU lado.

Nesta “Via Crucis”, Minha Alma é arremessada a um imenso mar de fel e amargura, mas EU vou CONTIGO.

Embora Meu Coração seja transpassado pela espada, subirei CONTIGO ao Calvário; estarei a TEU lado, EU, TUA MÃE!

Tuas feridas abertas e gotejantes de Sangue são Minhas feridas, TEUS passos de morte são Meus passos, TUA morte é Minha morte. TUA MÃE está aqui a TEU lado; CONTIGO, caminho para a morte.

FILHO, vamos, subamos a montanha da Redenção, a hora já está soando, a NOSSA grande hora soando já está...”

O grande conforto recebido da MÃE no caminho para o Calvário, jamais poderá o FILHO de DEUS esquecê-lo...

continua...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-feira Santa

SEXTA-FEIRA SANTA

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João comtemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.

São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto.

A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.

Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria comtempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um últmo, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

A Celebração

Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testeunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.

Após é dado inicio a Celebração da Palavra

Na sequência ocorre a Adoração da Cruz

Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:

"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz

Segue A comunhão

Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo.

Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".

sábado, 21 de março de 2009

Beata Alexandrina de Balasar - O SANGUE DO CORDEIRO - I/A




O SANGUE DO CORDEIRO - I


“O QUE O MUNDO ERA E O QUE VIRÁ A SER

(1.ª Parte)


“O mundo levantou muralhas”

Acamada, Alexandrina continua a viver, todas as sextas-feiras, a dolorosa Paixão de Jesus, muitas vezes assolada pela aridez, pelo “deserto espiritual”, que é em si mesmo um sofrimento atroz:

Querer amar a Deus e nada sentir que prove aquele amor que a alma quer dar ao Senhor, não sentir o Seu amor, nem a mínima consolação espiritual:
Estar verdadeiramente no meio dum imens
o deserto, sem saber para onde voltar-se, sem saber a quem de agarrar para não perecer.
As palavras que seguem exprimem bem os sentimentos da alma, o estado em que se encontrava então a Alexandrina...


« "Vivo, não vivo; estou no mundo, não estou?"
Não é, mas quase poderia ser uma pergunta contínua a mim mesma.

Todo o meu ser foi como que um sopro, que se espalhou no espaço.
Nada em mim tem vida nem valor.
Jesus ressuscitou. Em mim nada houve que ress
uscitasse »

Para melhor ainda confirmar este estado da sua alma, a “Doentinha de Balasar” prossegue, como acima já vimos, sentindo-se apenas ressuscitada para o mal, para ofender o Senhor seu Deus:

« Fiquei morta para a vida, para a Graça, para tudo quanto é do Senhor.
Só o pecado, só as maldades, crimes hediondos, esses nascem, esses ressuscitam em mim, de momento a momento ».

No mesmo Diário desse dia, ela escreve ainda, um pouco mais adiante, confirmando não somente o seu “deserto espiritual”, mas também as trevas em que então se encontra mergulhada a sua alma:

« O mundo levantou muralhas, com fortes grilhões, à volta de mim; não deixa que nesta morada haja luz, ou entre um raiozinho de sol.
Posso gemer, posso bradar, mas não sou ouvida ».


Desde há vinte e sete anos ― 14 de Abril de 1925 ― que a Alexandrina se encontra acamada. Vinte e sete anos de dolorosos sofrimentos, mas também vinte e sete anos de oferta total, de dom de si a Jesus, seu Divino Esposo, que sempre a acompanha, que sempre a encoraja e regularmente lhe oferece aquela gota de Sangue Divino; Sangue que lhe dá vida e que é o influxo necessário à Missão a ela confiada.

Com um amor indizível e uma vontade inquebrantável, ela nada recusa; tudo quer aceitar para a maior Glória do seu Amado e para a salvação das almas pecadoras, que tanto ofendem e fazem sofrer o Coração amante de Jesus.
Alexandrina parece ter sempre presentes aquelas palavras que outrora ouvira do Senhor: "Sofrer, Amar, Reparar".

“O meu coração fez-se pomba”

A Paixão que Alexandrina vive, começa regularmente na noite da quinta para a sexta-feira, noite em que ela vive o Horto, o Jardim das Oliveiras, à sombra das quais Jesus sofreu e suou sangue.

« Com os olhos fitos no Horto ― escreve Alexandrina ―, só o amava e por ele ansiava.
Era já de noite, o meu coração fez-se pomba, e o mundo uma pequenina bola.
Esta entrou toda dentro do coração. E a pombinha, com o bico enterrado na terra apodrecida, começou a remexê-la e a cortar pela raiz toda a árvore ruim e venenosa.
A bolinha do mundo foi tão amada e abraçada num abraço eterno!

« Porém, certas árvores não se deixaram destruir por completo. As suas raízes venenosas cresceram, estenderam-se.
E daí, vem para Jesus o suor de sangue, os açoites, a coroa de espinhos e a morte.
Mais ainda: Jesus não ia ter o Calvário dum só dia; ia tê-lo por muitos e muitos séculos.
Tudo isto se passou em mim, e eu tudo sofri com Jesus ».

Depois do Horto, o Calvário e a visão do todos os sofrimentos, não só os presentes e próximos, mas ainda aqueles de “muitos e muitos séculos”, como acima ela disse e abaixo vai confirmar:
“O que o mundo era, e o que viria a ser”.
Terrível visão esta, que nos interessa ao mais alto grau.

« No alto do Calvário, pousava-se a mesma pombinha nos braços da cruz, mudando-se ora para um, ora para outro; e de vez em quando dava-me com o biquinho como que uma injecção no coração.
O corpo sem sangue, já quase moribundo, a nada podia resistir; era aquela pombinha que me dava a vida.

« Eu via o que o mundo era, o que viria a ser.

Bradava tão profundamente, fazia estremecer toda a terra.
Ao entregar ao Pai o meu espírito, ao pronunciar a última palavra, ainda sentia aquele biquito a dar-me no coração o último retoque.
E expirei com aquela mesma vida ».

Logo a seguir, Jesus vem falar à Sua amada, vem queixar-se, como outrora o fizera junto de Santa Margarida Maria Alacoque:

― « Reparai e vede como sangra o Coração Divino de Jesus.
Reparai e ponderai, não pode deixar de sangrar.
Os crimes, os crimes, são o cúmulo das desordens e dos desvarios.
Quem é o ferido, quem é o ofendido?
É Jesus, só Jesus, minha filha.

« Minha filha, a tua vida não é vida inútil, nem de ilusões.
A tua vida foi e será a vida mais proveitosa, a vida de maior reparação.
Dá-Me a dor, dá-Me a dor, repara-Me, repara o Meu Eterno Pai.

« A tua prisão no leito é a Minha prisão no Sacrário.
Eu vivo para Me dar às almas, tu vives para as conduzires a Mim.
Como é bela, como é bela, como é encantadora a tua Missão, minha filha! »

É na verdade encantadora a Missão da Alexandrina; é uma missão raramente proposta por Jesus às outras almas vítimas.
Mas a Vítima de Balasar não busca elogios nem encantos: Só a Vontade do Senhor a encanta, só a vontade do Senhor alimenta e fortifica a sua alma, ateando nela a força e coragem para continuar.
Assim se exprime ela, respondendo ao seu Amado Jesus :

― « Não sei, não sei, meu Jesus. Não lhe vejo nenhuns encantos.
Eu quero viver para amar-Vos e reparar o Vosso Divino Coração, e não para encontrar ninguém.
Encanto sois Vós, encantos têm a Vossa Lei, a Vossa Doutrina, a Vossa Divina Vontade, meu Jesus.

O medo de se enganar e enganar aqueles que a rodeiam, que dela se ocupam com tanto carinho, está sempre presentes no pensamento da Alexandrina, e muitas vezes, sente que deve exprimir esse medo, essas dúvidas a Jesus.
Como sempre, também o Senhor consola-a, convence-a da veracidade e da importância de tão sublime Missão, porque conhece bem o coração da Sua esposa e sabe quanto ele é “frágil”:

― « Minha filha, minha filha, encanto do Paraíso; tem sempre, sempre presente, a palavra "vítima", a tua entrega total ao Senhor.
Em tudo te assemelhas à verdadeira Vítima do Gólgota.
Faço-te saber e compreender o muito, a gravidade com que Eu sou ofendido, mas isso
[o sofrimento da Alexandrina] não é nada, em comparação com os crimes que se praticam.
O teu coração, tão frágil e tão sensível, não resistiria a tanta dor.
Não aguentavas com o sentimento a visão total das ofensas feitas ao teu Jesus, a quem tanto amas ».

Palavras para meditar, palavras que nos interpelam:
“Não aguentavas com o sentimento a visão total das ofensas feitas ao teu Jesus”.
E, pouco depois, Jesus diz-lhe, ainda:

― « Tu és, Minha filha, a violeta florida que aparece em toda a Vida de Jesus.
Adornas a Eucaristia, o Sacrário, a Cruz e o Meu Divino Coração.
A alma humilde é grande, é poderosa, alegra e consola a Jesus ».

A Humildade é, na verdade, uma das maiores virtudes, e Jesus faz muitas vezes a apologia desta virtude salutar, precisando bem que “a alma humilde é grande, é poderosa, alegra e consola a Jesus”.

― « Meu Jesus, meu Amor, mais uma vez me entrego a Vós, mas quero ir pela Mãezinha.
Mais uma vez me ofereço como vítima, mas pelos Seus Lábios.
Mais uma vez me submeto à Vossa Divina Vontade, mas sempre com Ela.
Quero viver com Ela, quero sofrer com Ela. Com Ela quero fazer a Vossa Divina Vontade e ser imolada como Vos aprouver.
Só agora, Jesus, só agora fizestes luz na minha alma. Estava com tanta escuridão e Vós faláveis-me de tão longe! »


“Parece que a gotinha de Sangue
caiu fora e não em mim”


Que mar, que mar agitadíssimo, meu Jesus! Que vida de dúvidas e de temores!
Duvido enganar-me e enganar. Temo ofender-Vos com o meu viver.
Ai, Jesus! Custa tanto viver assim! »

CONTINUA...