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domingo, 10 de julho de 2011

10 de julho - Santo do dia

Santo Antônio Percierskij

Antônio, que antes se chamava Antipas, nasceu na Ucrânia no ano de 983. Percierskij, na realidade, não é o seu sobrenome, mas sim um apelido e tem um significado: "da gruta". Trata-se de uma referência à cela, escavada por ele mesmo, no vale de Dnjepr, próximo a Kiev, que deu origem à vida monástica russa.

Antônio "da gruta", desde a adolescência, sempre buscou a solidão das cavernas, típicas de sua região, para suas orações contemplativas. Depois viveu, até os quarenta e cinco anos de idade, peregrinando solitário pelos inúmeros mosteiros do monte Athos, na Grécia. Os registros indicam que ele permaneceu alguns anos no mosteiro de Esphigmenon, quando decidiu continuar a vida de penitência e oração na sua pátria. Foi assim que escavou a primeira gruta em Kiev.

Logo surgiram muitos seguidores, e curiosos, que se sentiam atraídos pelos ensinamentos e pela fama de santidade daquele homem de oração e penitência. Todos queriam aprender com o monge sábio e justo, que nunca se mostrava irritado. Era um homem manso e silencioso, pleno de misericórdia com todos. Essa sua personalidade foi muito bem retratada pelo fiel discípulo Nestor, ao escrever "Histórias dos tempos passados".

Contudo Antônio insistia em viver solitário, enquanto os seus seguidores formavam uma comunidade. Com sua permissão, foram construindo várias celas pela região e, depois, uma primeira igreja. Assim, em 1051, surgiu o "Mosteiro das Grutas", cuja arquitetura foi projetada integrando as grutas escavadas por esses monges primitivos.

Esse mosteiro se tornou um dos centros religiosos mais importantes de toda a Rússia. A sua comunidade se tornou famosa pela caridade, instrução, prestígio cultural e pelo esplendor da liturgia ortodoxa cristã. Além das belas igrejas que iam surgindo, consideradas verdadeiras obras de arte da arquitetura eslava. Antônio não desejava dirigir todo esse movimento, mas tinha noção exata do que ocorria. Por isso manteve-se como o exemplo da comunidade e a direção ele confiou ao seu discípulo Teodósio, que sedimentou e estabeleceu as regras da vida monástica.

Por perseguição política, Antônio foi obrigado a abandonar Kiev em 1055. Foi refugiar-se próximo a Cernigov, onde criou um outro mosteiro, conservando a regras de vida do anterior, imprimindo a sua marca pelo exemplo na oração, penitência e caridade. Mas no mosteiro de Kiev, haviam permanecido alguns religiosos, guiados pelo discípulo Teodósio, que é considerado co-fundador do mosteiro. Por isso Antônio conseguiu retornar clandestinamente e lá permaneceu recluso até a sua morte, no dia 10 de julho de 1073.

Do Mosteiro da Gruta de Kiev original restou uma parte não muito grande, pois nos anos de 1299 e 1316 foi quase destruído pelas invasões dos tártaros. Em1926, foi fechado pelo regime comunista. Só em 1988 ele foi reaberto definitivamente. Hoje, ele faz parte do patrimônio da humanidade, como um monumento tombado e conservado pela Unesco.

Santo Antônio Percierskij, rogai por nós!

sábado, 9 de julho de 2011

Santo do dia - 9 de julho

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus
Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento, no norte da Itália. Foi a segunda filha do casal Napoleão e Anna, que eram ótimos cristãos, mas muito pobres.

Nessa época, começava a emigração dos italianos, movida pela doença e carestia que assolava a região. Foi o caso da família de Amábile, que em setembro de 1875 escolheu o Brasil e o local onde muitos outros trentinos já haviam se estabelecido no estado de Santa Catarina, em Nova Trento, na pequena localidade de Vigolo.

Assim que chegou, Amábile conheceu Virgínia Rosa Nicolodi e tornaram-se grandes amigas. As duas se confessam apaixonadas pelo Senhor Jesus e não era raro encontrá-las, juntas, rezando fervorosamente. Fizeram a primeira comunhão no mesmo dia, quando Amábile já tinha completado doze anos de idade.

Logo em seguida, o padre Servanzi a iniciou no apostolado paroquial, encarregando-a da catequese das crianças, da assistência aos doentes e da limpeza da capela de seu vilarejo, Vigolo, dedicada a são Jorge. Mas mal sabia o padre que estaria confirmando a vocação da jovem Amábile para o serviço do Senhor.

Amábile incluía, sempre, Virgínia nas atividades para ampliar o campo de ação. Dedicava-se de corpo e alma à caridade, servia consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças. As obras já eram reconhecidas e notadas por todos, embora não soubesse que já se consagrava a Deus.

Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão, próximo à capela, para lá rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse. Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e Virgínia atuando como enfermeiras.

Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro, tendo sido aprovada pelo bispo de Curitiba, em agosto 1895. Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina.

A santidade e a vida apostólica de madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também na pequena indústria da seda para poderem sobreviver.

Em 1903, com o reconhecimento de sua obra, madre Paulina foi convidada a transferir-se para São Paulo. Fixando-se junto a uma capela no bairro do Ipiranga, iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravatura, ocorrida em 1888. Em 1918, madre Paulina foi chamada à Casa-geral, em São Paulo, com o reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da sua congregação. Nesse período, destacou-se pela oração constante e pela caridosa e contínua assistência às irmãzinhas doentes.

Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento, iniciando com a amputação do braço direito, até a cegueira total. Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo.

Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 1991, quando o papa visitou, oficialmente, o Brasil. Depois, o mesmo pontífice canonizou-a em 2002, tornando-se, assim, a primeira santa do Brasil.

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, rogai por nós!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Santo do dia - 8 de julho

Santo Eugênio
Um dado importante é que de cada três Papas, praticamente, um foi oficialmente declarado santo. Assim aconteceu com Santo Eugênio, que se tornou para a Igreja o homem certo para o tempo devido. Eugênio III nasceu no fim do século XI, em Pisa na Itália e, depois de ordenado, consagrou-se a Deus como sacerdote, até que abandonou todas suas funções para viver como monge.

O grande reformador da vida monástica – São Bernardo – o acolheu a fim de ajudá-lo na busca da santidade, assim como no governo da Igreja, pois inesperadamente o simples monge foi eleito para sucessor na Cátedra de Pedro. A Roma da época sofria com a agitação de Arnaldo de Bréscia, que reclamava instituições municipais com eleições diretas dos senadores, talvez por isso chegou a impedir a ordenação e posse de Eugênio, já que tinha sido eleito pelo Espírito Santo numa instituição de origem divina.

O Papa Eugênio teve muitas dificuldades no governo da Igreja, tanto assim que, teve de sair várias vezes de Roma, mas providencialmente aproveitou para evangelizar em outras locais como Itália e França. Além de promover quatro Concílios e lutar pela restauração dos santos costumes, Santo Eugênio zelou pela salvação das almas, com tanta dedicação, que passou por inúmeros sofrimentos.

Santo Eugênio, rogai por nós!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

7 de julho - Santo do dia

Santo Adriano
Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele.

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

6 de julho - Santo do dia

Santa Maria Goretti
Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos.

Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja. Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura. Porém o problema era seu filho Alexandre, que passara a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo. Até que, no dia 5 de julho de 1902, ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu.

Naquele dia, Alexandre trabalhava ao lado de Assunta quando inventou um pretexto, deixou a lavoura. Foi para o lar dos Goretti portando uma barra de ferro com ponta afiada, sabia que Maria estaria sozinha e indefesa. Primeiro insinuou, depois exigiu, por fim ameaçou a jovem de morte se não satisfizesse seus desejos. Mesmo temendo o pior, Maria resistiu dizendo que aquilo era um pecado mortal. Alexandre, transtornado por não alcançar seu intento, passou a golpear violentamente o corpo da menina.

Ela ainda foi levada com vida a um hospital, após ser vitimada com quatorze perfurações. E teve tempo de perdoar seu agressor, pedindo a sua mãe e seus irmãos que fizessem o mesmo, por amor a Jesus. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 6 de julho de 1902. Quanto a Alexandre, foi preso, quase linchado e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Depois de ir a Corinaldo pedir perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.

Muitos milagres passaram a acontecer por intercessão da pequena menina virgem. A fé na sua santidade cresceu e espalhou-se de tal forma no mundo cristão que, em 1950, ela foi canonizada. Na solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O papa Pio XII declarou santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs. Até hoje continuam as romarias ao Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno, onde se encontra a sepultura da santa, há dez quilômetros do povoado onde tudo aconteceu.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Santo do dia - 5 de julho

Santo Antônio Maria Zaccaria
O santo de hoje foi um grande apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria, por isso, santificado e "santificador" de muitos. Antônio Maria, nasceu em Cremona, no norte da Itália em 1502 e, ao perder o pai muito cedo teve de sua mãe o grande gesto de amor que consistiu em dedicar-se somente para sua educação, tanto assim que, com apenas 22 anos, já era médico.

Ele fazia de sua profissão um apostolado, por isso não cuidava só do corpo, mas também da alma dos seus pacientes que eram tratados como irmãos deste médico corajoso, pois viviam em um ambiente impregnado pelo humanismo sem Deus.

Chamado por Cristo, ampliou seu apostolado ao ser ordenado sacerdote e, desta forma, pôde testemunhar Jesus e a unidade da Igreja num tempo em que as ciências de fundo pagão, a decadência das ordens religiosas, do clero, pediam não uma Reforma Protestante, mas sim uma santidade transformadora.

Fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e, com a ajuda de uma condessa, da Congregação das Angélicas de São Paulo, Antônio viveu, comunicou vida num dos períodos mais difíceis da Igreja de Cristo. Depois de muito propagar a devoção a Jesus Eucarístico, por ter trabalhado demais, veio com 37 anos "dormir" nos braços de sua mãe terrestre e acordar nos braços de sua Mãe Celeste.

Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

4 de julho - Santo do dia

Santa Isabel

Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo.

Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida.

Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo inteiro.

Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos.

Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo do comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar inocência de forma incontestável.

Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.

Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.

Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.

A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".

Santa Isabel, rogai por nós!

domingo, 3 de julho de 2011

Evangelho do dia

EVANGELHO DO DIA

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

14º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30.

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por: Santo Aelredo de Rielvaux

«Encontrareis descanso»

Aqueles que se queixam da severidade do jugo do Senhor talvez não tenham rejeitado completamente o pesado jugo da cobiça do mundo. [...] Dizei-me, o que há de mais doce, de mais repousante, do que deixarmos de estar agitados pelos movimentos desregulados da carne [...]? O que há de mais parecido com a tranquilidade divina do que não sermos afectados pelas afrontas que nos fazem, não recearmos tormentos nem perseguições, conservando uma calma idêntica na felicidade e na infelicidade, vendo da mesma maneira o inimigo e o amigo, tornando-nos semelhantes Àquele «que faz o sol nascer sobre os bons e os maus, e chover sobre os justos e os injustos» (Mt 5,45)?


Tudo isto se encontra na caridade e apenas na caridade. É de facto nela que reside a verdadeira tranquilidade, a verdadeira doçura, pois ela é o jugo do Senhor. Se, por convite do Senhor, carregarmos com ele, encontraremos repouso para as nossas almas, pois «o jugo do Senhor é suave e o seu fardo leve». É que «a caridade é paciente, é benigna, não é invejosa; a caridade não se ufana, não se ensoberbece, não procura o seu interesse, não é ambiciosa» (1Cor 13,4-5).


As outras virtudes são para nós como um veículo para um homem cansado, o alimento para um viajante, a luz para pessoas perdidas nas trevas ou as armas para um combatente. Mas a caridade – que tem de encontrar-se em todas as virtudes para que elas sejam virtudes – é em si mesma, de uma forma muito especial, o repouso do homem cansado, o descanso do viajante, a luz para aquele que chega ao fim e a coroa perfeita para aquele que alcança a vitória.