Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador nazistas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nazistas. Mostrar todas as postagens

sábado, 9 de agosto de 2014

Santo do dia - 9 de agosto








São Fermo e são Rústico

Fermo e Rústico foram dois mártires da África do Norte. O primeiro teria morrido em Cartago, no tempo do imperador Décio, que empreendeu uma grande e dura perseguição aos cristãos nos anos de 249 até 251. O segundo teria sido morto, junto com outros, na região da Argélia, durante o império de Valeriano.

As suas relíquias encontram-se na igreja de São Fermo e São Rústico, em Verona, na Itália. Trata-se de um conjunto arquitetônico muito exótico, formado por duas igrejas, construídas uma sobre a outra, em momentos diferentes. Uma teria sido construída durante o século XIII e a outra pelo século XIV. A magnífica igreja superior guarda as urnas de Fermo e Rústico, os quais possuem uma história muito interessante, envolta de longínquas tradições cristãs do Oriente e do Ocidente.

Segundo elas, Fermo e Rústico não eram africanos, mas veronenses de origem. Teriam sido mortos decapitados por não renegarem a fé em Jesus Cristo no tempo do imperador Maximiano, entre 286 e 310. Depois disso, seus corpos teriam sido enviados a Cartago, no norte da África, para serem sepultados.

Porém suas relíquias tiveram novamente o rumo da Itália, entre 757 e 774, devido à aclamação do povo. O retorno foi patrocinado pelo bispo de Verona, Annone, que custeou o traslado das relíquias de volta à sua terra natal. Os dois mártires foram acolhidos com grande solenidade, quando os corpos foram depositados nas igrejas, que há muito tempo já haviam sido erguidas em honra de seus nomes.

Essa história está registrada em dois documentos: no "Translatio ss. Firmi et Rustici", da segunda metade do século VII, e no "Il ritmo pipiniano", escrito entre os séculos VIII e IX. Naquela época, o norte da África estava sob domínio dos vândalos de Genserico. Isso provocou uma emigração de cidadãos romanos, fugitivos, de volta à Itália.

Verona era a província que mais acolhia esses fugitivos. Ela teve, mesmo, como bispo, o norte-africano Zeno, também um fugitivo, que hoje é festejado como Padroeiro da cidade. Ele é um bom exemplo de como o povo veronense tinha grande veneração pelos mártires africanos. Assim, é bem possível que tenham adotando, também, os santos Fermo e Rústico, muito celebrados como padroeiros de Verona. 


São Fermo e são Rústico, rogai por nós!




Santa Edith Stein (Tereza Benedita da Cruz)
 



Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos, ficou órfã do pai. A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica.

Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável e muita obstinação. Na adolescência, viveu uma crise: abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916. A Alemanha só concedeu esse título a doze mulheres na última metade do século XX.

Em 1921, ela leu a autobiografia de santa Teresa d'Ávila. Tocada pela luz da fé, converteu-se e foi batizada em 1922. Mas a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo. A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936.

Edith Stein começou a servir a Deus com seus talentos acadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em instituições católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã. Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por recusar-se a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça. Em 1934, tomou o hábito das carmelitas e o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz. A sua família não compareceu à cerimônia.

Quatro anos depois, realizou sua profissão solene e perpétua, recebendo o definitivo hábito marrom das carmelitas. A perseguição nazista aos judeus alemães intensificou-se e Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano depois, sua irmã Rosa foi juntar-se a ela nesse Carmelo holandês, pois desejava seguir a vida religiosa. Foi aceita no convento, mas permaneceu como irmã leiga carmelita, não podendo professar os votos religiosos. O momento era desfavorável aos judeus, mesmo para os convertidos cristãos.

A Segunda Guerra Mundial começou e a expansão nazista alastrou-se pela Europa e pelo mundo. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. A família de Edith Stein dispersou-se, alguns emigraram e outros desapareceram nos campos de concentração. Os superiores do Carmelo de Echt tentaram transferir Edith e Rosa para um outro, na Suíça, mas as autoridades civis de lá não facilitaram e a burocracia arrastou-se indefinidamente.

Em julho de 1942, publicamente, os bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, dois oficiais nazistas levaram Edith e sua irmã do Carmelo de Echt. No mesmo dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração, como represália do regime nazista à mensagem dos bispos holandeses. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda, para o campo de Westerbork. Lá, Edith Stein, ou a "freira alemã", como a identificaram os sobreviventes, diferenciou-se muito dos outros prisioneiros que se entregaram ao desespero, lamentações ou prostração total. Ela procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar, do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus, seu intenso sofrimento, e dos demais.

No dia 7 de agosto de 1942, Edith Stein, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Dois dias depois, em 9 de agosto, foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.

A irmã carmelita Teresa Benedita da Cruz foi canonizada em Roma, em 1998, pelo papa João Paulo II, que indicou sua festa para o dia de sua morte. A solenidade contou com a presença de personalidades ilustres, civis e religiosas, da Alemanha e da Holanda, além de alguns sobreviventes dos campos de concentração que a conheceram e de vários membros da família Stein. No ano seguinte, o mesmo sumo pontífice declarou santa Edith Stein, "co-Padroeira da Europa", junto com santa Brígida e santa Catarina de Sena. 


Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O perfil de Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI

Papa Bento XVI na juventude, presenciou violência nazista. Doutor, foi professor e autor de diversas publicações
O cardeal Joseph Ratzinger, papa Bento XVI, que tem 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica Apostólica Romana há quase oito anos. Ele nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi batizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, veio de uma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições econômicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.
Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilômetros de Salisburgo. O período da sua juventude não foi fácil. O jovem Joseph conta que viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa. Nessa situação, conta que descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo. Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares antiaéreos. Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951. Um ano depois, começou a sua atividade de professor na Escola Superior de Freising.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».  Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

De 1962 a 1965, prestou um notável contribuição ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colonia. A sua intensa atividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional. Em 25 de Março de 1977, o papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Paulo VI o nomeou cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

João Paulo II o nomeou prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O papa o elevou à Ordem dos Bispos, em 5 de Abril de 1993. Foi presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.

Em 6 de Novembro de 1998, o papa aprovou a eleição do cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências. Na Cúria Romana, foi membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canônico, e para a revisão do Código de Direito Canônico Oriental.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral. Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polônia) no ano 2000.

domingo, 1 de março de 2009

Acusações de judeus contra Pio XII são um ultraje

As acusações feitas por judeus de que o papa Pio 12, que comandou a Igreja Católica na época do nazismo, fechou os olhos para o Holocausto são "ultrajantes" e ninguém pode dizer ao Vaticano se ele deveria ou não ser santificado, afirmou nesta quinta-feira o vice do papa Bento 16.

Alguns judeus acusam Pio 12, que ocupou o cargo de 1939 a 1958, de haver sido indiferente ao Holocausto.
O Vaticano afirma que o pontífice trabalhou nos bastidores e ajudou a salvar muitos judeus da morte certa durante a 2a Guerra Mundial.
"A descrição de Pio 12 como alguém indiferente ao destino das vítimas do nazismo - os poloneses e, acima de tudo, todos os judeus -, chegando até mesmo a tratá-lo como o 'papa de Hitler', é ultrajante", afirmou o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.
Bertone, conhecido como o "vice do papa" porque ocupa o segundo cargo mais importante da hierarquia da Santa Sé, afirmou em uma conferência que tais acusações "não podem ser suportadas de um ponto de vista histórico".

A polêmica em torno do que Pio 12 fez ou não fez durante a guerra assombra há décadas as relações entre católicos e judeus, e o conflito ganhou novas cores com a discussão sobre se aquele papa deveria ser canonizado.
O Vaticano deu sinais de irritação e agastamento quando alguns católicos conclamaram Bento 16 a acelerar o processo de santificação de Pio 12 e alguns judeus defenderam o congelamento desse procedimento até que a Santa Sé abra, dentro de sete anos, seus arquivos sobre aquele período.
Na semana passada, um líder judeu pediu ao papa que paralisasse a canonização de Pio 12. Bento 16 teria dito estar "considerando seriamente" essa possibilidade.

EM COMPASSO DE ESPERA
Líderes judeus conclamaram o Vaticano a não tornar Pio 12 um santo até que se esclareçam todas as dúvidas sobre seu suposto silêncio. Um desses líderes disse que a canonização abrira uma "ferida difícil de ser cicatrizada".
Bertone, no entanto, foi curto e grosso a respeito de tais apelos. Segundo o secretário de Estado, o processo de canonização era uma "questão religiosa que deve ser respeitada por todo mundo e era algo da alçada exclusiva da Santa Sé".

Discute-se atualmente se Bento 16 deveria fazer avançar o processo de santificação - que conta com defensores católicos - por meio da assinatura de um decreto reconhecendo as "virtudes heróicas" dele. O decreto abriria caminho para a beatificação, o último passo antes da canonização.
O papa ainda não assinou o documento - aprovado no ano passado pelo departamento do Vaticano encarregado desses processos. Bento 16 optou, ao invés disso, por observar um período de reflexão, segundo as palavras do Vaticano.
A Igreja Católica diz que, apesar de não ter criticado o Holocausto, Pio 12 trabalhou nos bastidores para ajudar os judeus porque sua intervenção direta acabaria por agravar a situação ao gerar uma retaliação da parte de Hitler.

Na conferência realizada na Universidade Gregoriana, em Roma, Bertone defendeu Pio 12, afirmando que nos anos de 1939 e 1940 ele deu apoio a um plano britânico-alemão para depor Hitler.
O Vaticano diz que Pio 12 salvou centenas de milhares de judeus ao mandar que igrejas e conventos de toda a Itália escondessem judeus e ao determinar que os diplomatas do Vaticano na Europa concedessem passaportes falsos a judeus.

Bertone tentou justificar, por exemplo, o silêncio de Pio 12 depois de os nazistas, que ocupavam Roma, terem assassinado 335 homens e meninos em retaliação a uma ataque da resistência que matou 33 soldados alemães.
O secretário de Estado disse que os conventos de Roma estavam cheios de refugiados, entre os quais judeus, e que uma condenação pública da parte de Pio 12 em relação ao massacre nazista teria provocado ataques "catastróficos" contra os conventos.

Nota do Blog: o processo de canonização é um processo religioso, que diz respeito exclusivamente à Igreja Católica Apostólica Romana e não cabe nenhuma interferência, seja política ou de outra religião.