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terça-feira, 5 de maio de 2009

5 de maio - Santo do dia

Santo Ângelo

Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita.

Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote.

Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.

Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo.

Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar.

No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato.

Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo.

Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil.

Santo Ângelo, rogai por nós

Algumas diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo - Parte II

Premissas Básicas – Diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo

continuação...

Os Judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre
250 e 100 AC.. Jesus e os Apóstolos citam o A.T. 350 vezes. Pois bem, destas 350 citações, 300 são tiradas da Bíblia dos setenta. Isto demonstra, sem dúvida, que os livros deuterocanônicos contém a Palavra de Deus autêntica e revelada. Verificamos também que nos escritos do N.T. há citações implícitas dos livros deuterocanônicos.

Vejamos algumas:
- ROM 1, 19-32 = Sabedoria 13, 1-9;
- ROM 13, 1 = Sabedoria 6, 3;
- MAT 27, 43 = Sabedoria 2, 13.18;
- TIA 1, 19 = Eclesiástico 5, 11; (obs.: Eclesiástico também é conhecido como
Sirácida)
- MAT 11, 29s = Eclesiástico 51, 23-30;
- HEB 11, 34s = 2 Livro dos Macabeus 6, 18 - 7, 42;
- APO 8, 2 = Tobias 12, 15.

A Bíblia dos Setenta sempre foi, desde o início da Igreja, a Bíblia utilizada pelos cristãos de
todo o mundo.
2) Fundamentação para a Fé e Doutrina:

- Para os Protestantes: só a Bíblia (Livre Exame);
- Para os Católicos: Bíblia, Tradição e Magistério.

Com a cisão no cristianismo, os cristãos protestantes resolveram rever o entendimento da
Igreja com relação aos seus ensinamentos e, uma das decisões foi não mais aceitar a Tradição e o
Magistério da Igreja Católica, além de optar pela Bíblia hebraica.
Segundo o Protestantismo, o método para se obter a verdadeira interpretação da Bíblia, é
através do livre exame, isto é, ao lermos e refletirmos sobre a Palavra de Deus, oramos ao Espírito Santo e lhe suplicamos que nos revele a verdadeira interpretação da passagem bíblica lida.
Já a Igreja Católica ensina que, não somente a Bíblia Sagrada é fonte de revelação e
ensinamento de Deus para nós, mas também a Tradição e o Magistério.

Vejamos o que a própria Bíblia nos diz a respeito disto:
· Livre Exame:
II PED 1, 20-21: “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de
interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana.
Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus”.

· Tradição:
Alegam os protestantes não aceitar a Tradição, entre outros motivos, pelas palavras de Jesus em Mat 15, 2-3, vejamos então este texto:
MAT 15, 2-3: “Por que transgridem teus discípulos a tradição dos antigos? Nem mesmo lavam
as mãos antes de comer. Jesus respondeu-lhes: E vós, por que violais os preceitos de Deus, por causa da vossa tradição?”.


É necessário esclarecer que, a tradição à qual Jesus se refere na passagem narrada segundo
Mateus, é a tradição ( ensinamentos) dos homens e que muitas vezes contradizem a Palavra de Deus. A Tradição ensinada pela Igreja e proclamada também, como fonte de revelação da Palavra de Deus, nada mais é que, o ensinamento oral de Jesus e dos Apóstolos que não foi escrito em pergaminhos (livros), mas que só foi ensinado oralmente.
Tradição e Bíblia não se contradizem mas sim, se complementam e se confirmam uma a
outra.
Vejamos o que a Bíblia diz a respeito:
II TIM 3, 16-17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para
repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito,
capacitado para toda boa obra”.
JOA 20, 30-31: “Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, ainda muitos outros milagres,
que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome”.
JOA 21, 25: “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso
que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever”.
ATO 20, 35: “Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir aos fracos, e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto Ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber!”.
II TES 2, 15: “Assim pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós
aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa”.
II TIM 2, 1-2: “Tu, portanto, meu filho procura progredir na graça de Jesus Cristo. O que de
mim ouviste em presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis que, por sua vez, sejam capazes de instruir a outros”.

· Magistério:
Ao contrário do Livre Exame pregado pelos protestantes a Igreja Católica prega que a interpretação da Bíblia é revelada pelo Espírito Santo à sua Igreja, esta Igreja na pessoa dos Bispos e Papas forma o Magistério que nada mais é que os esclarecimentos da Igreja, em nome de Deus, sobre a interpretação correta da Palavra de Deus.
Há uma grande diferença entre o Magistério da Igreja Católica e o Método do Livre Exame
dos protestantes. No Protestantismo existem várias explicações diferentes para um mesmo ponto doutrinário, algumas até contrárias umas as outras. Já no Magistério da Igreja Católica, o entendimento é um só e aceito e pregado pelo mundo inteiro, em todas as paróquias, dioceses e em toda a Igreja Católica.

Pois se o Magistério da Igreja se pronuncia a respeito de um ensinamento, dúvida de fé ou
dogma é porque ela não tem dúvida de que o que ela proclama é confirmado por Deus, na pessoa do Espírito Santo, pois quando não sabe, se cala. Esclareça-se que o Magistério não é fonte de revelação da Palavra de Deus, mas apenas esclarece e corrige entendimentos errôneos sobre a Palavra de Deus.
Vejamos o que a Bíblia nos fala a respeito deste assunto:
JOA 14, 26: “Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vosá
todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos tenho dito”.

JOA 16, 12-13: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora.
Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão.
JOA 20, 22-23: “Depois destas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: ‘Recebei o Espírito
Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos’”.
LUC 24, 45: “Abriu-lhes então o Espírito para que compreendessem as Escrituras”.
ATO 2, 1-4a : “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De
repente veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceram-lhes, então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiam e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo ...”.
ATO 15, 28: Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso
além do seguinte indispensável...”.
ATO 16, 4-5: “Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões
que haviam sido tomadas pelos Apóstolos e anciãos em Jerusalém. Assim as Igrejas eram confirmadas na fé, e cresciam em número de dia para dia”.
EFE 2, 19-20: “Consequentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos
dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus”.
II PED 3, 15-16: “Reconhecei que a longa paciência de nosso Senhor vos é salutar, como
também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o Dom da Sabedoria que lhe foi dado. É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras”.
MAT 28, 19-20: “Ide, pois ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

Pois bem, esta é a promessa de Deus para a sua Igreja, estar conosco ”todos os dias até o fim
do mundo”.
As Igrejas Protestantes surgiram só por volta do ano de 1519. Conforme alguns protestantes afirmam, a verdadeira Igreja de Jesus não é a Igreja Católica e sim a Igreja Protestante. Então Jesus só passou a cumprir a sua promessa a partir de 1519? E antes, no período compreendido entre a sua morte/ressureição e 1519? Reflita bem.
Será que Jesus só começou a cumprir a sua promessa a partir de 1519 e até este ano não havia Igreja?


continua...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Algumas razões para não ser protestante

Razões para não ser protestante

1 - Não sou protestante porque o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.

2 - Não sou protestante porque apesar da afirmação de que somente a Bíblia deve ser considerada como norma de fé e prática, eles não concordam entre si no tocante a pontos importantes, entrando assim, em contradições. São mais de 20.000 mil denominações diferentes. Cada uma pregando uma suposta verdade.

3 - Não sou protestante porque atribuem a si próprios o direito de interpretar a Bíblia. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do Espírito Santo sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante é a diferença que o Espírito Santo manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.

4 - Não sou protestante porque a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente crer em Cristo, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do crer em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.

5 - Não sou protestante porque apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.

6 - Não sou protestante porque há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo, Jesus disse claramente: Isto é o meu corpo (Mateus 26,26) e Isto é o meu sangue (Mateus 26,28).

7 - Não sou protestante porque os supostos intérpretes da Bíblia não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo. Aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida.

8 - Não sou protestante porque os mesmos não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse; Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja; (Mateus16,18).

9 - Não sou protestante porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23)

10 - Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

11 - Não sou protestante porque Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas igrejas; que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.

12 - O subjetivismo protestante entra pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados roedores das Escrituras (tal é o caso de Bultmann, Marxsen, Harnack, Reimarus, Baur...) Outros preferem adotar cegamente o sentido literal, sem o discernimento dos expressionismos próprios dos antigos semitas ; o que distorce, de outro modo, a genuína mensagem Bíblica.

13 - Não sou protestante porque quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

14 - Não sou protestante porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.

15 - Não sou protestante porque cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada. Lêem apenas, mas tem grandes dificuldades de estudarem a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo.

16 - A grande razão pela qual o protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que reflete é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou calcanhar de Aquiles do protestantismo.

17 - Não sou protestante porque esta diluição do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo, estão na lógica do principal fundador Martinho Lutero;que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira das Escrituras "o que bem lhe convém".

18 - Não sou protestante porque Maria Santíssima disse: Desde agora, todas as gerações me chamarão de Bem-aventurada; (Lucas 1.48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1.48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.

19 - Não sou protestante porque eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).

20 - Não sou protestante porque algumas denominações batizam crianças, outras não as batizam; algumas observam o domingo; outras, o sábado; algumas têm bispos; outras não os têm; algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação; algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo. Outras não se preocupam com isto, etc.

Santo do dia - 4 de maio


São Ciríaco

Segundo um antigo texto da tradição cristã, do século IV, um hebreu de nome Judas teria ajudado nos trabalhos para encontrar a Cruz de Cristo na cidade de Jerusalém, promovidos pelo bispo e pela rainha Helena, que era cristã e mãe do então imperador Constantino. Este hebreu se converteu e se tornou um sacerdote tomando o nome de Ciríaco, que em grego significa "Patrício", comum entre os romanos.

Mais tarde, após ter percorrido as estradas da Palestina, ele foi eleito bispo de Jerusalém, e aí teria sido martirizado, junto com sua mãe chamada Ana, durante a perseguição de Juliano, o Apóstata.

Esta seria a história de São Ciríaco que comemoramos hoje, não fosse a marca profunda deixada por sua presença na cidade italiana de Ancona, em Nápolis. A explicação para isto encontra-se no Martirológio Romano, que associou os textos antigos e confirmou sua presença em ambas cidades. A conclusão de sua trajetória exata é o que veremos a seguir.

Logo que se converteu, para fugir à hostilidade dos velhos amigos pagãos, Ciríaco teria abandonado a Palestina para se exilar na Itália, fixando-se em Ancona. Nessa cidade ele foi eleito bispo, trabalhando arduamente para difundir o cristianismo, pois o edito de Milão dava liberdade para a expansão da religião, em todos os domínios do Império.

Após uma longa vida episcopal, Ciríaco, já idoso fez sua última peregrinação à cidade de Jerusalém onde fora bispo na juventude, para rever os lugares santos. E foi nesse momento que ele sofreu o martírio e morreu em nome de Cristo, por ordem do último perseguidor romano, Juliano, o Apóstata, entre 361 e 363

Os devotos dizem que suas relíquias chegaram ao porto de Ancona, trazidas pelas ondas do mar. Essa tradição é celebrada no dia 04 de maio na catedral de Ancona, onde são distribuídos maços de junco benzidos.

Na realidade as relíquias de São Ciríaco retornaram à cidade durante o governo do imperador Teodósio, entre 379 e 395 graças à sua filha Gala Plácida que interveio favoravelmente junto as autoridades conseguindo o que a população de Ancona tanto desejava.

A memória desse culto antiqüíssimo à São Ciríaco pode ser observada pelos monumentos, das mais remotas épocas, que existem em toda a cidade com a imagem do Santo. Aliás São Ciríaco foi escolhido como o padroeiro de Ancona e a própria catedral, no século XIV, foi dedicada à ele, mudando inclusive o nome. Essa majestosa igreja, que domina a cidade do alto das colinas do Guasco, é vista por todos que chegam em Ancona por terra ou por mar, mais um tributo à São Ciríaco, por seu exílio e vida episcopal.


São Ciriaco, rogai por nós

domingo, 3 de maio de 2009

Os males da covardia do aborto

Porque sou contra a discriminalização do aborto

Luiz Bassuma

O aborto é crime previsto no Código Penal Brasileiro tendo como excludentes de punibilidade dois casos específicos: se não há outro meio de salvar a vida da gestante e em caso de gravidez resultante de estupro.
Sou radicalmente contra o aborto pelas seguintes razões: razão científica, a vida humana inicia na fecundação e sendo assim o aborto é um dos mais hediondos atentados contra a criança em gestação, que não tem como se defender de tamanha violência;
razões jurídicas, a Constituição Brasileira em uma de suas cláusulas pétreas sabiamente afirma que o direito à vida é inviolável (caput do artigo 5º), bem como o nosso Código Civil em seu artigo 2º reconhece os direitos do nascituro;
e, por último, por razões espirituais, pois não resta dúvida de que o aborto é uma violência ao espírito, que sofre com a rejeição dos que deveriam acolhê-lo com amor. Não temos o direito de impedir o desenvolvimento de uma vida humana.

Estou convencido de que a matriz de todas as violências visíveis no planeta Terra é o aborto, pois 50 milhões de crianças são assassinadas todos os anos. Enquanto esse holocausto silencioso perdurar, não haverá paz na terra.

3 de maio - Santo do dia

São Filipe

Filipe nasceu em Betsaida, na Galiléia, e foi um dos primeiros discípulos de Jesus, tendo sido, anteriormente, discípulo de são João Batista. O seu nome ocupa sempre o quinto lugar nas listas dos apóstolos e é mencionado mais de uma vez no Evangelho.

Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas dão-nos, de Filipe, somente o nome e o lugar do nascimento, mas João oferece-nos maiores particularidades sobre a sua personalidade. Os poucos elementos fornecidos pelo Evangelho permitem-nos esboçar o perfil espiritual do apóstolo Filipe, homem simples e aberto, primário e sincero, que gozou da intimidade espontânea com Jesus.

Ele era da mesma cidade de Pedro e André, e talvez fosse também pescador. As Sagradas Escrituras nos contam que Filipe, após ter sido chamado diretamente por Jesus, ao encontrar Natanael, mais tarde chamado de Bartolomeu, com certa euforia lhe comunica a notícia: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José" (Jo 1,45-46).

Em outra passagem, João nos conta que foi Filipe quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães. Também, noutra ocasião, quando se aproximaram dos apóstolos, alguns gregos que queriam ver mais de perto Jesus e recorreram diretamente a Filipe. Então, junto com André, transmitiram o pedido a Cristo, que os atendeu com benevolência (Jo 12,21-23).

A última intervenção dele aconteceu durante a última ceia. Os apóstolos escutavam, atentos, as palavras de despedida do Mestre quando Filipe lhe pediu um esclarecimento: "Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto tempo que convivo convosco e ainda não me conheceis? Quem me viu, viu o Pai. Não crês que eu estou no Pai e o Pai está em mim?" (Jo 14,8).

Nada sabemos dele depois da ressurreição. Segundo a tradição, ele foi enviado para pregar o Evangelho na Ásia Menor, onde patrocinou um fato prodigioso. Filipe teria sido obrigado a reverenciar o deus Marte, acendendo-lhe um incenso. Naquele instante, surgiu de trás do altar pagão uma cobra, que matou o filho do sacerdote-mor e mais dois comandados seus. Mas o apóstolo, com um gesto, os fez ressuscitar e matou a cobra. Esse e outros milagres de Filipe foram responsáveis pela conversão de muitos pagãos ao cristianismo.

Não se sabe, exatamente, como ou quando Filipe morreu. Mas o mais provável é que tenha sido crucificado em Gerápolis, no tempo do imperador Domiciano, talvez Trajano, aos oitenta e sete anos. Suas relíquias foram transportadas num dia 3 de maio e colocadas na igreja dos Apóstolos, em Roma, junto com as de são Tiago, o Menor. Por isso são Filipe é celebrado neste dia.

São Filipe, rogai por nós

sábado, 2 de maio de 2009

'O encontro da mãe com o filho' em Brazlândia - DF

Começa procissão da festa 'O encontro da mãe com o filho' em Brazlândia

A imagem de Nossa Senhora de Fátima já está em Brazlândia, onde foi recebida por fiéis no Morro da Paz. Após os cânticos de recepção os fiéis começaram a procissão, pela Avenida Principal da cidade. A imagem, vinda de Fátima (Portugal), chegou à cidade por volta de 16h50 no helicóptero do Corpo de Bombeiros.
Santuário dedicado ao Menino Jesus de Praga, em Brazlândia - DF
É o segundo maior do Brasil, sendo menor apenas do que o de Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida - SP
De lá eles seguem até o Santuário, na EQ 2/4 Norte. Andarão cerca de 2,5 quilômetros com velas acesas, rezando o santo rosário e sob uma chuva de pétalas jogadas do helicóptero dos bombeiros. No santuário, a primeira missa será celebrada pelo padre João Perius.

A imagem de Fátima — uma das réplicas abençoadas pelo papa João Paulo II e que percorre o mundo — será colocada junto à do Menino Jesus de Praga, que chegou na última semana da República Tcheca. As duas esculturas ficarão próximas ao altar, e os fiéis poderão se aproximar delas. Outra imagem do menino Jesus (esta centenária, vinda há 37 anos de Roma, Itália, e doada ao santuário de Brazlândia) fica isolada, intocada, bem acima do altar. Após o encontro, a imagem theca se tornará peregrina e percorrerá todas as paróquias do DF.

“Nossa Senhora de Fátima traz a mensagem para que os corações se voltem para Jesus”, explicou o padre João Ignácio Perius, que planejou a igreja e participou da organização do encontro. “Que mãe não quer se encontrar com seu filho, e seu filho com sua mãe? A virgem viu todas as fases de Jesus, do nascimento à ressurreição. Só ela pode isso. E a mensagem dela é de amor”, comentou o padre.

Chuva de pétalas
O evento, que costuma atrair entre 80 mil e 100 mil pessoas, terá início às 15h de hoje, com a concentração dos fiéis no Morro da Fé, na Quadra 12. Depois de seguir do aeroporto para Brazlândia, em carro fechado do Corpo de Bombeiros, a imagem chegará ao morro a bordo de um helicóptero, por volta das 17h, para ser recebida pelo público. “É um dia de muita emoção, oração e bênçãos. É até difícil andar na procissão, e o santuário fica cheio. Neste ano, a festa será ainda mais bonita”, disse Waldemar Reis, integrante da comissão organizadora do encontro.

Após os cânticos de recepção, os fiéis sairão em procissão, pela Avenida Principal da cidade, até o Santuário, na EQ 2/4 Norte. Andarão cerca de 2,5 quilômetros com velas acesas, rezando o santo rosário, e sob uma chuva de pétalas jogadas do helicóptero dos bombeiros

É a 16ª vez que o santuário que só perde em tamanho para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte (SP) – recebe a virgem na festa O encontro da mãe com o filho, que começa neste sábado e vai até domingo.

No santuário, a primeira missa será celebrada pelo padre João Perius. Antes, porém, honrarias militares darão passagem para a entrada da imagem. Após as orações, haverá shows de bandas católicas do lado de fora do santuário, em um palco montado no estacionamento. Nas laterais, barracas foram instaladas para quermesse e comidas.

Pela primeira vez, o santuário ficará aberto durante toda a noite para que fiéis se revezem em vigília. Amanhã, as orações começam cedo, às 6h, e continuam ao longo do dia. Na segunda-feira, às 7h30, ocorre a despedida da imagem de Nossa Senhora de Fátima, que voltará a Portugal (veja programação completa).

Dez anos em obras
O santuário — que já foi bem mais simples, de palhoça, e depois passou a ser um galpão — é hoje o segundo maior do país. Está pronto por dentro, mas ainda restam os acabamentos da parte de fora. Com um painel da Santa Ceia em bronze aos fundos do altar, pilastras gigantescas e 14,6 mil metros quadrados de área, o local comporta até 12 mil pessoas e está em obra há mais de 10 anos com ajuda de doações.

Ontem, o templo católico estava cheio de fiéis que se desdobravam para limpar e ornamentar o local para o esperado encontro.

Programação

16ª Festa O encontro da mãe com o filho

Hoje - sábado 2 maio 2009
17h — Previsão de chegada da imagem, no helicóptero dos Bombeiros, ao Morro da Paz, na Quadra 12

18h — Início da procissão de 2,5 km, pela Avenida Principal, em direção ao Santuário Menino Jesus, que fica na EQ 2/4

19h — Celebração da Santa Eucaristia e adoração ao Santíssimo Sacramento. Em seguida, confraternização na praça de alimentação e show das bandas Romanos e São Rafael, ao ar livre.

O santuário permanecerá aberto durante toda a noite, e os fiéis farão vigília

Amanhã
6h — Laudes (louvores da manhã)

7h30 — Missa com bênção às famílias e consagração à Nossa Senhora

9h30 — Missa com benção às crianças e consagração à Nossa Senhora

11h — Batizados e comidas típicas durante o dia, na praça de alimentação

15h — Cenáculo Mariano com louvores à Nossa Senhora de Fátima, ao menino Jesus e contemplação do Santo Rosário

17h — Celebração da Santa Eucaristia com benção aos enfermos e pessoas com deficiência e consagração à Nossa Senhora

20h — Celebração da Santa Eucaristia com a juventude e consagração à Nossa Senhora. Em seguida, shows ao ar livre das bandas Filhos de Maria, Maranatha e Amigos do Pai

Segunda-feira
6h — Laudes

7h30 — Celebração da eucaristia e despedida de Nossa Senhora

Algumas diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo - Parte I

Premissas Básicas – Diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo

Seguem abaixo diversos pontos que são motivo de diferenças entre o Catolicismo e o
Protestantismo. Com este tema você terá oportunidade de conhecer bem ambas as doutrinas e o motivo pelo qual existe essa divisão. É também uma boa oportunidade para conhecer mais da doutrina cristã como um todo.

Esse texto constitui-se como Premissa Básica para o seu entendimento. Os pontos de diferença maiores (por exemplo, a presença real de Jesus na Eucaristia) serão abordados em temas específicos e em sequência.

O primeiro deles diz respeito às diferenças entre a bíblia católica e a bíblia protestante, além
de explicitar o que é considerado como fonte de revelação divina, abordando o cânon de cada uma e os critérios adotados, e a polêmica questão da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério.
O segundo diz respeito à questão da Fé e das Obras para a salvação, no tocante a necessidade
ou não da execução de obras para que haja a salvação.
O terceiro ponto refere-se a questão da graça e natureza e complementa o item anterior,
abordando principalmente o aspecto de que as pessoas tem ou não um papel a desempenhar em seu próprio caminho em direção a salvação.
O quarto aborda a questão da confissão e real arrependimento para o perdão dos pecados.
O quinto ponto apresenta a questão da intercessão dos mortos por nós e da nossa intercessão
por aqueles que estão no Purgatório, a caminho do encontro com Deus. É importante ressaltar que a questão do Purgatório, mais especificamente, é abordada no tema Escatologia.

Ainda como premissas básicas, gostaríamos de colocar os seguintes textos bíblicos com seus
respectivos comentários, no tocante à interpretação das Escrituras:
Mat 22, 29: “Jesus respondeu-lhes: estais enganados, desconhecendo as escrituras e o poder de Deus.”
Comentário: É necessário, para se debater a palavra de Deus o conhecimento da mesma, pois
se não, incorreremos no mesmo erro dos saduceus, que desconheciam ou interpretavam a escritura de forma errada!

II Tim 3, 16-17: “Toda a escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender,
para corrigir e para formar na justiça. por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.”
Comentário: Não podemos dar uma interpretação a uma passagem da bíblia sobre um tema,
que contradiga outras passagens bíblicas sobre o mesmo tema.

II Ped 1, 20: “Antes de tudo sabei que nenhuma profecia é de interpretação pessoal.”
Comentário: Não podemos dar a nossa interpretação as Escrituras Sagradas, mas sim fazer
um estudo sério sobre o que se fala sobre o tema em outras passagens e clamar ao Espírito Santo que nos revele a verdadeira interpretação sobre o assunto estudado. Não podemos dar explicações humanas a palavras divinas, pois muitas vezes a lógica divina não é igual a lógica humana.

Efé 4, 1-6: “Exorto-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, a andardes de modo digno da
vocação a que fostes chamados: com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros com amor, procurando conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, assim como é uma só a esperança da vocação a que fostes chamados; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; há um só Deus e pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.”
Comentário: Se há uma só fé, só pode haver uma doutrina verdadeira, que é a doutrina
divina. As outras doutrinas não são divinas, mas humanas, e por isso incorretas, apesar de muitas vezes, pela lógica humana, acharmos que fazem sentido. A doutrina divina é a revelada a nós pela palavra de Deus e esclarecida à Igreja pelo Espírito Santo.

Boa Leitura e que Deus o abençoe!


1 - Bíblia Católica ou Bíblia Protestante?
Só a Bíblia? ou Bíblia, Tradição e Magistério ?
Com a cisão no Cristianismo, por volta de 1519, os Protestantes resolveram rever a Doutrina ensinada pela Igreja Católica e com isto, entenderam de forma diversa, vários pontos doutrinários, dos quais, alguns, estudaremos a seguir.

1) CANONICIDADE DOS LIVROS DA BÍBLIA:
A palavra cânon significa lista, regra, norma. Os livros inspirados da Bíblia chamam-se
canônicos, isto é, reguladores da nossa fé. O cânon é a lista dos livros inspirados que tem Deus como autor.
A Bíblia católica possui 46 livros no A. T. e 27 no N. T., perfazendo um total de 73 livros. Já a Bíblia protestante possui apenas 39 livros no A. T. e 27 no N. T., perfazendo um total de 66 livros.

As divergências dos livros que compõem o Antigo Testamento, são causadas pelo fato de
existirem dois cânons diferentes, conhecidos como a Bíblia hebraica, dos judeus palestinenses e a Bíblia dos setenta ou Bíblia grega, dos judeus da diáspora (dispersão dos judeus pelo mundo).

A Bíblia hebraica dos judeus da Palestina, tem menos sete livros que a Bíblia dos setenta e
não contém alguns trechos dos livros de Ester e Daniel e foi toda escrita em hebraico (livros originais). A sua codificação começou quase 500 anos antes de Cristo e terminou 100 anos depois de Cristo.
A Igreja Cristã recebeu a versão grega da Bíblia codificada pelos judeus da diáspora. Ora, esta
Bíblia contém os Livros de Judite, Tobias, Eclesiástico, Sabedoria, Baruc e 1º e 2º Livros de
Macabeus, além dos capítulos 3, 13 e 14 do Livro de Daniel e os capítulos 10 a 16 do Livro de Ester que a Bíblia dos judeus da Palestina não possui. Esta tradução da Bíblia, também conhecida como Bíblia Alexandrina ou dos setenta, foi traduzida por 70 (setenta) sábios de Alexandria, 300 anos antes de Cristo.

E por que da diferença na relação de livros considerados como inspirados entre os judeus da
Palestina e os judeus da diáspora? Porque os judeus da Palestina eram ultra-nacionalistas e consideraram os seguintes critérios para decretar um livro como canônico:
- Ter sido escrito na língua hebraica;
- Ter sido escrito na Terra Santa (Israel);
- Ter sido escrito até o tempo de Esdras (458-428 a.C)
- Estar de acordo com a Lei de Moisés.
A Bíblia dos setenta foi a Bíblia usada por Jesus e pelos Apóstolos. Isto significa dizer que aceitavam os livros que não constam na Bíblia hebraica, como Palavra de Deus revelada. Estes sete livros que não constam na Bíblia hebraica, são chamados livros deuterocanônicos, isto é, canônicos depois.

continua...