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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Santo do Dia - 28 de julho

São Celestino

 Fez de tudo para condenar o erro e o pecado sem deixar de amar o errado e o pecador

Com satisfação nós lembramos da santidade do Papa Celestino I, que governou a Igreja dos anos 422 até 432. Ele nasceu na Itália e, ao ser escolhido para governar a Igreja de Cristo, usou muito bem o cajado da justiça e paz.

No tempo dele havia a autossuficiência do Pelagianismo que, embora condenado no Concílio de Cartago, perdurava querendo “contaminar” os cristãos, pois afirmava uma “auto salvação”.

Combatente também contra a heresia do Nestorianismo – que afirmava ter Jesus duas naturezas e duas pessoas – São Celestino fez de tudo para condenar o erro e o pecado sem deixar de amar o errado e o pecador; assim viveu na santidade, até entrar na eterna casa dos santos em 432.


São Celestino, rogai por nós!


São Nazário e São Celso
 Nazário nasceu em Roma, ainda no primeiro século da era cristã. O pai era um pagão e chamava-se Africano. A mãe, de nome Africano era uma católica fervorosa. Enquanto ele desejava tornar o filho um sacerdote a serviço de um dos muitos deuses pagãos, ela o queria temente a Deus, no seguimento de Cristo, por isso o educou dentro da religião católica. Assim, com apenas 9 anos de idade, o menino pediu para ser batizado, definindo a questão e sendo atendido pelo pai, que algum tempo depois também se converteu.

Nazário foi batizado pelas mãos do próprio papa São Lino, o primeiro sucessor de são Pedro, que fez dele um dos seus auxiliares diretos. Ingressou no exército romano e, com ele, percorreu toda a Itália, onde também pregava o Evangelho. Mas, ao ser descoberto, foi levado à presença do imperador, que o mandou prender. Conseguindo fugir, abandonou Roma e tornou-se um pregador itinerante, até que, durante um sonho, Deus lhe disse para sair da Itália.

Assim, foi para a Gália, atual França, sempre pregando a palavra de Cristo. Em Cimiez, próximo de Nice, depois de converter uma nobre e rica senhora e seu filho, um adolescente de nome Celso, ela confiou o jovem a Nazário, que o fez seu discípulo inseparável. Juntos, percorreram os caminhos da Gália, deixando para trás cidades inteiras convertidas, pois, durante as suas pregações, aconteciam muitos milagres na frente de todos os presentes.

Depois, foram para Treves, atualmente Trier, na Alemanha, onde fundaram uma comunidade cristã que se tornou tão famosa que os dois acabaram sendo denunciados e presos. Condenados à morte, foram jogados na confluência dos rios Sarre e Mosel. E novo milagre ocorreu: em vez de afundar, os dois flutuaram e andaram sobre as águas. Assustados, os pagãos não tentaram mais matá-los, apenas os expulsaram do país.

Nazário e Celso foram, então, para Milão, onde mais uma vez foram vítimas da perseguição pagã, imposta pelo imperador Nero. Presos e condenados, desta vez foram decapitados em praça pública.

Passados mais de dois séculos, em 396, os corpos dos dois mártires foram encontrados pelo próprio bispo de Milão, Ambrósio, também venerado pela Igreja. Durante suas orações, teve uma visão, que lhe indicou o local da sepultura de Nazário. Mas, para surpresa geral, a cabeça do mártir estava intacta, com os cabelos e a barba preservados, e ainda dela escorria sangue, como se fora decapitado naquele instante. A revelação foi mais impressionante porque, durante as escavações, também encontraram o túmulo do jovem discípulo Celso, martirizado junto com ele.

Também foi por inspiração de santo Ambrósio que esta tradição chegou até nós, pois ele a contou a são Paolino de Nola, seu discípulo e biógrafo. As relíquias de são Nazário e são Celso foram distribuídas às igrejas de várias cidades da Itália, França, Espanha, Alemanha, África e Constantinopla. Dessa maneira, a festa dos dois santos difundiu-se por todo o mundo católico, sendo celebrados no dia em que santo Ambrósio teve a revelação: 28 de julho.


São Nazário e São Celso, rogai por nós!
 

Santo Inocêncio I
 
Inocêncio I era italiano, nasceu em Albano, uma província romana do Lazio. Ele foi eleito no ano 401 e governou a Igreja por 16 anos, num período dos mais difíceis para o cristianismo.

A sua primeira atividade pastoral foi uma intervenção direta no Oriente, exortando a população de Constantinopla a seguir as orientações do seu  bispo, são João Crisóstomo, e assim viver em paz.

Mas um dos maiores traumas de seu pontificado foi a invasão e o saque de Roma, cometidos pelos bárbaros godos, liderados por Alarico. Roma estava cercada por eles desde o ano 408 e só não tinha sido invadida graças às intervenções do papa junto a Alarico. Pressionado pelo invasor, e tentando salvar a vida dos cidadãos romanos, Inocêncio viajou  até a diocese de Ravena, onde se escondia o medroso imperador Honório.

O papa tentava, há muito tempo, convencê-lo a negociar e conceder alguns poderes especiais a Alarico, para evitar o pior, que ele saqueasse a cidade e matasse a população. Não conseguiu e o saque teve início.

Foram três dias de roubo, devastação e destruição. Os bárbaros respeitaram apenas as igrejas, por causa dos anos de contato e mediação com o papa Inocêncio I. Mesmo assim, a invasão foi tão terrível que seria comentada e lamentada depois, por santo Agostinho e são Jerônimo.

Apesar de enfrentar inúmeras dificuldades, conseguiu manter a disciplina  e tomou decisões litúrgicas que perduram até hoje. Elas se encontram na  inúmera correspondência deixada pelo papa Inocêncio I. Aliás, com essas cartas formou-se o primeiro núcleo das coleções canônicas, que faz parte do magistério ordinário dos pontífices, alvo de estudos ainda nos nossos dias.

Também foi ele que estabeleceu a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina apostólica romana. Além disso, estratificou em forma e conteúdo a doutrina dos sacramentos da penitência, da unção dos enfermos, do batismo e do casamento.

Durante o seu pontificado difundia-se a heresia pelagiana, condenada no  ano 416 pelos concílios regionais de Melevi e de Cartago, convocados por iniciativa de santo Agostinho e com aprovação do papa Inocêncio I, que formalmente sentenciou Pelágio e seu discípulo Celestio.

O papa Inocêncio I morreu no dia 28 de julho de 417, sendo sepultado no cemitério de Ponciano, na Via Portuense, em Roma.


Santo Inocêncio I, rogai por nós!
 
 

sábado, 2 de março de 2019

2 de março - Santo do dia

São Simplício

Papa dos primeiros séculos

São Simplício, cheio do Espírito Santo se tornou cada vez mais canal da luz, que é Cristo



Simplício nasceu na cidade italiana de Tivoli e seu pai se chamava Castino. Depois disso, os dados que temos dele se referem ao período que exerceu a direção da Igreja, aliás uma fase muito difícil da História da Humanidade: a queda do Império Romano. Ao contrário do que se podia esperar, teve um dos pontificados mais longos do seu tempo, quinze anos, de 468 a 483.

Nessa época, Roma , depois de resistir às invasões de godos, visigodos, hunos, vândalos e outros povos bárbaros, acabou sucumbindo aos hérulos, chefiados pelo rei Odoacro, que era adepto do arianismo e depôs o imperador Rômulo Augusto. A partir daí, conquistadores de todos os tipos se instalaram, depredaram, destruíram e repartiram aquele Império, tido como o centro do mundo. Roma, que era sua capital, sobreviveu. Nesse melancólico final, a única autoridade moral restante, a que ficou do lado do povo e acolheu, socorreu, escondeu e ajudou a enfrentar o terror, foi a do Papa Simplício.

Ele fazia parte do clero romano e foi eleito para suceder o Papa Hilário. Tinha larga experiência no serviço pastoral e social da Igreja e uma vantagem: ter convivido com o Papa Leão Magno, depois proclamado santo e doutor da Igreja, que deteve a invasão de Átila, o rei dos bárbaros hunos. Ao Papa Simplício, nunca faltou coragem, fé e energia, virtudes fundamentais para o exercício da função. Ele soube manter vivamente ativas as grandes basílicas de São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e São Lourenço, que a partir do seu pontificado passaram a acolher os católicos em peregrinação aos túmulos dos Santos Apóstolos. Depois construiu e fundou muitas igrejas novas, sendo as mais famosas aquelas dedicadas a São Estevão Rotondo e a Santa Bibiana. Trabalhou para a expansão das dioceses e reafirmou o respeito à genuína fé em Cristo e à Igreja de Roma.

Os escritos antigos registram suas várias cartas à bispos, orientando sobre a forma de enfrentar o nestorianismo e o monofisitismo, duas heresias orientais que na época ameaçavam a integridade da doutrina católica e vinham se espalhando por todo o mundo cristão. Mas o Papa Simplício se manteve ativo ao lado do povo, ensinando, pregando, dando exemplo de evangelizador, apesar dessas e outras dificuldades. Além disso mostrou respeito a todo tipo de expressão da arte; foi ele que ordenou para serem colocados à salvo da destruição dos bárbaros os mosaicos considerados pagãos, da igreja de Santo André. Morreu, amado pelo povo e respeitado até pelos reis hereges, no dia 10 de março de 483. Suas relíquias são veneradas na sua cidade natal, Tivoli, Itália.

Foi assim que Roma, graças à atuação do Papa Simplício, apesar de assolada por hereges de todas as crenças e origens, deixou de ser a Roma dos Césares passando a ser a Roma dos Papas e da Santa Sé. A sua comemoração litúrgica ocorre no dia 02 de março. 


São Simplício, rogai por nós!
 

sexta-feira, 2 de março de 2018

2 de março - Santo do dia

São Simplício

Simplício nasceu na cidade italiana de Tivoli e seu pai se chamava Castino. Depois disso, os dados que temos dele se referem ao período que exerceu a direção da Igreja, aliás uma fase muito difícil da História da Humanidade: a queda do Império Romano. Ao contrário do que se podia esperar, teve um dos pontificados mais longos do seu tempo, quinze anos, de 468 a 483.

Nessa época, Roma , depois de resistir às invasões de godos, visigodos, hunos, vândalos e outros povos bárbaros, acabou sucumbindo aos hérulos, chefiados pelo rei Odoacro, que era adepto do arianismo e depôs o imperador Rômulo Augusto. A partir daí, conquistadores de todos os tipos se instalaram, depredaram, destruíram e repartiram aquele Império, tido como o centro do mundo. Roma, que era sua capital, sobreviveu. Nesse melancólico final, a única autoridade moral restante, a que ficou do lado do povo e acolheu, socorreu, escondeu e ajudou a enfrentar o terror, foi a do Papa Simplício.

Ele fazia parte do clero romano e foi eleito para suceder o Papa Hilário. Tinha larga experiência no serviço pastoral e social da Igreja e uma vantagem: ter convivido com o Papa Leão Magno, depois proclamado santo e doutor da Igreja, que deteve a invasão de Átila, o rei dos bárbaros hunos. Ao Papa Simplício, nunca faltou coragem, fé e energia, virtudes fundamentais para o exercício da função. Ele soube manter vivamente ativas as grandes basílicas de São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e São Lourenço, que a partir do seu pontificado passaram a acolher os católicos em peregrinação aos túmulos dos Santos Apóstolos. Depois construiu e fundou muitas igrejas novas, sendo as mais famosas aquelas dedicadas a São Estevão Rotondo e a Santa Bibiana. Trabalhou para a expansão das dioceses e reafirmou o respeito à genuína fé em Cristo e à Igreja de Roma.

Os escritos antigos registram suas várias cartas à bispos, orientando sobre a forma de enfrentar o nestorianismo e o monofisitismo, duas heresias orientais que na época ameaçavam a integridade da doutrina católica e vinham se espalhando por todo o mundo cristão. Mas o Papa Simplício se manteve ativo ao lado do povo, ensinando, pregando, dando exemplo de evangelizador, apesar dessas e outras dificuldades. Além disso mostrou respeito a todo tipo de expressão da arte; foi ele que ordenou para serem colocados à salvo da destruição dos bárbaros os mosaicos considerados pagãos, da igreja de Santo André. Morreu, amado pelo povo e respeitado até pelos reis hereges, no dia 10 de março de 483. Suas relíquias são veneradas na sua cidade natal, Tivoli, Itália.

Foi assim que Roma, graças à atuação do Papa Simplício, apesar de assolada por hereges de todas as crenças e origens, deixou de ser a Roma dos Césares passando a ser a Roma dos Papas e da Santa Sé. A sua comemoração litúrgica ocorre no dia 02 de março. 


São Simplício, rogai por nós!
 

quinta-feira, 2 de março de 2017

2 de março - Santo do dia

São Simplício

Simplício nasceu na cidade italiana de Tivoli e seu pai se chamava Castino. Depois disso, os dados que temos dele se referem ao período que exerceu a direção da Igreja, aliás uma fase muito difícil da História da Humanidade: a queda do Império Romano. Ao contrário do que se podia esperar, teve um dos pontificados mais longos do seu tempo, quinze anos, de 468 a 483.

Nessa época, Roma , depois de resistir às invasões de godos, visigodos, hunos, vândalos e outros povos bárbaros, acabou sucumbindo aos hérulos, chefiados pelo rei Odoacro, que era adepto do arianismo e depôs o imperador Rômulo Augusto. A partir daí, conquistadores de todos os tipos se instalaram, depredaram, destruíram e repartiram aquele Império, tido como o centro do mundo. Roma, que era sua capital, sobreviveu. Nesse melancólico final, a única autoridade moral restante, a que ficou do lado do povo e acolheu, socorreu, escondeu e ajudou a enfrentar o terror, foi a do Papa Simplício.

Ele fazia parte do clero romano e foi eleito para suceder o Papa Hilário. Tinha larga experiência no serviço pastoral e social da Igreja e uma vantagem: ter convivido com o Papa Leão Magno, depois proclamado santo e doutor da Igreja, que deteve a invasão de Átila, o rei dos bárbaros hunos. Ao Papa Simplício, nunca faltou coragem, fé e energia, virtudes fundamentais para o exercício da função. Ele soube manter vivamente ativas as grandes basílicas de São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e São Lourenço, que a partir do seu pontificado passaram a acolher os católicos em peregrinação aos túmulos dos Santos Apóstolos. Depois construiu e fundou muitas igrejas novas, sendo as mais famosas aquelas dedicadas a São Estevão Rotondo e a Santa Bibiana. Trabalhou para a expansão das dioceses e reafirmou o respeito à genuína fé em Cristo e à Igreja de Roma.

Os escritos antigos registram suas várias cartas à bispos, orientando sobre a forma de enfrentar o nestorianismo e o monofisitismo, duas heresias orientais que na época ameaçavam a integridade da doutrina católica e vinham se espalhando por todo o mundo cristão. Mas o Papa Simplício se manteve ativo ao lado do povo, ensinando, pregando, dando exemplo de evangelizador, apesar dessas e outras dificuldades. Além disso mostrou respeito a todo tipo de expressão da arte; foi ele que ordenou para serem colocados à salvo da destruição dos bárbaros os mosaicos considerados pagãos, da igreja de Santo André. Morreu, amado pelo povo e respeitado até pelos reis hereges, no dia 10 de março de 483. Suas relíquias são veneradas na sua cidade natal, Tivoli, Itália.

Foi assim que Roma, graças à atuação do Papa Simplício, apesar de assolada por hereges de todas as crenças e origens, deixou de ser a Roma dos Césares passando a ser a Roma dos Papas e da Santa Sé. A sua comemoração litúrgica ocorre no dia 02 de março. 


São Simplício, rogai por nós!
 

quarta-feira, 2 de março de 2016

2 de março - Santo do dia

São Simplício

Simplício nasceu na cidade italiana de Tivoli e seu pai se chamava Castino. Depois disso, os dados que temos dele se referem ao período que exerceu a direção da Igreja, aliás uma fase muito difícil da História da Humanidade: a queda do Império Romano. Ao contrário do que se podia esperar, teve um dos pontificados mais longos do seu tempo, quinze anos, de 468 a 483.

Nessa época, Roma , depois de resistir às invasões de godos, visigodos, hunos, vândalos e outros povos bárbaros, acabou sucumbindo aos hérulos, chefiados pelo rei Odoacro, que era adepto do arianismo e depôs o imperador Rômulo Augusto. A partir daí, conquistadores de todos os tipos se instalaram, depredaram, destruíram e repartiram aquele Império, tido como o centro do mundo. Roma, que era sua capital, sobreviveu. Nesse melancólico final, a única autoridade moral restante, a que ficou do lado do povo e acolheu, socorreu, escondeu e ajudou a enfrentar o terror, foi a do Papa Simplício.

Ele fazia parte do clero romano e foi eleito para suceder o Papa Hilário. Tinha larga experiência no serviço pastoral e social da Igreja e uma vantagem: ter convivido com o Papa Leão Magno, depois proclamado santo e doutor da Igreja, que deteve a invasão de Átila, o rei dos bárbaros hunos. Ao Papa Simplício, nunca faltou coragem, fé e energia, virtudes fundamentais para o exercício da função. Ele soube manter vivamente ativas as grandes basílicas de São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e São Lourenço, que a partir do seu pontificado passaram a acolher os católicos em peregrinação aos túmulos dos Santos Apóstolos. Depois construiu e fundou muitas igrejas novas, sendo as mais famosas aquelas dedicadas a São Estevão Rotondo e a Santa Bibiana. Trabalhou para a expansão das dioceses e reafirmou o respeito à genuína fé em Cristo e à Igreja de Roma.

Os escritos antigos registram suas várias cartas à bispos, orientando sobre a forma de enfrentar o nestorianismo e o monofisitismo, duas heresias orientais que na época ameaçavam a integridade da doutrina católica e vinham se espalhando por todo o mundo cristão. Mas o Papa Simplício se manteve ativo ao lado do povo, ensinando, pregando, dando exemplo de evangelizador, apesar dessas e outras dificuldades. Além disso mostrou respeito a todo tipo de expressão da arte; foi ele que ordenou para serem colocados à salvo da destruição dos bárbaros os mosaicos considerados pagãos, da igreja de Santo André. Morreu, amado pelo povo e respeitado até pelos reis hereges, no dia 10 de março de 483. Suas relíquias são veneradas na sua cidade natal, Tivoli, Itália.

Foi assim que Roma, graças à atuação do Papa Simplício, apesar de assolada por hereges de todas as crenças e origens, deixou de ser a Roma dos Césares passando a ser a Roma dos Papas e da Santa Sé. A sua comemoração litúrgica ocorre no dia 02 de março. 


São Simplício, rogai por nós!
 

segunda-feira, 2 de março de 2015

2 de março - Santo do dia

São Simplício

Simplício nasceu na cidade italiana de Tivoli e seu pai se chamava Castino. Depois disso, os dados que temos dele se referem ao período que exerceu a direção da Igreja, aliás uma fase muito difícil da História da Humanidade: a queda do Império Romano. Ao contrário do que se podia esperar, teve um dos pontificados mais longos do seu tempo, quinze anos, de 468 a 483.

Nessa época, Roma , depois de resistir às invasões de godos, visigodos, hunos, vândalos e outros povos bárbaros, acabou sucumbindo aos hérulos, chefiados pelo rei Odoacro, que era adepto do arianismo e depôs o imperador Rômulo Augusto. A partir daí, conquistadores de todos os tipos se instalaram, depredaram, destruíram e repartiram aquele Império, tido como o centro do mundo. Roma, que era sua capital, sobreviveu. Nesse melancólico final, a única autoridade moral restante, a que ficou do lado do povo e acolheu, socorreu, escondeu e ajudou a enfrentar o terror, foi a do Papa Simplício.

Ele fazia parte do clero romano e foi eleito para suceder o Papa Hilário. Tinha larga experiência no serviço pastoral e social da Igreja e uma vantagem: ter convivido com o Papa Leão Magno, depois proclamado santo e doutor da Igreja, que deteve a invasão de Átila, o rei dos bárbaros hunos. Ao Papa Simplício, nunca faltou coragem, fé e energia, virtudes fundamentais para o exercício da função. Ele soube manter vivamente ativas as grandes basílicas de São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e São Lourenço, que a partir do seu pontificado passaram a acolher os católicos em peregrinação aos túmulos dos Santos Apóstolos. Depois construiu e fundou muitas igrejas novas, sendo as mais famosas aquelas dedicadas a São Estevão Rotondo e a Santa Bibiana. Trabalhou para a expansão das dioceses e reafirmou o respeito à genuína fé em Cristo e à Igreja de Roma.

Os escritos antigos registram suas várias cartas à bispos, orientando sobre a forma de enfrentar o nestorianismo e o monofisitismo, duas heresias orientais que na época ameaçavam a integridade da doutrina católica e vinham se espalhando por todo o mundo cristão. Mas o Papa Simplício se manteve ativo ao lado do povo, ensinando, pregando, dando exemplo de evangelizador, apesar dessas e outras dificuldades. Além disso mostrou respeito a todo tipo de expressão da arte; foi ele que ordenou para serem colocados à salvo da destruição dos bárbaros os mosaicos considerados pagãos, da igreja de Santo André. Morreu, amado pelo povo e respeitado até pelos reis hereges, no dia 10 de março de 483. Suas relíquias são veneradas na sua cidade natal, Tivoli, Itália.

Foi assim que Roma, graças à atuação do Papa Simplício, apesar de assolada por hereges de todas as crenças e origens, deixou de ser a Roma dos Césares passando a ser a Roma dos Papas e da Santa Sé. A sua comemoração litúrgica ocorre no dia 02 de março. 


São Simplício, rogai por nós!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Santo do dia - 27 de junho - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Hoje, 27 de junho, é uma das festas mais antigas e belas de Nossa Senhora; “Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro”. Jesus é o Perpétuo Socorro. 

E esta festa é celebrada no mesmo dia do grande  São Cirilo de Alexandria (330-442), bispo e doutor da Igreja, que presidiu o importantíssimo Concílio de Éfeso que no ano de 431 proclamou solenemente Nossa Senhora como Mãe de Deus (Theotókos), diante da heresia de Nestório, patriarca de Constantinopla, que negava esta verdade. 


A devoção a Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro é uma devoção universal, conhecida e venerada em todos os continentes do mundo, talvez a mais ampla e conhecida devoção de Nossa Senhora, especialmente no Oriente. No mundo todo são realizadas as famosas Novenas Perpétuas em honra de Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro. Esta novena começou em  11 de julho de 1922 nos EUA.

O famoso e conhecido quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi pintado em estilo bizantino e representa Nossa Senhora, Mãe de Deus, a Senhora das Dores, que socorre seu Filho ainda Menino assustado diante da visão de São Miguel com o vaso de vinagre à esquerda e São Gabriel com a Cruz à direita. A Criança divina assustada diante desses instrumentos de sua Paixão se refugia nos braços de sua Mãe, agarra em suas mãos e deixa cair a sandália do pé direito. A Mãe a acolhe e a prepara para um dia viver a Paixão redentora da humanidade.

Nossa Senhora tem o semblante coberto de tristeza e resignação e traz na cabeça a coroa de Rainha. O quadro tem origem desconhecida; segundo uma antiga tradição teria sido pintado por São Lucas, o que não é garantido. Mas com certeza se sabe que desde 1499 é venerado em Roma. Em 1866, o Papa Pio IX o entregou aos Padres Redentoristas para que divulgassem essa devoção, o que eles fazem ainda hoje. Ela é a Patrona dos Redentoristas. Atualmente o quadro original se encontra na Igreja de Santo Afonso de Ligório em Roma.

Maria é a Senhora que nos apresenta Jesus, o Perpétuo Socorro da humanidade. Cada cristão precisa tê-la como mãe. Aos pés da Cruz Jesus a entregou ao discípulo amado João, que representa toda a humanidade, cada um de nós, amados de Jesus. “Mãe, eis ai o teu filho; filho, eis ai a tua Mãe”. E o evangelista São João diz que “ele a levou para a sua casa” (Jo 19, 25s).

São João levou Nossa Senhora para morar com ele naquela casinha no alto das montanhas de Éfeso que existe ainda hoje, na Turquia. Eu já tive a oportunidade de estar ali em peregrinação. Éfeso era a capital da Província Romana da Ásia; ali havia cerca de 300 mil pessoas no tempo em que Nossa Senhora viveu com S. João.

Novena perpétua                    
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro já era conhecida no Brasil antes da chegada dos Redentoristas. Com a chegada deles em 1894, essa devoção expandiu-se por todos os Estados, sobretudo através da Novena Perpétua. Essa novena é conhecida com o nome de perpétua porque é celebrada num dia fixo de todas as semanas do ano.

A tradição de celebrar a Novena Perpétua de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem origem na Província Redentorista de São Luís, nos Estados Unidos, em 1927. Com o passar do tempo, essa devoção propagou-se pelo mundo todo.

Oração
Ó Virgem Maria, Rainha de amor,
Tu és a Mãe Santa do Cristo Senhor!

Nas dores e angústias, nas lutas da vida,
Tu és a Mãe nossa por Deus concedida.

Perpétuo Socorro, tu és, Mãe querida!
Teus filhos suplicam socorro na vida.

Amém.

Oração à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa Mãe obtendo-me o seguinte benefício: (faz-se o pedido)… E a graça de usar dela para a glória de Deus e a salvação de minha alma. Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguistes tantos favores e tão perfeitamente provastes, em vossos admiráveis escritos, que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria, alcançai-me a mais terna confiança para com nossa Mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com instância, me conceda o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal. Eterno Pai, em nome de Jesus e pela intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos me atendais para vossa glória e bem da minha alma. 

Amém. 
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós.


NOVENA PÉRPETUA Á NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO 


PRIMEIRA ORAÇÃO
Ó Mãe do Perpétuo Socorro, eis aqui a vossos pés um pobre pecador que recorre a Vós e põe em Vós a sua confiança. Ò Mãe de misericórdia, tende piedade de mim. Sei que todos vos chamam o refúgio e a minha esperança. Socorrei-me pelo amor de Jesus Cristo. Dai a mão a um pobre pecador que se Vos entrega e se consagra para sempre ao vosso serviço. Louvo e agradeço a Deus que, pela sua misericórdia, me inspirou uma grande confiança em Vós: vejo nesta confiança o penhor de minha eterna salvação. 

Confesso que tenho caído muitas vezes em pecado, por não ter recorrido a Vós mas, com o vosso socorro serei sempre vitorioso. Sei me haveis de ajudar, se me recomendar a Vós mas, nas ocasiões perigosas temo não Vos invocar e causar assim a perda da minha alma. Peço-Vos encarecidamente me concedeis a graça, quando demônio me tentar, de recorrer a Vós, repetindo: Ò Maria, socorrei-me! ó Mãe do Perpétuo Socorro, não permitais que eu perca o meu Deus.
Três Ave-Marias
 
SEGUNDA ORAÇÃOÒ Mãe do Perpétuo Socorro, concedei-me a graça de invocar sempre o vosso nome poderosíssimo, pois é o nosso socorro durante a vida e a nossa salvação na ocasião da morte. Ò Maria, Virgem dulcíssima e puríssima, que o vosso nome seja doravante a aspiração de minha alma. ò minha soberana, não tardeis em me socorrer, quando eu Vos invocar, pois em todas as tentações que me assaltarem, em todas as minhas necessidades, nunca deixarei de Vos invocar, repetindo sempre: Ò Maria! Ò Maria! Que força, que ternura, que doçura, que confiança sente minha alma, quando pronuncio vosso bendito nome, quando penso em Vós, agradeço ao Senhor, por Vos ter dado este nome tão doce, tão amável, tão santo, tão poderoso para o meu bem. Mas não me contentarei de pronunciá-lo com amor que o amor que Vos dedico me lembre, sem cessar, que Vos devo invocar, ó Mãe do Perpétuo Socorro.
Três Ave-Marias 
TERCEIRA ORAÇÃOÓ Mãe do Perpétuo Socorro, sois a dispenseira de todas as graças, que Deus concede aos infelizes pecadores, e se Vos fez tão poderosa, tão rica e tão boa, foi para nos socorrer em todas as nossas misérias. Sois a advogada dos pecadores, mais abandonados que a Vós recorrem; socorrei-me pois que a Vós me entrego. Eu vos recomendo a minha eterna salvação. Ponde-me no número dos vossos servos mais dedicados; tomai-me debaixo da vossa proteção; isto me basta. Se me socorrerdes, nada temerei os demônios , porque sois mais poderosa do que todo o inferno; não temerei mesmo o meu juiz, Jesus Cristo, porque basta um pedido vosso para apaziguar. Temo somente deixar por negligência de me recomendar a Vós e assim causar a perdição de minha alma. Ò minha soberana, alcançai-me o perdão dos pecados, o amor de Jesus Cristo, a perserverança final e a graça de recorrer sempre a Vós, ó Mãe do Perpétuo Socorro.
Três Ave-Marias 

ORAÇÃO DE SANTO AFONSO
Santíssima Virgem Imaculada, Maria minha Mãe a Vós que sois a Mãe de meu Senhor, a Rainha do mundo, a advogada, a esperança, o refúgio dos pecadores, recorro hoje eu, que sou o mais miserável de todos. Aos vossos pés me prostro, ó grande Rainha e Vos dou graças por todos os benefícios que até agora me tendes feito, especialmente por me haverdes livrado do inferno, por mim tantas vezes merecido. Eu vos amo, Senhora amabilíssima, e pelo amor que Vos tenho, prometo servir-vos sempre e fazer quanto possa para que de todos sejais servida. Em Vós, depois de Jesus ponho todas as minhas esperanças, toda a minha salvação. Aceitai-me por vosso servo e acolhei-me debaixo do vosso manto, ó Mãe de Misericórdia. E já que sois tão poderosa para com Deus, livrai-me de todas as tentações ou impetrai-me forças para vencê-las até a morte. A Vós suplico o verdadeiro amor a Jesus Cristo; de Vós espero alcançar uma boa morte. Minha mãe, pelo amor que tendes a Deus, Vos rogo que me ajudeis sempre, mormente no último instante de minha vida. Não me desampareis enquanto não me virdes já salvo no Céu, bendizer-Vos e a cantar as vossas misericórdias por toda a eternidade. Assim espero, assim seja. Amém.


ORAÇÕES a NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Oração à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Ó Mãe do Perpétuo Socorro, nós vos suplicamos, com toda a força de nosso coração, amparar a cada um de nós em vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento; que o vosso olhar esteja sempre atento para não nos deixar cair em tentação; que em vosso silêncio aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai. Intercedei junto ao Pai pela paz no mundo e em nossas famílias. Abençoai todos os vossos filhos e filhas enfermos.

Iluminai nossos governantes e representantes, para que sejam sempre servidores do grande povo de Deus. Concedei-nos ainda muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias para a maior difusão do reino de vosso Filho Jesus Cristo. Enfim, derramei nos corações dos vossos filhos e filhas a Vossa bênção de amor e misericórdia. Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e principalmente na hora da morte. 
Amém

São Cirilo de Alexandria

Cirilo nasceu no ano de 370, no Egito. Era sobrinho de Teófilo, bispo de Alexandria, e substituiu o tio na importante diocese do Oriente de 412 até 444, quando faleceu aos setenta e quatro anos de idade.

Foram trinta e dois anos de episcopado, durante os quais exerceu forte liderança na Igreja, devido à rara associação de um acurado e profundo conhecimento teológico e de uma humildade e simplicidade próprias do pastor de almas. Deixou muitos escritos e firmou a posição da Igreja no Oriente. Primeiro, resolveu o problema com os judeus que habitavam a cidade: ou deixavam de atacar a religião católica ou deviam mudar-se da cidade. Depois, foi fechando as igrejas onde não se professava o verdadeiro cristianismo.

Mas sua grande obra foi mesmo a defesa do dogma de Maria, como a Mãe de Deus. Ele se opôs e combateu Nestório, patriarca de Constantinopla, que professava ser Maria apenas a mãe do homem Jesus e não de Um que é Deus, da Santíssima Trindade, como está no Evangelho. Por esse erro de pregação, Cirilo escreveu ao papa Celestino, o qual organizou vários sínodos e concílios, onde o tema foi exaustivamente discutido. Em todos, esse papa se fez representar por Cirilo.

O mais importante deles talvez tenha sido o Concilio de Éfeso, em 431, no qual se concluiu o assunto com a condenação dos erros de Nestório e a proclamação da maternidade divina de Nossa Senhora. Além, é claro, de considerar hereges os bispos que não aceitavam a santidade de Maria.

Logo em seguida, todos eles, ainda liderados por Nestório, que continuaram pregando a tal heresia, foram excomungados. Contudo as idéias "nestorianas" ainda tiveram seguidores, até pouco tempo atrás, no Oriente. Somente nos tempos modernos elas deixaram de existir e todos acabaram voltando para o seio da Igreja Católica e para os braços de sua eterna rainha: Maria, a Santíssima Mãe de Deus.

Cultuado na mesma data por toda a Igreja Católica, do Oriente e do Ocidente, são Cirilo de Alexandria, célebre Padre da Igreja, bispo e confessor, recebeu o título de doutor da Igreja treze séculos após sua morte, durante o pontificado do papa Leão XIII. 


São Cirilo de Alexandria, rogai por nós!
 

terça-feira, 18 de março de 2014

18 de março - Santo do dia

São Cirilo de Jerusalém

Desde o início dos tempos cristãos a heresia se infiltrara na Igreja, mas, foi no século IV, que ocorreram as do arianismo e do nestorianismo causando profundas divisões. Cirilo viveu nesse período em Jerusalém, perto de onde nascera em 315, de pais cristãos e bem situados financeiramente. Muito preparado, desde a infância, nas Sagradas Escrituras e nas matérias humanísticas, em 345, foi ordenado sacerdote.

Em 348, foi consagrado, bispo de Jerusalém. Ocupou o cargo durante aproximadamente trinta e cinco anos, dezesseis dos quais passou no exílio, em três ocasiões diferentes. A primeira porque o bispo Acácio, de grande influencia na Igreja, cuja obra foi citada por São Jerônimo, acusou Cirilo de heresia. A segunda por ordem do imperador Constâncio que entendeu ser Cirílo realmente um simpatizante dos hereges, mas em sua defesa atuaram os bispos, Atanásio e Hilário, ambos Padres da Igreja assim como o próprio bispo Cirilo o é. A terceira, foi a mais longa , porque o imperador Valente, este sim herege, decidiu mandar de volta ao exílio todos os bispos anistiados, fato que fez Cirilo peregrinar durante onze anos, por várias cidades da Ásia, até a morte do soberano, em 378.

O seu trabalho, entretanto resistiu a tudo e chegou até nossos dias e especialmente porque ele sabia ensinar o Evangelho, como poucos. Em sua cidade, logo que se tornou sacerdote e no início do episcopado era o responsável por preparar os catecúmenos, isto é, os adultos que se convertiam e iriam ser batizados. Foi nesse período que escreveu dezoito discursos catequéticos, um sermão, a carta ao imperador Constantino e outros pequenos fragmentos. Treze escritos eram dedicados à exposição geral da doutrina e cinco dedicados ao comentário dos ritos Sacramentais da iniciação cristã . Assim, seus escritos explicam detalhadamente os "como" e os "porquês" de cada oração, do batismo, da crisma, da penitência, dos sacramentos e dos mistérios do Cristianismo, ditos dogmas da Igreja..

Cirilo também soube viver a religião na prática. Numa época de grande carestia, por exemplo, não hesitou em vender valiosos vasos litúrgicos e outras preciosidades eclesiásticas, para matar a fome dos pobres da cidade. Ele morreu no ano 386.

Desde o início de sua vida religiosa, Cirilo cujo caráter era afável e suave, sempre preferiu a catequese aos assuntos polêmicos, chegando quase a se comprometer com os arianos e semi-arianos. Porém, de maneira contundente aderiu à doutrina ortodoxa da Igreja no III Concílio ecumênico de Constantinopla, em 382, no qual ficou clara sua sempre fiel postura à Santa Sé e à Verdade de Cristo. Nessa oportunidade teve em seu favor a eloqüência das vozes dos sinceros bispos e amigos, Atanásio e Hilário, que o chamaram "valente lutador para defender a Igreja dos hereges que negam as verdades de nossa religião".

Sua canonização demorou porque, durante muito tempo, seu pensamento teológico foi considerado vascilante, como dizem os registros. Em 1882, o Papa Leão XIII, na solenidade em que instituiu sua veneração, honrou São Cirilo de Jerusalém, com os títulos de doutor da Igreja e príncipe dos catequistas católicos.

São Cirilo de Jerusalém, rogai por nós!

domingo, 28 de julho de 2013

28 de julho - Santo do dia

São Celestino

Com satisfação nós lembramos da santidade do Papa Celestino I, que governou a Igreja dos anos 422 até 432. Ele nasceu na Itália e, ao ser escolhido para governar a Igreja do Cristo, usou muito bem o cajado da justiça e paz.
No tempo dele havia a auto-suficiência do Pelagianismo que, embora condenado no Concílio de Cartago, perdurava querendo “contaminar” os cristãos, pois afirmava uma “auto salvação”.
Combatente também contra a heresia do Nestorianismo – que afirmava ter Jesus duas naturezas e duas pessoas – São Celestino fez de tudo para condenar o erro e pecado sem deixar de amar o errado e o pecador; assim viveu na santidade, até entrar na eterna casa dos santos em 432.

São Celestino, rogai por nós!


Santo Inocêncio I



Inocêncio I era italiano, nasceu em Albano, uma província romana do Lazio. Ele foi eleito no ano 401 e governou a Igreja por dezesseis anos, num período dos mais difíceis para o cristianismo.

A sua primeira atividade pastoral foi uma intervenção direta no Oriente, exortando a população de Constantinopla a seguir as orientações do seu bispo, são João Crisóstomo, e assim viver em paz.

Mas um dos maiores traumas de seu pontificado foi a invasão e o saque de Roma, cometidos pelos bárbaros godos, liderados por Alarico. Roma estava cercada por eles desde o ano 408 e só não tinha sido invadida graças às intervenções do papa junto a Alarico. Pressionado pelo invasor, e tentando salvar a vida dos cidadãos romanos, Inocêncio viajou até a diocese de Ravena, onde se escondia o medroso imperador Honório.

O papa tentava, há muito tempo, convencê-lo a negociar e conceder alguns poderes especiais a Alarico, para evitar o pior, que ele saqueasse a cidade e matasse a população. Não conseguiu e o saque teve início.

Foram três dias de roubo, devastação e destruição. Os bárbaros respeitaram apenas as igrejas, por causa dos anos de contato e mediação com o papa Inocêncio I. Mesmo assim, a invasão foi tão terrível que seria comentada e lamentada depois, por santo Agostinho e são Jerônimo.

Apesar de enfrentar inúmeras dificuldades, conseguiu manter a disciplina e tomou decisões litúrgicas que perduram até hoje. Elas se encontram na inúmera correspondência deixada pelo papa Inocêncio I. Aliás, com essas cartas se formou o primeiro núcleo das coleções canônicas, que faz parte do magistério ordinário dos pontífices, alvo de estudos ainda nos nossos dias.

Também foi ele que estabeleceu a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina apostólica romana. Além disso, estratificou em forma e conteúdo a doutrina dos sacramentos da penitência, da unção dos enfermos, do batismo e do casamento.

Durante o seu pontificado difundia-se a heresia pelagiana, condenada no ano 416 pelos concílios regionais de Melevi e de Cartago, convocados por iniciativa de santo Agostinho e com aprovação do papa Inocêncio I, que formalmente sentenciou Pelágio e seu discípulo Celestio.

O papa Inocêncio I morreu no dia 28 de julho de 417, sendo sepultado no cemitério de Ponciano, na Via Portuense, em Roma.

Santo Inocêncio I, rogai por nós!


São Nazário e São Celso



Nazário nasceu em Roma, ainda no primeiro século da era cristã. O pai era um pagão e chamava-se Africano. A mãe, de nome Perpétua, era uma católica fervorosa. Enquanto ele desejava tornar o filho um sacerdote a serviço de um dos muitos deuses pagãos, ela o queria temente a Deus, no seguimento de Cristo, por isso o educou dentro da religião católica. Assim, com apenas nove anos de idade, o menino pediu para ser batizado, definindo a questão e sendo atendido pelo pai, que algum tempo depois também se converteu.

Nazário foi batizado pelas mãos do próprio papa são Lino, o primeiro sucessor de são Pedro, que fez dele um dos seus auxiliares diretos. Ingressou no exército romano e com ele percorreu toda a Itália, onde também pregava o Evangelho. Mas, ao ser descoberto, foi levado à presença do imperador, que o mandou prender. Conseguindo fugir, abandonou Roma e tornou-se um pregador itinerante, até que, durante um sonho, Deus lhe disse para sair da Itália.

Assim, foi para a Gália, hoje França, sempre pregando a palavra de Cristo. Em Cimiez, próximo de Nice, depois de converter uma nobre e rica senhora e seu filho, um adolescente de nome Celso, ela confiou o jovem a Nazário, que o fez seu discípulo inseparável. Juntos, percorreram os caminhos da Gália, deixando para trás cidades inteiras convertidas, pois, durante as suas pregações, aconteciam muitos milagres na frente de todos os presentes.

Depois, foram para Treves, atualmente Trier, na Alemanha, onde fundaram uma comunidade cristã que se tornou tão famosa que os dois acabaram sendo denunciados e presos. Condenados à morte, foram jogados na confluência dos rios Sarre e Mosel. E novo milagre ocorreu: em vez de afundar, os dois flutuaram e andaram sobre as águas. Assustados, os pagãos não tentaram mais matá-los, apenas os expulsaram do país.

Nazário e Celso foram, então, para Milão, onde mais uma vez viram-se vítimas da perseguição pagã, imposta pelo imperador Nero. Presos e condenados, desta vez foram decapitados em praça pública.

Passados mais de dois séculos, em 396, os corpos dos dois mártires foram encontrados pelo próprio bispo de Milão, Ambrósio, também venerado pela Igreja. Durante suas orações, teve uma visão, que lhe indicou o local da sepultura de Nazário. Mas, para surpresa geral, a cabeça do mártir estava intacta, com os cabelos e a barba preservados, e ainda dela escorria sangue, como se fora decapitado naquele instante. A revelação foi mais impressionante porque, durante as escavações, também encontraram o túmulo do jovem discípulo Celso, martirizado junto com ele.

Também foi por inspiração de santo Ambrósio que esta tradição chegou até nós, pois ele a contou a são Paolino de Nola, seu discípulo e biógrafo. As relíquias de são Nazário e são Celso foram distribuídas às igrejas de várias cidades da Itália, França, Espanha, Alemanha, África e Constantinopla. Dessa maneira, a festa dos dois santos difundiu-se por todo o mundo católico, sendo celebrados no dia em que santo Ambrósio teve a revelação: 28 de julho.

São Nazário e São Celso, rogai por nós!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

São Flaviano

Flaviano pertencia à alta aristocracia romana e era convertido ao cristianismo. Na época do Imperador Constantino, foi eleito governador de Roma, dadas a sua grande inteligência e boa moral. Quando, porém, o imperador morreu e em seu lugar assumiu seu filho Constâncio, este deu início à perseguição dos cristãos e, logo, Flaviano foi destituído de seu cargo.

Ele, porém, não se intimidou e passou a dedicar seus dias a confortar e estimular os cristãos. Morto Constâncio, assumiu Julião, que deu continuidade à perseguição, empreendendo-a ainda com mais ênfase. Flaviano que já era um sacerdote cristão se destacava muito pela prática radical do Evangelho e por sua defesa contra os hereges.

Assim, em 446 foi eleito patriarca de Constantinopla, que na época era capital do Império Romano, já que o mundo católico se via estremecido por agitações político-religiosas e sua atuação poderia reverter este processo. Flaviano assumiu com mão de ferro o posto, mas em seu primeiro ato oficial já pode ter uma idéia dos conflitos que viriam.

Era costume o patriarca, assim que assumia, mandar um presente simbólico ao imperador. Ele enviou então um pão bento durante a missa solene, como símbolo de paz e concórdia. O primeiro-ministro mandou o pão abençoado de volta, dizendo que só aceitaria presentes em ouro e prata. Flaviano respondeu que o ouro e a prata da Igreja não pertenciam a ele, mas a Deus e aos pobres, seus legítimos representantes na Terra. Tanto o imperador quanto o ministro juraram vingança, e as pressões começaram.

Flaviano enfrentou várias dissidências que depois seriam consideradas heresias em concílios realizados para julgá-las. Entre elas, a mais significativa foi a que queria tirar de Jesus seu caráter humano. Isso significaria aceitar que a divindade de Jesus teria assimilado e absorvido sua humanidade. Flaviano conseguiu o apoio do Papa Leão Magno, em Roma, mas foi traído pela parte do clero que defendia a tese.

Nenhuma das decisões conciliares foi aprovada pelo papa, a não ser o chamado Tomo a Flaviano, carta enviada pelo papa São Leão Magno ao presidente do concílio, condenando as heresias de Nestório e de Eutiques.

Flaviano foi praticamente assassinado durante a assembléia ecumênica que, por isso é chamada o conciliábulo de Éfeso Isto mesmo, maus religiosos se uniram aos políticos e os inimigos conseguiram sua deposição do cargo. O bispo Flaviano foi preso e ali mesmo torturado tão cruelmente que ele não agüentou e, logo depois, veio a falecer vítima delas, no dia 18 de fevereiro de 449.

Dois anos depois o Papa Leão Magno, que também é venerado pela Igreja, convocou um concílio, onde a verdade foi restabelecida. Aceitavam-se as duas naturezas de Jesus, a divina e a humana e os contrários foram declarados hereges. No mesmo concílio a figura do bispo Flaviano foi reabilitada e ele declarado mártir pela ortodoxia da fé cristã. O culto à São Flaviano se mantém vivo e vigoroso ainda hoje e sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

São Flaviano, rogai por nós!

 

São Teotônio

Nascido em Ganfei, Portugal, no ano de 1082, São Teotônio recebeu uma ótima formação. Primeiramente, junto a um convento beneditino de Coimbra; depois, ao ser assumido por seu tio Crescêncio, Bispo de Coimbra, ele foi correspondendo à graça de Deus em sua vida. Com a morte do tio, dirigiu-se para Viseu, onde terminou seus estudos básicos e recebeu o dom da ordenação sacerdotal.

Homem de oração e penitência, centrado no mistério da Eucaristia, e peregrino, fez duas viagens à Terra Santa, que muito marcaram a sua história, até que os cônegos de Santo Agostinho pediram que ele ficasse ali como um dirigente, mas, em nome da obediência, ele não poderia fazê-lo, uma vez que já ocupava o cargo de prior da Sé de Viseu. No retorno, abriu mão deste serviço e se dedicou ainda mais à evangelização.

Ele já era conhecido e respeitado por muitas autoridades. Inclusive, o rei Afonso Henriques e a rainha, dona Mafalda, por motivos de guerra, acabaram retendo muitos cristãos e ele foi interceder em prol desses cristãos. Muitos foram liberados, mas o santo foi além. Como já tinha fundado, a pedido de amigos, a Nova Ordem dos Cônegos Regulares sob a luz da Santa Cruz, aos pés do Mosteiro, ele não só acolheu aqueles filhos de Deus, mas também pôde mantê-los como um verdadeiro pai. No mosteiro, ele era um pai, um prior não só por serviço e autoridade, mas um exemplo refletindo a misericórdia do mistério da cruz do Senhor, refletindo o seu amor apaixonado pelo mistério da Eucaristia.

Mariano e devoto dos Santos Anjos, ele despojou-se e se retirou em contemplação e intercessão. Foi assim que, em 18 de fevereiro, esse grande santo português, em 1162, partiu para a glória.

Peçamos a intercessão de São Teotônio para que possamos glorificar a Deus pela obediência, sempre voltando-nos para os mais pequeninos.

São Teotônio, rogai por nós!
 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Santo do dia - 18 de fevereiro

São Flaviano

Flaviano pertencia à alta aristocracia romana e era convertido ao cristianismo. Na época do Imperador Constantino, foi eleito governador de Roma, dadas a sua grande inteligência e boa moral. Quando, porém, o imperador morreu e em seu lugar assumiu seu filho Constâncio, este deu início à perseguição dos cristãos e, logo, Flaviano foi destituído de seu cargo.

Ele, porém, não se intimidou e passou a dedicar seus dias a confortar e estimular os cristãos. Morto Constâncio, assumiu Julião, que deu continuidade à perseguição, empreendendo-a ainda com mais ênfase. Flaviano que já era um sacerdote cristão se destacava muito pela prática radical do Evangelho e por sua defesa contra os hereges.

Assim, em 446 foi eleito patriarca de Constantinopla, que na época era capital do Império Romano, já que o mundo católico se via estremecido por agitações político-religiosas e sua atuação poderia reverter este processo. Flaviano assumiu com mão de ferro o posto, mas em seu primeiro ato oficial já pode ter uma idéia dos conflitos que viriam.

Era costume o patriarca, assim que assumia, mandar um presente simbólico ao imperador. Ele enviou então um pão bento durante a missa solene, como símbolo de paz e concórdia. O primeiro-ministro mandou o pão abençoado de volta, dizendo que só aceitaria presentes em ouro e prata. Flaviano respondeu que o ouro e a prata da Igreja não pertenciam a ele, mas a Deus e aos pobres, seus legítimos representantes na Terra. Tanto o imperador quanto o ministro juraram vingança, e as pressões começaram.

Flaviano enfrentou várias dissidências que depois seriam consideradas heresias em concílios realizados para julgá-las. Entre elas, a mais significativa foi a que queria tirar de Jesus seu caráter humano. Isso significaria aceitar que a divindade de Jesus teria assimilado e absorvido sua humanidade. Flaviano conseguiu o apoio do Papa Leão Magno, em Roma, mas foi traído pela parte do clero que defendia a tese.

Nenhuma das decisões conciliares foi aprovada pelo papa, a não ser o chamado Tomo a Flaviano, carta enviada pelo papa São Leão Magno ao presidente do concílio, condenando as heresias de Nestório e de Eutiques.

Flaviano foi praticamente assassinado durante a assembléia ecumênica que, por isso é chamada o conciliábulo de Éfeso Isto mesmo, maus religiosos se uniram aos políticos e os inimigos conseguiram sua deposição do cargo. O bispo Flaviano foi preso e ali mesmo torturado tão cruelmente que ele não agüentou e, logo depois, veio a falecer vítima delas, no dia 18 de fevereiro de 449.

Dois anos depois o Papa Leão Magno, que também é venerado pela Igreja, convocou um concílio, onde a verdade foi restabelecida. Aceitavam-se as duas naturezas de Jesus, a divina e a humana e os contrários foram declarados hereges. No mesmo concílio a figura do bispo Flaviano foi reabilitada e ele declarado mártir pela ortodoxia da fé cristã. O culto à São Flaviano se mantém vivo e vigoroso ainda hoje e sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

São Flaviano, rogai por nós!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Santo do dia - 28 de julho

São Celestino
Com satisfação nós lembramos da santidade do Papa Celestino I, que governou a Igreja dos anos 422 até 432. Ele nasceu na Itália e, ao ser escolhido para governar a Igreja do Cristo, usou muito bem o cajado da justiça e paz.

No tempo dele havia a auto-suficiência do Pelagianismo que, embora condenado no Concílio de Cartago, perdurava querendo "contaminar" os cristãos, pois afirmava uma "auto salvação".

Combatente também contra a heresia do Nestorianismo - que afirmava ter Jesus duas naturezas e duas pessoas - São Celestino fez de tudo para condenar o erro e pecado sem deixar de amar o errado e o pecador; assim viveu na santidade, até entrar na eterna casa dos santos em 432.

São Celestino, rogai por nós!

terça-feira, 2 de março de 2010

2 de março - Santo do dia

São Simplício

Papa da Igreja, pertencente ao clero de roma, o santo viveu mergulhado num contexto de grande instabilidade, seja por parte das heresias que rondavam a Igreja, como também por parte externa, da sociedade e do Império que estava para ruir.

Foi escolhido para sucessor de São pedro no ano de 468. Um homem de testemunho e oração, sensível aos ataques internos que a Igreja sofria por parte do nestorianismo - que buscava espalhar a mensagem entre os cristãos de que Cristo não teria nenhum ligação com Deus, negando o mistério da encarnação - e também o monofisismo, onde pregravam como verdade que a natureza divina suprimiu a natureza humana de Cristo.

Simplício se deparava com essa realidade, mas com autoridade, cheio do Espírito Santo e em comunhão com o Clero, se tornou cada vez mais canal da luz, que é Cristo, para essas situações.

São Simplicio demontrou com a vida que vale a pena caminharmos com o coração fixo na recompensa que o Senhor quer nos dar na Glória.

Faleceu em 483, e hoje intercede por nós.

São Simplício, rogai por nós!

terça-feira, 28 de julho de 2009

28 de julho - Santo do dia


São Celestino

Com satisfação nós lembramos da santidade do Papa Celestino I, que governou a Igreja dos anos 422 até 432. Ele nasceu na Itália e, ao ser escolhido para governar a Igreja do Cristo, usou muito bem o cajado da justiça e paz.

No tempo dele a auto-suficiência do Pelagianismo que, embora condenado no Concílio de Cartago, perdurava querendo "contaminar" os cristãos, pois afirmava uma auto salvação.

Combatente também contra a heresia do Nestorianismo - que afirmava ter Jesus duas naturezas e duas pessoas - São Celestino fez de tudo para condenar o erro e pecado sem deixar de amar o errado e o pecador; assim viveu na santidade até entrar na eterna casa dos santos em 432.
São Celestino, rogai por nós!