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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Santo do dia - 12 de setembro

São Nilo
Neste dia mergulhamos na história de São Nilo, onde encontramos um exemplar cristão que viveu no sul da Itália e no fim do primeiro milênio. Nilo, chamado o Jovem, fazia parte de uma nobre família de origem grega, por isso foi considerado o último elo entre a cultura grega e a latina.

Era casado e funcionário do governo de Constantinopla, com o nascimento de uma filha, acabou viúvo e depois descobriu sua vocação à vida monástica, segundo a Regra de São Basílio. Após várias mudanças acabou se fixando em Monte Cassino, perto da famosa abadia beneditina.

Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália, com o cotidiano pautado pelo trabalho e oração. No trabalho, além da agricultura, transcrevia manuscritos antigos, introduziu um sistema taquigráfico (ítalo-grego) e compôs hinos sacros.

São Nilo realizou várias romarias aos túmulos dos santos Pedro e Paulo, aproveitando para enriquecer as bibliotecas de Roma, até que a pedido de Gregório, Nilo fundou um mosteiro em Grottaferrata, perto de Roma.

Este pacificador da política e guerras da época, teve grande importância para a história da Igreja, e na consolidação da vida monástica. Morreu com noventa e cinco anos de idade, no dia 25 de setembro de 1005.

São Nilo, rogai por nós!

domingo, 11 de setembro de 2011

Evangelho do Dia

EVANGELHO DO DIA

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

24º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?»
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida.
O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: 'Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’
Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: 'Paga o que me deves!’
O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: 'Concede-me um prazo que eu te pagarei.’
Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia.
Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor.
O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: 'Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste;
não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por: Beato João Paulo II - Encíclica «Dives in misericordia», § 14


«Não devias também ter piedade do teu companheiro?»

Em todas as fases da história mas especialmente na época actual, a Igreja deve considerar como um dos seus principais deveres proclamar e introduzir na vida o mistério da misericórdia, revelado no mais alto grau em Jesus Cristo. Este mistério é, não só para a própria Igreja, como comunidade dos fiéis, mas também, em certo sentido, para todos os homens, fonte de vida diferente daquela que o homem é capaz de construir quando exposto às forças prepotentes da tríplice concupiscência que nele operam. É precisamente em nome deste mistério que Cristo nos ensina a perdoar sempre. Quantas vezes repetimos as palavras da oração que Ele próprio nos ensinou, pedindo: «Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6,12), isto é, aos que são culpados em relação a nós!


É realmente difícil expressar o valor profundo da atitude que tais palavras designam e inculcam. Quantas coisas dizem a cada homem acerca do seu semelhante e também acerca de si próprio! A consciência de sermos devedores uns para com os outros anda a par com o apelo à solidariedade fraterna, que São Paulo exprimiu concisamente, convidando-nos a suportar-nos «uns aos outros com caridade» (Ef 4,2). Que lição de humildade não está encerrada aqui, em relação ao homem, ao próximo e também a nós mesmos! Que escola de boa vontade para a vida comum de cada dia, nas várias condições da nossa existência!

11 de setembro - Santo do dia

São João Gabriel Perboyre

João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty (França), numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Era o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai.

Mas o menino era muito piedoso, demonstrando desde a infância sua vocação religiosa. Assim, aos quatorze anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por São Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes desta Ordem.

João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, Padre Clet fora martirizado.

Em 1832, seu irmão, Padre Luís foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar nas Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, chegou em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe". Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé.

Entretanto foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840.

Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo Papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja.


São João Gabriel Perboyre, rogai por nós!

sábado, 10 de setembro de 2011

Santo do dia - 10 de setembro

São Nicolau Tolentino

A prodigiosa notícia que temos de são Nicolau de Tolentino diz que, quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.

Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome. Naquela cidade viveu grande parte da sua vida. Desde os sete anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos quatorze anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.

Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.

Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia para a paróquia fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.

No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar sessenta anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias. No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.

São Nicolau Tolentino, rogai por nós!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

9 de setembro - Santo do dia

São Pedro Claver
O papa Leão XIII, ao canonizar São Pedro Claver, declarou: "Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo".

Nasceu em Verdú, na Catalunha (Espanha) em 1580. Desejando os piedosos pais consagrar o filho ao serviço do altar, enviaram Pedro à Salsona para estudar os primeiros elementos da gramática. Com 15 anos, o Bispo de Salsona conferiu-lhe a primeira tonsura e, aos 21 anos, entrou na Companhia de Jesus em Barcelona. Pedro era devotíssimo da Virgem Maria e um profundo adorador de Jesus Eucarístico. Após os estudos, Pedro foi ordenado sacerdote e enviado como missionário à Cartagena, porto da Colômbia, onde viveu seu apostolado entre os escravos por mais de quarenta anos.

Em Cartagena, Pedro Claver estava diante de um dos três portos negreiros da América Espanhola, onde a cada ano chegavam de 12 a 14 navios carregados de escravos.

Os escravos trazidos ou "roubados" da África ficavam durante a viagem nos porões escuros do navio, que não tinham condições para abrigar seres humanos. Eram tratados com menos cuidado do que os animais selvagens, e por fim os que não morriam, eram vendidos.

Sem dúvida, o mercado dos escravos foi a página mais vergonhosa da colonização das Américas. Muitos missionários levantaram a voz contra esta desumanidade, mas sofriam perseguições e eram expulsos. O Papa proibiu repetidas vezes o comércio de escravos, mas a voz da Igreja não comovia a dureza dos comerciantes e nem das autoridades.

Durante mais de quarenta anos, a vida de Pedro Claver foi servir àqueles escravos, cuidando deles, do físico ao espiritual. Claver fazia de tudo para evangelizar um por um. Por suas mãos passaram mais de trezentos mil escravos.

No dia 3 de abril de 1622, Pedro Claver acrescentou aos votos religiosos de sua profissão mais um voto: o de gastar a vida inteira ao serviço dos negros escravos. Testificando este voto, escreveu de próprio punho: "para sempre escravo dos negros".

Vítima da caridade, acabou morrendo em 1654, com 74 anos de idade e 52 anos de vida religiosa, quando ao socorrer o Cristo excluído e chagado, pegou uma terrível peste.

Foi declarado pelo Papa Pio X especial patrono de todas as missões entre os negros.

São Pedro Claver, rogai por nós!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mais uma da 'igreja universal' - atendimento religioso estilo lanchonete de FAST-FOOD

Templo evangélico na 212 Sul tem o primeiro drive-thru religioso do DF

A disputa por fiéis travada com a Igreja Católica levou uma das maiores instituições evangélicas a lançar mão de um serviço antes restrito a redes de lanchonetes ou agências bancárias: a partir de agora, motoristas podem receber a palavra do Senhor no conforto do próprio carro. A nova modalidade, batizada de “drive-thru de oração”, chegou ao Distrito Federal. Por enquanto, só existe um, instalado no maior templo da igreja Universal em Brasília, na 212/213 Sul. O objetivo dos criadores do serviço, entretanto, é estender a modalidade para as demais unidades da entidade religiosa. São mais de 200 espalhadas em todo o DF. Na próxima semana, templos em Taguatinga têm previsão de receber a iniciativa.



Um carta fixado na parada de ônibus no Eixinho, em frente ao templo, informa aos motoristas sobre o serviço e indica o caminho até as portas da igreja. Ao seguir as setas, ele é direcionado a uma tenda, onde encontra um pastor. O atendimento pode ocorrer tanto dentro como fora do carro, dependendo da preferência do interessado, como explica o pastor responsável pela iniciativa, Edgar Lopes. Segundo ele, o objetivo é alcançar os fiéis, independentemente de onde eles estejam.

“Ultimamente, as pessoas têm pouco tempo. Estão sempre na correria. Muitas vezes, estão precisando de uma oração, um aconselhamento, uma orientação, mas não podem ir ao templo. Então, a nossa ideia foi deixar isso mais acessível”, justifica o pastor. “Motos, carros, caminhões. Atendemos quem precisar, seja qual for o veículo. Até mesmo pessoas a pé nos procuram”, diz. Edgar estima que, desde a inauguração do serviço, 100 carros tenham passado pelo local. O atendimento acontece todos os dias da semana, das 8h às 19h30. Segundo o pastor, o serviço é gratuito.

O drive-thru de orações já havia sido adotado em São Paulo. De acordo com o pastor, a ideia surgiu na cidade de Houston, no estado do Texas (Estados Unidos), e foi importada com sucesso. Qualquer pessoa, independentemente do credo religioso, pode ser atendida pelos cinco pastores que se revezam ao longo do dia. De acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), 27% da população do Distrito Federal são formados por evangélicos.

Polêmica

A reportagem do Correio esteve ontem à tarde na porta igreja conversando com pessoas que eram atendidas no drive-thru. A corretora Kátia Damasceno, 39 anos, foi uma das que recorreu à oração rápida por conta de um problema de saúde. Ela nem precisou sair do carro para ouvir as palavras do pastor, que repousou a mão sobre a cabeça de Kátia. Em pouco mais de cinco minutos, a oração foi feita e ela estava livre para seguir. “Acho muito interessante essa ideia. Às vezes você está com pressa ou mesmo com vergonha de pedir ajuda. Eu sou frequentadora do templo, mas muitas vezes fico receosa em contar o meu problema. Dessa forma fica mais fácil”, acredita. “Espero, daqui a sete dias, voltar à igreja para dar meu testemunho.”

Os pastores também distribuem materiais informativos às pessoas que passam pelo drive-thru. Geralmente, folhetos com dias e horários dos cultos no templo religioso. A tenda por onde os carros passam foi personalizada pelos pastores. Nela está contida a mensagem: “pare, ore, siga”, ao lado de pequenas circunferências nas cores vermelha, amarela e verde, assim como nos semáforos.

A auxiliar administrativa Tatiane Kelly Souza, 25 anos, não conhecia o serviço, mas disse que recorreria caso precisasse. “Achei muito bacana. Hoje, as pessoas não têm tempo para nada, então essa é uma maneira de colocar Deus mais próximo delas”, afirma. O contador Diógenes Aaker, 26 anos, por sua vez, afirma respeitar a ideia, mas salienta ter uma crença religiosa diferente. “Cada um tem uma forma de pensar, de procurar Deus. Eu não tenho críticas a fazer.”

Diferentemente de Tatiane e de Diógenes, a doméstica Coraci de Souza, 54 anos, é contrária ao drive-thru. Ela acredita que as pessoas que procuram Deus verdadeiramente devem dispor de tempo para ele. “Não concordo com isso. É coisa de gente preguiçosa. Jamais usaria um ‘negócio’ desses”, afirma.

Santo do dia - 8 de setembro

São Sérgio I

Nascido em Palermo, numa data desconhecida, Sérgio foi eleito papa em 15 de dezembro de 687. Logo em seguida, chegou da Bretanha o rei pagão Ceadwalla, soberano de Wessex, o qual desejava tornar-se cristão, recebendo o batismo diretamente das mãos do papa Sérgio I, adotando o nome de Pedro.

Sérgio I foi um papa muito popular, por ter sido um homem de fé, de oração. Antes de tornar-se sacerdote, já era famoso na Schola Cantorum. Depois de ordenado, tornou-se um personagem eminente do clero. Quando morreu o papa Cónon, em 687, foi indicado para sucedê-lo.

Naquela época, os imperadores romanos do Ocidente e do Oriente reclamavam para si a autoridade de pontífice, não aceitando estar abaixo do papa, mesmo em questões de fé. Os papas que iam contra essa exigência eram forçados a aceitá-la, ou morriam. Um exemplo foi o papa Martinho I, que foi morto pelo imperador do Oriente, Constante II.

Agora, Justiniano II, imperador do Oriente, desejava impor a Roma e a todos os cristãos as normas disciplinares adotadas em um concílio composto somente de bispos orientais, efetuado em Constantinopla. Assim, ele mandou o respectivo decreto para aprovação do papa Sérgio I.

Entre outras coisas, o decreto terminava com o celibato sacerdotal. Sérgio negou-se, terminantemente, a aprovar tal decreto. Justiniano, então, enviou um alto dignitário, Zacarias, para prendê-lo e deportá-lo a Constantinopla, a exemplo de Martinho I. Porém Zacarias foi recebido pelas milícias formadas pelo povo que tentava ajudar Sérgio. Eram milhares de pessoas revoltadas pelos desmandos do imperador que circundavam o palácio Lateranense, residência do papa.

Zacarias procurou fugir, porém foi pego pelas milícias. Sérgio foi em seu socorro, libertou-o e perdoou. Mandou que retornasse ao seu imperador, ileso. Justiniano nada podia fazer para combater a popularidade deste papa. A vontade de Roma permaneceu, bem como o celibato em toda a Igreja Católica.

Apesar desses acontecimentos, o pontificado de Sérgio I foi marcado pela paz religiosa, numa época de muitas divergências teológicas a respeito da pessoa e da natureza de Cristo. Em seus quatorze anos de pontificado, Sérgio I trabalhou para o enriquecimento da liturgia. Deve-se a ele o canto do "Agnus Dei" durante a missa.
Sérgio morreu aos 8 de setembro de 701 e foi sepultado na antiga basílica de São Pedro.

São Sérgio I, rogai por nós!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 de setembro - Santo do dia

Santa Regina
Regina ou Reine, seu nome no idioma natal, viveu no século III, em Alise, antiga Gália, França. Seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar, especialmente para ela, porque sua mãe morreu durante o parto. Por essa razão a criança precisou de uma ama de leite, no caso uma cristã. Foi ela que a inspirou nos caminhos da verdadeira fé e da virtude.

Na adolescência, a própria Regina pediu para ser batizada no cristianismo, embora o ambiente em sua casa fosse pagão.

A cada dia, tornava-se mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la, tanto por sua beleza física como por suas virtudes e atitudes, que sempre eram exemplares. Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto, em oração e penitência.

Entretanto o real martírio de Regina começou muito cedo, e em sua própria casa. O seu pai, um servidor do Império Romano chamado Olíbrio, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denuncia de que Regina era uma cristã. No início não acreditou, mas decidiu que iria averiguar bem o assunto.

Quando Olíbrio percebeu que era verdade, denunciou a própria filha ao imperador Décio, que seduziu-a com promessas vantajosas caso renegasse Cristo. Ao perceber que nada conseguiria com a bela jovem, muito menos demovê-la de sua fé, ele friamente a mandou para o suplício. Regina sofreu todos os tipos de torturas e foi decapitada.

O culto a santa Regina difundiu-se por todo o mundo cristão, sendo que suas relíquias foram várias vezes transladadas para várias igrejas. Até que, no local onde foi encontrada a sua sepultura, foi construída uma capela, que atraiu grande número de fiéis que pediam por sua intercessão na cura e proteção. Logo em seguida surgiu a construção de um mosteiro e, ao longo do tempo, grande número de casas. Foi assim que nasceu a charmosa vila Sainte-Reine, isto é, Santa Rainha, na França.

Esta festa secular ocorre, tradicionalmente, em todo o mundo cristão, no dia 7 de setembro.

Santa Regina, rogai por nós!