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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Assunção de Nossa Senhora - Mãe de Deus - 15 de agosto

Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto; no parto e depois do parto,  como a Mãe de Deus

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho  que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!


terça-feira, 13 de junho de 2023

13 de junho - Santo do Dia

Santo Antônio de Pádua

Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.

Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.
 




Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.

Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias.

Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX.

Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos. No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas. No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

A minha oração

Querido Santo Antônio, fostes um exímio pregador e servo do Senhor. Ensina-me a ser também uma serva fiel e entregue aos desígnios de Deus para a minha vida. Quero conseguir também viver conjugando mente e coração, estudo e oração. Amém!

Santo Antônio de Pádua, rogai por nós!


Santo Ávito (Aventino)

Santo Protetor  das gestantes na hora do parto,

O eremita Ávito, ou Aventino, como também é conhecido, chegou a ser chamado de "o Idiota" pelos seus detratores, por causa de sua humildade e simplicidade. Tinha o espírito tão serviçal e ingênuo que suas atitudes eram, muitas vezes, consideradas tolas.

Ávito nasceu no final do século V. Era filho de lavradores da região de Orleans, na França. Cresceu cristão e tornou-se monge eremita do mosteiro localizado nos montes Pirineus, na região do vale de Larboust, que mais tarde recebeu o seu nome.

Ao contrário do que julgavam seus colegas, companheiros e parentes, foi considerado modelo de religioso e nomeado "ecônomo da comunidade".

Mas Ávito desejava a solidão para meditar e rezar. E por isso, certo dia, fugiu para o interior misterioso e desconhecido de uma floresta, para viver na mais íntima união com Deus.

Quando o abade Maximino morreu, Ávito foi eleito seu sucessor. Os outros monges, entretanto, tiveram dificuldade e demoraram algum tempo para encontrá-lo.

Ávito, a princípio, recusou o posto, por não se achar suficientemente capacitado. Só aceitou porque recebeu ordem direta do bispo e por exclusivo senso de disciplina.

Governou o mosteiro por muitos anos e, mesmo assim, a cada oportunidade surgida refugiava-se em sua floresta, ficando ali por dias e noites seguidos, no mais rigoroso retiro. Na oportunidade, aproveitava para ensinar o Evangelho aos montanheses que ainda eram pagãos.

Ávito morreu assassinado pelos bárbaros pagãos, em 530, os quais esconderam o seu corpo. Porém, alguns séculos depois, suas relíquias foram milagrosamente recuperadas e colocadas numa igreja construída especialmente para acolhê-las.

O mais antigo documento que testemunha o culto litúrgico dedicado a são Ávito no dia 13 de junho foi encontrado no breviário de Comminges. Ele é invocado, especialmente, pelas gestantes na hora do parto, porque, segundo a tradição, seu nascimento ocorreu durante um parto repleto de dificuldades. A Igreja autorizou a sua celebração e manteve a data da festa. 


Santo Ávito, rogai por nós!

 


domingo, 13 de outubro de 2019

Irmã Dulce é proclamada a primeira santa nascida no Brasil

Em sermão, papa ressaltou ações de caridade dos canonizados: 'Um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo'


O papa Francisco proclamou neste domingo, 13, a religiosa Irmã Dulce (1914-1962) como a primeira santa nascida no Brasil, durante uma cerimônia realizada no Vaticano. “Sua dedicação aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e do alto recebia forças e recursos para realizar um maravilhoso serviço”, ressaltou o Vaticano sobre a freira baiana, agora chamada de Santa Dulce dos Pobres.

Na cerimônia no Vaticano também subiram aos altares outros quatro santos: o cardeal britânico John Henry Newman (1801-1880), a religiosa italiana Giuseppina Vannini (1859-1911), a indiana Maria Teresa Chiramel (1876-1926) e a suíça Marguerite Bays (1815-1879). Irmã Dulce, porém, é a mais jovem do grupo — os demais morreram no século XIX ou nas primeiras três décadas do século XX.  “Agradecemos ao Senhor pelos novos santos, que caminharam na fé e agora invocamos como intercessores. Três deles são freiras e mostram-nos que a vida religiosa é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo”, disse o papa Francisco no sermão de canonização.
 
Cerimônia de canonização da brasileira Irmã Dulce, juntamente com o cardeal inglês John Henry Newman, a religiosa italiana Giuseppina Vannini, a indiana Maria Teresa Chiramel e a suíça Marguerite Bays (Alberto Pizzoli/AFP)
O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, participou da cerimônia. Também estavam presentes os presidentes do Senado e da Câmara Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia; o governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito de Salvador, ACM Neto. Entre as autoridades mundiais que acompanharam a missa estava também o príncipe Charles, da Inglaterra, prestigiando a canonização do cardeal inglês John Henry Newmann. 

Papa Francisco e o príncipe Charles, no Vaticano, após cerimônia de canonização de cinco novos santos: entre eles o inglês John Henry Newman e a brasileira Irmã Dulce (Vaticano/AFP)

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, era conhecida pela dedicação aos pobres e aos mais necessitados. A canonização ocorre nove anos após o colegiado de cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos, da Cúria Romana, atestar o primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce descrito no processo de beatificação da religiosa iniciado pela Arquidiocese de São Salvador da Bahia. A decisão do colegiado é baseada em avaliação de peritos de saber científico (como médicos) e teólogos.

O milagre que levou à beatificação foi a intercessão da freira, a pedido de orações de um padre, para salvar a vida de uma mulher que deu à luz a um menino e estava desenganada por causa de uma hemorragia depois do parto, que os médicos não conseguiam conter. O caso ocorreu nove anos após a morte de Irmã Dulce (2001), em uma cidade do interior de Sergipe.

Para a canonização, a Constituição Apostólica exige a comprovação de um segundo milagre e semelhante ritual processual e comprobatório. A segunda graça, conforme publicado pela Arquidiocese de Salvador, foi a recuperação da visão do músico e maestro José Maurício Bragança Moreira, após 14 anos sem enxergar por causa do glaucoma.  Filha de um dentista e de uma dona de casa que morreu quando ela tinha sete anos, descobriu sua vocação ainda adolescente, quando atendia mendigos e doentes na porta da casa da família. Aos 19 anos se tornou freira e adotou o nome de “Dulce”, em homenagem à mãe. Começou atuando nos bairros mais pobres de Salvador e chegou a invadir propriedades desocupadas para abrigar doentes que pediam sua ajuda.

Em nome dos pobres e dos doentes, a mulher de 1,48 metro era gigante. Criou um dos maiores complexos de saúde do Brasil, o Hospital Santo Antônio, em Salvador, que hoje faz 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano, gratuitamente. Ela atraía atenção, carinho e dinheiro de políticos e empresários como Antonio Carlos Magalhães e Norberto Odebrecht. Nascida numa família de classe média (filha de dentista e professor), tinha uma afeição espantosa pelos miseráveis. Certa vez, foi alimentar um morador de rua. Na primeira colherada, ele cuspiu a comida na cara da religiosa. Dulce reagiu: “A primeira colher era para mim mesmo, agora coma você”. Invadiu casas para abrigar gente que morava nas ruas. Foi afastada de sua congregação, a das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em razão de suas atividades, que não seguiam regras tradicionais.

A primeira missa em honra à Santa Dulce dos Pobres ocorrerá em Roma na igreja San’t Andrea della Valle, segunda-feira(14), 24 horas depois da canonização. No dia 20 de outubro, domingo, em Salvador, haverá a celebração pela canonização da Santa. Será no estádio de futebol Arena Fonte Nova, com abertura dos portões ao meio-dia. Os ingressos gratuitos estão à disposição nas diversas paróquias da Arquidiocese de Salvador e começaram a ser distribuídos no início deste mês.

Com agências EFE e France-Presse
 

quarta-feira, 19 de março de 2014

19 de março - São José

São José


Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.


Do esposo de Maria sabemos somente aquilo que nos dizem os evangelistas Mateus e Lucas, mas é o que basta para colocar esse incomparável "homem justo" na mais alta cátedra de santidade e de nossa devoção, logo abaixo da Mãe de Jesus.

Venerado desde os primeiros séculos no Oriente, seu culto se difundiu no Ocidente somente no século IX, mas num crescendo não igual ao de outros santos. Em 1621, Gregório XV declarou de preceito a festa litúrgica deste dia; Pio IX elegeu são José padroeiro da Igreja, e os papas sucessivos o enriqueceram de outros títulos, instituindo uma segunda comemoração no dia 1º de maio, ligada a seu modesto e nobre ofício de artesão.

O privilégio de ser pai adotivo do Messias constitui o título mais alto concedido a um homem.
O extraordinário evento da Anunciação e da divina maternidade de Maria - da qual foi advertido pelo anjo depois da sofrida decisão de repudiar a esposa - coloca são José sob uma luz de simpatia humana, em razão do papel de devoto defensos da incolumidade da Virgem Mãe, mistério prenunciado pelos profestas, mas acima da inteligência humana.

Resolvido o angustiante dilema, José não se questiona. Cumpre as prescrições da lei: dirige-se a Belém para rescenseamento, assiste Maria no parto, acolhe os pastores e os reis Magos com útil disponibilidade, conduz a salvo Maria e o Menino para subtraí-lo do sanguinário Herodes, depois volta à laboriosa quietude da casinha de Nazaré, aprtilhando alegrias e dores comuns a todos os pais de família que deviam ganhar o pão com o suor de sua fronte. Nós o revemos na ansiosa procura de Jesus, que ele conduz ao templo por ter cumprido os 12 anos de idade.

Enfim, o Evangelho se despede dele com uma imagem rica de significado, que coloca mais de um tema para nossa reflexão: Jesus, o filho de Deus, o Messias esperado, obedece a ele e a Maria, crescendo em sabedoria, idade e graça.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.


São José, rogai por nós!

domingo, 6 de novembro de 2011

Santo do dia - 6 de novembro

São Leonardo de Noblac

Leonardo, filho de nobres da Corte de França, nasceu no ano 491, quando o imperador era Anastácio. Segundo narrativas, o rei Clodoveu era seu padrinho de batismo. Na juventude, Leonardo não quis seguir a carreira das armas, por isso o seu padrinho quis consagrá-lo seu bispo. Leonardo não aceitou, preferiu ficar ao lado de são Remígio, então bispo de Reims. Mas pediu um privilégio, só destinado aos bispos: poder libertar os prisioneiros que viesse encontrar encarcerados, no que foi prontamente atendido.

Só mais tarde Leonardo decidiu ingressar num mosteiro para dedicar-se totalmente à vida religiosa. Primeiro, esteve no de São Maximino em Micy. Depois, foi para um antigo, fundado por santo Euspício, perto de Orleans. Já sacerdote, foi enviado a Berry, onde converteu muitos pagãos.

Mais tarde, buscou o isolamento para meditar e viver sua fé na oração. Encontrou o lugar certo para isso num bosque afastado, perto de Limonges. Lá, havia apenas uma casa tosca e simples, que lhe servia de morada. O seu ermo virou ponto de visitação de mais e mais pessoas que buscavam seus conselhos, orações e consolo.

Certo dia, sua solidão foi interrompida de um modo especial. A chegada do rei Clodoveu, que praticava uma caçada, acompanhado da rainha Clotilde, então grávida, e que nessa ocasião foi surpreendida pelas dores do parto. O rei, aflito, buscou os cuidados de Leonardo, que eliminou as dores com suas orações e conduziu o nascimento de um lindo menino horas depois. Como recompensa, o rei Clodoveu doou aquelas terras a Leonardo.

No local, que ele chamou de "Nobiliacum", para lembrar o gesto nobilíssimo do seu padrinho, ergueu um altar a Nossa Senhora, que, aos poucos, tornou-se uma intensa e fervorosa comunidade religiosa, culminando com a construção do Mosteiro de Noblac.

Diz a tradição que o monge Leonardo só deixava o mosteiro quando alguma missão o exigia, especialmente quando se tratava de resgatar e converter os pagãos encarcerados. E ainda, ele teria sido visto libertando nobres franceses que estavam prisioneiros dos turcos muçulmanos invasores. O prodígio teria ocorrido por volta do ano 1000, muitos séculos depois de sua morte, em 6 de novembro de 545.

O culto de são Leonardo de Noblac, uma das devoções mais antigas dos fiéis franceses, propagou-se em todo o mundo cristão e foi reconhecido pela Igreja. A festa ocorre no dia 6 de novembro, considerado o dia de sua morte.

São Leonardo de Noblac, rogai por nós