Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador maternidade divina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador maternidade divina. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Nossa Senhora Rainha da Paz

Nossa Senhora Rainha da Paz (22 de agosto)

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.


Ainda Lucas, nos Atos dos Apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como consequência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa assunção ao céu, inverteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.

Minha oração

“Ó querida Mãezinha, coloca-nos sob a tua proteção e auxílio, que debaixo do teu manto sejamos acolhidos, consolados e amparados. Tu és a nossa mãe e a ti nos entregamos mais uma vez durante este dia dedicado à tua honra. Reine sobre o mundo inteiro.  Amém!”

 Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogai por nós 

 

domingo, 24 de maio de 2020

Mariologia ou Mariomania? Pe Paulo Ricardo

Mariologia ou Mariomania

Parece que tem muita gente preocupada com o crescimento de uma devoção desequilibrada à Virgem Maria. Os abusos existem e ninguém os pode negar. Mas será que é tudo abuso? 
Ou o que está faltando mesmo é estudar Mariologia?

No aniversário da aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, que deu origem ao culto da Medalha Milagrosa, esta aula pretende apresentar aos nossos alunos uma mariologia autêntica, cujas bases não sejam nem uma visão emocionalmente desequilibrada, própria de pessoas com dependência afetiva, nem uma visão reducionista do papel de Maria, defendida por quem deseja corresponder aos auspícios do ecumenismo. A mariologia desta aula será a de sempre, a mariologia católica que os santos cultivaram ao longo dos séculos e o Concílio Vaticano II ratificou na constituição Lumen Gentium.


Antes do Concílio, havia um debate teológico entre dois grupos. Um deles entendia a Virgem Maria como membro da Igreja. Apesar de correta, essa abordagem pode, entretanto, resumir a participação de Nossa Senhora no mistério salvífico à mera função de intercessora, como é o caso dos demais santos. A diferença entre estes e aquela seria apenas quantitativa, tendo Maria uma intercessão mais elevada que a dos outros. Mas a posição de Nossa Senhora na economia da salvação, como entendia o outro grupo, não é somente eclesiológica, mas também cristológica, uma vez que Ela, estando unida ao mistério da Encarnação, participou diretamente na redenção da humanidade.

Notem que o primeiro dogma mariano proclamado pela Igreja foi um dogma profundamente cristológico: o dogma da maternidade divina. E ainda que acusem a Igreja dessa época de estar contaminada pelo “romanismo” de Constantino, a verdade é que, desde o tempo apostólico, os cristãos já veneravam a Mãe de Deus pela sua especial proteção, algo que se verifica na mais antiga oração mariana: Sub tuum praesidium. Autores antiquíssimos, como é o caso de Santo Ireneu de Lion e Santo Inácio de Antioquia, já chamavam Maria de “nova Eva”, relacionando-a à restauração do gênero humano, conforme a promessa do Gênesis.

Para equilibrar as duas visões, Paulo VI proclamou o título de Maria, Mãe da Igreja, ainda durante as aulas conciliares. Desse modo, o Santo Padre confirmou tanto a posição de Maria como membro da Igreja quanto a sua singularidade entre os demais santos. Maria não é um membro qualquer, mas a Mãe desse corpo, cuja cabeça é Cristo.
No capítulo VIII da Lumen Gentium (n. 56), os padres conciliares atestam que
Maria não foi utilizada por Deus como instrumento meramente passivo, mas cooperou livremente, pela sua fé e obediência, na salvação dos homens. Como diz S. Ireneu, “obedecendo, ela tornou-se causa de salvação, para si e para todo o gênero humano”.
A devoção mariana, portanto, não pode ser uma coisa facultativa aos católicos, como o são as devoções a Santa Teresinha ou a São Pio de Pietrelcina, os quais, embora tenham vivido uma conduta exemplar, não foram eles mesmos “causa de salvação” para a humanidade. A Tradição afirma claramente a participação direta de Maria no mistério da redenção, motivo pelo qual se espera da Igreja a proclamação dos dogmas da “corredenção” e da “mediação de todas as graças”.

Ora, a mariologia católica revela-se, assim, como aceitação de duas realidades aparentemente distintas, mas intimamente relacionadas à cristologia, de modo que, para os fiéis, o estudo correto desse ensinamento desenvolve afetos enraizados nas verdades da fé. Exemplo disso é a consagração à Virgem Maria pelo método de São Luís de Montfort, que consiste em um ato de fé no papel corredentor de Nossa Senhora.

O estudo atento dessas verdades foi imprescindível para que o próprio Padre Paulo Ricardo, antes um pouco escrupuloso, percebesse em Nossa Senhora aquela que nos conduz mais fielmente ao encontro de Cristo e que, por essa razão, a devoção mariana, longe de nos afastar de Jesus, só nos é necessária para encontrá-lo, amá-lo e fielmente servi-lo, como ensina São Luís de Montfort (cf. Tratado, II, n. 62).

Essa é a verdadeira mariologia católica!

Site: Padre Paulo Ricardo


domingo, 1 de janeiro de 2017

Santa Maria - Mãe de Deus - 1º de janeiro

A maternalidade de Maria resplandece com tão virginal fulgor, que todas as virgens, diante dEla, são como se não o fossem. Somente Ela é a imaculada, a Virgem entre as virgens, a única que perfuma e torna perfeita a castidade de todas.

No primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor". Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe.

 Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.

Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da Anunciação, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.

Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o Céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente "racionalismo espiritualista", como registram alguns autores.

O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: "Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto". Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lc1,42). O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos.
 Vós tendes, ó Maria, autoridade de Mãe para com Deus,
e por isso alcançais também o perdão aos mais
abjetos pecadores. Em tudo vos  reconhece
o Senhor por sua verdadeira Mãe e não
pode deixar de atender a cada
desejo vosso.

(Santo Afonso Maria de Ligório, As Glórias de Maria)

Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal.

A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia de nossa Mãe, Maria Santíssima. Nos tempos sofridos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança!

A predestinação de Maria a maternidade divina
 

(...)

 Ler íntegra da matéria

 

sábado, 22 de agosto de 2015

Nossa Senhora Rainha - Mãe da Igreja

Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação
 
Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" (Lc. 1,37-38).

Ainda Lucas, nos Atos dos Apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante Alighieri, na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos veem, em Maria, a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como consequência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas a Igreja, desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa assunção ao céu, inverteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.


Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nossa Senhora Rainha

Nossa Senhora Rainha
 "O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.

Ainda Lucas, nos Atos dos Apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como consequência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa assunção ao céu, inverteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969. 


Nossa Senhora Rainha, rogai por nós! 



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Santa Virgem Maria Rainha

Santa Virgem Maria Rainha 

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.

Ainda Lucas, nos Atos dos apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho. 

                                                     Santíssima Virgem Maria Rainha

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como conseqüência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa ascenção ao céu, invereteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.

Santa Virgem Maria Rainha, rogai por nós! 

domingo, 22 de agosto de 2010

Santo do dia - 22 de agosto

Nossa Senhora Rainha

Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!