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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Dia de Santa Luzia - 13 de dezembro

Santa Luzia

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz.

 Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

 Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia, rogai por nós!

O Dia de Santa Luzia é comemorado anualmente em 13 de dezembro.
Esta data é uma celebração religiosa do catolicismo em homenagem a “padroeira dos olhos e da visão”, para os católicos.

Além de ser a padroeira da visão, Santa Luzia também é considerada a protetora dos oftalmologistas. Aliás, Santa Luzia, em latim, significa literalmente “santa portadora da Luz” ou “aquela que leva a luz”.

A história de Santa Luzia (Luzia de Siracusa) conta que esta jovem italiana teria abdicado de toda a sua riqueza para ofertar aos pobres e sofreu perseguições por ser cristã. De acordo com a lenda, os olhos de Santa Luzia teriam sido arrancados antes de ser decapitada. 

Oração para Santa Luzia, a padroeira dos olhos
"Ó, Santa Luzia, que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos.

Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos anjos e santuário.

Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé. Amém.

Santa Luzia, rogai por nós!" 

Oração de Santa Luzia para crianças
"Santa Luzia passou por aqui, seu cavalinho pastando capim.
Sangue de Cristo pingou aqui. Amém"

(Oração para quando entra um cisco ou farpa nos olhos da criança. Fazer a oração enquanto esfrega os olhos da criança com a ponta dos dedos). 

Origem do Dia de Santa Luzia
Não se sabe ao certo porque o Dia de Santa Luzia (ou Santa Lúcia e mesmo Santa Luz) é celebrado atualmente no dia 13 de dezembro.  No entanto, sabe-se que antes da reformulação do Calendário Gregoriano, a data era comemorada próximo do Solstício de Inverno (22 de Dezembro, no hemisfério norte).

As festividades são de origem popular e tradicional, principalmente na Escandinávia. No Brasil e em Portugal, o culto a Santa Luzia também é bastante forte entre a comunidade católica. Os católicos acreditam que o Dia de Santa Luzia é celebrado doze dias antes do Natal como um sinal, para indicar a necessidade da preparação espiritual (iluminação espiritual) e purificação para o nascimento de Jesus Cristo.

Minha oração

“Te pedimos a proteção dos nossos olhos contra todo mal e doença, assim como uma visão purificada para enxergar a Deus em tudo e todos. Que nossa visão vá além do material e alcance o espiritual, percebendo que é tão real e presente nas nossas vidas. Amém.”

Santa Luzia, rogai por nós!

Santa Luzia, protetora dos olhos

Imagem de Santa Luzia, em sua mão direita segura um prato como dois olhos e na mão esquerda segura um ramo de palmeira

Virgem e Mártir

Origens
Santa Luzia nasceu em Siracusa, na Itália, no fim do século III. Conta-se que pertencia a uma família italiana rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

A Romaria
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia. Pela cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento.

O Milagre
Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras. Assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

“Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade” (Santa Luzia)

A Perseguição
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. 

Páscoa
Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é, muitas vezes, representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que, por fim, a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no dia 13 dezembro de 304.

Os olhos
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia: a Portadora da Luz

O Nome
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Santa Luzia, rogai por nós!

 

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Santo do Dia - 10 de agosto

São Lourenço, Diácono e Mártir


Nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo

São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos


Seu martírio, diz o poeta Prudêncio, assinalou o declínio dos deuses de Roma. Sinal, portanto, de que a morte do jovem diácono Lourenço provocara na cidade uma grande impressão, a ponto dos pagãos — vendo tão serena coragem diante da tortura — começarem a se interrogar sobre a religião professada pelo heroico mártir.

Sua imagem, cingida de lenda (o relato da paixão de São Lourenço, que data de um século após sua morte, é pouco confiável) já na obra dos escritores próximos a sua época, como Prudêncio, Dâmaso e Ambrósio, está ligada à sua tortura. O mártir, posto em uma grelha sobre carvões ardentes, encontra um modo de gracejar: "Vede, deste lado já estou bem  cozido; virai-me do outro". Mas a maioria dos escritores modernos julga que Lourenço tenha sido decapitado como o papa Sisto II — do qual era diácono e o havia precedido por três dias no martírio.


O papa Dâmaso, por outro lado, parece convalidar a tradição dos carvões ardentes e recorda o heroico testemunho de fé com eficaz síntese: "Verbera, carnífices, flammas, tormenta, catenas..."- açoites, carrascos, chamas, tormentos, cadeias, nada prevaleceu contra sua fidelidade a Cristo.


Ele fora, de fato, encarregado de dirigir outros diáconos de Roma. Pode-se, pois, julgar que, na iminência da prisão, o papa o tenha encarregado de distribuir aos pobres o pouco que a Igreja possuía.

Quando o imperador Valeriano — lê-se na paixão — impôs-lhe a entrega do tesouro do qual ouvira falar, Lourenço teria reunido diante dele um grupo de mendigos: "Eis o nosso tesouro", disse-lhe, "podeis encontrá-lo por toda a parte". Foi sepultado na via


Mas ao lado desta imagem de sofrimento aceito, há outra, de modo algum lendária, referente ao diácono encarregado de distribuir aos pobres a coleta dos cristãos 
Tiburtina, no Campus Veranus — Verano —,e sobre seu sepulcro foi erigida a basílica que leva seu nome, a primeira das igrejas que Roma dedicou ao seu popular mártir.

Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou no Espírito Santo força para dizer no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que já estou bem assado deste lado”.

A Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.

Minha oração 

“São Lourenço, que nunca desanimastes na fé em Deus, dai-nos o desejo e a força de enfrentar as dificuldades por amor e seguir o Evangelho. Amém!”

 

São Lourenço, rogai por nós!


quarta-feira, 7 de junho de 2023

7 de junho - Santo do Dia

Santo Antônio Maria Gianelli


Entre as múltiplas atividades deste santo lígure, da província de Gênova, está uma associação de nome insólito por ter sido fundada por um pároco, a “sociedade econômica”, embora de finalidades evangélicas. Propunha-se, com efeito, a educar e assistir moralmente as jovens, confiadas aos cuidados das “damas da caridade” — um nome igualmente inusitado, mudado em 1829 para o bem conhecido “filhas de Maria”. A congregação teve um rápido desenvolvimento na América Latina, onde o padre Antônio durante suas visitas era chamado pelo povo de “o santo das irmãs”.

Pároco de Chiavari de 1826 a 1838, não se confinou aos limites de sua vasta paróquia. Um ano depois da nomeação já lançara as bases para a fundação de uma congregação masculina, posta sob o patrocínio de santo Afonso de Ligório, reunindo jovens sacerdotes para as missões populares e para o amparo de paróquias particularmente necessitadas. Os missionários “ligorianos” assumiram o nome de oblatos de santo Afonso.


Eleito bispo de Bobbio em 1837, introduziu na diocese as reformas já promovidas como pároco de Chiavari, instituindo um seminário. Neste reapresentava aos estudantes de filosofia e de teologia a negligenciada Summa de são Tomás de Aquino, em um momento singular, em razão do avanço de um positivismo ateu e de um racionalismo que se haviam infiltrado até mesmo entre os estudiosos católicos. 


Cuidou, pois, da formação do clero com mão enérgica, removendo párocos pouco zelosos e recorrendo com freqüência à colaboração de seus oblatos. Pastor vigilante, mas caritativo e compreensivo, tomista convicto, mas não fechado às novas correntes do pensamento e à renovação da filosofia escolástica, que naqueles anos fermentava em torno do grande pensador e santo sacerdote Antônio Rosmini.


D. Gianelli morreu aos 57 anos, depois de uma vida relativamente breve, mas intensa, dedicada com coração e espírito de missionário às obras benéficas no campo ­religioso e social. Foi canonizado por Pio XII, a 21 de outubro de 1951.

A minha oração

Pedimos ao nosso santo que ensine o caminho da meditação e que, através desta, possamos ser usados pelo Senhor no serviço pastoral, no trabalho cotidiano. Que o seu exemplo e virtude sejam sempre caminho de esperança e caridade para nós, por Cristo nosso Senhor. Amém!

 

  Santo Antônio Maria Gianelli, rogai pro nós!

São Pedro de Córdova

O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições.

Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio.

Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse. Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade.

São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!


terça-feira, 9 de maio de 2023

Santo do Dia - 9 de maio

São Máximo


Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!


terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Dia de Santa Luzia - 13 de dezembro

Santa Luzia

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz.

 Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

 Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia, rogai por nós!

O Dia de Santa Luzia é comemorado anualmente em 13 de dezembro.
Esta data é uma celebração religiosa do catolicismo em homenagem a “padroeira dos olhos e da visão”, para os católicos.

Além de ser a padroeira da visão, Santa Luzia também é considerada a protetora dos oftalmologistas. Aliás, Santa Luzia, em latim, significa literalmente “santa portadora da Luz” ou “aquela que leva a luz”.

A história de Santa Luzia (Luzia de Siracusa) conta que esta jovem italiana teria abdicado de toda a sua riqueza para ofertar aos pobres e sofreu perseguições por ser cristã. De acordo com a lenda, os olhos de Santa Luzia teriam sido arrancados antes de ser decapitada. 

Oração para Santa Luzia, a padroeira dos olhos
"Ó, Santa Luzia, que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos.

Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos anjos e santuário.

Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé. Amém.

Santa Luzia, rogai por nós!" 

Oração de Santa Luzia para crianças
"Santa Luzia passou por aqui, seu cavalinho pastando capim.
Sangue de Cristo pingou aqui. Amém"

(Oração para quando entra um cisco ou farpa nos olhos da criança. Fazer a oração enquanto esfrega os olhos da criança com a ponta dos dedos). 

Origem do Dia de Santa Luzia
Não se sabe ao certo porque o Dia de Santa Luzia (ou Santa Lúcia e mesmo Santa Luz) é celebrado atualmente no dia 13 de dezembro.  No entanto, sabe-se que antes da reformulação do Calendário Gregoriano, a data era comemorada próximo do Solstício de Inverno (22 de Dezembro, no hemisfério norte).

As festividades são de origem popular e tradicional, principalmente na Escandinávia. No Brasil e em Portugal, o culto a Santa Luzia também é bastante forte entre a comunidade católica. Os católicos acreditam que o Dia de Santa Luzia é celebrado doze dias antes do Natal como um sinal, para indicar a necessidade da preparação espiritual (iluminação espiritual) e purificação para o nascimento de Jesus Cristo.

Minha oração

“Te pedimos a proteção dos nossos olhos contra todo mal e doença, assim como uma visão purificada para enxergar a Deus em tudo e todos. Que nossa visão vá além do material e alcance o espiritual, percebendo que é tão real e presente nas nossas vidas. Amém.”

Santa Luzia, rogai por nós!

Santa Luzia, protetora dos olhos

Imagem de Santa Luzia, em sua mão direita segura um prato como dois olhos e na mão esquerda segura um ramo de palmeira

Virgem e Mártir

Origens
Santa Luzia nasceu em Siracusa, na Itália, no fim do século III. Conta-se que pertencia a uma família italiana rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

A Romaria
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia. Pela cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento.

O Milagre
Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras. Assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

“Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade” (Santa Luzia)

A Perseguição
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. 

Páscoa
Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é, muitas vezes, representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que, por fim, a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no dia 13 dezembro de 304.

Os olhos
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia: a Portadora da Luz

O Nome
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Santa Luzia, rogai por nós!


terça-feira, 7 de junho de 2022

7 de junho - Santo do Dia

Santo Antônio Maria Gianelli


Entre as múltiplas atividades deste santo lígure, da província de Gênova, está uma associação de nome insólito por ter sido fundada por um pároco, a “sociedade econômica”, embora de finalidades evangélicas. Propunha-se, com efeito, a educar e assistir moralmente as jovens, confiadas aos cuidados das “damas da caridade” — um nome igualmente inusitado, mudado em 1829 para o bem conhecido “filhas de Maria”. A congregação teve um rápido desenvolvimento na América Latina, onde o padre Antônio durante suas visitas era chamado pelo povo de “o santo das irmãs”.

Pároco de Chiavari de 1826 a 1838, não se confinou aos limites de sua vasta paróquia. Um ano depois da nomeação já lançara as bases para a fundação de uma congregação masculina, posta sob o patrocínio de santo Afonso de Ligório, reunindo jovens sacerdotes para as missões populares e para o amparo de paróquias particularmente necessitadas. Os missionários “ligorianos” assumiram o nome de oblatos de santo Afonso.


Eleito bispo de Bobbio em 1837, introduziu na diocese as reformas já promovidas como pároco de Chiavari, instituindo um seminário. Neste reapresentava aos estudantes de filosofia e de teologia a negligenciada Summa de são Tomás de Aquino, em um momento singular, em razão do avanço de um positivismo ateu e de um racionalismo que se haviam infiltrado até mesmo entre os estudiosos católicos. 


Cuidou, pois, da formação do clero com mão enérgica, removendo párocos pouco zelosos e recorrendo com freqüência à colaboração de seus oblatos. Pastor vigilante, mas caritativo e compreensivo, tomista convicto, mas não fechado às novas correntes do pensamento e à renovação da filosofia escolástica, que naqueles anos fermentava em torno do grande pensador e santo sacerdote Antônio Rosmini.


D. Gianelli morreu aos 57 anos, depois de uma vida relativamente breve, mas intensa, dedicada com coração e espírito de missionário às obras benéficas no campo ­religioso e social. Foi canonizado por Pio XII, a 21 de outubro de 1951.


Santo Antônio Maria Gianelli, rogai pro nós!

São Pedro de Córdova

O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições.

Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio.

Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse. Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade.

São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!

 

segunda-feira, 7 de junho de 2021

7 de junho - Santo do Dia

 Santo Antônio Maria Gianelli


Entre as múltiplas atividades deste santo lígure, da província de Gênova, está uma associação de nome insólito por ter sido fundada por um pároco, a “sociedade econômica”, embora de finalidades evangélicas. Propunha-se, com efeito, a educar e assistir moralmente as jovens, confiadas aos cuidados das “damas da caridade” — um nome igualmente inusitado, mudado em 1829 para o bem conhecido “filhas de Maria”. A congregação teve um rápido desenvolvimento na América Latina, onde o padre Antônio durante suas visitas era chamado pelo povo de “o santo das irmãs”.

Pároco de Chiavari de 1826 a 1838, não se confinou aos limites de sua vasta paróquia. Um ano depois da nomeação já lançara as bases para a fundação de uma congregação masculina, posta sob o patrocínio de santo Afonso de Ligório, reunindo jovens sacerdotes para as missões populares e para o amparo de paróquias particularmente necessitadas. Os missionários “ligorianos” assumiram o nome de oblatos de santo Afonso.


Eleito bispo de Bobbio em 1837, introduziu na diocese as reformas já promovidas como pároco de Chiavari, instituindo um seminário. Neste reapresentava aos estudantes de filosofia e de teologia a negligenciada Summa de são Tomás de Aquino, em um momento singular, em razão do avanço de um positivismo ateu e de um racionalismo que se haviam infiltrado até mesmo entre os estudiosos católicos. 


Cuidou, pois, da formação do clero com mão enérgica, removendo párocos pouco zelosos e recorrendo com freqüência à colaboração de seus oblatos. Pastor vigilante, mas caritativo e compreensivo, tomista convicto, mas não fechado às novas correntes do pensamento e à renovação da filosofia escolástica, que naqueles anos fermentava em torno do grande pensador e santo sacerdote Antônio Rosmini.


D. Gianelli morreu aos 57 anos, depois de uma vida relativamente breve, mas intensa, dedicada com coração e espírito de missionário às obras benéficas no campo ­religioso e social. Foi canonizado por Pio XII, a 21 de outubro de 1951.


Santo Antônio Maria Gianelli, rogai pro nós!

São Pedro de Córdova

O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições.

Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio.

Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse. Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade.

São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!

 

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Santo do dia - 9 de maio

São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Santo do dia - 9 de maio

São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!

terça-feira, 9 de maio de 2017

Santo do dia - 9 de maio

São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Santo do dia - 9 de maio

São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!

sábado, 9 de maio de 2015

Santo do dia - 9 de maio


São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!


 

 

sábado, 4 de maio de 2013

Santo do dia - 4 de maio

Santa Antonina

Antonina é o feminino do antigo nome latino Antonius, derivado, provavelmente, do grego Antionos, que significa "nascido antes". É um dos nomes mais difundidos entre os povos latinos, que ganhou muitos adeptos entre os cristãos. Mas, antes de Cristo, era muito comum também.

Hoje festejamos a santa mártir Antonina, que morreu em Nicea, na Bitínia, atual Turquia, no final do século III. No Martirológio Romano, ela foi citada três vezes: dia 1o de março, 4 de maio e 12 de junho, e cada vez de maneira diferente, como se fossem três pessoas distintas. Vejamos o porquê.

No século XVI, o cardeal e bibliotecário do Vaticano, César Baronio, unificou os calendários litúrgicos da Igreja, a pedido do papa Clemente VIII, com os santos comemorados em datas diferentes no mundo cristão. A Igreja dos primeiros séculos foi exclusivamente evangelizadora. Para consolidar-se, adaptava a liturgia e os cultos dos santos aos novos povos convertidos. Muitas vezes, as tradições se confundiam com os fatos concretos, devido aos diferentes idiomas, mas assim mesmo os cultos se mantiveram.

O trabalho de Baronio foi chamado de Martirológio Romano, uma espécie de dicionário dos santos da Igreja de Cristo de todos os tempos. Porém ele, ao lidar com os calendários egípcio, grego e siríaco, que comemoravam santa Antonina em datas diferentes, não se deu conta de que as celebrações homenageavam sempre a mesma pessoa. Isso porque o nome era comum e os martírios, descritos de maneira diversa entre si.

O calendário grego dizia que ela foi decapitada; o egípcio, que foi queimada viva; e o siríaco, que tinha morrido afogada. Mais tarde, o que deu luz aos fatos foi um código geronimiano do século V, confirmando que apenas uma mártir tinha morrido, em Nicea, com este nome.

Antonina sofreu o martírio no século IV, durante o governo do sanguinário imperador Diocleciano, na cidade de Nicea. Ela foi denunciada como cristã, presa e condenada à morte. Mas antes a torturaram de muitas maneiras. Com ferros em brasa, queimaram-lhe as mãos e os pés. Depois, foi amarrada e colocada numa pequena cela com o chão forrado de brasas, onde ficou por dois dias.

Voltando ao tribunal, não renegou sua fé. Foi, então, fechada dentro de um saco e jogada no fundo de um lago pantanoso na periferia de Nicea. Era o dia 4 de maio de 306, data que foi mantida para a veneração de santa Antonina, a mártir de Nicea.

Santa Antonina, rogai por nós!

 

São Ciríaco

Segundo um antigo texto da tradição cristã, do século IV, um hebreu de nome Judas teria ajudado nos trabalhos para encontrar a cruz de Cristo na cidade de Jerusalém, promovidos pelo bispo e pela rainha Helena, que era cristã e mãe do então imperador Constantino. Esse hebreu se converteu e se tornou um sacerdote, tomando o nome de Ciríaco, que em grego significa "Patrício", nome comum entre os romanos.

Mais tarde, após ter percorrido as estradas da Palestina, ele foi eleito bispo de Jerusalém, e aí teria sido martirizado, junto com sua mãe, chamada Ana, durante a perseguição de Juliano, o Apóstata.

Essa seria a história de são Ciríaco, que comemoramos hoje, não fosse a marca profunda deixada por sua presença na cidade italiana de Ancona, em Nápoles. A explicação para isto encontra-se no Martirológio Romano, que associou os textos antigos e confirmou sua presença em ambas as cidades. A conclusão de sua trajetória exata é o que veremos a seguir.

Logo que se converteu, para fugir à hostilidade dos velhos amigos pagãos, Ciríaco teria abandonado a Palestina para exilar-se na Itália, fixando-se em Ancona. Nessa cidade ele foi eleito bispo, trabalhando, arduamente, para difundir o cristianismo, pois o Edito de Milão dava liberdade para a expansão da religião em todos os domínios do Império.

Após uma longa vida episcopal, Ciríaco, já idoso, fez sua última peregrinação à cidade de Jerusalém, onde fora bispo na juventude, para rever os lugares santos. E foi nesse momento que ele sofreu o martírio e morreu em nome de Cristo, por ordem do último perseguidor romano, Juliano, o Apóstata, entre 361 e 363.

Os devotos dizem que suas relíquias chegaram ao porto de Ancona trazidas pelas ondas do mar. Essa tradição é celebrada, no dia 4 de maio, na catedral de Ancona, onde são distribuídos maços de junco benzidos.

Na realidade, as relíquias de são Ciríaco retornaram à cidade durante o governo do imperador Teodósio, entre 379 e 395, graças à sua filha, Gala Plácida, que interveio favoravelmente junto às autoridades, conseguindo o que a população de Ancona tanto desejava.

A memória desse culto antiqüíssimo a são Ciríaco pode ser observada pelos monumentos, das mais remotas épocas, que existem, em toda a cidade, com a imagem do santo. Aliás, são Ciríaco foi escolhido como o padroeiro de Ancona e a própria catedral, no século XIV, foi dedicada a ele, mudando até o nome. Essa majestosa igreja, que domina a cidade do alto das colinas do Guasco, é vista por todos os que chegam em Ancona por terra ou por mar, mais um tributo à são Ciríaco, por seu exílio e vida episcopal. 


 São Ciríaco, rogai por nós!

 

São Floriano


O mais antigo registro sobre Floriano foi encontrado num documento de doação datado do século VIII, através do qual o presbítero Reginolfo oferecia para a Igreja algumas propriedades de terras, dentre as quais, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano".

Floriano viveu na cidade de Mantem, próxima de Kems, Alemanha. Na época, Diocleciano era o imperador e Aquilino, o comandante do exército romano na região do Danúbio, atual Áustria, onde existiam numerosas colônias do Império e vários batalhões de soldados que faziam sua defesa. Floriano era militar em um desses batalhões.

Os legionários romanos cristãos foram muito importantes, porque levaram a fé de Cristo às regiões mais remotas do Império Romano, pagando por essa difusão com a própria vida. Famosos e numerosos foram os mártires que pertenceram a essas legiões, mortos sob a perseguição do imperador Diocleciano no início do século IV. Entre eles encontramos Floriano e seus companheiros.

Diocleciano foi imperador de grande energia, estadista de rara habilidade e inteligência, mas se tornou um fanático inimigo da Igreja. Desencadeou a mais longa e duradoura perseguição contra ela, na intenção de varrer todos os vestígios do cristianismo. Contava, para isso, com a ajuda de seu genro Galério, colega nas armas e no domínio do Império.

Foi dele o decreto que proibia qualquer tipo de culto cristão. Exigia que todos os livros religiosos, começando pela Bíblia Sagrada, fossem queimados e ampliou a perseguição para dentro do seu próprio exército. Os soldados eram obrigados a prestar juramento de fidelidade ao imperador e levar oferendas aos ídolos, sob pena de morte.

Muitos militares recusaram obedecer à ordem do imperador e foram executados. Um deles foi Floriano, acompanhado por mais quarenta companheiros. Eles se apresentaram ao comandante Aquilino, do acampamento de Lorch, Áustria, para comunicar que eram cristãos e que não poderiam servir ao exército do imperador. Por esse motivo foram presos.

Durante o processo de julgamento, nenhum deles renunciou à fé em Cristo. Foram condenados a serem jogados no rio Ens, com uma pedra amarrada no pescoço. A sentença foi executada no dia 4 de maio de 304. O corpo de Floriano foi recolhido por uma senhora cristã, que o sepultou. No século VIII, sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja pelo Martirológio Romano, que manteve esta data para a festa litúrgica.

No local da sua sepultura construíram um convento beneditino. Mais tarde, passou para os agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. O seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis recorrem a ele pedindo proteção contra as inundações. Por essa sua tradição com a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios e padroeiro dos bombeiros. 


São Floriano, rogai por nós!
 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Igreja excomunga em SP padre que defendeu amor entre bissexuais - PARABÉNS a Diocese de Bauru, pelo atitude que deve ser seguida

Padre Beto Daniel disse, também, que existe fidelidade em relacionamentos extraconjugais contanto que aceitos pelo cônjuge
A Diocese de Bauru, no interior paulista, comunicou nesta segunda-feira, em nota, a excomunhão do padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto, que aparece em um vídeo na internet dizendo, entre outras coisas, que pode existir amor em relações bissexuais, que existe fidelidade em relacionamentos extraconjugais contanto que aceitos pelo cônjuge e que mudanças são necessárias na Igreja para a instituição não “cometer o pecado de não saber amar o seu próximo”. Segundo a assessoria de imprensa da Diocese, as declarações foram o estopim para que a Igreja exigisse do padre Beto Daniel uma retratação pública, na última semana, o que não ocorreu por parte do sacerdote.

Na prática, a excomunhão é a retirada de uma pessoa de uma comunidade religiosa. Excomungado, o padre não pode mais celebrar qualquer culto considerado divino, como missa. No caso do padre Beto, a Diocese iniciará um processo de demissão do estado clerical junto ao Vaticano. No sábado, padre Beto anunciou que não iria exercer suas funções a partir desta segunda-feira. “Acho impossível seguir o evangelho de Jesus Cristo em uma instituição que, no momento, não respeita a liberdade de reflexão e de expressão. 

O modelo que nos temos que seguir se chama Jesus Cristo e esse modelo viveu plenamente essa liberdade e fez com que as pessoas refletissem”, disse, na ocasião, em entrevista coletiva. Ao GLOBO, a Diocese informou que havia contra padre Beto, também, por parte de fiéis, uma série de denúncias que contrariam a liturgia, a doutrina e os valores morais da Igreja. No comunicado, explica que o sacerdote, “em nome da liberdade de expressão, traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal” e que esses atos “provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial”.

Diz o comunicado, ainda, que o bispo diocesano de Bauru, “com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação” e que “esgotadas todas as iniciativas (...) o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração”.

A excomunhão de padre Beto ocorre um dia depois de celebrar uma missa de despedida em uma paróquia de Bauru. Ao G1, padre Roberto Francisco Daniel disse que não ficou surpreso com a decisão da Diocese de Bauru. - Eu esperava de tudo, até um arrependimento, uma volta atrás, mas, não criei nenhuma expectativa e para ser sincero não fiquei surpreendido com a decisão. Só posso dizer que dou Graças a Deus que não existe mais fogueira e fico tranquilo por estar do lado do ser humano, do desenvolvimento e da liberdade de expressão – disse, ao G1.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Santo do dia - 9 de maio

São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu "máximo" para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.


São Máximo, rogai por nós!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Santo do dia - 4 de maio

São Floriano

O mais antigo registro sobre Floriano foi encontrado num documento de doação datado do século VIII, através do qual o presbítero Reginolfo oferecia para a Igreja algumas propriedades de terras, dentre as quais, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano".

Floriano viveu na cidade de Mantem, próxima de Kems, Alemanha. Na época, Diocleciano era o imperador e Aquilino, o comandante do exército romano na região do Danúbio, atual Áustria, onde existiam numerosas colônias do Império e vários batalhões de soldados que faziam sua defesa. Floriano era militar em um desses batalhões.

Os legionários romanos cristãos foram muito importantes, porque levaram a fé de Cristo às regiões mais remotas do Império Romano, pagando por essa difusão com a própria vida. Famosos e numerosos foram os mártires que pertenceram a essas legiões, mortos sob a perseguição do imperador Diocleciano no início do século IV. Entre eles encontramos Floriano e seus companheiros.

Diocleciano foi imperador de grande energia, estadista de rara habilidade e inteligência, mas se tornou um fanático inimigo da Igreja. Desencadeou a mais longa e duradoura perseguição contra ela, na intenção de varrer todos os vestígios do cristianismo. Contava, para isso, com a ajuda de seu genro Galério, colega nas armas e no domínio do Império.

Foi dele o decreto que proibia qualquer tipo de culto cristão. Exigia que todos os livros religiosos, começando pela Bíblia Sagrada, fossem queimados e ampliou a perseguição para dentro do seu próprio exército. Os soldados eram obrigados a prestar juramento de fidelidade ao imperador e levar oferendas aos ídolos, sob pena de morte.

Muitos militares recusaram obedecer à ordem do imperador e foram executados. Um deles foi Floriano, acompanhado por mais quarenta companheiros. Eles se apresentaram ao comandante Aquilino, do acampamento de Lorch, Áustria, para comunicar que eram cristãos e que não poderiam servir ao exército do imperador. Por esse motivo foram presos.

Durante o processo de julgamento, nenhum deles renunciou à fé em Cristo. Foram condenados a serem jogados no rio Ens, com uma pedra amarrada no pescoço. A sentença foi executada no dia 4 de maio de 304. O corpo de Floriano foi recolhido por uma senhora cristã, que o sepultou. No século VIII, sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja pelo Martirológio Romano, que manteve esta data para a festa litúrgica.

No local da sua sepultura construíram um convento beneditino. Mais tarde, passou para os agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. O seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis recorrem a ele pedindo proteção contra as inundações. Por essa sua tradição com a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios e padroeiro dos bombeiros.

São Floriano, rogai por nós!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

7 de julho - Santo do dia

Santo Adriano
Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele.

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Santo do dia - 7 de junho

São Pedro de Córdova e companheiros
O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições.

Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio.

Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse.

Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade.

São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

7 de julho - Santo do dia

Santo Adriano

Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele.

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós!