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domingo, 13 de janeiro de 2013

13 de janeiro - Santo do dia

Santo Hilário de Poitiers 


Hilário era francês, acredita-se que tenha nascido no ano 315, de família rica e pagã, recebendo educação e instrução privilegiada. Durante anos buscou na filosofia as respostas para seus questionamentos em busca da Verdade. Mas só as encontrou no Evangelho e então se converteu ao cristianismo.

Hilário foi batizado aos trinta anos de idade, junto com a esposa e a filha, Abrè, a quem amava ternamente. A partir daí passou a levar uma vida familiar guiada pelos preceitos cristãos.

Este era um período de paz externa para a Igreja, que precisava se fortalecer no seu próprio seio. Mas que, no entanto, se apresentava cheia de pequenas rupturas internas, provocadas principalmente pela chamada "heresia ariana", uma doutrina que negava a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Foi justamente pela vida exemplar que levava, assim como pelos conhecimentos intelectuais e espirituais que, povo e clero, o elegeram bispo, convidando-o para o cargo. Era uma decisão difícil, pois um bispo alçado da sua condição tinha que, obrigatoriamente abandonar a família para abraçar o clero. Mas não vacilou e aceitou a incumbência e desafios que ela lhe trazia. Foi consagrado bispo de Poitiers e lutou vigorosamente contra o arianismo. Debate após debate, polêmica após polêmica com os hereges, sua defesa da Fé foi se tornando conhecida e o respeito por sua atuação cada vez maior.

Foi por isso chamado "o Atanásio do Ocidente". Como ele, Hilário foi perseguido pelos imperadores e sofreu o exílio. Enviado para o Oriente, não se sentiu derrotado, aproveitou para estudar o grego e conhecer as comunidades cristãs mais antigas e os ensinamentos dos maiores sábios da Igreja, o que só fortaleceu sua missão.

Corajoso, durante o exílio de cinco anos, escreveu livros contra os imperadores Constâncio e Auxêncio. Também foi o autor de diversas obras: sobre a Santíssima Trindade, Comentários sobre os Salmos, e algumas obras cujos textos interpretou. Contribuindo intensamente para o desenvolvimento da teologia da revelação.

Hilário ficou realmente fascinado pela liturgia oriental. Compôs hinos litúrgicos para familiarizar os fiéis com a teologia e mantê-los mais intimamente unidos às celebrações. Pastor zeloso, procurou, ao retornar para sua diocese na França, oferecer a seu rebanho o que de melhor aprendera neste período de exílio. Mas nem por isso esqueceu a família, cuja filha ele mesmo ministrou o sacramento do matrimônio e a esposa ingressou num mosteiro, com seu auxílio e aprovação.

Faleceu em 367, quando passou a ser venerado como santo logo após seu último suspiro. Uma conhecida frase sua mostra bem a coragem e a valentia com que viveu e atuou, enfrentando hereges e poderosos: "Enganam-se os que acreditam que me farão calar. Falarei pelos escritos e a palavra de Deus, que ninguém pode aprisionar, voará livre". O Papa Pio IX, o canonizou e o honrou com o título de "Doutor da Igreja", confirmando a sua celebração para o dia 13 de janeiro.


Santo Hilário de Poitiers, rogai por nós!  

sábado, 23 de outubro de 2010

23 de outubro - Santo do dia

São João de Capistrano

O santo de hoje fez da ação um ato de amor e do amor uma força para a ação, por isso, muito penitente e grande devoto do nome de Jesus chegou à santidade. João nasceu em Capistrano (Itália), em 1386, e com privilegiado e belos talentos, cursou os estudos jurídicos na universidade de Perusa. Juiz de direito, casado e nomeado governador de uma cidade na Itália, acabou na prisão por causa de intrigas políticas. Diante do sistema do mundo, frágil, felicidade terrena, e após a morte de sua esposa, João quis entrar numa Ordem religiosa.

Com este objetivo teve João a coragem de vender os bens, pagar o resgate de sua missão, dar o resto aos pobres e seguir Jesus como São Francisco de Assis. O superior da Ordem, conhecendo os antecedentes de João, o submeteu a duras provas de sua vocação e, por tudo, João passou com humildade e paciência. Ordenado sacerdote consagrou-se ao poder do Espírito no apostolado da pregação; viveu de modo profundo o espírito de mortificação. João de Capistrano enfrentou a ameaça dos turcos contra a Europa e a tentativa de desunião no seio da própria Ordem Franciscana. Apesar de homem de ação prodigiosa e de suas contínuas viagens através de toda a Europa descalço, João foi também escritor fecundo, consumido pelo trabalho.

São João tinha muita habilidade para a diplomacia; era sábio, prudente, e media muito bem seus julgamentos e suas palavras. Tinha sido juiz e governador e sabia tratar muito bem às pessoas. Por isso quatro Pontífices (Martinho V, Eugênio IV, Nicolau V e Calixto III) empregaram-no como embaixador em muitas e muito delicadas missões diplomáticas e com muito bons resultados. Três vezes os Sumos Pontífices quiseram nomeá-lo Bispo de importantes cidades, mas preferiu seguir sendo humilde pregador, pobre e sem títulos honoríficos. Em 1453, os turcos muçulmanos propuseram invadir a Europa para acabar com o Cristianismo. Então São João foi à Hungria e percorreu toda a nação pregando ao povo, incitando-o a sair entusiasta em defesa de sua santa religião. As multidões responderam a seu chamado, e logo se formou um bom exército de crentes. Os muçulmanos chegaram perto de Belgrado com 200 canhões, uma grande frota de navios de guerra pelo rio Danúbio, e 50.000 terríveis jenízaros da cavalo, armados até os dentes.

Os chefes católicos pensaram em retirar-se porque eram muito inferiores em número. Mas foi aqui quando interveio João de Capistrano: empunhando um crucifixo, foi percorrendo com ele todas as fileiras, animando os soldados com a lembrança de que iam combater por Jesus Cristo, o grande Deus dos exércitos. tanta confiança e coragem inspirou a presença do santo aos cristãos, que logo ao primeiro ímpeto foi derrotado o exército otomano. Morreu aos 71 anos de idade a 23 de outubro de 1456 e foi beatificado pelo Papa Leão X e solenemente canonizado pelo Papa Alexandre VIII.

São João de Capistrano, rogai por nós!

sexta-feira, 19 de março de 2010

19 de março - Santo do dia

São José
São raros os dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas as virgens, Maria. Sabemos apenas que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é, praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo. Escutando no silêncio.

Nas Sagradas Escrituras não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem. Por isso, na Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra "justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial. Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério, deixando-se orientar pelo Altíssimo.

Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1 e 2, 18-25 e13-23). Com poucos mas significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante atitude de serviço. As Sagradas Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os dias, mas com uma fé segura na Providência.

Somente uma fé profunda poderia fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou, acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança. Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos.

Por isso, hoje é dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador. Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano, durante o seu pontificado.

São José, rogai por nós

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

8 de dezembro - Nossa Senhora da Imaculada Conceição

IMACULADA CONCEIÇÃO, VERDADE DE MARIA E MISSÃO DA IGREJA


Amados irmãos e irmãs

 

Celebramos a Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria. Celebramo-la, hoje e aqui, quando nos preparamos para a “missão 2010” e na feliz circunstância da ordenação diaconal de alguns irmãos nossos, pertencentes a Institutos Religiosos – Espiritanos e Passionistas.

Tudo isto condiz. E necessariamente condiz, porque a Imaculada Conceição de Maria é a primeira claridade de Cristo, novíssimo Sol que se levanta sobre a terra. Condiz, porque a Mãe que Deus criou para d’Ela nascer no mundo é também a “nova terra” onde já se entrevêem os “novos céus”; terra recriada pela divina graça, para que a aventura humana se refizesse no melhor que sobrara, como esperança, de tanta contradição acumulada em relação ao que o mundo poderia ser; seria, se, desde o princípio, só tivesse havido acolhimento da vontade divina e a desobediência não serpenteasse nos corações humanos.

Desobediência antiga e insistente, que em geral conhecemos, mesmo sem sair de nós mesmos: persiste nos nossos corações, sempre que pretendemos prosseguir só por nós, como se não vivêssemos de Deus e com os outros, para os outros e para Deus, aprendendo a caridade, a única que nunca acabará. Conhecemos – e dramaticamente demais – a insinuação da dúvida, a languidez do desânimo e o sussurro do egoísmo… Serpenteiam realmente e secam-nos as fontes da vida. Vale-nos o que Deus disse à serpente, depois do primeiro ludíbrio, que sofremos em Eva: “Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta te esmagará a cabeça…”. Aconteceu finalmente, com a nova Eva e a sua descendência, Jesus Cristo, homem novo que em nós reconstrói a obediência ao Pai, e assim a vida. Retomou-se então, para prosseguir agora, o desígnio divino que São Paulo expressou assim, como há pouco ouvimos e certamente lembramos: “Deus escolheu-nos em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença”.
Não nos pareça desmedido o programa, de sermos santos e irrepreensíveis na caridade e na presença de Deus… Por nós, só por nós, tal seria realmente impossível. Em Cristo e pelo Espírito de Cristo, é caminho aberto e meta atingível, como o verificamos previamente em Maria, para que seja possível na humanidade inteira.
– E porquê previamente em Maria, na sua Imaculada Conceição, como a celebramos hoje? Porque para estar completamente connosco e assim renovar a humanidade de todos, Deus precisou de encontrar um coração que estivesse totalmente com Ele, com disponibilidade e compromisso também totais: para isso preservou Maria de toda a mancha original, ou seja, de toda a resistência ao seu amor, desde o princípio acumulada no coração humano. Graça de Deus que permitiu a incarnação de Cristo em Maria, totalmente assentida e correspondida por Ela. Obra do Espírito, que há de encontrar nos baptizados o idêntico acolhimento e correspondência.
Tudo perpassa no diálogo daquele dia, em Nazaré da Galileia. O Mensageiro divino abeira-se de Maria e saúda-a, com palavras que não nos cansamos de repetir: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo!”. Revelava-se nelas a verdade de Maria, a “cheia de graça”, imaculado coração que não tinha nada mais senão graça de Deus e acolhimento da sua vontade. Por isso o encontro entre Deus e o homem, isto é, o nascimento de Cristo na humanidade de nós todos, foi possível em Maria, nova terra para o homem novo. Tudo de Deus, na incarnação de Cristo. Tudo para Deus no coração de Maria: “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”. Assim terminou o trecho que ouvimos. Assim e só assim, continua Cristo no mundo, quando os corações dos baptizados estão com o de Maria. 

Por isso mesmo, os autores cristãos, lídimos intérpretes dos corações crentes, não tardaram a olhar a Igreja à luz de Maria, no acolhimento activo da Palavra e da Graça divinas, para a recriação do mundo. Aí se aproximam, sem se confundirem aliás, e sempre por graça divina e em função de Cristo, os dogmas da Imaculada Conceição de Maria e da Conceição Virginal de Jesus, como traz o Catecismo da Igreja Católica, nº 494: “E aceitando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina da salvação, [Maria], entregou-se totalmente à pessoa e à obra do seu Filho para servir, na dependência d’Ele e com Ele, pela graça de Deus, o mistério da redenção. […] Eis porque não poucos Padres afirmam, tal como ele [Santo Ireneu], nas suas pregações, que ‘o nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria […]’; e, por comparação com Eva, chamam Maria a ‘Mãe dos vivos’ e afirmam muitas vezes: ‘a morte veio por Eva, a vida veio por Maria’”. 

Condiz ainda e sempre, a Imaculada Conceição de Maria, com a nossa missão no mundo, porque a graça que a fez “imaculada” faz dos baptizados nova criação também. E com a mesma finalidade, de salvar a todos pela filiação divina, oferecida em Cristo pelo Espírito: Espírito que O incarnou n’Ela e agora O expande na vida e na missão da Igreja. Vida e missão, que têm na consagração religiosa e no sacramento da Ordem expressões fortíssimas e concretizações admiráveis.
- Como tudo isto condiz perfeitamente, amados irmãos e irmãs, na grande harmonia das verdades católicas! Meditemos nestas verdades, tão definitivas e luminosas elas são. E também para as percebermos melhor, caso persista alguma incompreensão sobre este dogma tão deslumbrante e salutar, da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria. 

Com efeito, alguma teologia “liberal” - que melhor chamaríamos “individual”, por ser feita a partir das ideias de um ou outro autor, mais do que da Tradição da Igreja -, tem tendência a reduzir a verdade cristã àquilo que a mentalidade contemporânea queira admitir como gnoseologia possível… Mas havemos de concordar que, nestes termos, nada de original traria propriamente o Cristianismo, que a especulação humana não afirmasse já. 

Nada de original como afirmação e nada de original como prática. Não foi por “lugares comuns” que Cristo morreu por nós e os mártires morreram com Ele; não foi por consensos amenos que se amaram os inimigos e se “deixou tudo” para se fazer próximo dos desconhecidos e contrários… Não foi nem é por mero corolário “religioso” de entendimentos gerais. Da Trindade divina à incarnação do Verbo, da conceição virginal de Jesus à sua realíssima Páscoa – morte real e ressurreição autêntica -, tudo é obra da graça divina, tudo é nova criação do mundo, tudo é novo e novíssimo, não oposto mas estimulante da nossa razão, para que se alargue à realidade inteira, onde finalmente coincidam as aspirações humanas e a própria aspiração divina a ter-nos consigo, totais e eternos. E o que é magnífico no dogma que hoje agradecemos e celebramos é tudo ter começado assim: no coração imenso de Deus e no coração imaculado de Maria. Num lugar recôndito duma Galileia obscura, recriou-se o mundo.

Compreendemos então porque é que a Imaculada Conceição de Maria, a missão da Igreja e o sacramento da Ordem, se unem tão bem nesta única celebração que fazemos. A missão da Igreja não nasce de projectos humanos nem da avaliação de objectivos e meios, no sentido corrente. Implica-os, até certo ponto, mas antecede-os e ultrapassa-os, porque “as coisas de Deus fazem-se com Deus”. 

Da trilogia que João Paulo II nos deixou para a “nova evangelização”, que há-de ser “nova no ardor, nova nos métodos e nova nas expressões”, o mais decisivo é o ardor que tenhamos, em total coincidência com o coração de Deus, que sustenta e salva a criação inteira. – Onde encontraremos um coração assim, fora dos Corações de Jesus e Maria, do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria? E que é o sacramento da Ordem, que ides receber dentro de momentos, caríssimos irmãos, senão a transformação pela graça do vosso próprio coração no coração pastoral de Cristo?

Tudo se liga, de facto, tudo verdadeiramente condiz. Como em vós todos, irmãos e irmãs, no baptismo comum que aqui nos tem e faz crescer em fé e obras.

Deixai-me fazer ainda uma alusão ao facto de Nossa Senhora da Conceição ser Padroeira de Portugal. Não sai do contexto geral desta reflexão. Aluda-se, por belo exemplo, ao Padre António Vieira, altíssimo expoente de portugalidade e fé, de oratória e missão, neste quarto centenário do seu nascimento. É ele mesmo que aproxima a restauração da independência portuguesa (1640 e seguintes) da Imaculada Conceição de Maria, deixando entender que aquele facto nacional só teria sentido definitivo se servisse a restauração do mundo pela graça de Cristo. 

E deixai-me dizer que esta reflexão de Vieira não se esgota no tempo que viveu, tornando-se exortação para os dias de hoje: se nos queremos “restaurar” como sociedade, ultrapassando tantas coisas que nos fariam duvidar de nós próprios – na vida económica e financeira, na vida política e cultural, no campo da solidariedade, da educação e do apoio concreto à vida em todo o seu arco existencial – retomemos a seiva evangélica, que nos deu os melhores momentos do passado para nos garantir as melhores metas no futuro.
Nascemos “Terra de Santa Maria”: façamos do nome um programa, partamos com Ela em missão!

+ Manuel Clemente

Sé do Porto, 8 de Dezembro de 2008