Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

Mostrando postagens com marcador comunhão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comunhão. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Liturgia - Liberdade para comungar - Marcio Antonio Campos

Vaticano, CNBB e Igreja Católica em geral. 

 

Nem mesmo os bispos têm autorização para negar a comunhão na boca ao fiel que a solicita. - Foto: Herney Gómez/Pixabay

Foi grande a repercussão do vídeo em que o bispo auxiliar de Belo Horizonte, dom Joaquim Mol, se nega a dar a comunhão a uma crismada que se ajoelhara para receber na boca a Eucaristia – comentei o caso na semana passada, explicando por que as justificativas do bispo, divulgadas em nota depois que as imagens já estavam viralizando por aí, não eram sólidas. A reação à atitude do bispo se transformou em campanha; circula agora uma lista de “motivos pelos quais você pode (e deveria) comungar de joelhos e na boca”, padres estão gravando vídeos em defesa da comunhão de joelhos e na boca etc. Não sei até que ponto isso está restrito a “bolhas conservadoras” da catolicosfera, ou se está mesmo chegando a muitos católicos e sacerdotes que não estão enfurnados nas mídias sociais. A mobilização é muito boa – o desafio é achar a justa medida para conseguir o objetivo.

Vejam a lista de “10 motivos”, por exemplo. Cita o Catecismo, a instrução Redemptionis sacramentum, a Instrução Geral do Missal Romano, o Diretório Litúrgico da CNBB, declarações do papa Francisco... enfim, legislação não falta a respeito do direito que o fiel tem de receber Jesus Eucarístico de joelhos e na boca. Repito aqui a frase que aparece nos textos editados pela CNBB: “jamais se obrigará algum fiel a adotar a prática da comunhão na mão. Deixar-se-á a liberdade de receber a comunhão na mão ou na boca, em pé ou de joelhos”. Podem conferir, está também no Guia Litúrgico-Pastoral da conferência. Deveria estar bem claro para todo bispo e sacerdote que não existe base nem teológica, nem legal para se obrigar alguém a receber a Eucaristia apenas em pé e nas mãos. Nem mesmo durante a pandemia de Covid-19 o Vaticano deu permissão para que bispos ou conferências episcopais suprimissem a comunhão na boca – pelo contrário, em 2009, durante uma epidemia de gripe H1N1, um fiel consultou a Congregação para o Culto Divino e recebeu um “negativo” quando perguntou se a comunhão na boca poderia ser proibida.

Mas também não existe, nos lugares onde a Santa Sé autorizou a conferência episcopal a permitir a comunhão na mão e em pé, base para que um padre obrigue alguém a comungar de joelhos e na boca – a não ser que o rito específico o exija, como ritos orientais e a missa tridentina. Receber o Senhor Eucarístico nas mãos não é nenhuma invenção modernista; é bastante conhecida a citação de São Cirilo de Jerusalém sobre fazer “com a [mão] esquerda um trono para a direita, pois esta devia receber o Rei”, o que só faz sentido num contexto de comunhão na mão e indica que nos primórdios da Igreja houve o costume, ou ao menos a possibilidade, de que os fiéis recebessem a Eucaristia nas mãos.

Comunhão na mão (e em pé) não é, em si mesma, uma profanação, um sacrilégio, uma aberração ou uma ilegalidade; tampouco comunhão na boca (e de joelhos) é, em si mesma, exibicionismo, extravagância ou retrocesso 

Então, fiquemos de acordo sobre isso: comunhão na mão (e em pé) não é, em si mesma, uma profanação, um sacrilégio, uma aberração ou uma ilegalidade; tampouco comunhão na boca (e de joelhos) é, em si mesma, exibicionismo, extravagância ou indietrismo (um neologismo do papa Francisco que poderia ser traduzido como “retrocessismo”). 
Há quem queira usar o modo de comungar como cavalo de batalha ideológico? 
Há quem queira fomentar a comunhão na mão de má-fé para reduzir a devoção eucarística dos fiéis? Muito provavelmente sim. Mas costumamos dizer que “o abuso não tolhe o uso”. A lei eclesiástica garante ao fiel a liberdade (essa é a palavra-chave) de escolher como quer comungar. 
E vejam que a lista dos “10 motivos” acerta ao dizer “deveria” não no sentido de obrigação, mas no de “juízo de valor”, digamos. Eu prefiro receber a Eucaristia de joelhos e na boca, mas não me recuso a recebê-la nas mãos e em pé, muito menos posso obrigar todo mundo a comungar da forma preferida por mim, nem considerar que os outros têm menos devoção eucarística que eu só porque recebem a hóstia em pé e nas mãos.
 
Essa liberdade, no entanto, não tem sido aplicada de forma equilibrada. Afinal, você já viu alguém ter negada a comunhão por ficar em pé ou estender as mãos?  
Mas já viu alguém ter negada a comunhão por se ajoelhar e querer receber a Eucaristia na boca, certo? É aí que mora o problema. 
E como reagir diante de um caso desses?

Minha sugestão é, antes de xingar muito na internet, sempre tentar resolver primeiro em particular numa conversa aberta, mas cordial, com o padre. Nem sempre há como saber de antemão se o sacerdote não conhece ao certo a disciplina eclesiástica sobre a comunhão (não raro ele pode achar, equivocadamente, que em algum momento a regra mudou), ou se conhece e faz questão de não aplicar. Se não funcionar, procure o bispo e exponha a situação, novamente com serenidade e mostrando que as normas da Igreja dão essa liberdade ao fiel. Se não der certo, procure o núncio, o Dicastério para o Culto Divino, mesmo sabendo que agora temos um cardeal Roche que não está aos pés do cardeal Sarah. E, em todos os casos, reze muito.

Veja Também:

    CNBB convoca a maior das armas contra a legalização do aborto

      O que há de bom e de ruim na carta do papa Francisco sobre a liturgia

Sem oração, já perdemos o jogo
Será que o bispo não recebeu a carta da CNBB? Será que recebeu, mas esqueceu ou não quis repassar aos padres? 
Se repassou, será que o padre recebeu? 
Se recebeu, será que esqueceu de incluir a oração, ou não quis incluir? Não sei a resposta, mas sei que é uma pena.
 
Como falei na coluna passada, a oração é a maior arma que temos contra a legalização do aborto
A CNBB acertou em cheio ao pedir que os católicos brasileiros rezem pela derrota da ADPF, ainda mais durante a Santa Missa, que é a oração por excelência. 
Pode ser que, por mais que rezemos, a vida ainda saia derrotada no Supremo? 
Pode, e existem milhares de páginas de boa teologia explicando por que nem sempre Deus atende nossas orações. 
Mas, se nem isso fizermos, aí é que já entramos em campo derrotados.

Marcio Antonio Campos, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


sexta-feira, 7 de abril de 2023

Paixão de Cristo Sexta-Feira Santa (da Paixão)

Paixão de Cristo Sexta-Feira Santa (da Paixão)

Significado da Sexta-feira da Paixão

 Este é o momento onde a Igreja recorda a Morte de Jesus Cristo. É o único dia que não se celebra a Missa e não há consagração das hóstias.

É celebrado a Solene Ação Litúrgica, Paixão e Adoração da Cruz onde inicia-se com a equipe de celebração entrando em silencio, e o padre se prostrando no altar em sinal de humildade e de tristeza.

É realizada a narrativa da paixão, que narra os acontecimentos desde quando Jesus foi interrogado, a Oração Universal, que reza polos que não crêem e Deus e em Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros, e a Adoração da Cruz.

Há comunhão, mais as partículas não são consagradas na sexta, se consagra uma quantidade maior na quinta-feira, seu nome antigo é comunhão dos pré-santificados.
Em várias cidades brasileiras, após a celebração acontece a Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que populares e religiosos percorrem algumas ruas tocando e cantando músicas fúnebres.

Oração para Sexta-Feira Santa: 

 Ó Cristo Ressuscitado, da morte vencedor, por tua vida e teu amor, revelaste a nós a face do Senhor. Por tua Páscoa o Céu à Terra uniste, e o encontro com o amor de Deus a todos nós permitiste. Por ti, Ressuscitado, os filhos da luz renascem para a vida eterna, e abrem-se, para os crentes em Tua palavra, as portas do reino dos céus. De Ti recebemos a vida que possuis em plenitude, pois nossa morte foi redimida pela Tua ressurreição, nossa vida ressurge e se ilumina agora, hoje e sempre. 

Volta a nós, ó nossa Páscoa, Teu semblante redivivo e permita que, através de escutarmos a Tua Boa Nova, sejamos renovados, em alegria e amor, por atitudes de ressurreição e alcancemos graça, paz, saúde e felicidade para Contigo nos revestir de amor e imortalidade. 

Com Deus e Jesus agora a vida é eterna, aproveitamos este momento para celebrar a Tua Glória, a Tua Paixão e a abertura do Céu a todos nós crentes em Tua palavra de esperança e amor. A Ti, inefável doçura e nossa vida eterna, o Teu poder e o Teu amor reine entre nós agora e para todo o sempre. Que a Tua palavra seja a alegria de todos que em reunião com fé renovada celebram Jesus ressuscitado em glória a Teu nome.
Amém!

Oração ao Jesus Crucificado:  

Ó Jesus Crucificado que, com infinito amor, quisestes sacrificar a vida pela nossa salvação; aqui viemos para agradecer-Vos tão grande bondade, mediante nossa entrega, arrependimento e conversão. Pedimos perdão pelas culpas que cometemos contra a justiça e a caridade fraterna. 

Queremos, como Vós, perdoar, amar e acudir às necessidades de nossos irmãos. Dai-nos força para carregar a cruz de cada dia, suportando com paciência os trabalhos e enfermidades. Amigo dos pobres, dos enfermos e dos pecadores, vinde em nosso socorro! E, se for para nosso bem, concedei-nos a graça que instantemente Vos pedimos. 

Ó Jesus Crucificado, Caminho, Verdade e Vida, prometemos fiéis ao Vosso amor, seguir-Vos hoje e sempre, a fim de que, purificados pelo Vosso precioso Sangue, possamos partilhar convosco das eternas alegrias da Ressurreição! 

Assim seja.

 

 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Santo do Dia - 20 de fevereiro

Santo Eleutério

Era um  homem de enorme simplicidade e comunhão

Santo Eleutério (nome de origem grega que significa “livre”), nos é conhecido pelos Diálogos de S. Gregório Magno. Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha a Santo Eleutério na condição de “Pai venerável”.

Viveu em Roma muito tempo. Lá morreu também. Os seus discípulos contavam que ele, com a oração, tinha ressuscitado um morto. Era homem de enorme simplicidade e compunção. S. Gregório conta-nos o epísódio em que Santo Eleutério orou, juntamente com os outros irmãos do mosteiro, por uma criança que era atormentada pelo demônio. 

A criança foi liberta. Também o próprio S. Gregório narra em seus escritos as graças que alcançou para si, a partir da oração de intercessão de Santo Eleutério: “Mas eu pude experimentar pessoalmente a força da oração deste homem(…) Ouvindo a sua benção, o meu estômago recebeu tal força que esqueceu totalmente a alimentação e a doença. Fiquei pasmado: como tinha estado! Como estava agora!”

Santo Eleutério, rogai por nós!

Santo Francisco e  Santa Jacinta

Receberam as mensagens de Nossa Senhora de Fátima e souberam viver suas dores, oferecendo tudo à Virgem

No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na “Loca do Cabeço” e, depois, na “Cova da Iria”. A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.

O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência… Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: “Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve”. Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: “Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu”.

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do ‘Altar do Mundo’ beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.

Papa Francisco canonizou os dois pastorinhos no dia 13 de Maio, durante a sua visita a Portugal por ocasião das comemorações do Jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Minha oração
“Oh Senhor, mesmo sendo crianças, os irmãos Marto aprenderam a santidade de modo exemplar. Eles souberam descobrir a tua grandeza em tão pouco tempo e se entregaram totalmente a ti. Ensina-nos também a viver essa entrega de corpo e alma para que, juntamente com eles, os anjos e a Virgem Maria, possamos cantar vossos louvores, por Cristo Senhor nosso. Amém.”



Santos Francisco e  Jacinta Marto, rogai por nós!


domingo, 19 de fevereiro de 2023

Santo do Dia - 19 de fevereiro

São Conrado

 São Conrado Confalonieri de Placência terceiro franciscano (1290-1354). De início a vida desse santo não foi consonante com o ideal franciscano de amor por todas as criaturas — inclusive as voadoras. Nobre, afeito aos torneios e às armas, era um soldado aventureiro que, entre uma e outra batalha, gostava de caçar lebre e javali na região.

Certo dia, para emboscar a presa, não hesitou em provocar um incêndio num bosque inteiro e com isso queimou as colheitas dos campos vizinhos. O governador de Placência (cidade natal do irresponsável caçador), para acalmar a ira dos camponeses, condenou à morte o primeiro infeliz que encontrou nas imediações do bosque.


Nessa ocasião, Conrado mostrou o melhor lado de sua natureza: apresentou-se espontaneamente ao governador para confessar sua culpa. Declarou-se disposto a ressarcir os danos; vendeu todos os seus haveres e ficou reduzido à pobreza.
Daí até a vida de pobreza franciscana o caminho foi curto; para concretizá-lo, contou com a colaboração da esposa Eufrosina, que o deixou livre para seguir a nova vocação franciscana, tornando-se ela também irmã clarissa.


Mas mesmo sob a cinzenta túnica franciscana palpitava o coração do aventureiro. Pôs-se a caminho — desta vez com o bastão de peregrino em lugar da espada — e, de santuário em santuário, acampou no estreito de Messina. Ao alcançar a ilha, dirigiu-se mais ao sul, entre as terras áridas de Catânia e Siracusa. Uma pausa em Ávola, depois em Noto, onde parecia duradouramente estabelecido numa cela, próximo à igreja de São Miguel.


A solidão durou pouco, porque a fama de sua santidade foi atraindo à sua cela os primeiros devotos. Por isso, procurou refúgio na gruta de Pizzonis, fora da cidade — “gruta de são Currau”, como é chamada até hoje —, onde pôde viver e morrer na solidão e na pobreza, como desejara.


Os moradores da região, entretanto, quiseram honrar o “santo que veio do continente” e sepultaram seus despojos na bela igreja de São Nicolau.
Na oração e na intimidade com Deus, se ofertou a muitos que, ainda hoje, causam prejuízos para si e para os outros.

Minha oração
“Arrependido dos meus pecados, assim como São Conrado, desejo viver dedicando-me às causas do Evangelho segundo a minha vocação. Meu Deus, que eu me arrependa do que fiz de errado e viva intensamente para vós!” Amém


São Conrado, rogai por nós!



São Gabino

 Gabino nasceu na Dalmácia, atual Bósnia , numa família da nobreza romana cristã, radicada naquele território. Na idade adulta, ele foi viver em Roma com a intenção de se aproximar da Igreja, mesmo sabendo dos sérios riscos que correria. Nesta cidade, ele se tornou senador e se casou. Com a morte da esposa, Gabino decidiu ser padre. Transformou sua casa numa igreja, consagrou a jovem filha Suzana, à Cristo, e a educou com a ajuda do irmão Caio, que já era sacerdote. Juntos, eles exerciam o apostolado em paz, convertendo pagãos, ministrando a comunhão e executando a santa missa, enfim fortificando a Igreja neste período de trégua das perseguições.

Segundo os registros encontrados, Gabino e os familiares, eram aparentados do imperador Diocleciano. Assim, quando o soberano desejou ter a filha de Gabino como nora, não conseguiu. Enviou até mesmo um emissário para convencer a jovem, que não cedeu, decidida a se manter fiel à Cristo, sendo apoiada pelo pai e o tio Caio, que fora eleito papa, em 283. O imperador ficou mais irritado do que já estava, devido as tensões que circundavam o Império Romano em crescente decadência. Decretou a perseguição mais severa registrada na História do Cristianismo, apontado como causador de todos os males. O parentesco com o soberano de nada serviu, pois o final foi trágico para todos.

Quando começou esta perseguição, verificamos pelos registros encontrados que o padre Gabino, não mediu esforços para consolar e amparar os cristãos escondidos. Enfrentou com serenidade o perigo, andando quilômetros e quilômetros a pé, indo de casa em casa, de templo em templo, animando e preparando, os fiéis para o terrível sacrifício que os aguardava. Montanhas, vales, rios, florestas, nada o impedia nesta caminhada para animar os aflitos. Foram várias as missas rezadas por ele em catacumbas ou cavernas secretas, onde ministrava a comunhão aos que seriam martirizados. Finalmente foi preso, junto com a filha, que também foi sacrificada.

Gabino foi torturado, julgado e como não renegou a fé, foi condenado à morte por decapitação. Antes da execução, o mantiveram preso numa minúscula cela sem luz, onde passou fome, sede e frio, durante seis meses, quando foi degolado em 19 de fevereiro de 296, em Roma.

Ele não foi um simples padre, mas sim, um marco da fé e um símbolo do cristianismo. No século V, sua antiga casa, que havia sido uma igreja secreta, tornou-se uma grande basílica. Em 738, o seu culto foi confirmado durante a cerimônia de traslado das relíquias de São Gabino, para a cripta do altar principal desta basílica, onde repousam ao lado das de sua santa filha.

No século XV, a basílica foi inteiramente reformada pelo grande artista e arquiteto Bernini, sendo considerada atualmente uma das mais belas existentes na cidade do Vaticano. A sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.


São Gabino, rogai por nós!


domingo, 15 de janeiro de 2023

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

2º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Jo 1,29-34)

— Aleluia! Aleluia! Aleluia!

—  A Palavra se fez carne, entre nós ela acampou; todo aquele que a acolheu, de Deus filho se tornou. (Jo 1,14a.12a)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João,

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 29João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim. 31Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”.

32E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. 33Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. 34Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”

 — Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

«Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo»

Hoje ouvimos João que, ao ver Jesus, disse: «Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). Que pensariam aquelas gentes? E, que entendemos nós? Na celebração da Eucaristia todos rezamos: «Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo, tem piedade de nós / dá-nos a paz». E o sacerdote convida os fiéis à comunhão dizendo: «Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo…».

Não tenhamos duvidas que quando João disse «Eis aqui o Cordeiro de Deus», todos perceberam o que queria dizer, pois o “cordeiro” é uma metáfora de caráter mecânico que tinha sido usada pelos profetas, principalmente por Isaías, e que era bem conhecida por todos os bons israelitas.

Por outro lado, o cordeiro é o animalzinho que os israelitas sacrificam para rememorar a páscoa, a libertação da escravidão do Egito. A ceia pascoal consiste em comer um cordeiro.

E ainda os Apóstolos e os padres da Igreja dizem que o cordeiro é signo de pureza, simplicidade, bondade, mansidão, inocência… e Cristo é a Pureza, a Simplicidade, a Bondade, a Mansidão, a Inocência. São Pedro dirá: «fostes resgatados (...) pelo precioso sangue de Cristo, cordeiro sem defeito e sem mancha» (1Pe 1,18.19). E São João, no Apocalipses, emprega cerca de trinta vezes o termo “cordeiro” para designar Jesus Cristo.

Cristo é o cordeiro que tira o pecado do mundo, que foi imolado para nos dar a graça. Lutemos para viver sempre em graça, lutemos contra o pecado, aborreçamo-lo. A beleza da alma em graça é tão grande que nenhum tesouro o pode comparar. Torna-nos agradáveis a Deus e dignos de ser amados. Por isso, no “Gloria” da Missa fala-se da paz própria dos homens que o Senhor ama, dos que estão em graça.

João Paulo II, convidando-nos urgentemente a viver na graça que o Cordeiro nos alcançou, diz-nos: «Comprometamo-nos a viver em graça. Jesus nasceu em Belém precisamente para isto (…) viver em graça é a dignidade suprema, é a alegria inefável, é garantia de paz, é um ideal maravilhoso».Rev. D. Joaquim FORTUNY i Vizcarro (Cunit, Tarragona, Espanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Embora eu [João Baptista] tenha nascido antes d´Ele, Ele não está limitado pelos laços do seu nascimento; pois embora tenha nascido da sua mãe no tempo, foi gerado pelo Pai fora do tempo» (São Gregório Magno)

  • «Cristo é o "cordeiro" que tira o pecado do mundo. Lutemos para viver sempre em graça, lutemos contra o pecado. A beleza da alma em graça é tão grande que nos torna agradáveis a Deus e dignos de ser amados» (Bento XVI)

  • «Na sequência dos santos Padres, ensinamos unanimemente que se confesse um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, igualmente perfeito na divindade e perfeito na humanidade, sendo o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem (...), `semelhante a nós em tudo, menos no pecado´ (Hb 4,15); (...) nascido da Virgem Mãe de Deus segundo a humanidade» (Catecismo da Igreja Católica, nº 467)

 

domingo, 12 de junho de 2022

Santíssima Trindade: O mistério central da fé


Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar a Deus mesmo, o centro da nossa fé. O Catecismo da Igreja Católica chama o mistério da Santíssima Trindade de “o mistério central da nossa fé”. Mas o que é um mistério? E como podemos viver melhor esse dia santo?
 


                                         Zvonimir Atletic/ Shutterstock

O mistério não é uma realidade impossível de ser compreendida, como podemos pensar muitas vezes. Pelo contrário, é uma realidade que pode ir sendo compreendida cada vez mais, mas que não podemos nunca esgotar. É uma experiência parecida com a de um navio que avança da costa em direção ao alto mar. O horizonte vai se abrindo cada vez mais, na medida em que se avança. Se esse mar fosse infinito, como Deus o é, estamos falando de um mistério.

Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouquinho mais nesse mistério e para fazê-lo devemos “subir ao monte” como Moisés o fez quando recebeu os 10 mandamentos. Isso significa que precisamos buscar estar em contato com Deus, em diálogo com Ele.

Com essa atitude, Deus se revelará um pouco mais a cada um de nós, assim como revelou o seu nome a Moisés. Subir ao monte pode parecer uma fuga do mundo, um esquecer os problemas e me refugiar em Deus, mas é justamente o contrário disso. Conhecendo um pouco mais a Deus, que se revela como Amor, podemos encontrar os fundamentos de nossas vidas. Subindo ao monte e encontrando-nos com o Senhor, poderemos depois descer com as tábuas dos mandamentos inscritas mais profundamente em nossos corações, revigorados para viver uma vida cristã mais autêntica.

Falar que Deus é amor é dizer que ele não é um ser fechado em si mesmo, ele é relação. Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Deus nos revela que Ele é amor, como disse São João em sua carta. Esse amor necessita se entregar, se doar. Deus criou o mundo por amor e para o Seu amor. Falar que Deus é amor é dizer que Ele não é um ser fechado em si mesmo, Ele é relação. Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Subindo ao monte, descobrimos que nós fomos feitos à Sua imagem e semelhança, também nos realizamos no amor. E quanto amor verdadeiro o mundo precisa hoje em dia. Os cristãos, junto com a Igreja, são chamados a ser esse testemunho de “koinonia” (Comunhão) nesse mundo tomado pelo individualismo e pelo egoísmo. São chamados a refletir na Terra o mistério central de Deus Trindade, que se mostra como amor.

Que nessa festa possamos, então, encontrar-nos com Deus. Conhecê-lo melhor, descobrir o amor que Ele tem por cada um de nós, espelho do amor que Ele mesmo vive no interior da Santíssima Trindade. E que, fruto desse encontro, saiamos a anunciar esse amor para o mundo que precisa tanto dessa comunhão.

A-12 - Escrito por: João Antônio Johas Leão


domingo, 30 de maio de 2021

Santíssima Trindade: O mistério central da fé


Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar a Deus mesmo, o centro da nossa fé. O Catecismo da Igreja Católica chama o mistério da Santíssima Trindade de “o mistério central da nossa fé”. Mas o que é um mistério? E como podemos viver melhor esse dia santo?

 


                                         Zvonimir Atletic/ Shutterstock

O mistério não é uma realidade impossível de ser compreendida, como podemos pensar muitas vezes. Pelo contrário, é uma realidade que pode ir sendo compreendida cada vez mais, mas que não podemos nunca esgotar. É uma experiência parecida com a de um navio que avança da costa em direção ao alto mar. O horizonte vai se abrindo cada vez mais, na medida em que se avança. Se esse mar fosse infinito, como Deus o é, estamos falando de um mistério.

Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouquinho mais nesse mistério e para fazê-lo devemos “subir ao monte” como Moisés o fez quando recebeu os 10 mandamentos. Isso significa que precisamos buscar estar em contato com Deus, em diálogo com Ele.

Com essa atitude, Deus se revelará um pouco mais a cada um de nós, assim como revelou o seu nome a Moisés. Subir ao monte pode parecer uma fuga do mundo, um esquecer os problemas e me refugiar em Deus, mas é justamente o contrário disso. Conhecendo um pouco mais a Deus, que se revela como Amor, podemos encontrar os fundamentos de nossas vidas. Subindo ao monte e encontrando-nos com o Senhor, poderemos depois descer com as tábuas dos mandamentos inscritas mais profundamente em nossos corações, revigorados para viver uma vida cristã mais autêntica.

Falar que Deus é amor é dizer que ele não é um ser fechado em si mesmo, ele é relação. Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Deus nos revela que Ele é amor, como disse São João em sua carta. Esse amor necessita se entregar, se doar. Deus criou o mundo por amor e para o Seu amor. Falar que Deus é amor é dizer que Ele não é um ser fechado em si mesmo, Ele é relação. Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Subindo ao monte, descobrimos que nós fomos feitos à Sua imagem e semelhança, também nos realizamos no amor. E quanto amor verdadeiro o mundo precisa hoje em dia. Os cristãos, junto com a Igreja, são chamados a ser esse testemunho de “koinonia” (Comunhão) nesse mundo tomado pelo individualismo e pelo egoísmo. São chamados a refletir na Terra o mistério central de Deus Trindade, que se mostra como amor.

Que nessa festa possamos, então, encontrar-nos com Deus. Conhecê-lo melhor, descobrir o amor que Ele tem por cada um de nós, espelho do amor que Ele mesmo vive no interior da Santíssima Trindade. E que, fruto desse encontro, saiamos a anunciar esse amor para o mundo que precisa tanto dessa comunhão.

A-12 - Escrito por: João Antônio Johas Leão


sábado, 20 de fevereiro de 2021

Santo do dia - 20 de fevereiro

Santo Eleutério

Era um  homem de enorme simplicidade e comunhão

Santo Eleutério (nome de origem grega que significa “livre”), nos é conhecido pelos Diálogos de S. Gregório Magno. Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha a Santo Eleutério na condição de “Pai venerável”.

Viveu em Roma muito tempo. Lá morreu também. Os seus discípulos contavam que ele, com a oração, tinha ressuscitado um morto. Era homem de enorme simplicidade e compunção. S. Gregório conta-nos o epísódio em que Santo Eleutério orou, juntamente com os outros irmãos do mosteiro, por uma criança que era atormentada pelo demônio. 

A criança foi liberta. Também o próprio S. Gregório narra em seus escritos as graças que alcançou para si, a partir da oração de intercessão de Santo Eleutério: “Mas eu pude experimentar pessoalmente a força da oração deste homem(…) Ouvindo a sua benção, o meu estômago recebeu tal força que esqueceu totalmente a alimentação e a doença. Fiquei pasmado: como tinha estado! Como estava agora!”

Santo Eleutério, rogai por nós!

Santo Francisco e  Santa Jacinta

Receberam as mensagens de Nossa Senhora de Fátima e souberam viver suas dores, oferecendo tudo à Virgem

No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na “Loca do Cabeço” e, depois, na “Cova da Iria”. A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.

O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência… Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: “Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve”. Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: “Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu”.

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do ‘Altar do Mundo’ beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.

Papa Francisco canonizou os dois pastorinhos no dia 13 de Maio, durante a sua visita a Portugal por ocasião das comemorações do Jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Santo Francisco e  Santa Jacinta, rogai por nós!


domingo, 7 de junho de 2020

Santíssima Trindade - O mistério central da fé

Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar a Deus mesmo, o centro da nossa fé. O Catecismo da Igreja Católica chama o mistério da Santíssima Trindade de “o mistério central da nossa fé”. Mas o que é um mistério? E como podemos viver melhor esse dia santo?

O mistério não é uma realidade impossível de ser compreendida, como podemos pensar muitas vezes. Pelo contrário, é uma realidade que pode ir sendo compreendida cada vez mais, mas que não podemos nunca esgotar. É uma experiência parecida com a de um navio que avança da costa em direção ao alto mar. O horizonte vai se abrindo cada vez mais, na medida em que se avança. Se esse mar fosse infinito, como Deus o é, estamos falando de um mistério.

Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouquinho mais nesse mistério e para fazê-lo devemos “subir ao monte” como Moisés o fez quando recebeu os 10 mandamentos. Isso significa que precisamos buscar estar em contato com Deus, em diálogo com Ele.

Com essa atitude, Deus se revelará um pouco mais a cada um de nós, assim como revelou o seu nome a Moisés. Subir ao monte pode parecer uma fuga do mundo, um esquecer os problemas e me refugiar em Deus, mas é justamente o contrário disso. Conhecendo um pouco mais a Deus, que se revela como Amor, podemos encontrar os fundamentos de nossas vidas. Subindo ao monte e encontrando-nos com o Senhor, poderemos depois descer com as tábuas dos mandamentos inscritas mais profundamente em nossos corações, revigorados para viver uma vida cristã mais autêntica.

Falar que Deus é amor é dizer que ele não é um ser fechado em si mesmo, ele é relação.
 Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Deus nos revela que Ele é amor, como disse São João em sua carta. Esse amor necessita se entregar, se doar. Deus criou o mundo por amor e para o Seu amor. Falar que Deus é amor é dizer que Ele não é um ser fechado em si mesmo, Ele é relação. Relação de amor entre as três pessoas da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.


Subindo ao monte, descobrimos que nós fomos feitos à Sua imagem e semelhança, também nos realizamos no amor. E quanto amor verdadeiro o mundo precisa hoje em dia. Os cristãos, junto com a Igreja, são chamados a ser esse testemunho de “koinonia” (Comunhão) nesse mundo tomado pelo individualismo e pelo egoísmo. São chamados a refletir na Terra o mistério central de Deus Trindade, que se mostra como amor.

Que nessa festa possamos, então, encontrar-nos com Deus. Conhecê-lo melhor, descobrir o amor que Ele tem por cada um de nós, espelho do amor que Ele mesmo vive no interior da Santíssima Trindade. E que, fruto desse encontro, saiamos a anunciar esse amor para o mundo que precisa tanto dessa comunhão.