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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

14 de janeiro - Santo do dia



Santa Elisabete Ana Bayley Seton

Primeira norte-americana a ser canonizada. Em 1975, sob o pontificado do papa Paulo VI, nasceu nos Estados Unidos, no ano de 1774 dentro de uma família cuja mãe era uma cristã não católica e o pai, conhecido como médico muito atarefado e famoso. A mãe faleceu e, infelizmente, a madrasta fazia sofrer Santa Elisabete. Seu refúgio era a oração e a Palavra de Deus. Era alguém que buscava cumprir os mandamentos do Senhor, responder como Cristo respondeu aos sofrimentos do seu tempo.

Santa Elisabete Ana Bayley Seton chegou a casar-se, teve vários filhos, mas, por falência de seu esposo, tiveram que entrar no ritmo da migração dos Estados Unidos para a Itália. Com as dificuldades da viagem e a fragilidade de seu esposo, ele faleceu. Ela continuou até chegar à Itália e ser acolhida por uma família amiga. Era uma família feliz porque seguiam a Cristo como católicos praticantes. Tudo aquilo foi mexendo com o coração de Santa Elisabete e ela quis se tornar católica. Não se sabe ao certo se tornou-se católica ali na Itália ou nos Estados Unidos, mas o fato é que retornou para os Estados Unidos, foi acolhida pela Igreja de Cristo Católica, mas pelos familiares que eram cristãos de outra igreja, não foi bem acolhida; foi até perseguida.

De fato, o ecumenismo é uma conquista de cada dia e em todos os tempos. Santa Elisabete Ana Bayley teve uma dificuldade com uma minoria católica de tal forma, pois não encontrava espaço para a educação dos filhos, que inspiradamente começou uma obra que chegou a ser uma Congregação das irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica.

Santa Elisabete, com apenas 47 anos, faleceu; mas deixou para todos os cristãos católicos do mundo inteiro o testemunho de um coração que buscou, em tudo, a obediência ao Senhor.

Santa Elisabete Ana Bayley, rogai por nós

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

13 de janeiro - Santo do dia



Santo Hilário de Poitiers

Um dos santos padres da Igreja de Cristo, ele nasceu no ano de 315, em Poitiers, na França. Buscava a felicidade; mas sua família, pagã, vivia segundo a filosofia hedonista, ligada ao povo grego-romano; ou seja, felicidade como sinônimo de prazeres, com puro bem-estar. Então, aquele jovem dado aos estudos, se perguntava quanto ao fim último do ser humano; não podia acabar tudo ali com a morte; foi perseguindo a verdade.

O Espírito Santo foi agindo até ele conhecer as Sagradas Escrituras. O Antigo Testamento o levou proclamar o Deus uno, que merece toda a adoração. Passando para o Novo Testamento, Santo Hilário foi evangelizado e, numa busca constante, ele se viu necessitado do santo batismo, entrar para Igreja de Cristo e se fazer membro deste Corpo Místico. Em 345, foi batizado. Não demorou muito já era sacerdote e, depois, ordenado bispo para o povo de Poitiers.

Ele sofria com as heresias do arianismo. Santo Hilário, pela sua pregação e seus escritos, foi chamado "O Atanásio do Ocidente", porque ele combateu o Arianismo do Oriente. No tempo em que o imperador Constâncio começou a apoiar esta heresia, Santo Hilário não teve medo das autoridades. Se era para o bem do povo, ele anunciava com ousadia até ser exilado, mas não deixou de evangelizar nem mesmo na cadeia. Por conselho, o próprio imperador o assumiu de volta em 360, porque os conselheiros sabiam da grande influência desse santo bispo que não ficava apenas em Poitiers, mas percorria toda a França.

Ele voltou, convocou um Concílio em Paris, participou de tantos outros conselhos no ocidente, mas sempre defendendo essa verdade que é Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.

Santo Hilário de Poitiers foi se consumindo por essa verdade. Pelos seus escritos que chegam até o tempo de hoje, percebe-se este amor por Jesus Cristo. Não só numa busca pessoal, mas de promover a salvação dos outros. No século IV, ele partiu para a glória.

Santo Hilário de Poitiers, rogai por nós!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Santo do dia - 12 de janeiro

São Bernardo

O santo de hoje nasceu no ano de 1605 em Corleone, Sicília, na Itália. Como é belo poder perceber o testemunho de hoje! Como a misericórdia de Deus fez maravilhas a partir do arrependimento!

São Bernado foi crescendo numa vida longe do relacionamento com Deus e com a Igreja. Logo, distante de si e do amor aos irmãos, o orgulho foi tomando conta do seu coração. Então, decidiu entrar para a vida militar; não para servir a sociedade, mas para dominá-la. De fato, ele estava longe de Deus. Resultado: numa das muitas discussões que viraram briga, ele acabou num duelo, ferindo de morte um companheiro seu da vida militar. Foi neste momento trágico de sua história que ele abriu o coração para Deus, pois sua consciência foi pesando. Embora ele tenha fugido e recorrido a um chamado “direito de asilo”, não foi preso, mas estava preso a uma vida de pecado. Quem poderia resgatá-lo? Nosso Senhor Jesus Cristo, o Verbo encarnado que veio nos assumir na nossa fragilidade e nos revelar este amor que redime, que salva e é a nossa esperança.

Assim, arrependeu-se e começou a busca de uma vida em Deus, uma vida de Igreja, sacramental. Discerniu um chamado à vida religiosa, buscou a família franciscana e ali tornou-se irmão religioso, fiel às regras. De fato, se antes expressava arrogância, agora comunicava paz, penitência, luta contra o pecado.

Ele foi se santificando também no serviço ao próximo. "Santidade sem serviço aos outros pode ser apenas um ideal, mas, no concreto, esta luta, este bom combate é para sermos melhores em Deus, melhores uns para os outros".

Religioso, capuchinho, modelo de vida na pobreza, na castidade e na obediência. Este santo do século XVII nos convida, neste novo milênio, a sermos sinais no poder que a misericórdia divina tem de, com a nossa ajuda e nosso sim, fazer-nos santos.

São Bernardo, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vaticano investiga Padre Pio

Deu na IstoÉ

O Santo Investigado Pela Igreja

Livro detalha os bastidores da cerrada perseguição do Vaticano ao Padre Pio, que viveu sob suspeita por carregar no corpo as chagas de Jesus

 Há quase 90 anos, um burocrata da Cúria Romana foi enviado a San Giovanni Rotondo, um vilarejo miserável encravado no meio de um deserto de cascalhos, ao sul da Itália. À época bispo de Volterra, dom Raffaello Carlo Rossi levava na bagagem uma missão indigesta, tanto que tentou de todas as formas recusá-la: investigar e examinar os estigmas – ferimentos semelhantes aos apresentados por Jesus Cristo no ato da crucificação – de um padre capuchinho de 34 anos, do Convento de Santa Maria das Graças. As altas fileiras da Igreja Católica a que dom Rossi era subordinado estavam intrigadas com o sangue que vertia das mãos, pés e tórax do Padre Pio de Pietrelcina. 

 

E o religioso precisava investigar se tal fato era fruto de charlatanismo, autossugestão em busca de uma santidade simulada, obra do Divino Espírito Santo ou um fenômeno sobrenatural. “Padre Pio Sob Investigação – A ‘Autobiografia’ Secreta”, obra que chega às livrarias nesta semana pela Paulinas Editora, revela a totalidade da apuração do inquisidor de Volterra esmiuçada em um relatório de 141 páginas. Mais que isso, o livro traz documentos nunca antes publicados sobre os detalhes do caráter excepcional da trajetória do monge de Pietrelcina.

 

E compila depoimentos inéditos do capuchinho, correspondências dele, e os exames de seus estigmas. Em 15 de junho de 1921, às 17h, dom Rossi sentou-se à frente do religioso, cuja fama de milagreiro provocava surtos de devoção nos fiéis e feria os brios de empertigadas figuras do clero. E logo nesta, que foi a primeira das seis sessões de entrevistas que teve com o frade, o inquisidor apostólico foi direto ao ponto e pediu para que ele narrasse, pormenorizadamente, os chamados estigmas. 

 

Para responder a essa questão, a nona das 137 perguntas feitas a ele pelo inspetor de Roma, Pio baixou os olhos e, após um leve sorriso, falou de modo explícito: “No dia 20 de setembro de 1918, depois da celebração da missa (...) vi Nossa Senhora como se estivesse crucificada (...) ela lamentava-se pela pouca compaixão dos homens, especialmente dos consagrados a Jesus e por Ele mais favorecidos. Por isso, Ele sofria e desejava associar almas à sua Paixão”, contou ele. “Depois disso, senti-me cheio de compaixão pelas dores do Senhor e perguntei-Lhe o que podia fazer. Ouvi esta voz: ‘Associo-te à minha Paixão!’ E, a seguir, desaparecida a visão, caí em mim, recobrei a consciência e vi estes sinais, dos quais gotejava sangue. Antes, não tinha nada.” Dom Rossi passou oito dias em San Giovanni Rotondo, interrogando também os sacerdotes que trabalhavam na cidade e os frades do convento para passar a história a limpo. As atas inéditas desse primeiro inquérito patrocinado pelo Santo Ofício, hoje chamado Congregação para a Doutrina da Fé, tornaram-se públicas depois que o papa Bento XVI autorizou, em 2006, a abertura dos arquivos do Pontificado de Pio XI (1922–1939). 

 

Com isso, pode-se enxergar mais a fundo os dons místicos do capuchinho, ordenado sacerdote há exato um século, que chacoalhou os muros do Vaticano. Assim falou padre Pio, por exemplo, sobre suas bilocações (presença simultânea em dois lugares diferentes): “Uma vez, de noite, encontrei-me junto do leito de uma enferma: a senhora Maria; (mas) eu estava no convento, creio que orava (...) não sei se estive presente com o corpo ou sem...” Questionado sobre o perfume que diziam exalar de seus estigmas, o frade não soube responder. “Ouvi o mesmo de pessoas que vieram beijar minha mão. Na cela, só tenho sabão”, disse ele, que também comentou o fato de sua temperatura atingir 48 graus: “Tive febres muito altas, mas sempre procurei esconder. Uma vez, por sorte, o enfermeiro atribuiu minha temperatura à falha no termômetro.” Pio de Pietrelcina sentiu na pele não apenas as chagas de Cristo, mas também a mão pesada da desconfiança da Santa Sé.

 

 Hoje, não é mais um mistério, pelo menos aos olhos da fé. Foi elevado à condição de santo sob as bênçãos de seu amigo João Paulo II, em 2002. “Ele foi canonizado quase que por vox populi”, afirma Fernando Altemeyer, professor de ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), referindo-se à fama alimentada por peregrinos que inundavam o vilarejo para beijar as chagas do capuchinho. Por longos anos, no entanto, Pio cheirou a enxofre para aqueles que não viam com bons olhos sua popularidade. Seus detratores o acusavam de produzir as feridas com substâncias químicas.

 

Ciente desse fogo cruzado, dom Rossi chegou a interromper o penúltimo depoimento do capuchinho e, apesar de já o fazer dar as explicações sob a invocação de Deus, o convidou a responder ajoelhado e com as mãos sobre o Evangelho. “Jura, sobre o santo Evangelho, não ter provocado, alimentado, cultivado, aumentado, conservado, direta ou indiretamente, os sinais que traz nas mãos, nos pés e no peito?” O bispo de Volterra concluiu a favor da proveniência sobrenatural dos dons do investigado. Pio, porém, não se viu livre dos obstáculos e das humilhações. Outros espiões da Santa Sé foram enviados a San Giovanni Rotondo, hoje uma pequena cidade de 27 mil habitantes, para vigiá-lo – até mesmo um microfone chegou a ser escondido em seu confessionário.  

 

Nas décadas de 20, 30 e 60, ele foi proibido de confessar, celebrar missas e até de pôr os pés no coro de uma igreja. “O João XXIII (papa entre 1958 e 1963) estava animado em pregar o futuro, o diálogo, a abertura da Igreja com o Concílio Vaticano II”, explica Altemeyer. “E o Pio representava uma religião de joelhos, voltada a fenômenos ancestrais. Ele o deixou na geladeira porque queria outro cristianismo para o europeu.”Dom Rossi morreu em 1948. É um bem-aventurado postulante a uma beatificação que acertou quando datilografou no texto da investigação: “Padre Pio era um santo que fazia milagres.”

Clique aqui para ler um capítulo do livro "Padre Pio Sob Investigação – A ‘Autobiografia’ Secreta" .

Papa Bento XVI diz que casamento gay é ameaça à criação

Papa Bento XVI diz que casamento gay é ameaça à criação

  O Papa Bento XVI associou nesta segunda-feira a oposição da Igreja ao casamento gay a preocupações com o meio ambiente, sugerindo que as leis enfraquecendo "as diferenças entre os sexos" são uma ameaça à criação.

O Papa fez os comentários ao falar a diplomatas em sua avaliação anual dos eventos mundiais. O principal tema do discurso foi o meio ambiente e a proteção da criação.
- Para levar adiante nossa reflexão, precisamos lembrar que o problema do ambiente é complexo; é possível compará-lo a um prisma multifacetado - disse ele. 

- As criaturas diferem-se uma das outras e podem ser protegidas, ou colocadas em perigo, de formas distintas, como sabemos a partir da experiência diária. Um ataque desse tipo vem de leis ou propostas que, em nome da luta contra a discriminação, atingem a base biológica da diferença entre os sexos. Estou pensando, por exemplo, em alguns países da Europa ou da América do Sul e do Norte - acrescentou o Pontífice. 

Essa foi uma referência clara a leis aprovadas ou propostas em diversas partes do mundo.
No mês passado, a Cidade do México se tornou a primeira capital da América Latina a permitir o casamento de pessoas do mesmo sexo. 

Na Califórnia, nos EUA, a proibição do Estado contra o casamento gay vai a julgamento na segunda-feira, num caso federal onde os querelantes esperam seguir até a Suprema Corte dos Estados Unidos e derrubar o banimento em toda a nação. 

O casamento gay é permitido por lei em diversos Estados americanos e em alguns países europeus.
- Ainda assim, a liberdade não pode ser absoluta, pois o homem não é Deus, mas a imagem de Deus, a criação de Deus. Para o homem, o caminho a ser tomado não pode ser determinado pelo capricho ou pela teimosia, mas precisa corresponder à estrutura desejada pelo Criador - disse o chefe da Igreja Católica. 

No discurso a diplomatas de mais de 170 países, o papa repetiu os temas de sua mensagem para o Dia da Paz Mundial em 1 de janeiro, onde afirmou que os países industrializados devem reconhecer sua responsabilidade pela crise ambiental, reduzir o consumismo e adotar estilos de vida mais equilibrados. 

Ele disse aos diplomatas estar preocupado com a falta de um acordo na cúpula climática de Copenhague no mês passado.
- Eu compartilho da preocupação crescente causada pela resistência econômica e política para combater a degradação do ambiente - declarou ele, acrescentando esperar que "seja possível chegar a um acordo para tratar efetivamente dessa questão" nas próximas conferências em Bonn e na Cidade do México neste ano.

11 de janeiro - Santo do dia

São Vital
Viveu entre o século VI e VII, foi monge, ermitão na região de Gaza, na Palestina. São Vital vivia o refúgio em Cristo Jesus, na oração e na penitência. Quanto mais alguém se refugia em Deus, sendo monge ou não, vai criando um coração cada vez mais dilatado pelo amor do Senhor. Por isso, vai se tornando pessoa de compaixão, que não julga, não condena; mas vai ao encontro do outro para ser sinal de Deus.

São Vital, movido de pelo Espírito [Santo], saiu da Palestina e foi para o Egito, instalando-se em Alexandria. A sociedade daquele tempo sofria com a prostituição, mas São Vital não as julgou, não as condenou nem foi buscar a santidade, pois quem, de fato, busca a santidade, busca assemelhar-se àquele. Falando para as autoridades religiosas do seu tempo, ele disse: “Os publicanos e as meretrizes os precedem”. Jesus falou isso (Mateus, 21) e os santos buscaram ser reflexo dessa misericórdia. Denuncie o pecado, mas, sobretudo, anuncie o amor que redime, que salva.

O santo buscava, num período do seu dia, arrecadar fundos e, depois, à noite, ia ao encontro das prostitutas e oferecia o dobro [em dinheiro] apenas pela atenção delas. Ele anunciava Jesus Cristo como em Lucas 15, quando o apóstolo ele demonstra um coração de Deus, como do pastor que é capaz de deixar 99 ovelhas para ir ao encontro daquela que se desgarrou.

São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem. Algumas senhoras “piedosas” foram se queixar desse apostolado com o bispo e São Vital foi preso. No entanto, as mulheres que iam se convertendo foram até a autoridade eclesiástica.

Os fatos foram apurados e viu-se que era uma injustiça contra o santo. Injustiça maior aconteceu quando, já solto, continuou a evangelizar com este método ousado, mas um homem que comercializava as mulheres, o apunhalou pelas costas. São Vital teve forças ainda de deixar, por escrito, esta verdade que é atual para todos nós. Ao povo de Alexandria e dos demais lugares, ele dizia: “Convertei-vos, não deixais a conversão para amanhã”. Por isso, São Vital chamava à atenção para a conversão e, ao mesmo tempo, para o dia do juízo.

São Vital, rogai por nós!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Evangelho do dia - Batismo do Senhor

Evangelho segundo S. Lucas 3,15-16.21-22.

Estando o povo na expectativa e pensando intimamente se ele não seria o Messias, João disse a todos: 
«Eu batizo-vos em água, mas vai chegar alguém mais forte do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das sandálias. Ele há-de batizar-vos no Espírito Santo e no fogo. Todo o povo tinha sido batizado; tendo Jesus sido batizado também, e estando em oração, o Céu rasgou-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba. E do Céu veio uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado; em ti pus todo o meu agrado.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo e Doutor da Igreja
Homilia 39, para a festa das Luzes; PG 36, 349


«Então o céu rasgou-se»


Cristo é iluminado pelo batismo, resplandeçamos com Ele; Ele é mergulhado na água, desçamos com Ele para emergir com Ele. [...] João está a batizar e Jesus aproxima-Se: talvez para santificar aquele que O vai batizar; certamente para sepultar o velho Adão no fundo da água. Mas, antes disso e com vista a isso, Ele santifica o Jordão. E, como Ele é espírito e carne, quer poder iniciar pela água e pelo Espírito. [...] Eis Jesus que emerge da água. Com efeito, Ele carrega o mundo; fá-lo subir conSigo. «Ele vê os céus rasgarem-se e abrirem-se» (Mc 1,10), ao passo que Adão os tinha fechado, para si e para a sua descendência, quando foi expulso do paraíso que a espada de fogo defendia.

Então o Espírito revela a Sua divindade, pois dirige-Se para Aquele que tem a mesma natureza. Uma voz desce do céu para dar testemunho Daquele que do céu vinha; e, sob a aparência de uma pomba, honra o corpo, pois Deus, ao mostrar-Se sob uma aparência corpórea, diviniza igualmente o corpo. Foi assim que, muitos séculos antes, uma pomba veio anunciar a boa nova do fim do Dilúvio (Gn 8,11). [...]

Quanto a nós, honremos hoje o batismo de Cristo e celebremos esta festa de um modo irrepreensível. [...] Sede inteiramente purificados e purificai-vos sempre. Pois nada dá tanta alegria a Deus como a recuperação e a salvação do homem: é para isso que tendem todas estas palavras e todo este mistério. Sede «como fontes de luz no mundo» (Fil 2,15), uma força vital para os outros homens. Como luzes perfeitas secundando a grande Luz, iniciai-vos na vida de luz que está no céu; sede iluminados com mais claridade e brilho pela Santíssima Trindade.

10 de janeiro - Santo do dia

Santa Léonie Françoise de Sales Aviat
 

Léonie Aviat nasceu no dia 16 de setembro de 1844 na cidade francesa de Sézanne. Seus pais eram católicos praticantes e honestos comerciantes. Ao completar dez anos eles a enviaram para o colégio das Madres da Visitação da cidade de Troyes. Léonie ficou durante seis anos, onde recebeu a Primeira Eucaristia e a Crisma e sob a sábia orientação do capelão Luiz Brisson e da superiora, recebeu uma educação humanística, uma profunda formação religiosa e moral e foi iniciada na doutrina salesiana de abandono à Divina Providência.

Em 1866 Léonie rejeitou um vantajoso matrimonio expressando o desejo sincero de dedicar sua vida à Jesus Cristo. Com autorização dos pais, ela foi visitar padre Brisson a fim de se aconselhar. A cidade de Troyes nesta época tinha se tornado um pólo de indústrias têxteis que atraiam a mão de obra do campo para o centro urbano. Atento a esta situação e sensível às necessidades das adolescentes camponesas, que deixavam suas famílias em busca do trabalho promissor, padre Brisson desde 1858 havia fundado a Obra São Francisco de Sales; uma casa-família que acolhia e assegurava a assistência e educação cristã, àquelas jovens operárias. Porém, como era difícil encontrar, para esta casa-família, uma diretora estável, padre Brisson havia decidido fundar uma congregação religiosa.

Durante a visita de Léonie, o experiente padre expôs esta situação e encontrou nos anseios da jovem um sinal de Deus. Colocou Léonie na direção da casa-família. Em 1868 ele fundou a congregação para continuar de forma organizada a sua Obra para as operárias e Léonie vestiu o véu religioso adotando o nome de Madre Léonie Francisca de Sales Aviat. Em 1872 foi eleita a superiora da nova Congregação colocada sob a proteção e guia do santo bispo de Genebra de quem adotam completamente as regras espirituais e pedagógicas. Isto explica o nome adotado "Madres Oblatas de São Francisco de Sales".

Desde então, Madre Aviat se dedicou ao apostolado entre as jovens operárias, estabilizando a congregação e as casas-famílias de Troyes. As Oblatas abrem escolas básicas nas paróquias. Em Paris, abriram o primeiro pensionato para moças de famílias ricas que Madre Aviat dirigiu por oito anos, assim elas estenderam seu apostolado às diversas classes sociais. Depois retornou para a Casa Mãe da Congregação onde residiu por mais quinze anos, assumindo o posto de superiora até sua morte.

As Oblatas foram enviadas para a África, Europa e América do Sul, abrindo pensionatos, escolas e obras assistenciais. No ano de 1903 as leis anticlericais francesas decretam a dissolução das Congregações e o fechamento de suas casas, apoderando-se de todos os seus bens. As Oblatas se refugiam em Perúgia, mas Madre Aviat não esmoreceu e continuou a atividade da Congregação, que recebeu a aprovação canônica em 1911 do papa Pio X.

Morreu em Perúgia, Itália no dia 10 de janeiro de 1914, onde foi sepultada. Mais tarde, seu corpo foi transladado para a cripta da Casa Mãe da Congregação em Troyes, França.
Foi beatificada em 1992, pelo papa João Paulo II e canonizada pelo mesmo pontífice em 2001, em Roma. Para sua homenagem litúrgica a Igreja lhe reservou o dia 10 de janeiro.


Santa Léonie Françoise de Sales Aviat, rogai por nós