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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

ADPF 442 - CNBB convoca a maior das armas contra a legalização do aborto - Gazeta do Povo

Vozes - Marcio Antonio Campos

Dom Bruno Elizeu Versari, bispo de Campo Mourão (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, assina carta pedindo a todos os bispos que convoquem orações pela rejeição da ADPF 442.| Foto: Victória Holzbach/CNBB

A ADPF 442 vem aí. Pode não ser hoje nem amanhã, mas virá logo. Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal e relatora da ação   não pautou a ADPF ano passado para não dar munição aos conservadores no período eleitoral, mas agora é diferente.
 Como em outubro ela chega aos 75 anos e se aposenta compulsoriamente, deve colocar o tema na pauta do plenário da corte antes que ela deixe o STF, para que assim o seu voto fique registrado.

Rosa Weber é um dos três votos certos em favor da ADPF, ao lado de Luís Roberto Barroso (que assume a presidência do Supremo em outubro) e Edson Fachin – o trio já deixou isso claro quando sequestrou o julgamento de um habeas corpus para médicos e funcionários de uma clínica de aborto. Cármen Lúcia provavelmente também será favorável, a julgar pelo teor de uma carta que assinou no início de 2022. Hoje, eu diria que o único voto garantido em defesa do nascituro seria o de André Mendonça, já que Ricardo Lewandowski se aposentou – deixando de lado todo o resto da sua lamentável obra no STF em defesa dos corruptos, temos de admitir que Lewandowski deu muitos bons votos em defesa da vida e da família, e foi um dos dois únicos ministros contrários à liberação do aborto de anencéfalos em 2012.

Um julgamento que parte de um provável 4 a 1 contra a vida já começa bem difícil. 
Por isso a CNBB quer que todo o país se una em oração para que a ADPF 442 seja derrotada no Supremo. 
Nesta terça-feira, uma carta enviada a todos os bispos do Brasil, mas endereçada também às lideranças de Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, faz um pedido para as missas deste segundo domingo de agosto, início da Semana Nacional da Família e dia dos pais. A CNBB propõe que, nas orações dos fiéis, após a profissão de fé, que seja incluída uma invocação pela rejeição da ADPF 442; e que, antes da bênção final, seja rezada a Oração do Nascituro.



Aqui, a Oração do Nascituro e a sugestão para a invocação no momento das preces:

"Nós vos louvamos, Senhor Deus da Vida; bendito sejais, porque nos criaste por amor; vossas mãos nos moldaram desde o ventre materno"

Oração do Nascituro

Nós vos louvamos, Senhor Deus da Vida.
Bendito sejais, porque nos criaste por amor.
Vossas mãos nos moldaram desde o ventre materno.
Nós vos agradecemos pelos nossos pais
e todas as pessoas que cuidam da vida
desde o seu início, até o fim.

Em Vós somos, vivemos e existimos.
Abençoai todos que zelam pela vida humana e a promovem.
Abençoai as gestantes e todos os profissionais da saúde.
Dai às pessoas e às famílias o pão de cada dia,
a luz da fé e do amor fraterno.

Nossa Senhora Aparecida,
intercedei por nossos nascituros,
nossas crianças, nossos jovens,
nossos adultos e nossos idosos,
para que tenham vida plena em Jesus,
que ofereceu sua vida em favor de todos.

Amém!


A carta é um pedido, ou seja, não obriga os bispos a nada, mas quero muito acreditar que nenhum dos bispos brasileiros seria capaz de recusar algo tão simples e ao mesmo tempo tão essencial. 

Que neste próximo fim de semana cheguem a Deus as preces de um país inteiro unido em favor da vida humana, porque, como diz a carta, “estamos em uma situação que requer muita atenção e oração”.


“Mas é só isso?”

Espero que nenhum católico tenha feito essa pergunta – se tiver, bem, eu diria que esse leitor ainda precisa aprender uma ou duas coisinhas básicas sobre a sua fé, por exemplo sobre como um convento de freiras de clausura faz muito mais pela Igreja e pelo mundo que uma dúzia de gente bem “zelosa” xingando muito no Instagram.

Mas a resposta é “não, não é ‘só’ isso”. A CNBB já participou das audiências públicas que Rosa Weber convocou para discutir sobre a ADPF. 
Sim, ela foi muito desonesta quando:
-  1. chamou muito mais participantes favoráveis que contrários à legalização e 
- 2. convocou quase que apenas entidades religiosas para defender o nascituro, um truque para deixar subentendido que a posição pró-vida era uma convicção religiosa, e não ético-filosófica, com fundamento científico (aliás, leia nosso magnífico especial repleto de argumentos pelos quais seria absurdo o STF legalizar o aborto). 
Mas nem por isso a CNBB deixaria de aproveitar a chance de fazer sua voz ser ouvida, certo? 
O site da conferência está repleto de manifestações, seja da direção nacional da entidade, seja de regionais, seja de bispos individualmente, contrárias à ADPF 442. Nesta quinta-feira, dia 10, dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da CNBB, participa de um seminário sobre o tema na Câmara dos Deputados. E estou certo de que deve haver outras movimentações de bastidores às quais não temos acesso.

Pior que uma Igreja que não se ajoelha é uma Igreja que não deixa ajoelhar

Falando em xingar muito no Instagram, o leitor provavelmente já viu as imagens, ou ao menos ficou sabendo do caso em que dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte, negou a comunhão a uma jovem que quis receber a Eucaristia de joelhos na missa em que ela foi crismada. No início houve uma confusão sobre quando é que isso teria acontecido, mas depois o próprio bispo publicou uma explicação e ficamos sabendo que o episódio ocorreu neste último domingo, dia 6.

    “Na Igreja há espaço para todos”, disse o papa Francisco em Lisboa. Pois que também não se fechem as portas a quem quer demonstrar sua devoção a Jesus Eucarístico da forma que julga mais apropriada e que a Igreja considera legítima

O problema é que a explicação do bispo não para em pé. Se a preocupação do bispo é com a pandemia (que já acabou), medo de pegar ou transmitir Covid, ele nem deveria estar dando a comunhão para ninguém, porque afinal é aquela coisa de mão pega hóstia, mão bota hóstia em outra mão, mão coloca a hóstia na boca... e, se formos nos apoiar mesmo em ciência-ciência-ciência, há motivos bastante razoáveis para supor que a comunhão na boca é mais segura que a comunhão na mão, e eu os expliquei em minha coluna de ciência e fé ainda antes que mandassem fechar tudo aqui no Brasil. Além disso, as normas da Igreja, reiteradas pela CNBB, deixam claro que o fiel tem o direito de escolher como deve receber a Eucaristia. 

A frase “jamais se obrigará algum fiel a adotar a prática da comunhão na mão. Deixar-se-á a liberdade de receber a comunhão na mão ou na boca, em pé ou de joelhos” aparece em seguidas edições do Guia Litúrgico-Pastoral e do Diretório Litúrgico da CNBB.

Outro argumento que dom Joaquim usou foi o da locomoção/rapidez, que também não faz sentido. A pessoa não vai ajoelhada do banco ao presbitério, como quem cumpre promessa na passarela de Aparecida. A jovem seguiu normalmente na fila, e só diante do bispo foi se ajoelhar. O que custaria isso, alguns poucos segundos a mais? Mas missa não é pit-stop de Fórmula 1, pelo contrário: quanto mais pressa, maiores as chances de as coisas saírem erradas. No fim, como se vê no vídeo, a insistência de dom Joaquim atravancou a comunhão dos jovens muito mais do que se ele tivesse simplesmente dado a comunhão à garota: ela teria se levantado imediatamente, voltado para o seu lugar e os demais crismados continuariam recebendo a comunhão sem demora.

Por fim, não podia faltar o “tiraram de contexto”. Dom Joaquim reclamou que “manipularam” o vídeo, que “passaram a divulgar que a ela foi negada a comunhão”, e esclareceu que a jovem recebeu, sim, a Eucaristia, mas das mãos do pároco. Isso, para mim, é mero jogo de palavras. Ela recebeu a comunhão? Recebeu. Mas que dom Joaquim não quis lhe dar a Eucaristia, quando era ele quem estava distribuindo o sacramento aos crismados, é mais que evidente.

No seu Introdução ao Espírito da Liturgia, o então cardeal Joseph Ratzinger foi bastante incisivo ao dizer que
uma fé e uma liturgia que já não estão acostumadas ao ajoelhar-se estão profundamente doentes”.  

Se ele diz isso de quem já não se ajoelha, o que não diria de quem não deixa ajoelhar? Rezemos, então, pela cura dessa doença, para que, como afirma Ratzinger, “onde o ato de se ajoelhar se perdeu, precisa ser redescoberto, de forma que, em nossa oração, permaneçamos em comunhão com os apóstolos e mártires, com todo o cosmos, em união com o próprio Jesus Cristo”.

“Na Igreja há espaço para todos. Para todos”, disse o papa Francisco aos jovens reunidos em Lisboa na semana passada. 
Pois que também não se fechem as portas a jovens como essa garota, submetida a um enorme constrangimento sem a menor necessidade porque quis demonstrar sua devoção a Jesus Eucarístico da forma que ela julgava mais apropriada e que a Igreja considera plenamente legítima. Ajoelhar-se não é extravagância, não é exibicionismo, não atravanca nem atrapalha a celebração; ajoelhar-se é apenas tornar realidade o que São Paulo escreveu na Carta aos Romanos 14,11. Não custa conferir de vez em quando.


Marcio Antonio Campos - Coluna no Gazeta do Povo 

 

quarta-feira, 5 de julho de 2023

5 de julho - Santo do Dia

Santo Antônio Maria Zacarias 


Santo Antônio Maria Zacarias, apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria 

Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente à educação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que preparou para o mundo e para a Igreja.

Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio.

Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes.

Distribuía os remédios científicos juntamente com o conforto, a esperança e a paz de espírito. Finalmente, sua espiritualidade venceu a ciência e, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.

Com as bênçãos da mãe, que ficou feliz, mas sozinha, ele foi exercer seu apostolado em Milão. Ali, na companhia de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a  primeira Casa da Ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Depois, com apoio da condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, fundou também a Congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Toda a sua Obra se voltou à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos legítimos preceitos cristãos.

Tendo como modelo são Paulo, era também um devoto extremado da santa eucaristia. Foi o padre Antônio Maria que instituiu as "quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento", e também o soar dos sinos às quinze horas para indicar a Paixão de Jesus na cruz.

Durante uma de suas numerosas missões de oração e pregação que efetuava na Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando isto aconteceu. Como médico que era, sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta.

Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi canonizado em 1897. Tendo em vista a criação do Grupo de Casais, santo Antônio Maria Zacarias é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja. 

A minha oração

“Meu Deus, que pela intercessão de Santo Antônio Maria Zaccaria, o Senhor possa me conceder a mesma graça que ele recebeu: propagar a devoção a Tua Eucaristia e acordar, após viver uma vida entregue a Ti, nos braços da Virgem Maria! Amém.”

 
Santo Antônio Maria Zacarias, rogai por nós!

 

terça-feira, 5 de julho de 2022

5 de julho - Santo do Dia

Santo Antônio Maria Zacarias 


Santo Antônio Maria Zacarias, apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria 

Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente à educação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que preparou para o mundo e para a Igreja.

Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio.

Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes.

Distribuía os remédios científicos juntamente com o conforto, a esperança e a paz de espírito. Finalmente, sua espiritualidade venceu a ciência e, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.

Com as bênçãos da mãe, que ficou feliz, mas sozinha, ele foi exercer seu apostolado em Milão. Ali, na companhia de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a  primeira Casa da Ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Depois, com apoio da condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, fundou também a Congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Toda a sua Obra se voltou à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos legítimos preceitos cristãos.

Tendo como modelo são Paulo, era também um devoto extremado da santa eucaristia. Foi o padre Antônio Maria que instituiu as "quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento", e também o soar dos sinos às quinze horas para indicar a Paixão de Jesus na cruz.

Durante uma de suas numerosas missões de oração e pregação que efetuava na Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando isto aconteceu. Como médico que era, sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta.

Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi canonizado em 1897. Tendo em vista a criação do Grupo de Casais, santo Antônio Maria Zacarias é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja. 

A minha oração

“Meu Deus, que pela intercessão de Santo Antônio Maria Zaccaria, o Senhor possa me conceder a mesma graça que ele recebeu: propagar a devoção a Tua Eucaristia e acordar, após viver uma vida entregue a Ti, nos braços da Virgem Maria! Amém.”

 
Santo Antônio Maria Zacarias, rogai por nós!
  


segunda-feira, 5 de julho de 2021

Santo do Dia - 5 de julho

Santo Antônio Maria Zacarias 


Santo Antônio Maria Zacarias, apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria 

Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente à educação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que preparou para o mundo e para a Igreja.

Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio.

Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes.

Distribuía os remédios científicos juntamente com o conforto, a esperança e a paz de espírito. Finalmente, sua espiritualidade venceu a ciência e, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.

Com as bênçãos da mãe, que ficou feliz, mas sozinha, ele foi exercer seu apostolado em Milão. Ali, na companhia de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a  primeira Casa da Ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Depois, com apoio da condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, fundou também a Congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Toda a sua Obra se voltou à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos legítimos preceitos cristãos.

Tendo como modelo são Paulo, era também um devoto extremado da santa eucaristia. Foi o padre Antônio Maria que instituiu as "quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento", e também o soar dos sinos às quinze horas para indicar a Paixão de Jesus na cruz.

Durante uma de suas numerosas missões de oração e pregação que efetuava na Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando isto aconteceu. Como médico que era, sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta.

Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi canonizado em 1897. Tendo em vista a criação do Grupo de Casais, santo Antônio Maria Zacarias é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja. 


Santo Antônio Maria Zacarias, rogai por nós!
 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Santo do dia - 5 de julho

Santo Antônio Maria Zaccaria
O santo de hoje foi um grande apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria, por isso, santificado e "santificador" de muitos. Antônio Maria, nasceu em Cremona, no norte da Itália em 1502 e, ao perder o pai muito cedo teve de sua mãe o grande gesto de amor que consistiu em dedicar-se somente para sua educação, tanto assim que, com apenas 22 anos, já era médico.

Ele fazia de sua profissão um apostolado, por isso não cuidava só do corpo, mas também da alma dos seus pacientes que eram tratados como irmãos deste médico corajoso, pois viviam em um ambiente impregnado pelo humanismo sem Deus.

Chamado por Cristo, ampliou seu apostolado ao ser ordenado sacerdote e, desta forma, pôde testemunhar Jesus e a unidade da Igreja num tempo em que as ciências de fundo pagão, a decadência das ordens religiosas, do clero, pediam não uma Reforma Protestante, mas sim uma santidade transformadora.

Fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e, com a ajuda de uma condessa, da Congregação das Angélicas de São Paulo, Antônio viveu, comunicou vida num dos períodos mais difíceis da Igreja de Cristo. Depois de muito propagar a devoção a Jesus Eucarístico, por ter trabalhado demais, veio com 37 anos "dormir" nos braços de sua mãe terrestre e acordar nos braços de sua Mãe Celeste.

Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

14 de abril - Santo do dia

Santa Ludovina

Contemplamos a vida de uma santa holandesa, nascida no ano de 1380, dentro de uma família materialmente pobre, mas riquíssima na espiritualidade.

Ludovina era muito vivaz e cheia de brincadeiras, como qualquer criança, mas trazia em si o chamado a uma consagração total ao Senhor. Antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus, porque sua vocação era uma vida consagrada.

Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo celibato muito cedo.

Após sofrer um acidente no gelo, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz, que com a ajuda da família e de seu diretor, se uniu à cruz gloriosa de nosso Senhor. Ela deixou-se instruir pela ciência da cruz.

Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus. Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da cruz: a do amor e do perdão. Passou 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia, como alimento, Jesus Eucarístico.

Em 1433 recebeu o prêmio da eternidade. Que na cruz de cada dia, nos unamos cada vez mais à cruz gloriosa de nosso Senhor.

Santa Ludovina, rogai por nós!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Santo do dia - 14 de abril

Santa Ludovina

Contemplamos a vida de uma santa holandesa, nascida no ano de 1380, dentro de uma família materialmente pobre, mas riquíssima na espiritualidade.

Ludovina era muito vivaz e cheia de brincadeiras, como qualquer criança, mas trazia em si o chamado a uma consagração total ao Senhor. Antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus, porque sua vocação era uma vida consagrada.

Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo celibato muito cedo.

Após sofrer um acidente no gelo, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz, que com a ajuda da família e de seu diretor, se uniu à cruz gloriosa de nosso Senhor. Ela se deixou instruir pela ciência da cruz.

Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus.

Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da cruz: a do amor e do perdão.

Passou 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia como alimento, Jesus Eucarístico.

Em 1433 recebeu o prêmio da eternidade.
Que na cruz de cada dia, nos unamos cada vez mais à cruz gloriosa de nosso Senhor.

Santa Ludovina, rogai por nós!

domingo, 5 de julho de 2009

5 de julho - Santo do dia


Santo Antônio Maria Zaccaria

O santo de hoje, foi um grande apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria, por isso, santificado e "santificador" de muitos. Antônio Maria, nasceu em Cremona, no norte da Itália em 1502 e, ao perder o pai muito cedo teve de sua mãe o grande gesto de amor que consistiu em dedicar-se somente para sua educação, tanto assim que, com apenas 22 anos, já era médico.

Ele fazia de sua profissão um apostolado, por isso não cuidava só do corpo, mas também da alma dos seus pacientes que eram tratados como irmãos deste médico corajoso, pois viviam em um ambiente impregnado pelo humanismo sem Deus.

Chamado por Cristo, ampliou seu apostolado ao ser ordenado Sacerdote e, desta forma, pôde testemunhar Jesus e a Unidade da Igreja num tempo em que as ciências de fundo pagão, a decadência das ordens religiosas, do clero, pediam não uma Reforma Protestante, mas sim uma santidade transformadora.

Fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e, com a ajuda de uma condessa, da Congregação das Angélicas de São Paulo, Antônio viveu, comunicou vida num dos períodos mais difíceis da Igreja de Cristo. Depois de muito propagar a devoção a Jesus Eucarístico, por ter trabalhado demais, veio com 37 anos "dormir" nos braços de sua mãe terrestre e acordar nos braços de sua Mãe Celeste.

Sato Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!